Deborah Monteiro dos Santos, Leticia Geronimos Ferreira
{"title":"ASPECTO DOS DESAFIOS EDUCACIONAIS DA TERRA INDÍGENA RIO NEGRO OCAIA","authors":"Deborah Monteiro dos Santos, Leticia Geronimos Ferreira","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4229","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4229","url":null,"abstract":"O presente estudo analisou a atual situação educacional das aldeias que compõem a Terra Indígena Rio Negro Ocaia (TIRNO), localizada no município de Guajará Mirim, Rondônia, Brasil observando as demandas e necessidades para a construção do Plano de Gestão Territorial Ambiental (PGTA) da terra indígena pela Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. O objetivo central deste estudo foi identificar as necessidades apontadas pelos indígenas referente a melhoria do aspecto educacional da terra indígena. O estudo foi desenvolvido com base nas teorias de Faustino (2012) e Ferreira (2017). Utilizamos como metodologia de analise o discurso do sujeito coletivo (DSC) apresentados em Lefèvre (2012) e Lefèvreet al (2009). Arquitetamos a pesquisa através de roda de conversa com as mulheres e com a juventude local. E dispomos de questionários aplicados com os moradores da aldeia Central Rio Negro Ocaia e aldeia Ocaia III. Por meio da pesquisa realizada, observamos que o ensino é bilíngue onde as crianças tem aulas na língua portuguesa e na língua materna (o txapakura), sendo que a primeira língua ensinada é o txapakura, denotando forte preservação cultural por meio do idioma. Também foi identificada a necessidade de material de apoio (livros didáticos, cartilhas, literatura) voltados para a realidade da TIRNO. Fazendo um recorte de gênero identificamos que existe uma frequência muito grande de pessoas sem escolarização, e esta frequência é maior nas mulheres. Estas taxas mais elevadas nas mulheres se deve ao fato de muitas aldeias, no passado, não possuírem escolas. Atualmente aponta-se que certa dificuldade em concluir o ensino formal para os morados da TIRNO, em especial para as mulheres, isto se deve principalmente a oferta do Ensino médio na TIRNO. Conclui-se que este trabalho foi capaz de elencar as principais necessidades da juventude escolar TIRNO, também constatou-se a necessidade a implementação do ensino de jovens e adultos na terra indígena, entre outras demandas sociais relevantes.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131769435","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Roziane da Silva Jordão, Sidney Amaral da Silva, Marília Lima Pimentel Cotinguiba
{"title":"TRAJETÓRIAS MIGRATÓRIAS, PROJETOS ARTÍSTICOS E PRÁTICAS INTELECTUAIS DE HAITIANOS NO BRASIL","authors":"Roziane da Silva Jordão, Sidney Amaral da Silva, Marília Lima Pimentel Cotinguiba","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4251","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4251","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo dialogar sobre a criação artística e intelectual de imigrantes haitianos no Brasil. A partir das letras das músicas “Eu gosto do Brasil” e “Quando eu cheguei aqui”, dos cantores haitianos Alix Georges e Guerby Cherry, bem como a partir do livro “(Re)construindo um sonho” escrito pelo imigrante haitiano Jac-SSone Alerte, analisamos a atuação do sujeito imigrante intelectual e artista sob a perspectiva do engajamento para a manutenção dos laços culturais que se estabelecem entre os imigrantes haitianos com sua terra natal. Para tanto, além da teoria da migração transnacional e reflexões sobre o conceito de intelectual proposto por Gramsci, recorremos aos teóricos pós-coloniais, tal como Bhabha (1998) no sentido de realizar uma análise sobre a subalternidade e representação do sujeito imigrante. Embora este artigo não seja o resultado final de uma pesquisa- e sim os primeiros achados de uma tese em construção- consideramos que esse campo que delimitamos para estudo é promissor e tem muito a contribuir para os estudos migratórios no Brasil, o que nos motiva a continuar o trabalho. Há muitas produções artísticas e intelectuais de imigrantes haitianos que foram (e são) produzidas no Brasil. Nessas obras, são nítidos o hibridismo cultural e a pluralidade. Em nossa análise sobre as músicas “Eu Gosto do Brasil” e “Quando eu Cheguei aqui”, percebemos e dialogamos sobre as relações sociais que são estabelecidas pelos imigrantes no processo de inserção na sociedade brasileira. As produções artísticas e intelectuais dos imigrantes haitianos estão vinculadas à realização do projeto migratório que estabeleceram para si mesmos.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126622297","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eliziane Lima Mendes, Zuíla Guimarães Cova dos Santos
