{"title":"Um mundo nunca fechado","authors":"Hugo Miguel Lopes Martins","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e87238","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e87238","url":null,"abstract":"O presente ensaio, escrito na sequência de uma investigação académica de Mestrado em Arquitetura, visa demonstrar a importância da cultura literária no trabalho de projecto de arquitetura. Tomam-se dois exemplos concretos para ilustrar a importância desta relação. Por um lado, o plano para a Cidade Velha (Cabo Verde) coordenado por Álvaro Siza Vieira, plano que não pôde ser bem-sucedido pelo seu distanciamento às aspirações e tradições locais. Como interpretar então a história local, como compreender a relação dos habitantes com o seu habitat? A resposta que aqui se propõe é que a literatura contribui precisamente para isto: ela ensina-nos a sondar a história dos lugares. Toma-se como exemplo a obra de Agustina Bessa-Luís, salientando a relevância que certos espaços têm na sua obra, atravessando vários títulos, e portanto extravasando o universo romanesco e situando-se no campo da memória e da experiência pessoal da autora. No confronto entre estes dois entendimentos dos lugares (um, técnico e exterior, o outro, sensível e pessoal) procura-se defender a importância duma maior cultura literária no trabalho de arquitetura.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47375027","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma mulher é uma terceira margem: o corpo, as águas, o sangue e tudo o que (não) é fluido em A mulher submersa, de Mar Becker","authors":"Mariana Vogt Michaelsen","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e89590","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e89590","url":null,"abstract":"Os silêncios sobre o corpo feminino podem ganhar lugar na poesia. Nela, os fluídos dizem sobre aquilo que escapa ao/do corpo: o sangue, o sêmen, o suor, o choro. Se a poesia é uma forma de se aproximar do indizível do corpo (PRIGENT, 2017), então, através das imagens que a letra coloca no papel proponho uma leitura psicanalítica de alguns poemas do livro A mulher submersa, de Mar Becker. No livro, dividido em quatorze cadernos, o corpo feminino se desenha a partir do que dele sai, do que se perde e do que escorre. Mulheres, vivas ou mortas, são evocadas de diversos modos. Algumas questões, assim, guiam este artigo: De que modo podemos pensar o corpo feminino a partir da poesia? O que a poesia diz sobre o corpo feminino? E sobre o feminino? A análise se dá, principalmente, a partir de pressupostos de Freud e de Lacan, mas também em diálogo com outras produções contemporâneas, artísticas e teóricas.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46792323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As imagens nebulosas em Infância de Graciliano Ramos","authors":"Antonio de Medeiros","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e90243","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e90243","url":null,"abstract":"Este ensaio aborda algumas das imagens nebulosas da infância presentes no livro autobiográfico Infância de Graciliano Ramos, publicado em 1945. O caráter nebuloso dessas imagens está relacionado à natureza volátil e intermitente da memória, cuja escrita se configura como uma tentativa de recuperar o que está na nuvem das lembranças. Além da análise de trechos de Infância, inserimos na investigação a contribuição de Walter Benjamin sobre o papel do trabalho das semelhanças como uma forma de compreender o mundo. Também serão realizadas algumas aproximações entre o livro de Graciliano e a Infância em Berlim por volta de 1900, de Benjamin. Contamos com o aporte teórico de Paul Ricoeur que em Tempo e Narrativa defende que a função referencial da intriga estaria na capacidade da ficção de refigurar a experiência temporal e também contamos com as leituras das obras de Graciliano Ramos, realizadas por Antonio Cândido, que nos auxiliarão a pensar como se dá a reconfiguração da experiência vivida, na escrita de Graciliano Ramos.