Boletim de GeografiaPub Date : 2020-04-17DOI: 10.11606/T.18.2016.TDE-26082016-085246
E. Alves
{"title":"ANÁLISE DAS INFLUÊNCIAS GEOURBANAS NO CLIMA URBANO DA CIDADE DE IPORÁ - GOIÁS","authors":"E. Alves","doi":"10.11606/T.18.2016.TDE-26082016-085246","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/T.18.2016.TDE-26082016-085246","url":null,"abstract":"As modificações impostas pela ação do homem desequilibram o complexo sistema natural, alterando os elementos e características do clima na escala local. A cidade é o exemplo mais significativo destas transformações e o campo térmico urbano é um dos elementos do sistema cidade-atmosfera mais afetados pela mudança do uso e da cobertura do solo. No Brasil, tem-se observado que a grande maioria dos estudos de clima urbano está focada nas grandes cidades, sobre as características do clima urbano para a região Centro-Oeste, especialmente nas cidades de pequeno porte, pouco se conhece. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi de analisar as influências das características geourbanas na configuração do clima da cidade de Iporá e identificar a variabilidade temporal e espacial das ilhas de calor urbanas. Para tanto, instalou-se oito aparelhos termo-higrômetros para a coleta de dados de temperatura do ar e umidade e duas estações meteorológicas completas, uma na área urbana e a outra na área rural, também foram utilizadas imagens multiespectrais do satélite Landsat 5 e 8. Nas análises dos dados foram utilizadas regressões lineares simples e múltiplas, modelagem, simulações e foi proposto um índice (InGe) para quantificar a influência do homem no clima da cidade. Os resultados evidenciaram que: 1 - em algumas áreas da cidade de Iporá foram observadas tendências significativas de aumento na intensidade das anomalias térmicas; 2 - as variáveis mais influentes na regressão linear múltipla da temperatura de superfície (TS) foram o NDVI que explicou 35% da variabilidade e a densidade demográfica com 25%; 3 - a equação final, proposta como modelo preditor da intensidade máxima da ilha de calor urbana de superfície para a Região do Oeste Goiano obteve r2 de 0,6; 4 - quanto maior a distância da área verde maior a temperatura de superfície, além disso, na primavera ou próximo dela, a intensidade do efeito da área verde na TS foi muito superior ao efeito em outras datas; 5 - os padrões dos desvios da umidade absoluta permitiram afirmar que a área central, mais urbanizada, teve os maiores desvios negativos e áreas com maiores valores de NDVI e próximas aos cursos d'água apresentaram os maiores desvios positivos de umidade; 6 - as ilhas de calor urbanas em Iporá foram mais frequentes na intensidade de 0,5°C e 1°C, a intensidade máxima observada foi de 3,5°C; 7 - as áreas localizadas nos fundos de vale apresentaram os menores valores térmicos, o que sugere uma drenagem de ar frio. Contudo, constatou-se que a cidade de Iporá, mesmo se tratando de uma cidade pequena, modifica seus parâmetros atmosféricos. \u0000 ","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"140 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88740977","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
W. Alves, Iraci Scopel, A. Martins, Wilker Alves Morais, Rhayane Carvalho Roque
{"title":"ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA DO RIBEIRÃO DAS ABÓBORAS EM RIO VERDE (GO) E IMPACTOS NA QUALIDADE HÍDRICA","authors":"W. Alves, Iraci Scopel, A. Martins, Wilker Alves Morais, Rhayane Carvalho Roque","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35549","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35549","url":null,"abstract":"O desenvolvimento de uma região depende de disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade adequadas para atender sua demanda. Entretanto, as bacias hidrográficas vêm passando por transformações em sua paisagem em decorrência de ações antrópicas. Rio Verde (GO) é o principal município da microrregião Sudoeste de Goiás, com destaque na produção de soja, milho, aves e suínos, além de apresentar diversas empresas instaladas. Esse desenvolvimento econômico, sem planejamento ambiental adequado, tem causado danos às fontes de água. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar aspectos físico-químicos da água do ribeirão das Abóboras, principal fonte fornecedora de água para a população urbana rio-verdense e de outros usos no município. Foram analisadas as variáveis temperatura, pH, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, turbidez, demanda bioquímica de oxigênio, nitrato e fósforo total. Resultados da demanda bioquímica de oxigênio e de fósforo total não atenderam aos limites estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para água doce classe 2. Níveis de condutividade elétrica inferem que a água está impactada. Este trabalho pode subsidiar o planejamento e a gestão das bacias hidrográficas do município e de outras regiões, melhorando a qualidade ambiental.