{"title":"O LUGAR DO IMIGRANTE BOLIVIANO EM GUAJARÁ-MIRIM (RO), FRONTEIRA DO BRASILCOM A BOLÍVIA","authors":"Eliziane Lima Mendes, Zuíla Guimarães Cova dos Santos","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4246","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4246","url":null,"abstract":"O artigo ora apresentado traz dados e informações sobre o número de imigrantes bolivianos residentes na área urbana do município de Guajará-Mirim, este foi um subprojeto de pesquisa vinculado ao projeto Observatório da Imigração: Cartografias da Imigração na Fronteira do Brasil com a Bolívia. Um projeto de iniciação científica institucionalizado pelo Campus da Universidade Federal de Rondônia em Guajará-Mirim. Optamos por desenvolver uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa, assim ao longo do período de oito meses de pesquisa percorremos treze bairros dos quinze bairros situados na zona urbana do município de Guajará-Mirim /RO/BR, município que faz fronteira com a cidade de Guayaramerín/Beni/BOL. Para a coleta das informações utilizamos questionários com perguntas abertas e fechadas; conversas informais e observações. Verificamos a partir do relato de imigrantes bolivianos mais antigos, que nas últimas décadas, o fluxo migratório foi constantee dependendo das políticas econômicas dos países vizinhos, Brasil e Bolívia, o fluxo migratório aumentava ou diminuía. Ocorre que existem registros parciais sobre a população imigrante boliviana residente no município, essas informações podem ser solicitadas no setor de imigração da Polícia Federal, na Pastoral da Imigraçãoe no Consulado da Bolívia, porém nessas duas últimas instituições não um controle efetivo desses dados. Assim sendo, estes registros não totalizam nem representam a realidade numérica desta população na fronteira. Esta realidade nos inquietou e deu base a nossa questão problema: Quantos imigrantes bolivianos vivem na zona urbana de Guajará-Mirim. Nessa trajetória investigativa nosso aporte teórico foi baseado nos estudos de Becker (2009), a autora faz uma análise sobre esta realidade geopolítica das fronteiras internacionais do norte brasileiro, nos estudos de Machado (1998) sobre fronteiras internacionais e nos estudos de Santos (2016) sobre as relações e interações presentes na fronteira de Guajará-Mirim (Rondônia/Brasil) e Guayaramerín (Beni /Bol). Os resultados apontaram para um quantitativo baixo de imigrantes residentes em Guajará-Mirim, bem diferente do que era especulado pela pastoral da migração do município. A maioria dos imigrantes entrevistados têm como local de partida do seu processo migratório cidades do departamento do Beni e não apenas a cidade de Guayaramerín. E também, conseguimos identificar, os aspectos econômicos e culturais dessa população, as dificuldades enfrentadas por eles no processo de regularização do documento para permanência no Brasil, os bairros de maior concentração de residência e as escolas onde as crianças e adolescentes bolivianos estão matriculadas.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129559338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MEMÓRIA E CULTURA POPULAR NA FRONTEIRA BRASIL-BOLÍVIA: A FESTA DO TORITO","authors":"Ester Simó, A. Pinto","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4196","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4196","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta um breve registro da história da Festa do Torito no município de Guajará-Mirim/RO, na fronteira Brasil-Bolívia. A pesquisa bibliográfica e de campo, de natureza qualitativa, foi realizada no período de agosto a dezembro de 2018. Os dados da pesquisa