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49329957","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Homens em tempos de umbra: Cruz e Sousa e Benjamin","authors":"D. Radünz","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e84257","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e84257","url":null,"abstract":"Nesse artigo, o poema em prosa \"Umbra”, de João da Cruz e Sousa (2008 [1891]), é tomado como epítome do espaço urbano derruído, reportando-o a Charles Baudelaire e ao poema pós-simbolista “Sub-umbra”, de Artur de Sales (1987 [1950]), como enunciação do estranhamento saturnino (Giorgio Agamben) e da renúncia (Paul Valéry) em justaposição ao conceito de “fugacidade eterna” (BENJAMIN, 2006). Nessa dialética, a imagem do afloramento calcário descrito em Umbra encontra as relações entre memória e estratigrafia de Walter Benjamin e, tendo por objeto esse “quadro micrológico da cultura cotidiana” (BOLLE, (2006 [1994]), o poema em prosa do século XIX se desdobra em textos contemporâneos – devir-barro no romance de Itamar Vieira Júnior; geocrítica de José Miguel Wisnik; tugurização e contra-arquitetura de Antonio José Ponte e simbolismo experimental de Claudio Daniel – e no site-specific Testemunho, do artista Daniel de Paula, à procura de registrar a fugacidade urbana em seu devir-natureza. Nessa deriva de leituras, Cruz e Sousa e Benjamin se aproximam em outra “imagem do pensamento”.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49566898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ernani Mügge, Daniel Conte, Débora Priscila Marasca
{"title":"mestre de javanês: a transição do indivíduo à pessoa","authors":"Ernani Mügge, Daniel Conte, Débora Priscila Marasca","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e85697","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e85697","url":null,"abstract":"O contato com o mundo literário permite, ao leitor, construir ideias, conhecer pontos de vista diferentes e, especialmente, estabelecer reflexões acerca da própria identidade e da sua atuação no meio social. A afirmação se conforma perfeitamente ao conto “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto, em que figura a personagem Castelo, típico ator social da urbanidade brasileira do final do século XIX e início do século XX. Por meio de seu discurso, vislumbra-se seu processo de passagem de individuação à condição de pessoa, inserida no meio social, subjugada às leis gerais do Estado. A análise que se propõe neste estudo tem como horizonte teórico uma perspectiva de transição de indivíduo à pessoa à luz da semiolinguística, da antropologia e da história do país.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41732104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A prédica cínica na defesa do humilde estado em El Rey Gallo de Francisco Santos","authors":"Edelberto Pauli Júnior","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e83225","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e83225","url":null,"abstract":"Mesclando tradições filosóficas e poéticas da sátira luciânica, El rey Gallo (1671) se constrói em boa medida com o repertório da erudição vinculado à menipeia (tópicas, exemplos e modulação sério-cômica). Identificamos as semelhanças e as diferenças entre este colóquio de Francisco Santos (1623-1698) e a tradição da sátira menipeia, particularmente luciânica, no contexto espanhol do século XVII. Para tanto, precisamos os principais traços da filosofia cínica nos tipos humanos que a representam e nos procedimentos literários que utiliza. Em seu elogio do humilde estado, Santos combina singularmente o ideário da pobreza honesta do Galo luciânico com a tópica horaciana do Beatus iIle. De modo que um cristianismo de colorido cínico-estoico, racional e pudico se expressa neste diálogo através do agon entre o plebeu e o Rei, na defesa do estamento ordinário, do trabalho e da virtude, além do apreço pelas bestas e renúncia ao que há de servidão no conceito de honra, atitude que se desdobra na absorção da política pela ética.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42273005","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Revisitando Caramuru: os princípios da jornada do escritor no poema épico e no filme","authors":"Dílson César Devides","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e83318","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e83318","url":null,"abstract":"O artigo apresentado pretende explicitar os fundamentos de escrita criativa propostos por Vogler (2015). O artigo aborda a reinterpretação que Vogler fez do Herói de mil faces, de Joseph Campbell, livro em que discute os papéis dos arquétipos e suas funções nas narrativas, assim como, reorganiza as etapas da jornada do herói com vistas à escrita de roteiros. Para exemplificar a eficácia e pertinência das ideias de Vogler, primeiramente averiguou-se em Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia, de Frei José de Santa Rita