{"title":"Estudo de itens lexicais pertencentes à fauna nos atlas linguísticos de alagoas e pernambuco","authors":"Edmilson José De Sá","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e74504","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo analisa as denominações relacionadas a itens lexicais pertencentes à fauna, em atlas linguísticos construídos em dois estados do Nordeste, considerando as variantes mais acentuadas nesses estados. Desse modo, escolheu-se cotejar os dados do referido campo semântico no Atlas Linguístico do Estado de Alagoas (DOIRON, 2017) e no Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2016) com obras lexicográficas e textos a fim de auxiliar na identificação de categorias motivacionais para a variação lexical nos falares pernambucano e alagoano, de modo a perceber convergências e divergências entre eles. A análise permitiu constatar a existência de variantes para joão-de-barro, gambá e libélula que representam marcas específicas dos falares dos dois estados, somadas ao que fora observado em outras partes do Nordeste e extrapolando as suas fronteiras. Cabe, então, considerar as acepções regionalistas provenientes da cultura e das crenças dos falantes, dos quais são transmitidos, conservados e desenvolvidos valores característicos da sua língua materna.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Working Papers em Linguistica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e74504","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo analisa as denominações relacionadas a itens lexicais pertencentes à fauna, em atlas linguísticos construídos em dois estados do Nordeste, considerando as variantes mais acentuadas nesses estados. Desse modo, escolheu-se cotejar os dados do referido campo semântico no Atlas Linguístico do Estado de Alagoas (DOIRON, 2017) e no Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2016) com obras lexicográficas e textos a fim de auxiliar na identificação de categorias motivacionais para a variação lexical nos falares pernambucano e alagoano, de modo a perceber convergências e divergências entre eles. A análise permitiu constatar a existência de variantes para joão-de-barro, gambá e libélula que representam marcas específicas dos falares dos dois estados, somadas ao que fora observado em outras partes do Nordeste e extrapolando as suas fronteiras. Cabe, então, considerar as acepções regionalistas provenientes da cultura e das crenças dos falantes, dos quais são transmitidos, conservados e desenvolvidos valores característicos da sua língua materna.