foram coletados e analisados a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da História Oral e dos Estudos Culturais, tendo destaque o estudo da memória e da cultura popular. Na coleta de dados foram utilizadas as seguintes técnicas: observação, conversas informais, entrevistas, do tipo semi-estruturadas e registros fotográficos. Os sujeitos da pesquisa foram uma brincante e o coordenador da referida festa nesta cidade. Os resultados da pesquisa possibilitaram a reconstituição de alguns elementos da história, da memória e da cultura popular boliviana, expressas na festa do Torito, evidenciando, também, marcas identitárias culturais e memoriais que contribuem, de forma significativa, para a constituição da cultura popular do município de Guajará-Mirim/RO, na fronteira Brasil-Bolívia.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130680992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. C. Pereira, Laura Aires Cotinguiba, Pâmela Melo Souza
{"title":"IMPLICAÇÕES LINGUÍSTICAS NO ACESSO DE IMIGRANTES NA REDE PÚBLICA ESCOLAR DE PORTO VELHO","authors":"G. C. Pereira, Laura Aires Cotinguiba, Pâmela Melo Souza","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4262","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4262","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo discutir como o conhecimento da língua portuguesa interfere na permanência e no êxito dos alunos e alunas imigrantes. A partir de estudos já realizados desde 2014, no âmbito do grupo de pesquisa MIMCAB e, a partir de 2016 do projeto temático “Observatório das Migrações em Rondônia – OBMIGRON”, ambos da Universidade Federal de Rondônia, percebeu-se as dificuldades do acesso de crianças imigrantes, especialmente, em virtude das questões linguísticas. Passados oito anos da chegada dos primeiros haitianos e haitianas em Porto Velho, as escolas de ensino básico ainda encontram dificuldades de ordem linguística e cultural com as crianças imigrantes. Trata-se de uma pesquisa em andamento que visa realizar um levantamento das principais dificuldades de comunicação em língua portuguesa entre os alunos, os professores e o corpo técnico de escolas em Porto Velho. Os pressupostos teóricos que norteiam o estudo são os conceitos da Linguística Aplicada, sobretudo, a possibilidade de análise da linguagem em uso, das reflexões sobre os aspectos socioculturais da língua. Os primeiros resultados apontam que muitas crianças imigrantes conseguiram se matricular e estudar nas escolas, mas a inserção é lenta e relativa, pois há ainda muitos desafios, principalmente em relação aos aspectos sociolinguísticos.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132926379","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A ESCOLA ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS: INTERCÂMBIO CULTURAL ENTRE ALUNOS DE GUAJARÁ-MIRIM (BR) E RURRENABAQUE","authors":"D. Silva, Silene Espinosa Quintão Alencar","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4241","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4241","url":null,"abstract":"Este artigo trata sobre o interrelacionamento entre pessoas extrangeiras, quebra barreiras e nos dá a ideia de que o outro só se difere da gente diante das vivências. Assim como os índios Pacaás-Novos costumam se definir como Wari’s, que significa gente, nós também devemos fazer. Não somos brasileiro ou bolivianos, somos GENTE, por isso este trabalho registra ações que possibilitam reflexões acerca do Projeto I INTERCÂMBIO CULTURAL INTERNACIONAL BRASIL X BOLÍVIA-GUAJARÁ-MIRIM E RURRENABAQUE ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS realizado no período de 04 à 06 de outubro de 2013. O projeto envolveu duas escolas de países distintos. A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Simon Bolívar situada em Guajará-Mirim (Rondônia/Brasil) e a Unidade Educativa San José da rede Fé y Alegria localizada em Rurrenabaque (Beni/BOl). Nosso objetivo, enquanto professores da escola brasileira, foi o de promover a interação entre as comunidades das escolas participantes dos dois países no intuito de estimular as práticas interculturais fronteiriças a partir de diferentes ações como: jogos, passeios