Hélen Cristina Da Silva, Vanderci De Andrade Aguilera
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摘要
本研究旨在通过国家语言图谱中的词汇字母来证明不同种族在巴西葡萄牙语(BP)形成过程中的贡献。基于方言学和地理语言学的理论和方法论原则(CUNHA 1986;SILVA NETO,1957;COSERIU,1991等)和PB的社会历史(SILVA NETO,1963;DIÉGUES JÚNIOR,1980;MATTOS E SILVA,2002,PETTER,2008),我们试图验证地理语言学数据与各种社会运动历史之间的关系在16世纪和19世纪之间。为了进行分析,我们使用了已完成和/或已出版的地图集字母的数据,即:atlas Prévio dos Falares Baianos(ROSSI,1963)、《米纳斯吉拉斯语言地图集大纲》(RIBEIRO et al.,1977)、atlas Linguístico da Paraíba Sergipe Linguístico(FERREIRA等人,1987),atlas Linguóstico do Paraná(AGUILERA,1994),SergipeII语言图谱(CARDOSO,2005)、ParanáII语言图谱-(ALTINO,2007)、Amazonas语言图谱(CRUZ,2004)、伯南布哥语言图谱(SÁ,2013)、Amapá语言图谱(RAZKY et al.,2017)、Alagoas语言和民族志图谱(DOIRON,2017)以及Tocantins地形和地形动力学语言图谱(SILVA,2018)。除其他问题外,数据表明,一方面,葡萄牙语崇拜形式的传播和加强,另一方面,构成葡萄牙语的语言痕迹逐渐消失。
Tecendo a história do léxico da língua portuguesa no Brasil com os fios das telas dos atlas linguísticos
Este estudo tem como objetivo demonstrar por meio de cartas lexicais de atlas linguísticos estaduais a contribuição das várias etnias na formação do português brasileiro (PB). Com base nos princípios teórico-metodológicos da Dialetologia e da Geolinguística (CUNHA 1986; SILVA NETO,1957; COSERIU,1991; entre outros) e na sócio-história do PB (SILVA NETO, 1963; DIÉGUES JÚNIOR, 1980; MATTOS E SILVA, 2002, PETTER, 2008), buscamos verificar a relação entre os dados geolinguísticos e a história dos vários movimentos sociais que se operaram no Brasil, sobretudo, entre os séculos XVI e XIX. Para a análise, trabalhamos com os dados de cartas de atlas concluídos e/ou publicados, a saber: Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963), Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1977), Atlas Linguístico da Paraíba (ARAGÃO e MENEZES, 1984), Atlas Linguístico de Sergipe (FERREIRA et al., 1987), Atlas Linguístico do Paraná (AGUILERA, 1994), Atlas Linguístico de Sergipe II (CARDOSO, 2005), Atlas Linguístico do Paraná II – (ALTINO, 2007), Atlas Linguístico do Amazonas - (CRUZ, 2004), Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2013), Atlas Linguístico do Amapá (RAZKY et al., 2017), Atlas Linguístico e Etnográfico de Alagoas (DOIRON, 2017) e Atlas Linguístico Topostático e Topodinâmico do Tocantins (SILVA, 2018). Dentre outras questões, os dados apontam, de um lado, a disseminação e o fortalecimento de formas do português culto e, de outro, a gradativa perda dos traços das línguas que o compuseram.