{"title":"Da dialetologia geral à dialetologia contatual","authors":"R. Sanches","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e75436","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e75436","url":null,"abstract":"Este artigo busca apresentar a ideia de uma Dialetologia Geral e suas ramificações, sobretudo da Dialetologia Contatual aplicada no Brasil. Para embasamento teórico, têm-se as discussões de Preston (1989), Menendéz (1990), Chambers e Trudgill (1994), Fisiak (1995), Thun e Altenhofen (2016), Heeringa e Prokić (2018), entre outros. Por meio do levantamento bibliográfico, constatou-se que a Dialetologia tradicional do século XIX adquiriu novos modelos para investigar a variação linguística. Hoje é possível falar em uma Dialetologia Geral (DG) que engloba várias vertentes, isto é, dentro do escopo da DG pode-se mencionar a Dialetologia Medieval/Filológica, a Dialetologia Estrutural, a Dialetologia Gerativa, a Dialetologia Social, a Dialetologia Perceptual, a Dialetologia Contatual e a Dialetologia Computacional. No Brasil, com base nos trabalhos geolinguísticos desenvolvidos nos últimos 20 anos, a Dialetologia Social é a mais aplicada; no entanto, percebe-se o aumento gradativo de pesquisas voltadas para a Dialetologia Contatual, sustentadas pelo modelo de Dialetologia Pluridimensional e Relacional.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48242577","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Dialetologia pluridimensional e relacional: entrevista com o professor dr. Harald Thun","authors":"Marcelo Jacó Krug, Cristiane Horst","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78597","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78597","url":null,"abstract":"Nosso objetivo com a presente entrevista com o professor Dr. Harald Thun foi trazer de forma interativa os principais conceitos da teoria e metodologia da dialetologia pluridimensional e relacional por ele criada. Nosso propósito, com a entrevista, foi conversar sobre temas que não aparecem ou aparecem de forma muito resumida nos artigos e textos escritos pelo professor, assim como, por exemplo, a relação da dialetologia pluridimensional e relacional com a sociolinguística tradicional e com a dialetologia tradicional, a cartografia monodimensional e os ‘tipos’ de mapas e o sistema em cruz por ele desenvolvidos.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49014094","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Hélen Cristina Da Silva, Vanderci De Andrade Aguilera
{"title":"Tecendo a história do léxico da língua portuguesa no Brasil com os fios das telas dos atlas linguísticos","authors":"Hélen Cristina Da Silva, Vanderci De Andrade Aguilera","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78572","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78572","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo demonstrar por meio de cartas lexicais de atlas linguísticos estaduais a contribuição das várias etnias na formação do português brasileiro (PB). Com base nos princípios teórico-metodológicos da Dialetologia e da Geolinguística (CUNHA 1986; SILVA NETO,1957; COSERIU,1991; entre outros) e na sócio-história do PB (SILVA NETO, 1963; DIÉGUES JÚNIOR, 1980; MATTOS E SILVA, 2002, PETTER, 2008), buscamos verificar a relação entre os dados geolinguísticos e a história dos vários movimentos sociais que se operaram no Brasil, sobretudo, entre os séculos XVI e XIX. Para a análise, trabalhamos com os dados de cartas de atlas concluídos e/ou publicados, a saber: Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963), Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1977), Atlas Linguístico da Paraíba (ARAGÃO e MENEZES, 1984), Atlas Linguístico de Sergipe (FERREIRA et al., 1987), Atlas Linguístico do Paraná (AGUILERA, 1994), Atlas Linguístico de Sergipe II (CARDOSO, 2005), Atlas Linguístico do Paraná II – (ALTINO, 2007), Atlas Linguístico do Amazonas - (CRUZ, 2004), Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2013), Atlas Linguístico do Amapá (RAZKY et al., 2017), Atlas Linguístico e Etnográfico de Alagoas (DOIRON, 2017) e Atlas Linguístico Topostático e Topodinâmico do Tocantins (SILVA, 2018). Dentre outras questões, os dados apontam, de um lado, a disseminação e o fortalecimento de formas do português culto e, de outro, a gradativa perda dos traços das línguas que o compuseram.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42044527","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Designações para a \"parte do corpo da mãe com que ela amamenta os filhos\": um estudo geossociolinguístico e léxico-semântico em Mato Grosso do Sul (MS)","authors":"Suzana Vinicia Mancilla Barreda","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78589","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78589","url":null,"abstract":"Propomos uma análise geossociolinguística e léxico-semântica da “parte do corpo da mãe com que ela amamenta os filhos”, a partir de dados cedidos pelo Projeto ALiB (Atlas Linguístico do Brasil), com sede regional em Campo Grande/MS. Ancorados em Cardoso e Mota (2013), sobre o percurso teórico-histórico da Dialetologia no Brasil e a utilização da Geolinguística Pluridimensional enquanto método, em Guérios (1979), sobre meios de substituição para tabus linguísticos, e também