{"title":"Observações sobre fraseamento prosódico e densidade tonal no Português de Moçambique","authors":"C. Serra, Ingrid da Costa Oliveira","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP95-118","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP95-118","url":null,"abstract":"Este artigo traz uma investigação preliminar do fraseamento prosódico de frases declarativas neutras e sua densidade tonal, no português falado em Moçambique, África, no estilo de fala espontânea. Interessa, portanto, descrever as marcas melódicas das fronteiras de sintagma entoacional: os tipos de acentos tonais e de tons de fronteira, e a ocorrência de pausas silenciosas. A pesquisa faz uso do aporte teórico-metodológico da Fonologia Prosódica e da Fonologia Entoacional Autossegmental e Métrica; a análise acústico-experimental bem como a notação entoacional são realizadas no programa de análise de fala Praat. Os dados são provenientes da fala de uma mulher jovem, com ensino superior e falante do português como língua materna. Relativamente às características do fraseamento prosódico, os resultados até agora indicam que H+L*L% é o contorno melódico mais frequente em IPs finais (60%). Em IPs mediais, esse contorno ocorre em 35% dos dados, seguido pelo L+H*H%, com 25%. Um cruzamento entre o tipo de acento tonal inicial e o contorno nuclear mais frequentes - L+H*_H+L*L% - indicou que 32,5% dos IPs da amostra (80) eram produzidos com essa configuração melódica. A pausa esteve presente na fronteira de 68,3% dos IPs mediais (41/60 dados) e em 80% das de IPs finais (16/20 dados). No que diz respeito à densidade tonal, obtivemos um percentual de 43,2% (70/162) de presença de acento tonal incidindo sobre as tônicas de PWs em posição interna de IP, nos dados de fala espontânea da informante moçambicana.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49616396","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Papiamentu: crioulo de base espanhola?","authors":"Shirley Freitas, M. Bandeira, G. A. Araújo","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P293-309","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P293-309","url":null,"abstract":"Sendo a origem do papiamentu ainda um assunto controverso entre os estudiosos, o objetivo deste artigo é discutir a possível gênese espanhola da língua caribenha (cf. Maduro, 1965; Rona, 1970; Munteanu, 1999, entre outros), contribuindo para as discussões acerca de sua origem e de sua língua lexificadora. A partir da análise, observa-se que a hipótese de um crioulo espanhol apresenta diversos pontos controversos. No âmbito mais geral, não há crioulos de base espanhola na região atlântica em virtude das próprias características da colonização. Especificamente no que tange ao papiamentu, também há pontos questionáveis, como o papel atribuído aos indígenas e a continuidade no uso do espanhol na ilha caribenha. No âmbito linguístico, observa-se que os itens de procedência portuguesa fazem parte do léxico funcional e são bastante antigos na língua, o que mostra que não é possível atribuir à influência portuguesa uma importância menor. Em síntese, conclui-se que, ainda que o espanhol tenha influenciado a formação do papiamentu (defendendo-se uma base luso-espanhola para a língua), não é possível considerar que a língua caribenha derivou do espanhol, sendo necessário considerar outros elementos para explicar a gênese e o desenvolvimento da língua.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43705887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Apresentação","authors":"Flaviane Fernandes-Svartman","doi":"10.11606/issn.2176-9419.v20iespecialp7-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v20iespecialp7-9","url":null,"abstract":"O volume 20(especial) da revista Filologia e Linguística Portuguesa publica um conjunto de oito trabalhos que tratam de temas concernentes aos estudos sobre prosódia de variedades da língua portuguesa, particularmente, as faladas no Brasil e no continente africano. \u0000O estudo sobre a prosódia de variedades de português, de um ponto de vista comparativo ou não, tem sido tema de grande interesse de pesquisas recentes, principalmente no tocante às variedades ainda pouco ou mesmo inexploradas linguisticamente, como as africanas. Assim, os artigos deste volume, ao abordarem dados de produção e de percepção da fala, dados de escrita e aspectos metodológicos de construção de corpus e de tratamento de dados de prosódia, trazem contributos significativos para os estudos gramaticais do português, seja no que diz respeito à metodologia de constituição de base de dados e de tratamento desses, seja para o conhecimento de características prosódicas inexploradas das diferentes variedades do português e ainda para uma maior compreensão da gramática fonológica dessa língua. \u0000 ","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41450740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O espólio epistolar de Hermes Fontes: considerações e proposta de edição","authors":"Renata Ferreira Costa, José Douglas Felix de Sá","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P191-210","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P191-210","url":null,"abstract":"Hermes Fontes nasceu em