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"52 4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77784438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OS USOS DE VARIÁVEIS-CHAVE DO PERÍODO ATUAL POR AGENTES DO CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA","authors":"D. S. C. D. O. Salvador","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35715","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35715","url":null,"abstract":"Apesar de as repercussões da modernização econômica serem seletivas, não apresentando as mesmas possiblidades para todos os agentes sociais, são também gerais, pois abarcam, com diferentes intensidades, todos os objetos e todas as ações que caracterizam o presente. Destarte, variáveis-chave do período atual (técnica, informação, finanças, consumo) são usadas diferentemente por todos os agentes sociais: os hegemônicos as utilizam como variáveis-força, enquanto os não hegemônicos como variáveis-suporte. Os agentes hegemônicos determinam as variáveis do período e as utilizam para explorar o território e obter cada vez mais lucros, visando manter sua hegemonia. Já os não hegemônicos as usam como suporte para sua sobrevivência, adaptando-se, muitas vezes, ao conteúdo das técnicas modernas, mas também desenvolvendo outros usos delas, fundamentados na criatividade e em redes de sociabilidade decorrentes da solidariedade orgânica. De tal modo, as inovações técnicas são criadas como variáveis-força, mas, ao se banalizarem, tornam-se também variáveis-suporte. Neste trabalho, alicerçando-se em reflexões sobre a teoria dos circuitos da economia urbana e em dados primários decorrentes de pesquisa realizada para compreender as relações entre esses circuitos da economia no eixo rodoviário Natal-Caicó, asseveramos que os agentes sociais não hegemônicos também usam as formas da Globalização e participam de seus nexos, por meio de modos de integração e inserção encontrados diante das determinações dos agentes hegemônicos da modernização. Dentre esses modos, realçamos a banalização técnica, com o desencadeamento de atividades não hegemônicas para reparo ou comercialização de bens modernos e com a difusão de técnicas da informação no circuito inferior do eixo rodoviário Natal-Caicó, ocasionando a explicitação de novas estratégias de sobrevivência por agentes desse circuito. Entretanto, essa banalização pode também ocasionar ou aumentar a subordinação dos agentes não hegemônicos a agentes hegemônicos do mercado, tendo-se em vista que as variáveis-chave do período são determinadas e dominadas pelo circuito superior.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81361858","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE CLASSIFICAÇÃO ORIENTADA A OBJETO NO MAPEAMENTO DO USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NO PANTANAL DE AQUIDAUANA","authors":"Leandro Francisco da Silva, Vitor Matheus Bacani","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.36906","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.36906","url":null,"abstract":"O Pantanal brasileiro é uma das maiores planícies inundáveis do mundo, influenciado principalmente pelo regime hídrico entre os períodos de cheias e de secas, além de apresentar um mosaico com diferentes tipos de vegetação, distribuído em 11 sub-regiões. A sub-região do Pantanal de Aquidauana destaca-se pelo desenvolvimento da pecuária extensiva de bovinos, que ao longo dos últimos anos tem promovido alterações principalmente na substituição das formações vegetais naturais para à introdução de capins exóticos provocando rápidas mudanças e transformações na paisagem. Este estudo tem por objetivo geral mapear os modos de uso da terra e as diferentes formações vegetais que compõe a cobertura vegetal do Pantanal de Aquidauana entre os anos de 1984, 1993, 2000 e 2015. Os métodos utilizados foram as técnicas de classificação orientada a objeto (OBIA - Object-Based Image Analysis). O resultado culminou em quatro mapas, com onze classes temáticas que são: 1) Savana Florestada, 2) Savana Arborizada, 3) Savana Gramíneo-Lenhosa, 4) Encrave, 5) Ecótono, 6) Formações Pioneiras, 7) Vegetação Ciliar, 8) Pastagem Plantada, 9) Baía, 10) Vazantes e 11) Solo Exposto). Foram detectadas mudanças significativas na paisagem do Pantanal de Aquidauana entre os anos de 1984 e 2015, destacando o aumento nas áreas de pastagem plantadas que atualmente ocupam 40,17% da região e consequência disto houve uma diminuição nas áreas de vegetação nativa como a savana florestada (6,22%), arborizada (22,96%) gramíneo-lenhosa (12,68%); áreas de contatos florísticos: encrave (0,33%), ecótono (6,31%) e formações pioneiras (5,25%) e vegetação ciliar (4,06%). Constatou-se também redução nas áreas de baía (0,58%), vazantes (0,75%) e solo exposto (0,68%). A validação dos mapeamentos permitiu classifica-los como excelente, segundo parâmetros estatísticos (Índice Kappa e a Acurácia Global).","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75198422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ENSINO DE GEOGRAFIA PARA ALUNOS COM CEGUEIRA: UMA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I","authors":"T. Pastoriza","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35606","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.35606","url":null,"abstract":"A demanda por atendimento educacional especializado e por recursos adaptados na escola regular especialmente a partir da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, impõe desafios aos professores para garantir oportunidades equivalentes de ensino e aprendizagem aos alunos com e sem deficiência, de forma que o mesmo conteúdo seja aprendido por ambos. O objetivo do artigo é descrever e discutir uma possibilidade de estratégia de intervenção pedagógica realizada no 5º ano do ensino fundamental I em que há uma aluna cega matriculada na rede pública municipal de ensino. A atividade aplicada pela professora regente da sala em conjunto com a pesquisadora envolveu o coletivo da sala e condizem com os fundamentos da Pedagogia Histórico-Crítica e da Psicologia histórico-cultural em relação à interação social da pessoa com cegueira e da mediação cultural para aprendizagem de conceitos escolares. Durante a aula foram desenvolvidas e mobilizadas atitudes de colaboração, atenção, concentração, abstração e generalização para construção do conceito/fenômeno do ciclo da água pelos alunos. Os resultados do artigo indicam a importância da mediação do professor estabelecida no jogo para mobilizar a interação entre as crianças para a aprendizagem de conceitos científicos como o ciclo da água e a formação do rio. Antes do jogo, os alunos concebiam de forma linear e superficial a formação do rio e o ciclo da água, a maioria ancorada em conceitos advindos do senso comum. Após a atividade, muitas dúvidas foram esclarecidas e a maioria dos alunos avançou de uma visão sincrética à sintética, ou seja, conseguiram compreender a dinâmica do rio de forma concreta e apreendida em sua totalidade, não mais fragmentada como no início.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"51 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79317476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: AGENTES E PROCESSOS, ESCALAS E DESAFIOS","authors":"Cláudio Roberto Farias Passos","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.32928","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.32928","url":null,"abstract":"Esta resenha apresenta as principais ideias de onze textos escritos por alguns dos geógrafos (professores) mais influentes no país, que têm pesquisado e discutido as transformações ocorridas no espaço urbano dentro e foram do Brasil. Os artigos que compõem “A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios” têm em comum, além do recorte específico da temática expressa no título, o fato de terem sido apresentados “em versão preliminar” nos debates do Grupo de Estudos Urbanos (GEU), sediado na Universidade de São Paulo.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86044044","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
H. H. C. D. Salis, Adriana Monteiro da Costa, J. Viana
{"title":"ESTIMATIVA DA PERDA ANUAL DE SOLOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO MARINHEIRO, SETE LAGOAS – MG, POR MEIO DA RUSLE","authors":"H. H. C. D. Salis, Adriana Monteiro da Costa, J. Viana","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.37213","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.37213","url":null,"abstract":"A erosão do solo tem sido reconhecida há muito tempo como um problema ambiental muito sério, especialmente em regiões onde ocorre interferência antrópica e gestão agrícola sem critérios adequados. Neste trabalho utiliza-se o modelo empírico RUSLE para estimar a perda anual de solos da bacia do córrego Marinheiro, Sete Lagoas – MG. Os resultados mostraram que a perda anual de solos na bacia apresentou valor médio estimado em 7,15 ton. ha-1.ano-1. Além disso, foi possível classificar e caracterizar os resultados obtidos para a área de estudo em seis categorias distintas, quais sejam: 0 a 1 (muito baixa); 1 a 3 (baixa); 3 a 5 (moderada); 5 a 10 (severa); 10 a 20 (alta); e acima de 20 ton. ha-1. ano-1(muito alta). Concluiu-se que, espacialmente, a área apresenta predominância das classes baixa e muito baixa de perda anual de solo (61,7% da bacia). No entanto, 21% da área apresentam riscos ambientais, com tendência do tipo severa a muito alta, devido aos processos erosivos mais intensos. Destaca-se que, segundo o modelo, nas áreas onde houve a implantação de atividades antrópicas, as perdas anuais de solos foram mais acentuadas. Os métodos descritos neste estudo permitiram uma compreensão mais clara da relação entre a erosão e seus principais fatores causais, podendo ser úteis para o planejamento e para a implantação de práticas e de manejos que favoreçam a conservação do solo e da água.