Renan Cintra Villaça, Heloisa Geovana Guedes, B. E. Borges
{"title":"CÂNCER HEPÁTICO CAUSADO PELA CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR AFLATOXINA B1: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"Renan Cintra Villaça, Heloisa Geovana Guedes, B. E. Borges","doi":"10.51161/rems/1585","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1585","url":null,"abstract":"Introdução: A Aflatoxina B1 (AB1) é uma micotoxina produzida pelos fungos da espécie Aspergillus flavus, os quais se desenvolvem em cultivos e alimentos armazenados. O consumo de produtos agrícolas contaminados com essas toxinas é considerado um importante fator de risco para o câncer hepático em seres humanos. Após a ingestão, a AB1 se concentra na membrana dos hepatócitos e sofre bioativação ao ser transformada em um pró-carcinógeno, denominado AFB1- epóxido, configurando-se como uma grande preocupação à saúde pública e economia mundial. Objetivo: Descrever a ocorrência de carcinoma hepático desencadeado por Aflatoxina presente em alimentos. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica sobre o tema nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico baseada nos termos “Aflatoxin” e “Hepatic tumors” em inglês e português. Resultados: A ingestão de Aflatoxina B1, de forma moderada e crônica, contribui para o desencadeamento de carcinoma hepatocelular, com prevalência em países emergentes, como o Brasil. O desenvolvimento desta micotoxina em alimentos é oportunizado pela proliferação de Aspergillus flavus, fungos de alta toxicidade, devido a condições biologicamente favoráveis para esse processo durante as etapas de cultivo, colheita, armazenamento e transporte de produtos agrícolas. A literatura relata que o composto, AFB1 - epóxido, resultante da biotransformação da AB1 no fígado, se liga ao DNA e desencadeia efeitos mutagênicos e carcinogênicos nesse tecido. Esses efeitos atuam na destruição do gene supressor de tumores p53, o qual passa a acelerar a proliferação das células ao perder a função de regular a duplicação celular, desencadeando um câncer hepático. Conclusão: É fundamental o cumprimento do Manual de Boas Práticas Agrícolas a fim de garantir a produção de alimentos isentos de metabólico tóxico proveniente do fungo Aspergillus flavus, reduzindo a incidência de câncer hepático.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121779870","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernando A. M. Lessa, Liêver Moura de Oliveira, Letícia Maria Mendonça Arrais, Davi Weyne Linhares, Adriana Pinheiro Bezerra Pires
{"title":"ATRASO NO DIAGNÓSTICO ONCOLÓGICO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS DURANTE A PANDEMIA PELO COVID-19","authors":"Fernando A. M. Lessa, Liêver Moura de Oliveira, Letícia Maria Mendonça Arrais, Davi Weyne Linhares, Adriana Pinheiro Bezerra Pires","doi":"10.51161/rems/1580","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1580","url":null,"abstract":"Introdução: Com a pandemia pelo COVID-19, a cobertura das redes de saúde em nosso país para pacientes oncológicos tornou-se ainda mais deficitária, causando impactos a serem estudados no prognóstico dessa população. Nessa perspectiva, o grupo pediátrico também foi fortemente prejudicado, pois a descoberta precoce de tal condição envolve uma gama de fatores que impactam não somente na durabilidade da doença, como pode ocasionar maiores danos psicológicos, familiares e sociais, diretamente afetados pelo momento do diagnóstico. Ademais, o atraso do diagnóstico e, nos pacientes já em tratamento, das necessidades de mudanças terapêuticas quando das falhas do tratamento ou das recidivas da doença, representam um grande desafio, tendo em vista seu impacto na progressão tumoral, na descontinuidade do tratamento, e todas as suas implicações. Objetivos: Analisar os impactos negativos da pandemia pelo COVID-19 no diagnóstico oncológico infantil, do ponto do atraso do mesmo e potencial piora no prognóstico. Materiais e Métodos: No intuito de adquirir os resultados mais compatíveis acerca do tema “Atraso no diagnóstico oncológico em pacientes pediátricos durante a pandemia pelo COVID-19”, foram inseridos no buscador da plataforma MEDLINE (PubMed), as palavras-chave, “COVID-19”, “diagnosis” e “pediatric cancer”. As buscas identificaram artigos apenas em inglês, no período de 2020-2021. Resultados: Comparando anos anteriores ao período da pandemia, o número de novos casos de câncer pediátrico reduziu consideravelmente, sugerindo um retrocesso no número de diagnósticos, atrelado às restrições das consultas eletivas nos serviços pediátricos. Outrossim, com a escassez de insumos terapêuticos e o grande número de perdas de seguimento no tratamento oncológico, houve priorização de pacientes crônicos ou com doenças avançadas, em detrimento ao diagnóstico de novos casos. Conclusão: É tácito que a pandemia pelo COVID-19 possui impacto negativo sobre novos diagnósticos oncológicos em pacientes pediátricos; além de dificultar o seguimento em casos anteriormente diagnosticados, fatos que culminam em piores prognósticos.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127163799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. B. D. Silva, Anderson Avelino de Jesus, R. P. D. S. E. Santana, Irlândia Oliveira Almeida, Gabriele Oliveira Sant' Ana de Miranda