nas considerações de Pietroforte e Lopes (2017), a respeito da Semântica Lexical, buscamos analisar a produtividade lexical das variantes PEITO, SEIO e MAMA, apontadas pelos informantes das cidades do interior do estado do Mato Grosso do Sul, utilizadas como rede de pontos de inquéritos do Projeto ALiB. Após aferirmos a distribuição diatópica das variantes nessas cidades, investigamos os usos linguísticos a partir dos critérios diassexual (sexo) e diageracional (idade dos informantes). Por fim, analisamos acepções para as unidades lexicais registradas nos dicionários gerais Caldas Aulete Digital, Michaelis Digital e Priberam Online, além do Manual de Semiologia Médica, de Porto (2005), dicionário terminológico da área da Medicina. Como resultados da pesquisa, verificamos a maior utilização de termos científicos e técnicos para nomear este referente no interior do estado do Mato Grosso do Sul. A análise léxico-semântica, por sua vez, nos permitiu identificar que a denominação PEITO, típica da oralidade, já se encontra dicionarizada.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43052942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Apresentação","authors":"Valter Pereira Romano, Felício Wessling Margotti","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e90940","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e90940","url":null,"abstract":"Este número temático da revista Working Papers em Linguística apresenta ao público uma amostra dos trabalhos desenvolvidos no país, bem como avanços de ordem teórico-metodoló- gica da Geolinguística brasileira. Ao todo, além dessa apresentação, constam desse volume uma entrevista com o pesquisador alemão Harald Thun, da Universidade de Kiel (Alemanha), e 15 artigos que recobrem diferentes temas, com análise de corpus e cartas linguísticas de atlas e/ou projetos de atlas linguísticos, englobando estudos de natureza fonética, prosódica e semântico-lexical, além de artigos de revisão da literatura na área da Dialetologia.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45887475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Contribuições de Silva Neto para os estudos dialetológicos em Santa Catarina","authors":"A. Gubert, Vanderci De Andrade Aguilera","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77643","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77643","url":null,"abstract":"Neste estudo, é apresentado um breve histórico das pesquisas dialetológicas no espaço catarinense, com foco para os trabalhos pós-obra de Silva Neto (1957[1955]). A partir de um levantamento bibliográfico em material físico e também em meio eletrônico, foram respondidas as sugestões apresentadas pelo autor em sua obra Guia para estudos dialectológicos, seção “Sugestões para Estudo”, indicando se as pesquisas foram ou não realizadas conforme a indicação. Os resultados apontaram que todas as sugestões de estudo indicadas pelo autor já foram contempladas, mesmo que parcialmente, em alguma pesquisa e que há estudos dialetológicos bastante consistentes no estado de Santa Catarina. Tais achados são importantes para a Linguística como um todo, especialmente, para a área de Dialetologia, já que preenchem a ausência de um estudo sobre tal tema.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42548217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"‘picadinho’ do Norte e o ‘guisado’ do Sul","authors":"Amanda Chofard","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77970","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77970","url":null,"abstract":"A carne moída é uma comida comum na mesa dos brasileiros e, por isso, a maioria das pessoas faz uso de uma ou mais designações para se referir a esse prato. Levando isso em conta, este estudo, que é um recorte da dissertação de Chofard (2019), considera todas as respostas dadas à questão nº 178 do Questionário Semântico Lexical do ALiB (COMITÊ NACIONAL, 2001) pelos informantes das regiões Norte e Sul do Brasil para designar carne moída. O corpus para análise abarca as respostas coletadas nas regiões mencionadas, compreendendo 68 pontos de inquérito e 272 informantes. O estudo foi realizado com base nos pressupostos da Dialetologia Pluridimensional e da Geolinguística (RADTKE & THUN, 1996; CARDOSO, 2010). O objetivo principal da pesquisa foi descrever e analisar as designações registradas para carne moída nas duas regiões investigadas, identificando possíveis isoléxicas. Os dados demonstraram que a variante mais usada pelos nortistas e sulistas é carne moída. Mas também foi possível concluir, entre outros aspectos, que há variantes que apontam para áreas dialetais específicas em cada região, como é o caso de picadinho no Norte e guisado no extremo Sul do país.