graca gruna的印度与conceicao Evaristo的写作经验之间的对话:议程上的经验

Karine Aragão dos Santos Freitas
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摘要

当谈到女性创作的当代文学时,有两个名字脱颖而出:graca gruna,一位土著诗人,在他的散文和诗歌成就中强调了印度的思想;conceicao Evaristo提出了escrevivencia的概念。indianity和escrevivencia都让人们注意到主观经验在少数民族文学写作中的重要作用,从而表明每个人都在写作他们所面对的世界。例如,对于grauna来说,印度性是文本方面,它支撑着对土著身份/他者的反思,以及对个人与土地的爱的关系;埃瓦里斯托强调,他的写作来自日常生活,来自他和他的人的经历和记忆,也就是说,来自身体和条件。这样的表述,除了引发了加亚特里·斯皮瓦克在《次等人能说话吗?》(2010),从欧洲中心的角度质疑集中知识的生产,也在讨论中获得了新的细微差别,寻求反思当代巴西文学的重要主题,如认识论民主的需要和表达在流动世界中的位置。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Diálogos entre a indianidade de Graça Graúna e a escrevivência de Conceição Evaristo: a experiência em pauta
Quando se fala em literatura contemporânea produzida por mulheres, dois nomes têm ganhado destaque: o de Graça Graúna, poeta indígena que, em sua realização ensaística e poética, ressalta a ideia de indianidade; e o de Conceição Evaristo, que apresenta o conceito de escrevivência. Tanto a indianidade quanto a escrevivência chamam a atenção para o importante papel da experiência subjetiva na escrita de uma literatura feita pelas minorias, de modo a sugerir que cada um escreve o mundo que enfrenta. Para Graúna, por exemplo, a indianidade é o aspecto textual que subjaz às reflexões sobre a identidade/alteridade indígena e sobre a relação de amor do indivíduo com a terra; já Evaristo destaca que sua escrita nasce do cotidiano, das experiências e memórias suas e de seu povo, ou seja, de um corpo e de uma condição. Tais formulações, além de provocarem um debate já realizado por Gayatri Spivak em Pode o subalterno falar? (2010), onde questionou a produção de um conhecimento centralizado em uma perspectiva eurocêntrica, também ganham novas nuances em discussões que busquem refletir sobre importantes tópicos para a literatura brasileira contemporânea, como a necessidade de uma democracia epistemológica e o lugar da enunciação em um mundo de fluxos.
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