Durão (2008 [1781]), a presença e função de tais arquétipos; e, posteriormente, a aplicabilidade dos estágios da jornada do herói em uma leitura do filme Caramuru, a invenção do Brasil (2001).","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42614477","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Gutsembasemba: topografias do trauma em Baratas, de Scholastique Mukasonga","authors":"Claudimar Pereira Silva","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e84013","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e84013","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva a análise das relações entre espaço e literatura de testemunho na autobiografia Baratas, da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga. Publicada em 2006, Baratas narra a infância, adolescência e chegada à vida adulta de Mukasonga no sudoeste de Ruanda, enquanto sobrevive às constantes perseguições dos hutus, maioria étnica, contra os tutsis, segunda maior população do país. No ano de 1973, Mukasonga foge do país, e é portanto deste lugar diaspórico que a escritora empreende sua narrativa. Partindo-se dos pressupostos teóricos sobre o espaço de Antonio Dimas (1985), Doreen Massey (2006) e Mikhail Bakhtin (2014), aliados às reflexões sobre a literatura do trauma de Marcio Seligmann-Silva (2008), Alfredo Bosi (1995) e Jean-Marie Gagnebin (2005), pretende-se analisar o modo como as topografias materiais e objetivas descritas por Mukasonga em seu testemunho operam como espaços simbólicos que apontam para representações do gutsembasemba, isto é, o genocídio final perpetrado contra os tutsis, ocorrido entre os meses de abril e julho de 1994.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49633233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A mala viajante: Jorge Amado entre papéis, imagens e outros documentos","authors":"Jair Zandoná","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e85448","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e85448","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45770592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Impressões e arquivos: notas sobre-vida, literatura e vida literária em Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus","authors":"G. Tanus","doi":"10.5007/2175-7917.2022.e81458","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e81458","url":null,"abstract":"Neste ensaio, propomos uma crítica sobre arquivos literários, refletindo, sobretudo o arquivo da Carolina Maria de Jesus. Nossa motivação primeira advém da leitura de Quarto de despejo (1960), da autora; livro que é sua estreia na literatura e contemplou seus cadernos de memórias, edição que teve, numa recepção de primeira hora, foco documental nos aspectos do ambiente social no qual ela vivia e sobre o qual ela registrara suas memórias. Passado esse interesse sobre os lugares periféricos, relacionando também a uma dita tradição literária brasileira que não recebe bem a escrita diarística que não a de um sujeito mesmo, a autora não conseguira, em vida, um lugar estável e de reconhecimento pela qualidade de sua escrita, na profissão de escritora. Cogitamos refletir sobre o arquivo da escritora, pensando o trânsito performático rumo às instituições custodiadoras, estas que são, sobretudo, de conservação de arquivos de escritores da tradição; deslocamento do texto literário dela, lido antes como documental, para os documentos de acervo, que são literatura em potência de ser editada e/ou reeditada, portanto, recebida e possivelmente repensada em outras críticas. Observamos o caminho desde o arquivo que é “cérebro do poeta”, às suas “impressões” literárias, a que o livro aqui analisado é bastante representativo, reforçadas as impressões sobre a vida, a literatura, a vida literária e a “sobrevida”, esta em senso derridiano, ao que conectaremos à perspectiva de “escrevivência de nós”, ato/termo elaborado pela escritora crítica Conceição Evaristo. Para este ensaio, convocamos, além dela, Foucault, Derrida, Bhabha, sem os quais não poderíamos questionar as formas e os conteúdos dos arquivos da colonialidade, estes também contribuidores para a formação da ideia de nação, a qual está representada nos arquivos da nação, seja pela presença do gênio, do herói, seja pela ausência do que é posto como popular, como antagonista, como marginal.","PeriodicalId":30964,"journal":{"name":"Anuario de Literatura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44671926","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}