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89218773","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Editorial v.37, n.1, jan.-abr., 2019","authors":"Boletim de Geografia","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.47753","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.47753","url":null,"abstract":"Editorial do volume 37, número 1, do ano de 2019 do Boletim de Geografia da Universidade Estadual de Maringá.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89464704","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"URBANIZAÇÃO, (CONTRA)DESENVOLVIMENTO E DIREITO À CIDADE","authors":"I. Catalão, Maria Angélica Magrini, Paula Lindo","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.36923","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.36923","url":null,"abstract":"O modo de produção capitalista, tendo atingido seu ápice neste começo de século, apresenta grandes desafios à humanidade, em especial àquela parcela que vive nas cidades e se confronta com as contradições vida quotidiana. As transformações da urbanização têm conformado uma lógica de desenvolvimento que combina ampliação do consumo nas/das cidades e reprodução das desigualdades socioespaciais, o que intensifica os processos de diferenciação. Considerando as contradições dialéticas que se manifestam na política e na economia, inclusive espacialmente, propomos: um (contra)desenvolvimento como meio de combater as desigualdades e as injustiças espaciais; e a busca pelo direito à cidade como luta revolucionária. A proposta é construída a partir da análise de um conjunto de temas entrecruzados que emergem das atividades de pesquisa e reflexão teórica. O texto se apresenta como a síntese de reflexões oriundas da pesquisa em grupo, sendo ele próprio uma proposta de agenda de pesquisa de caráter teórico-metodológico e, por esta razão, focado na construção de um pensamento sobre a cidade e o urbano a partir de um conjunto – não exaustivo nem completo – de temas que consideramos importantes chaves de leitura do tempo-espaço presente.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"82 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76644082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"GLACIAL HYDROLOGICAL SYSTEM IN WANDA GLACIER ABLATION AREA, KING GEORGE ISLAND, ANTARCTICA, USING GROUND PENETRATING RADAR","authors":"K. K. Rosa, R. Vieira, G. Fernandez, J. Simões","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.27545","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.27545","url":null,"abstract":"This paper aims to determine the configuration of the drainage system and water storage in Wanda Glacier, located in King George Island (KGI), South Shetland Islands (61°54’ – 62°16’S and 57°35’ – 59°02’W), Antarctic Peninsula, using data obtained by 100 MHz GPR (Ground Penetration Radar) survey. This site is characterized by accelerated retraction and melting processes as consequence of a recent regional warming. Topography data were used to generate transversal and longitudinal sections and a three-dimensional model (DSM) of the glacier surface. The GPR system was able to deliver information about the internal structure and about the meltwater drainage configuration. GPR internal reflections are attributed to basal water films and intraglacial and subglacial water channels in the Wanda Glacier. The abundance of internal diffractions is considered an indicative of temperate ice with high liquid water content. Similar internal structures are observed in other glaciers in KGI. The application of GPR to Wanda Glacier study showed the dielectric contrasts, internal layering and englacial structure, glacier bed condition and the distribution of individual channels in the glacier and the englacial and subglacial routing of meltwater. Probably the configuration of a subglacial drainage and water liquid exerts an influence on the sediment evacuation by basal meltwater, subglacial erosion and the proglacial deposition pattern.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73882410","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}