Cadernos ArendtPub Date : 2022-02-15DOI: 10.26694/ca.v1i2.2172
Alfons C. Salellas Bosch
{"title":"A humanitas romana como chave de leitura do pensamento político de Hannah Arendt","authors":"Alfons C. Salellas Bosch","doi":"10.26694/ca.v1i2.2172","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i2.2172","url":null,"abstract":"Este artigo procura oferecer uma forma de introdução distinta à teoria política de Hannah Arendt. Em primeiro lugar, mostramos como a reflexão arendtiana pode ser remitida a uma ideia ou a uma experiência – totalitarismo, política, natalidade, mundo, pluralidade – sem pretender estabelecer qualquer redução monística de sua obra. A continuação, desenvolvemos o conceito romano de humanitas, a partir do texto de Arendt sobre Lessing, e a noção grega de amizade política como porta de entrada ao pensamento arendtiano. Finalmente, ressaltamos a influência decisiva de Karl Jaspers e sugerimos que Hannah Arendt aponta para a possibilidade de outra filosofia fora dos parâmetros metafísicos e ontológicos da tradição, um filosofar distinto que leva inscrito o selo da contingência e a marca da humanitas.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124073367","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-02-15DOI: 10.26694/ca.v1i2.2171
Beatriz Porcel
{"title":"AISLAMIENTO, SOLEDAD, SOLITUD: HANNAH ARENDT Y LAS FORMAS DE NO ESTAR CON OTROS","authors":"Beatriz Porcel","doi":"10.26694/ca.v1i2.2171","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i2.2171","url":null,"abstract":"El acontecimiento de la pandemia de este año 2020 trajo consigo, entre tantas otras cosas, una renovación y una mudanza de nuestro vocabulario cotidiano al tener que incorporar en las conversaciones, en las noticias, en las publicaciones de toda índole, una serie de palabras olvidadas: pandemia, peste, virus, contagios, y la necesidad imperiosa del confinamiento, la cuarentena, el encierro, la separación de nuestros afectos, de las personas cercanas con quienes compartíamos la vida, los trabajos, los diálogos, los paseos. Al tiempo que esto sucedía escritores, filósofos, sociólogos, periodistas y pensadores de todo el mundo se dieron a la tarea de esclarecer, también de interpretar y de explicar qué estaba sucediendo, ensayando respuestas diferentes que van desde plantear la vigencia del estado de excepción o advertir perfiles estatales totalitarios, hasta creer en la posibilidad de configurar nuevas comunidades más solidarias, menos individualistas. A partir de lo expuesto y al aislamiento obligatorio dispuesto por el Estado recordamos que Hannah Arendt, en la segunda edición de Los orígenes del totalitarismo, repasa las notas sobresalientes de esa forma de gobierno inédita y propone distinguir entre tres experiencias de la vida en común: aislamiento (isolation), soledad (loneliness), y vida solitaria o solitud (solitud), y que en este trabajo proponemos llamar experiencias de la vida recluida o, mejor, formas de no estar con otros para reflexionar a partir de allí sobre las condiciones en que hoy nos encontramos debido a la radical transformación de las relaciones interpersonales, los espacios que habitamos y, fundamentalmente, el vínculo con el mundo entendido en sentido arendtiano.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"27 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121005474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-02-13DOI: 10.26694/ca.v2i3.1801
Lucas Barreto Dias
{"title":"TOTALITARISMO E MUNDO DE SEMBLÂNCIAS A PARTIR DE HANNAH ARENDT","authors":"Lucas Barreto Dias","doi":"10.26694/ca.v2i3.1801","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v2i3.1801","url":null,"abstract":"Neste texto, proponho o conceito de mundo de semblâncias para pensar elementos antipolíticos que afastam a pluralidade humana do mundo comum e da vida pública. Para tanto, faço uma interpretação sobre Origens do Totalitarismo a partir de conceitos elaborados por Arendt em A condição humana e A vida do espírito. Penso que as reflexões da autora sobre o espaço público junto às noções de aparência, pluralidade e mundo iluminam a sua teoria sobre a novidade que o totalitarismo representou na nossa história. Inicio o percurso relacionando a pol tica com o tema da aparência e da pluralidade. Em seguida, exponho como Arendt diferencia aparência e semblância a fim de usar este último em uma chave antipolítica de ocultamento da realidade. Demonstro como a propaganda inicia a organização deste mundo de semblâncias promovendo uma alienação da vida pública e uma desmundanização por meio da mentira. A pretensão totalitária de dominação total, todavia, só encontraria sua forma mais aprofundada no terror e nos campos de extermínio, o que, caso levado às últimas consequências, pensa a autora, significaria o fim do mundo e dos seres humanos. Por fim, fa o uma breve leitura sobre como o mundo de semblâncias persiste em nossa contemporaneidade.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127847132","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-01-29DOI: 10.26694/ca.v1i1.1779
