{"title":"Políticas de educação inclusiva para surdos: documentos oficiais, modelos de educação e marginalidade","authors":"Adriana De Barros","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e83587","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e83587","url":null,"abstract":"Este artigo tem o propósito de ampliar o olhar sobre as políticas de educação inclusiva para Surdos ao revisitar documentos oficiais, discorrer sobre os modelos existentes de educação para os estudantes Surdos e expor a situação marginal em que eles se encontram. Para tal, recorro às leituras de autores, leis e decretos tais como, Campos (2013), Silva e Favorito (2009), Lacerda (2006), Kumada (2016), a nova Lei 14.191 (BRASIL, 2021), a Lei nº 10.436/02 (BRASIL, 2002), a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e o Decreto nº 5.626/05 (BRASIL 2005), respectivamente. Embora as políticas educacionais na perspectiva da inclusão escolar de estudantes Surdos venham assegurando-lhes direitos, percebemos uma disparidade entre os que asseveram as leis e a realidade escolar desses estudantes. Professores e toda a comunidade escolar, em sua maioria, encontram-se despreparados para atuar no processo de ensino que seja adequado para o aprendizado desses estudantes, sentenciando-lhes à exclusão e à marginalidade das práticas sociais. O acesso das Pessoas com Surdez à educação de qualidade ainda é um desafio para a sua comunidade e a sociedade como um todo.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47468401","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Década internacional das línguas indígenas no Brasil: o levante e o protagonismo indígena na construção de políticas linguísticas","authors":"Sâmela Ramos da Silva Meirelles, Altaci Corrêa Rubim, Anari Braz Bomfim","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e84209","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e84209","url":null,"abstract":"O presente trabalho discute o protagonismo indígena na Década das Línguas Indígenas no Brasil. Parte-se de uma discussão sobre o cenário sociolinguístico das línguas ancestrais e as ações políticas que povos indígenas, autonomamente e em parceira, vêm desenvolvendo com relação ao fortalecimento, à revitalização e à retomada de suas línguas. Em seguida, são tratadas das concepções de língua/linguagem que são a base epistemológica desses projetos de revitalização e retomada linguística. Encontramo-nos em momento crucial diante do perigo de desaparecimento de muitas línguas ancestrais no Brasil e no mundo, no qual a defesa dessas línguas se mostra central na garantia dos direitos dos povos indígenas e de sua diversidade linguístico-cultural. Nesse sentido, são levantadas algumas reflexões sobre a emergência do protagonismo indígena para a elaboração de políticas linguísticas locais, regionais e nacionais no que tange à Década Internacional das Línguas Indígenas, que, no Brasil, está sendo coordenada por indígenas das cinco regiões do país e suas organizações.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44269682","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Acessibilidade Linguística a estudantes indígenas da rede pública de ensino do Distrito Federal (Brasil): igualdade, equidade e competências interculturais","authors":"D. Gomes","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e83156","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e83156","url":null,"abstract":"O presente artigo trata da necessidade de promover acessibilidade linguística para estudantes indígenas nas escolas públicas do Distrito Federal (Brasília, Brasil). O DF registra cerca de 500 estudantes indígenas. O português não é a língua materna de boa parte desses estudantes, o que impacta em seu aprendizado específico e global, uma vez que essa é a língua usada pelos professores, direção, coordenação e pela quase totalidade dos alunos. O material didático também é quase todo em português. Além disso, há ainda aulas e materiais em inglês e em espanhol, duas outras línguas obrigatórias nas escolas do DF. A acessibilidade linguística pretendida dar-se-á no âmbito de produção de materiais didático-pedagógicos e metodologias de ensino-aprendizagem de línguas a serem usados por estudantes indígenas em escolas públicas do DF. O ponto de partida é o Centro Educacional Gisno, que acolherá os pesquisadores envolvidos durante o desenvolvimento da pesquisa e será o locus de projetos-piloto, passíveis de expansão para as demais escolas públicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com vistas ao fomento de políticas públicas para os estudantes indígenas. O objetivo deste artigo é apresentar o contexto da pesquisa e sua justificativa, seus objetivos, o quadro teórico, o percurso metodológico inicial, os resultados iniciais, e a relevância e o impacto da pesquisa para o desenvolvimento científico, tecnológico ou de inovação.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42352504","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ALiBWeb","authors":"Daniela Barreiro Claro, Josane Moreira de Oliveira, Marcela Moura Torres Paim","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77981","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77981","url":null,"abstract":"O presente artigo dá a conhecer o sistema denominado ALiBWeb, que se encontra em construção, à comunidade acadêmica. O processo de informatização do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) começou em 2007, quando aconteceram as reuniões iniciais sobre análise de requisitos para o desenvolvimento de um banco de dados e, consequentemente, de um sistema que possibilitasse gerenciar os dados armazenados. Assim, será mostrada a importância do ALiBWeb, que permitirá a organização dos dados e sua inserção no banco, facilitando o seu armazenamento e, principalmente, garantindo maior segurança com a informatização e disponibilizando-os a fim de socializá-los, para que possam servir de base para análises linguísticas de dados orais de natureza geolinguística.