turísticos, círculos culturais bilíngues e apresentações de danças. Nosso referencial tem como aporte os estudos de Freire (1994) sobre o método dos Círculos de Cultura. Este método se baseia em princípios fundamentais, são eles: diálogo, participação, trabalho em grupo e o respeito. A escolha desse método contribuiu para estreitar a relação entre os estudantes dos dois países, possibilitando a discussões de temáticas atualizadas e relevantes na formação do aluno do ensino médio. Nesse sentido alunos brasileiros e alunos bolivianos abordaram os temas: meio Ambiente, desenvolvimento, educação, sexualidade, drogas, violência, bulliyng, Fronteira, migração, cultura, família e sociedade a partir dos próprios contextos culturais e políticos. Optamos por realizar uma pesquisa descritiva apoiada nos documentos gerados nos Círculos de Cultura durante o projeto, conversas informais e abordagens de campo. O projeto oportunizou trocas de conhecimentos entre os estudantes, contribuindo para desconstruir alguns conceitos negativos sobre a população boliviana residente na cidade de Guajará-Mirim. Através de atividades interativas foi estimulada a valorização da cultura e da história do Brasil e da Bolívia que nesse processo, a língua foi elemento de desafio, porém com a ajuda de professores da rede de ensino da cidade de Guayaramerín (Bolívia), que compreendem o português e o espanhol, a barreira linguística foi vencida. Através do projeto foi possível reafirmar a escola como espaço de produção de conhecimento, de novos discursos e novos valores humanos. É preciso sair dos muros da escolar para que haja uma aprendizagem significativa e contextualizada. Entendemos que a fronteira não nos limita, ela nos desafia constantemente a repensar nosso modo de vida. Porque do outro lado da fronteira habitam pessoas com histórias e conhecimentos singulares, que precisam ser conhecidos, apreciados e até i","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127856220","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Danubia Zanotelli Soares, Maria das Graças Silva Nascimento Silva
{"title":"ESCOLA RURAL NO SÉCULO XXI: RESPEITO AOS ELEMENTOS DA NATUREZA ATRAVÉS DO AMBIENTE VIVIDO","authors":"Danubia Zanotelli Soares, Maria das Graças Silva Nascimento Silva","doi":"10.36026/rpgeo.v6i1.4240","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v6i1.4240","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por objetivo apresentar as percepções subjetivas acerca do ambiente vivenciado por 20 estudantes do ensino fundamental da zona rural da escola municipal 22 de Abril, localizada no Município de Monte Negro, Rondônia-Brasil. Na paisagem rural encontramos não somente as características físicas dos lugares onde os educandos vivem, mas também a história da comunidade através das modificações empreendidas sobre o lugar, as atividades econômicas resultantes desse processo e as relações sociais entre os sujeitos que ocupam o espaço geográfico. Diante disso, a partir da metodologia de história oral proposto por Meihy (2005) e do método fenomenológico proposto por Gaston Bachelard (1993) buscamos analisar o espaço que os discentes habitam, levando em consideração os problemas ambientais presentes nesses meios e o respeito aos elementos da natureza, resultante do entendimento do meio ambiente como essencial a sobrevivência humana. A escolha pela entidade de ensino municipal se deve pelos projetos que visam à melhoria do ambiente físico escolar, que por meio de ações conciliam reutilização de materiais recicláveis e a construção de áreas de lazer e estudo, demonstrando respeito à natureza e seus recursos, apontando para a necessidade da preservação e uso sustentável do meio ambiente, promovendo educação ambiental. Salutar refletir sobre a educação rural que proporcione aprendizagem voltada as necessidades da população em que atende para além dos conteúdos programados em cada componente curricular, o que nos permite afirmar a premência da observação dos anseios da população onde a unidade de ensino está inserida. ","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128747611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
F. O. Arcos, Elisandra Moreira De Lira, Hilza Domingos Silva dos Santos Arcos