Maria Cristina Muller
{"title":"VOLTAR-SE DE ARENDT ÀS ATIVIDADES DO ESPÍRITO","authors":"Maria Cristina Muller","doi":"10.26694/ca.v1i1.1779","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1779","url":null,"abstract":"Objetiva-se discorrer sobre as motivações que levaram Hannah Arendt a voltar sua atenção às atividades da vida contemplativa. Toma-se como justificativa a estranheza que causou a alguns o interesse de Arendt pelas atividades do espírito. Tal questionamento partiu da compreensão de que o voltar a atenção às atividades do espírito parece avesso a quem sempre fez questão de excluir-se do rol dos filósofos. Soma-se ao objetivo acima apresentar os traços característicos das atividades espirituais no sentido de compreender que tais características são inerentes às atividades do espírito, à própria experiência do pensar, do querer e do julgar e não significam desprezo pelo mundo ou desqualificação das atividades da vida ativa. O artigo estabelece como hipótese que uma investigação mais atenta da obra de Hannah Arendt permite comprovar que a filósofa não caíra em contradição, tampouco fora levada a reconhecer como verdadeiro o que negara anteriormente. Trata-se de pesquisa bibliográfica assentada na análise e compreensão do texto de Hannah Arendt A vida do espírito e da biografia de Arendt escrita por Elisabeth Young-Bruehl Por amor ao mundo: a vida e a obra de Hannah Arendt. Concluiu-se que a investigação acerca da vida contemplativa da condição humana realizada por Arendt não constitui uma ruptura com aquilo que a filósofa defendeu anteriormente em sua obra, mas aponta para o caminho de compreensão do ser humano em suas dimensões ativa e contemplativa. Deste modo, a obra A vida do espírito consolida a proposta, sempre presente, de Arendt de investigar os dois modos de vida que compõem a condição humana, a vida ativa e a vida contemplativa, apresentando não uma distância intransponível entre elas, mas um imbricamento fundamental. ","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128586850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-01-29DOI: 10.26694/ca.v1i1.1775
Anabella Di Pego
{"title":"CAMINO HACIA EL “FINAL DEL HUMANISMO”.","authors":"Anabella Di Pego","doi":"10.26694/ca.v1i1.1775","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1775","url":null,"abstract":"En este trabajo procuramos esclarecer el posicionamiento arendtiano frente a la modernidad en su obra temprana hasta comienzos de la década del cincuenta. Para ello, reconstruimos la crítica de la Ilustración y del Romanticismo en relación con el antisemitismo moderno y el surgimiento del pensamiento racial en su libro sobre el totalitarismo. Nuestra hipótesis de lectura es que en la perspectiva de Arendt estas corrientes intelectuales aunque con diferencias notables comparten un modo de tratamiento de los otros, que es propio de la matriz liberal moderna, en donde no es posible la persistencia de los individuos y pueblos que no responden a la norma social y cultural dominante. Sostenemos así que ciertas concepciones de la Ilustración y del Romanticismo desempeñan un papel nodal para comprender el advenimiento del totalitarismo del siglo XX, y más en general, del problema de los refugiados y las minorías que atraviesa todo el siglo pasado hasta nuestros días.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121898294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-01-29DOI: 10.26694/ca.v1i1.1780
José De Oliveira
{"title":"PAPEL DA “RALÉ” [MOB] NA PERSPECTIVA ARENDTIANA","authors":"José De Oliveira","doi":"10.26694/ca.v1i1.1780","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1780","url":null,"abstract":"Os termo “ralé” possuem significados que incluem o sentimento de ódio. Engendrada no interior do imperialismo e admitida como subproduto da burguesia, a “ralé” possuía a pretensão de poder que aspirava o abandono da democracia. Na perspectiva arendtiana, a aliança do capital com a “ralé” é vista como algo que traz à tona o problema do racismo. É importante tratar da dimensão racista dos movimentos impulsionados pela ralé. Daí, a relevância que o antissemitismo teve diante da oposição da “ralé” e o papel por ela desempenhado na ascensão do movimento totalitário.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131670248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2022-01-29DOI: 10.26694/ca.v1i1.1783
Thiago Dias