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49151212","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Geolinguística: desafios da metodologia pluridimensional","authors":"Valeska Gracioso Carlos","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78348","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78348","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta algumas considerações metodológicas aplicadas em uma pesquisa de doutorado, que visou a descrição das variedades linguísticas da língua portuguesa falada na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, mais especificamente, no estado do Paraná e o departamento del Alto Paraná, e a consequente produção de cartas linguísticas de caráter contatual e topodinâmico da área investigada. Em termos metodológicos, seguindo os pressupostos da Dialetologia Pluridimensional, foram consideradas as oito dimensões propostas por Thun (1998), a saber: diatópica, diastrática, diassexual, diageracional, a diatópico-cinética, dialingual, diafásica e diarreferencial. A utilização dessas dimensões interfere diretamente na escolha da rede de pontos, na definição do perfil do informante, no tipo de questionário e, até mesmo, nos dados para a ficha do informante. Só foi possível considerar as oito dimensões devido ao tipo de trabalho proposto, à região que proporciona uma gama de diferentes contatos linguísticos e, sobretudo, às migrações no Oeste do Paraná e às imigrações ao Paraguai. A pesquisa buscou compreender o comportamento linguístico, nas suas diferentes variedades, diante de dimensões de ordem linguística, espacial e social.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46305954","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Variação linguística no Paraná: vogais médias no ALPR e ALIB/PR","authors":"Fabiane Cristina Altino","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78588","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78588","url":null,"abstract":"Verificar características socio-históricas que cada comunidade apresenta, e averiguar se elas se refletem nas diversidades geográficas são metas que devem nortear a tarefa dos pesquisadores que se debruçam sobre o estudo da variação. Esses objetivos estão presentes nos atlas regionais e nos atlas nacionais. Nesta perspectiva, vários trabalhos de cunho dialetológico foram empreendidos e inúmeros atlas regionais publicados. Entre eles, o ALPR – Atlas Linguístico do Paraná, organizado em dois momentos: o primeiro de Aguilera, publicado em 1994 e o segundo, ainda sem publicação, por Altino, em 2007, resultado da tese de doutoramento. O objetivo deste artigo é discutir os dados registrados nas cartas fonéticas dos dois volumes do Atlas Linguístico do Paraná, cotejá-los com os dados registrados nas entrevistas do Atlas Linguístico do Brasil, também no Estado em questão, observando as falas de homens e mulheres entrevistados e buscando estabelecer o grau de influência dos diversos grupos étnicos presentes no Estado em relação ao nível fonético. Os aspectos da colonização apontam para a possibilidade da diversidade linguística do Estado. O estudo da história social do Paraná sinaliza para o status histórico dos grupos povoadores no conjunto da população paranaense.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48710071","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Como se chama um rio pequeno, estreito, de uns dois metros de largura no interior paulista?","authors":"Selmo Ribeiro Figueiredo Junior","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78008","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78008","url":null,"abstract":"Este artigo é um recorte da tese de doutorado Atlas linguístico pluridimensional do português paulista (FIGUEIREDO JR., 2019). Nomeadamente, ele aborda a variação lexical documentada no interior paulista como resposta à pergunta “Como se chama um rio pequeno, estreito, de uns dois metros de largura?”. A rede de pontos é constituída pelos municípios de Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Araçariguama, São Roque, Sorocaba, Itu, Porto Feliz, Tietê, Capivari e Piracicaba, integrantes da região do Médio Tietê, considerada berço da cultura caipira (GARCIA, 2011; PAZETTI, 2014). Com aporte teórico-metodológico da Dialetologia Pluridimensional (RADTKE; THUN, 1996; THUN, 2000, 2005, entre outros), 13 covariantes lexicais foram coletadas de 80 informantes. Dessas formas, as mais frequentes e relevantes estão cartografadas e quantitativamente tratadas em correlação com variáveis diatópica, diastrática, diagenérica e diageracional. Um conjunto de conclusões é apresentado, entre as quais a de que Santana de Parnaíba é o ponto mais conservador da rede de pontos, dividido alternadamente entre o uso do grupo covariante / e o uso da covariante , e, inversamente, a de que Tietê é o ponto mais inovador, dividido simultaneamente entre o uso do grupo covariante /, o uso da covariante e o uso da covariante .","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49458228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leandro Almeida dos Santos, Silvana Soares Costa Ribeiro