Boquim (SE), em 1888, e foi considerado, desde a publicação de sua primeira obra – Apoteoses (1908), um dos mais importantes poetas brasileiros de sua geração. Em seu espólio, salvaguardado no museu Raimundo Fernandes da Fonseca, localizado em sua cidade natal, encontra-se um conjunto significativo de correspondências enviadas a parentes e amigos, as quais já foram objeto de pesquisa. Revisitar seu espólio epistolar, considerando as condições materiais de produção e de salvaguarda, a circulação e o acesso aos seus escritos, além do conteúdo dos textos, torna possível proceder à crítica interna e externa dos documentos e lançar questionamentos que contribuirão para a chamada crítica genética, que visa interpretar e sistematizar os sucessivos estágios de construção de uma obra, ressignificando, assim, a importância da obra de Hermes Fontes e o seu lugar na literatura brasileira. Desta forma, este trabalho, fundamentado nos pressupostos teóricos e metodológicos da Filologia, visa apresentar considerações sobre o espólio epistolar de Hermes Fontes e propor uma edição semidiplomática justalinear de um conjunto de 44 cartas manuscritas produzidas pelo poeta entre 1903 e 1930.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43187808","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Leitura crítico-filológica de Resolução de 1822: revoltas, vigilância, violência e punição na Bahia do século XIX","authors":"E. Gonçalves","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P153-174","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P153-174","url":null,"abstract":"O artigo apresenta um estudo crítico-filológico, a partir da edição semidiplomática e dos comentários paleográficos, da Resolução de 1822, procedente de Cachoeira – Bahia, que registra a necessidade de gestão do controle social da população negra no Brasil, com vistas à repressão dos movimentos de revoltas escravas. Cachoeira foi um dos núcleos urbanos mais importantes do Recôncavo Baiano no século XIX e, portanto, palco de constantes sublevações de escravos. Decerto, os nossos heróis negros deixaram, nos registros jurídicos, vestígios de luta e resistência, visto que representavam um problema de segurança, que demandava vigilância e medidas legais por parte do governo imperial e provincial. Essas medidas legais dialogam com as reivindicações sociais e políticas, por parte daqueles que executavam ações violentas e punitivas, em relação aos frequentes atos de enfrentamento e resistência promovidos pelo povo negro. Nesse viés, a atividade filológica de editar textos sobre as revoltas na Bahia requer uma pesquisa criteriosa e argumentativa. E, portanto, é preciso escavar a memória dos grupos oprimidos e lembrar os corpos dissidentes, descontentes e silenciados pelos contextos de escravatura, propondo a reflexão dessas narrativas a partir da crítica-filológica.filológica.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P153-174","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47605028","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcia Santos Duarte de Oliveira, Maria de Lurdes Zanoli, Giovana Merighi de Andrade
{"title":"Marcadores Discursivos no português falado em Angola, subvariedade Libolo:","authors":"Marcia Santos Duarte de Oliveira, Maria de Lurdes Zanoli, Giovana Merighi de Andrade","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP159-186","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP159-186","url":null,"abstract":"Neste trabalho apresenta-se uma descrição e análise iniciais de ‘Marcadores Discursivos’ (MDs) do português falado no Libolo (PLB), uma subvariedade do português falado em Angola. Os dados selecionados para a análise são parte do acervo do Projeto Libolo e os dados selecionados do chamado Corpus 1, especificamente, integram um projeto de pesquisa de corpora orais para o estudo da fala espontânea chamado de C-Oral-Angola (em construção). O estudo de MDs no PLB é orientado pela teoria L-AcT que propõe que o fluxo da fala só pode ser propriamente analisado se for segmentado em enunciados (atos de fala) e unidades tonais (que correspondem a unidades de informação) que são guiados por parâmetros prosódicos. Dessa forma, é possível a identificação de MDs que correspondem a unidades de informação dialógica e que carregam funções diferentes por estarem submetidos a condições prosódicas distintas – ver, entre outros, Moneglia e Raso (2014, p. 469), Raso (2014, p. 411). Assim, neste trabalho, a partir de critérios prosódico-pragmáticos, são descritos e analisados os MDs tás a ver, eh pa, ya e Júlia que atestam as seguintes funções: ‘Conativa’ (CNT), ‘Expressiva’ (EXP), ‘Fática’ (PHA) e ‘Alocutiva’ (ALL). MDs ‘alocutivos’ pertencem à categoria chamada de ‘vocativos’, que não são analisados como MDs em estudos fora da L-AcT. No trabalho, a ocorrência do MD ya na fala do português de Angola, e especificamente na fala do Libolo, é creditada ao contato linguístico entre falantes de português angolano e falantes de alemão.