{"title":"50 anos da Guerrilha do Araguaia: uma herança a ecoar no tempo presente","authors":"Janaína Buchweitz e Silva","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a54523","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a54523","url":null,"abstract":"O presente trabalho visa apresentar um breve mapeamento de produções literárias recentemente lançadas, cujo tema é a Guerrilha do Araguaia, que completa cinquenta anos em 2022. Para tanto, serão analisadas quatro produções: o romance Azul corvo, publicado por Adriana Lisboa em 2010, o romance Palavras cruzadas, lançado por Guiomar de Grammont em 2015, o romance No fundo do oceano, os animais invisíveis, de autoria de Anita Deak e publicado em 2020, e o testemunho de uma familiar de desaparecido político lançado em 2012 por Liniane Brum: Antes do passado, o silêncio que vem do Araguaia. Todos são textos literários que propõem uma interface entre literatura, história e memória, a tematizar a ditadura militar brasileira com foco na Guerrilha do Araguaia e seus desdobramentos no tempo seguinte. Assim, entende-se que a literatura contribui para o aprofundamento de saberes sobre parte de nossa história, atuando ainda como um arquivo da história e da memória.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"153 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116394604","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A ancestralidade poética de uma fiandeira de alma lusitana","authors":"Ana A. Arguelho De Souza","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a52950","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a52950","url":null,"abstract":"Resenha do livro Poemas portugueses, de Raquel Naveira (2019)","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134432387","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A educação pelo aríete: uma leitura da poesia de Ricardo Vieira Lima","authors":"Thales Mendes","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a55338","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a55338","url":null,"abstract":"Aríete: poemas escolhidos (2021) é a estreia de Ricardo Vieira Lima na poesia brasileira contemporânea, apesar da ideia de antologia presente no título do livro. O aspecto antológico, porém, foi levado em consideração durante a composição do volume, cujos poemas vêm sendo gestados desde 1989. Do final da referida década até 2013, o autor chegou a elaborar três obras – todas, no entanto, jamais vindas a lume, sem contar suas publicações avulsas em revistas ou sua participação em mais de dez coletâneas. Aríete: poemas escolhidos é, portanto, a culminância de um trabalho de 30 anos de seleção, escrita e reescrita de poemas. Este ensaio propõe uma leitura da poesia limiana, inicialmente a partir dos significados do próprio título do livro: o aríete é, antes de tudo, um equipamento bélico usado para arrombar muralhas – no texto, paredes. Ao mesmo tempo, se transfigura no processo doloroso que circunda a escrita de poesia, no qual é necessário bater cabeça, tal como a extremidade capitular do próprio aríete, e que, em última análise, remete ao cerebralismo do autor, ecoante em toda sua obra. Nessa poesia, o aríete também é símbolo de fecundidade – e, por extensão, de força –, em que falo e corno se conjugam, uma vez que, tradicionalmente, o aríete é constituído de uma cabeça metálica de carneiro apensa a um tronco largo.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"245 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121043975","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A sabedoria e a cultura Kariri Xocó","authors":"Janda Montenegro","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a49837","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a49837","url":null,"abstract":"Muito antes de os europeus chegarem à costa de Abya Yala (também chamada de brasil), milhões de indígenas viviam por aqui. Suas narrativas, seus conhecimentos vêm sendo dizimados há mais de 500 anos. Entretanto, nas últimas três décadas, tem havido um crescimento constante de escritores e escritoras indígenas escrevendo suas próprias histórias e conseguindo ser publicados. Da nova geração de autores originários, destaca-se Denízia Cruz, do povo Kariri Xocó, que, com seus Contos indígenas, partilha com o leitor o processo de aprendizado, cura e identificação desse povo.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"153 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116392687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O resgate de vozes femininas no romance de Maria José Silveira","authors":"Carlos Magno Santos Gomes, E. Plácido","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a47646","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a47646","url":null,"abstract":"As obras de autoria feminina contemporânea têm aberto o leque de representações das mulheres na literatura brasileira ao partirem do ponto de vista histórico para revisarem o passado. Em A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, de 2002, Maria José Silveira resgata o passado de silêncio de várias gerações de mulheres a partir do século XVI até nossos dias, questionando o passado dentro de um novo contexto, o feminista. Considerando o pensamento de Linda Hutcheon (1991) sobre o diálogo entre ficção e história como discursos fronteiriços, discutiremos quais as estratégias de resgate dessas vozes e como essas memórias questionam a violência hegemônica imposta às mulheres. Partiremos das reflexões da crítica literária feminista acerca da revisão da subalternidade feminina, proposta por Gayatri Spivak (2010), dialogando com as reflexões de Djamila Ribeiro (2019) sobre o lugar de fala da mulher, pretendendo identificar as estratégias literárias que dão visibilidade à voz mulher nessa obra de revisão histórica.