{"title":"De norte a sul, as áreas dialetais do Brasil","authors":"Leandro Almeida dos Santos, Silvana Soares Costa Ribeiro","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77898","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77898","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta um estudo sobre as áreas dialetais do Brasil, realizado por meio de dados semântico-lexicais, que tomam a proposição de divisão dialetal do Brasil estabelecida por Antenor Nascentes (1953) por referência. Desse modo, há uma investigação das respostas dos informantes do Projeto Atlas Linguístico do Brasil – Projeto ALiB, para a questão 156 do Questionário Semântico-Lexical – QSL, que busca apurar as formas de nomear o brinquedo assim descrito na questão: “Como se chamam as coisinhas redondas de vidro que os meninos gostam de brincar?” (COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALiB, 2001, p. 34). A metodologia utilizada consistiu na realização das seguintes etapas: a) seleção e leitura dos textos relacionados ao tema, Nascentes (1953; 1955), Teles (2018), entre outros; b) formação do corpus; c) comparação analítica dos itens documentados no corpus, objetivando identificar semelhanças e diferenças, a partir do cotejo estabelecido entre as pesquisas de Ribeiro (2012), Portilho (2013), Isquerdo; Romano (2014), Romano (2015), D’Anunciação (2016), Santos (2016), Alencar (2018) e, por fim, Santos (2018), os quais tiveram foco na descrição das respostas para QSL 156 (gude); e d) elaboração de considerações finais acerca da arealidade dialetal brasileira, retratada por meio do estudo comparativo. Vale ressaltar que a análise do corpus possibilitou realizar o registro e a documentação da diversidade lexical do português falado em diversas regiões geográficas do país, além de trazer notícias sobre a configuração dialetal brasileira, do ponto de vista do item lexical em análise.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44455440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estado da arte do projeto Atlas Linguístico de Rondônia","authors":"Iara Maria Teles, Abdelhak Razky, Diego Coimbra","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78355","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78355","url":null,"abstract":"Este trabalho tem por objetivo apresentar o estado da arte do projeto Atlas Linguístico de Rondônia. O estudo segue a orientação teórico-metodológica da Dialetologia Pluridimensional (RADTKE; THUN, 1996), a Sociolinguística Quantitativa (GUY; ZILLER, 2007), a perspectiva da Geossociolinguística (RAZKY, 1998) e a noção de agrupamento fonético (RAZKY; TELLES; COIMBRA, 2019). Foram analisados 16 pontos de inquérito que compõem a rede de pontos do ALiRO (Atlas Linguístico de Rondônia). Nas localidades dos municípios do interior de Rondônia, foram entrevistados 4 informantes em cada localidade, estratificados conforme os grupos de fatores considerados nesta pesquisa, quais sejam: faixa etária (2 informantes de 18 a 30 anos e 2 de 50 a 65 anos) e sexo (2 homens e 2 mulheres). Na capital, entrevistou-se 8 informantes estratificados em sexo (4 homens e 4 mulheres), faixa etária (4 informantes de 18 a 30 anos e 4 informantes de 50 a 65 anos) e escolaridade (4 informantes com ensino fundamental e 4 informantes com ensino superior). No total, foram elencados 20 aspectos fonético-fonológicos variáveis no banco de dados do ALiRO, sendo 9 concernentes aos segmentos vocálicos e 11 concernentes aos segmentos consonantais. Neste estudo, foram descritas e analisadas as vogais médias anterior /e/ e posterior /o/ em posição pretônica e a consoante /S/ em coda silábica interna. Os resultados, apresentados em cartas linguísticas e em tabelas com dados quantitativos, apontam para uma variação fonética relevante do ponto de vista geossociolinguístico.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46439493","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estudo de itens lexicais pertencentes à fauna nos atlas linguísticos de alagoas e pernambuco","authors":"Edmilson José De Sá","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e74504","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e74504","url":null,"abstract":"Este artigo analisa as denominações relacionadas a itens lexicais pertencentes à fauna, em atlas linguísticos construídos em dois estados do Nordeste, considerando as variantes mais acentuadas nesses estados. Desse modo, escolheu-se cotejar os dados do referido campo semântico no Atlas Linguístico do Estado de Alagoas (DOIRON, 2017) e no Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2016) com obras lexicográficas e textos a fim de auxiliar na identificação de categorias motivacionais para a variação lexical nos falares pernambucano e alagoano, de modo a perceber convergências e divergências entre eles. A análise permitiu constatar a existência de variantes para joão-de-barro, gambá e libélula que representam marcas específicas dos falares dos dois estados, somadas ao que fora observado em outras partes do Nordeste e extrapolando as suas fronteiras. Cabe, então, considerar as acepções regionalistas provenientes da cultura e das crenças dos falantes, dos quais são transmitidos, conservados e desenvolvidos valores característicos da sua língua materna.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42519910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}