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP159-186","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47609112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Prosodização de clíticos em Português Brasileiro:","authors":"Roberta Pereira Fiel, L. Tenani","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP27-45","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP27-45","url":null,"abstract":"Elementos clíticos em Português Brasileiro (PB) são prosodizados predominantemente à direita de seu hospedeiro. Em textos escritos, alunos do Ensino Fundamental (EF) tendem a grafar clíticos junto a seu hospedeiro, como ‘puraqui’ (‘por aqui’). Essas grafias seriam, pois, motivadas pela prosodização típica dos clíticos no PB. No entanto, encontramos grafias como ‘tenque’ (‘tem que’), em que o clítico está à esquerda do hospedeiro, formando estruturas enclíticas. Identificamos características desse tipo de hipossegmentação em uma amostra de textos produzidos ao longo dos quatro últimos anos do EF. Interpretamos que essas hipossegmentações são efeito de práticas letradas, que prescrevem o uso de ênclise verbal, como ‘pegala’ (‘pegá-la’), e, simultaneamente, efeito de práticas orais em que a ênclise ocorre, como ‘tenque’. Argumentamos que essas últimas hipossegmentações são pistas de que em certas estruturas morfossintáticas e certa configuração rítmica do enunciado a direção da prosodização clíticos é à esquerda.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44822533","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Priscila Marques Toneli, M. Abaurre, Marina Vigário
{"title":"Estrutura Entoacional de Sentenças Neutras em Português Brasileiro na variedade de Minas Gerais","authors":"Priscila Marques Toneli, M. Abaurre, Marina Vigário","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP47-70","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20IESPECIALP47-70","url":null,"abstract":"O presente trabalho analisa a estrutura entoacional de sentenças declarativas neutras na variedade de Minas Gerais do Português Brasileiro (PB), destacando a influência do número de sílabas em palavra prosódica (PW) e a importância do grupo de palavra prosódica (PWG) para a distribuição de acentos tonais. Foram analisados dados da variedade mineira, falada no Triângulo Mineiro, os quais foram obtidos de modo controlado experimentalmente e analisados com base nos modelos teóricos da Fonologia Prosódica e Entoacional (Beckman; Pierrehumbert, 1986; Ladd, 1996, 2008; Selkirk, 1982, 1984, 1986; Nespor e Vogel, 1986). Os resultados apresentados e analisados estatisticamente mostram que há associação praticamente categórica de um acento tonal a cada PW(G) no interior da sentença. A análise mostrou que o número de sílabas das PWs em interior de sentença também desempenha um papel relevante na alta densidade tonal na variedade analisada, assim como na variedade paulista, tal como mostrado em Vigário e Fernandes-Svartman (2010) e Fernandes-Svartman e Romano (2017).","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45136450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Edição e análise de fenômenos linguísticos presentes em um manuscrito eclesiástico setecentista de Minas Colônia","authors":"M. Dores, Soélis Teixeira do Prado Mendes","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P175-189","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P175-189","url":null,"abstract":"Neste artigo temos duplo objetivo: discutir a importância de transcrição feita com critérios filológicos e mostrar como o respeito ao texto original possibilita ao pesquisador diacronista, e ao público em geral, conhecer o uso linguístico, manifesto no manuscrito sob análise, de um estágio pretérito da língua. Na segunda parte do texto, é feita uma apresentação não exaustiva de fenômenos linguísticos extraídos de parte de um manuscrito do século XVIII, intitulado Processo De Genere Vita et Moribus de Francisco de Paula Meireles (1779).","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45580262","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Relações entre avaliatividade e ethos no prólogo da Compilação de todas as obras de Gil Vicente","authors":"A. Ferreira, P. R. M. Segundo","doi":"10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P211-231","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P211-231","url":null,"abstract":"O dramaturgo português Gil Vicente escreveu suas peças entre 1502 e 1536, possível ano de sua morte. Durante a vida, esteve a serviço do rei sem ter sua liberdade como artista comprometida por qualquer formalidade, porém, a partir do ano de 1536 estabelece-se em Portugal o Tribunal do Santo Ofício que teve como uma de suas funções a censura de livros. Desta forma, este artigo se propõe a fazer uma reflexão acerca da transmissão da obra vicentina, por meio de uma análise do prólogo escrito por Gil Vicente na primeira edição da Compilação de todas as obras de Gil Vicente, em que buscou-se utilizar a teoria da avaliatividade de Martin & White (2005) e estrutura retórica do texto para ilustrar a composição do ethos do autor e tentar entender por que este texto foi censurado pela Inquisição na segunda edição da mesma obra.","PeriodicalId":30297,"journal":{"name":"Filologia e Linguistica Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.2176-9419.V20I2P211-231","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42619636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}