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125084338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diversidade é o que há - Entrevista com Adriano Espínola e Augusto Massi","authors":"Maria Lucia Guimarães De Faria","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a55754","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a55754","url":null,"abstract":"Na manhã do dia 5 de novembro de 2019, a Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro abriu suas portas para a décima edição do Encontro do Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, com a alegria e o entusiasmo de sempre. Por mais que o cenário do primeiro ano de um governo que incutia na população a ideia de que a universidade é espaço de ociosidade e balbúrdia já demonstrasse o desastre que ele representaria para a educação e a cultura brasileiras, celebrávamos os dez anos de pesquisa, ensino e atenção à produção literária do Brasil contemporâneo, escolhendo como tema da festa a diversidade. poeta, crítico literário, professor universitário e ensaísta Adriano Espínola e o também poeta, professor universitário e editor Augusto Massi compuseram a primeira mesa do X Encontro, sob a mediação de Maria Lucia Guimarães de Faria, professora de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132908631","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Para desencarcerar o coração de um país","authors":"Marcos Pasche","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a55772","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a55772","url":null,"abstract":"Resenha do livro Poemas para exumar a história viva (2021), organizado por Alberto Pucheu.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125234812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Da masculinidade detetivesca à instabilidade de Espinosa","authors":"M. Rodríguez","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a55189","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a55189","url":null,"abstract":"Este ensaio busca analisar as masculinidades dos personagens detetivescos na ficção policial. Partindo do personagem Dupin, o detetive racional de Edgar Allan Poe, e passando por Philip Marlowe e Sam Spade, os detetives “durões” de Raymond Chandler e Dashiell Hammett, respectivamente, pretendo me ater ao detetive Espinosa, de Luiz Alfredo Garcia-Roza, selecionando para análise o romance O silêncio da chuva. Alio-me aos estudos de Connell e Messerschmidt, que entendem que os padrões de masculinidade não são estáveis, mas abertos a mudanças históricas. Enquanto os detetives clássicos ressaltam valores como racionalidade, valentia, virilidade e força, comumente atribuídos ao masculino pelo senso comum, o detetive contemporâneo, representado aqui por Espinosa, instável e multifacetado, subverte tais estereótipos, ressignificando o “ser” masculino.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134575635","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diálogos entre a indianidade de Graça Graúna e a escrevivência de Conceição Evaristo: a experiência em pauta","authors":"Karine Aragão dos Santos Freitas","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a47248","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a47248","url":null,"abstract":"Quando se fala em literatura contemporânea produzida por mulheres, dois nomes têm ganhado destaque: o de Graça Graúna, poeta indígena que, em sua realização ensaística e poética, ressalta a ideia de indianidade; e o de Conceição Evaristo, que apresenta o conceito de escrevivência. Tanto a indianidade quanto a escrevivência chamam a atenção para o importante papel da experiência subjetiva na escrita de uma literatura feita pelas minorias, de modo a sugerir que cada um escreve o mundo que enfrenta. Para Graúna, por exemplo, a indianidade é o aspecto textual que subjaz às reflexões sobre a identidade/alteridade indígena e sobre a relação de amor do indivíduo com a terra; já Evaristo destaca que sua escrita nasce do cotidiano, das experiências e memórias suas e de seu povo, ou seja, de um corpo e de uma condição. Tais formulações, além de provocarem um debate já realizado por Gayatri Spivak em Pode o subalterno falar? (2010), onde questionou a produção de um conhecimento centralizado em uma perspectiva eurocêntrica, também ganham novas nuances em discussões que busquem refletir sobre importantes tópicos para a literatura brasileira contemporânea, como a necessidade de uma democracia epistemológica e o lugar da enunciação em um mundo de fluxos.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"148 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131802968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Pelo buraco da fechadura","authors":"A. Pietrani","doi":"10.35520/flbc.2022.v14n27a55774","DOIUrl":"https://doi.org/10.35520/flbc.2022.v14n27a55774","url":null,"abstract":"Apresentação. Revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, v.14, n.27, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2022.","PeriodicalId":354339,"journal":{"name":"Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea","volume":"114 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124383018","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}