{"title":"RESENHA DE HANNAH ARENDT E MARTIN HEIDEGGER","authors":"Thiago Dias","doi":"10.26694/ca.v1i1.1783","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v1i1.1783","url":null,"abstract":"Com a publicação de Hannah Arendt e Martin Heidegger: história de um amor, da professora Antonia Grunenberg, a editora Perspectiva amplia sua já extensa contribuição aos estudos arendtianos no Brasil. A edição brasileira vem em formato grande e apresentação elegante, traz diagramação moderna, com margens largas e notas de rodapé discretamente dispostas nos cantos da página, sem o recurso àquelas sisudas barras que separam texto e notas.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"81 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122697733","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2021-12-30DOI: 10.26694/ca.v2i4.1631
Daniel Arruda Nascimento, Edson Kretle dos Santos
{"title":"VITÓRIA DO ANIMAL LABORANS E O GIRO DA MÁQUINA ANTROPOLÓGICA","authors":"Daniel Arruda Nascimento, Edson Kretle dos Santos","doi":"10.26694/ca.v2i4.1631","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1631","url":null,"abstract":"Pretendemos nessas breves reflexões conjuntas explorar a harmonia crítica que se estabelece entre Hannah Arendt e Giorgio Agamben, mormente em relação às idiossincrasias do homem qualificado como animal laborans e da máquina antropológica, com a finalidade maior de expor algumas associações entre animalização e despolitização. Por um lado, temos a percepção de que o homem moderno reduziu a vida comum a uma única dimensão da existência, a ocupação com o processo metabólico e a labuta para a manutenção dessa mesma existência, tornando a política agora capturada por essa priorização, abandonando-a ao fim. Entre o labor do consumo, o trabalho da fabricação e a ação da política, perdeu essa última definitivamente o seu espaço original. Em uma curiosa aproximação entre o animal e o consumidor, a vida vitoriosa do animal laborans, presa na dinâmica do consumo desenraizado, será então a única que interessará ao homem moderno. Por outro lado, uma furiosa máquina antropológica que atravessa os tempos cospe produtos em dois sentidos: humaniza o animal e animaliza o ser humano, isolando-o em uma vida nua. Se a vida biológica se torna uma tarefa política no horizonte da biopolítica, a vida nua ainda que não seja necessariamente animal será a insígnia de uma vida tornada novamente animal. Tanto o animal laborans quanto o resultado da máquina antropológica na sua versão moderna são entes que perderam a sua vocação política, são seres antipolíticos, esvaziados de ação, de discurso, de direitos, de capacidade de compreensão.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124591966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2021-12-30DOI: 10.26694/ca.v2i4.1627
Elizabete Olinda Guerra
{"title":"LUGAR DA VONTADE NA DINÂMICA DO MUNDO INTERIOR:","authors":"Elizabete Olinda Guerra","doi":"10.26694/ca.v2i4.1627","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1627","url":null,"abstract":"O texto possui o intuito de mostrar a importância do pensamento de Santo Agostinho na obra de Hannah Arendt, mais especificamente em sua A vida do espírito, em que ela se vale das análises deste pensador sobre a faculdade espiritual da vontade para formular sua própria leitura desta atividade interior. Desse modo, num primeiro momento, o objetivo é esclarecer em que medida Santo Agostinho é importante nas análises arendtianas e o quanto sua influência é visível em suas reflexões. Em seguida, a exposição objetiva mostrar o movimento feito por Arendt em direção ao mundo interior, ou às atividades espirituais que o tornam dinâmico. E, por fim, esta exposição ocupa-se em evidenciar as análises que Arendt faz da vontade, e o quanto suas formulações possuem a influência direta do pensamento de Agostinho.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117341420","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cadernos ArendtPub Date : 2021-12-30DOI: 10.26694/ca.v2i4.1626
Paulo Eduardo Bodziak Junior
{"title":"VISÍVEL E O INVISÍVEL EM HANNAH ARENDT:","authors":"Paulo Eduardo Bodziak Junior","doi":"10.26694/ca.v2i4.1626","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/ca.v2i4.1626","url":null,"abstract":"O “desmantelamento” da metafísica conduziu Hannah Arendt à difícil tarefa de abordar o problema do Ser sem tropeçar na mesma armadilha ontológica da qual Heidegger e, em certa medida, Karl Jaspers não teriam escapado. Em suas reflexões sobre o pensar, o querer e o julgar, a autora assume a primazia da aparência como ponto de partida do qual nos retiramos para que um outro “estado existencial”, o invisível, seja instalado. A condução deste tema em A vida do espírito guarda uma rica e complexa relação com o filósofo francês Merleau-Ponty que nos ajuda a compreender algumas escolhas e dificuldades da autora na obra considerada seu “retorno” à filosofia.","PeriodicalId":344983,"journal":{"name":"Cadernos Arendt","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115551879","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}