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44673485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Designações para curau/canjica sem coco e a transição entre os falares nortista, nordestino e centroestino","authors":"Vanessa Yida","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78569","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78569","url":null,"abstract":"O milho, ao lado da soja, constitui boa parte do cultivo de grãos no território brasileiro e seu aproveitamento vai desde o consumo humano à fabricação de derivados, tais como álcool, amido, óleos, dentre outros. Sua ampla disseminação como base alimentar na cozinha brasileira data do Brasil Colônia, período em que o cereal era utilizado pelos sertanistas, uma vez que seu plantio é de fácil manejo e compõe fonte importante de carboidrato para as funções dos desbravadores e dos animais. Atualmente, o milho in natura é usado como base de vários pratos brasileiros, tanto doces como salgados; tais iguarias recebem, a depender da região, nomeações diversas. Nesse contexto, este artigo apresenta as designações para a iguaria doce comumente conhecida por curau/canjica (sem coco), documentadas a partir do questionamento aplicado pelos inquiridores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em cotejo aos dados registrados no Atlas Linguístico Topodinâmico e Topoestático do Tocantins (ALiTETTO). O intuito geral do trabalho é o de averiguar a diatopia das designações e como o Tocantins, Estado que estabelece transição entre três regiões brasileiras, atua no conjunto de variantes. Para dar cumprimento ao objetivo, a partir das formas documentadas, foram elaboradas cartas diatópicas pontuais e um gráfico comparativo de produtividade. Em síntese, o Tocantins apresenta um comportamento dialetal distinto, singularizado em comparação ao conjunto das regiões analisadas, possivelmente resultante de sua formação humana.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43407521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lais Lara Botelho, Daniela De Souza Silva Costa, Valeska Gracioso Carlos
{"title":"Estudos alibianos em mato grosso","authors":"Lais Lara Botelho, Daniela De Souza Silva Costa, Valeska Gracioso Carlos","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78506","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78506","url":null,"abstract":"Este trabalho analisa os nomes documentados pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil (PROJETO ALiB) em Mato Grosso (MT) para “[...] a mulher que se vende para qualquer homem” (COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALIB, 2001, p. 32). Sob o aporte teórico da Dialetologia e da Geolinguística e com base em autores como Isquerdo (2008), Cardoso (2010) e Mota e Cardoso (2012), dentre outros, a pesquisa analisou os dados documentados em nove localidades mato-grossenses, pertencentes à rede de pontos do referido projeto nacional, tendo como objetivo analisar o vocabulário relativo à área semântica Convívio e comportamento social documentado pelo Projeto ALiB, pergunta 142 do QSL/ALiB, com vistas a verificar aspectos linguísticos que singularizam a norma lexical dos habitantes dessas localidades. A partir da análise dos 25 designativos para o referente em questão, confirmou-se que questões extralinguísticas se refletem no léxico em uso pela comunidade, ratificando a importância das pesquisas geolinguísticas para a documentação e a disseminação da realidade linguística mato-grossense, aqui representada pelos nomes para a prostituta.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44448043","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Da Ilha do Pico (nos Açores, Portugal) à Ilha do Desterro (atual Florianópolis no Brasil): aspectos prosódico-entonacionais","authors":"I. Seara, L. Moutinho","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78517","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78517","url":null,"abstract":"Este estudo sincrônico trata de aspectos prosódico-entonacionais da comunidade da Lagoa da Conceição (Ilha do Desterro – atual Florianópolis – Santa Catarina – Brasil) e da freguesia de Madalena do Pico (Ilha do Pico – Açores). Com foco nas modalidades declarativa neutra e interrogativa total, procuramos indícios da presença dos Açores na Ilha de Santa Catarina, colonizada por açorianos. Esta pesquisa, realizada no âmbito do Projeto AMPER-POR (Atlas Multimídia Prosódico das Línguas Românicas – Língua Portuguesa), utilizou metodologia estabelecida pelo projeto. Analisamos 108 sentenças por localidade. Os parâmetros analisados foram: contorno das curvas de F0, sílaba que apresenta o pico de F0 e seu alinhamento na região nuclear das sentenças, duração e intensidade das vogais, e a tessitura. Para esses parâmetros, observamos diferenças entre os dados da Lagoa da Conceição e Madalena do Pico. Comparamos esses dados com os de outras comunidades florianopolitanas (Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha) e açorianas (Fenais da Ajuda (São Miguel) e Vila Nova (Terceira)), retratadas em Moutinho; Seara (2019), referentes à sílaba que apresenta o pico de F0 e ao seu alinhamento na sílaba. Percebemos semelhanças entre Lagoa da Conceição e as outras comunidades florianopolitanas e açorianas, principalmente para os núcleos entonacionais formados por paroxítonas e proparoxítonas. Porém, não foram percebidas semelhanças entre os dados de Madalena do Pico e as demais localidades. Resultados revelam características peculiares e com distanciamento entre as duas comunidades focalizadas no presente estudo bastante evidente. Portanto, análises mais aprofundadas são imprescindíveis para que tais características sejam confirmadas como identitárias das comunidades estudadas.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43349647","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}