{"title":"A GEODIVERSIDADE DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO DIVISOR - ACRE – BRASIL","authors":"F. O. Arcos, Elisandra Moreira De Lira, Hilza Domingos Silva dos Santos Arcos","doi":"10.36026/RPGEO.V5I1.2989","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/RPGEO.V5I1.2989","url":null,"abstract":"A geodiversidade no Brasil está diretamente ligada aos aspectos da geoconservação do patrimônio natural geológico e geomorfológico para cada domínio morfoclimático. Para o domínio amazônico a geodiversidade dos elementos naturais, a geologia e geomorfologia identificadas, nos arenitos, rochas sieníticas em meio a sedimentos depositados ao longo do tempo. O presente artigo tem o objetivo de apresentar a Geodiversidade do Parque Nacional da Serra do Divisor (PNSD) no contexto geoturístico. O PNSD está situado no estado do Acre na fronteira com o Peru e cordilheira do Andes. A região detém um patrimônio natural e uma estrutura geológico-geomorfológica originada da atividade tectônica. Na área do PNSD são encontradas cachoeiras, grutas, vales e elevadas colinas em meio ao bioma Amazônico intrínseco ao local.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"134 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133616855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"APRESENTAÇÃO","authors":"Presença Geográfica","doi":"10.36026/rpgeo.v5i1.3277","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/rpgeo.v5i1.3277","url":null,"abstract":"RPGEO: Revista Presença Geográfica. Porto Velho, RO:Programa de Pós-graduação em Geografia- PPGG/UNIR, V. 1, n. 1, 2014.(Revista da Universidade Federal de Rondônia- UNIR) V. 5, N. 1, 2018.Semestral. Editor Geral: Josué da Costa Silva (Gestão 2017-2018) Geografia- Pesquisa.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132437990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
S. Matiello, Caio Henrique Patrício Pagani, Matheus Lucas Maciel Leal, Fabiano Cerri, A. S. Moret
{"title":"ENERGIA E DESENVOLVIMENTO: ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA ÁREAS ISOLADAS DA AMAZÔNIA","authors":"S. Matiello, Caio Henrique Patrício Pagani, Matheus Lucas Maciel Leal, Fabiano Cerri, A. S. Moret","doi":"10.36026/RPGEO.V5I1.2723","DOIUrl":"https://doi.org/10.36026/RPGEO.V5I1.2723","url":null,"abstract":"A eletrificação é um vetor de desenvolvimento e o fornecimento dos serviços de energia é um direito de todos. Na região Norte ainda existe um grande número de comunidades onde a eletricidade é produzida em pequenos sistemas isolados baseados em usinas movidas a óleo diesel, independentemente da concessionária. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar como se dá o atendimento de energia elétrica em comunidades remotas localizadas nas regiões isoladas do estado de Rondônia, buscando entender os entraves para o fornecimento, discutindo e trazendo reflexões a respeito de desenvolvimento e sobre alternativas energéticas renováveis viáveis para a região. Constatou-se a carência de uma política explícita para levar energia elétrica às áreas isoladas da Amazônia. Percebe-se que a instalação das usinas hidrelétricas do complexo do Rio Madeira, não trouxe progresso quanto ao atendido da universalização de energia para essas comunidades. Este trabalho também permitiu compreender que é plausível a substituição dos combustíveis fósseis utilizados nas usinas à diesel, por fontes alternativas renováveis como a energia solar, eólica e da biomassa, recursos energéticos sustentáveis, descentralizados, atrativos para a região e com baixos custos de instalação quando comparado com a distribuição convencional. Nesse sentido, conclui-se que com a diversificação das fontes energéticas, a descentralização da produção de energia, bem como, a manutenção de usinas antigas e a modernização de linhas de transmissão, é possível proporcionar a universalização do atendimento de energia elétrica a todos, e sem a necessidade de construção de novas hidrelétricas.","PeriodicalId":333609,"journal":{"name":"Revista Presença Geográfica","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129973641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}