{"title":"PACIENTES ONCOLÓGICOS E O ATUAL CENÁRIO DA COVID-19","authors":"R. B. D. Silva, Anderson Avelino de Jesus, R. P. D. S. E. Santana, Irlândia Oliveira Almeida, Gabriele Oliveira Sant' Ana de Miranda","doi":"10.51161/rems/1578","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1578","url":null,"abstract":"Introdução: Em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan - China, após os primeiros casos de pneumonia, caracterizada como uma infecção aguda respiratória viral, foram identificados os primeiros casos de COVID-19. O vírus da COVID-19 espalha-se pelo trato respiratório através de contato direto por gotículas de saliva e secreções respiratórias. É altamente transmissível e geralmente apresenta sintomas comuns à gripe e dificuldade ao respirar. Entre os grupos de risco estão principalmente os idosos e pacientes com comorbidades associadas, características comuns aos pacientes oncológicos, além do fato de serem considerados imunocomprometidos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo trazer uma breve revisão das características clínicas da COVID-19, riscos e recomendações em pacientes oncológicos. Material e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, na base de dados Scielo e revistas eletrônicas, onde foram selecionados os artigos que se enquadram no foco do estudo. Resultados: Em estudo pioneiro publicado no The Lancet Oncology, concluiu-se que pacientes com câncer apresentaram maior risco de contrair o COVID-19 e possuem pior prognóstico. Reafirmando esse resultado, outro estudo realizado em Wuhan demonstrou taxa de letalidade de 28,6% em 1276 pacientes com câncer e COVID-19. Visando reduzir as chances de contágio, a International Society for Quality in Health Care em parceria com a Italian Network for Safety Quality in Health Care, elaboraram um manual com recomendações para manejo dos pacientes oncológicos na pandemia que compreendem: avaliar individualmente a possibilidade de adiar o ciclo de tratamento evitando a interrupção indiscriminada, verificar a possibilidade de mudança de medicamentos parenterais para outra via de administração, reduzir o acesso a clínicas ambulatoriais e restringir visitas a pacientes em internação hospitalar. Conclusão: Diante deste cenário, conclui-se que pacientes oncológicos possuem maior risco de óbito pela COVID-19. Esses fatores evidenciam a necessidade de pacientes oncológicos seguirem rigorosamente todas as orientações de prevenção ao coronavírus.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132500897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Motta, Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, Maria Amália de Lima Cury Cunha, Maria Lucivane de Oliveira
{"title":"ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS À CRIANÇA COM CÂNCER TERMINAL","authors":"R. Motta, Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, Maria Amália de Lima Cury Cunha, Maria Lucivane de Oliveira","doi":"10.51161/rems/1565","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1565","url":null,"abstract":"Introdução: O termo Cuidados Paliativo (CP) é utilizado para designar as ações da equipe de saúde na atuação junto ao paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura, a fim de ajudar na adaptação às mudanças impostas pela doença que ameaça à vida. Tem como princípios reafirmar a importância da vida, ao considerar a morte como um processo natural, e estabelecer um cuidado que não acelere a morte, nem prolongue a vida com a utilização de medidas desproporcionais. O CP deve propiciar o alívio da dor; integrar aspectos psicológicos e espirituais; oferecer apoio à família para enfrentar a doença e o período de luto. Objetivo: Identificar na literatura científica as intervenções de enfermagem nos cuidados paliativos frente à criança com câncer terminal. Material e Métodos: Revisão integrativa realizada nas bases de dados: SCIELO, MEDLINE e LILACS, no período de fevereiro a maio de 2021. Critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, indexados nas bases supracitadas, publicados em português e inglês, com recorte temporal de 2015 a 2021. Resultados: Na promoção dos cuidados paliativos, cuidar é muito mais abrangente do que o curar e, mesmo não necessitando de sofisticação tecnológica, requer uma equipe multidisciplinar complexa, humanizada, qualificada e treinada. O controle dos sintomas físicos e psicológicos é o ponto fundamental para melhorar a qualidade de vida. Sendo assim, a enfermagem, presente nas 24 horas do cuidado, tendo como líder o enfermeiro, tem o papel de articular os diversos olhares profissionais e promover a assistência direcionada, segura e eficiente. Conclusão: O cuidado de enfermagem em CP deve ser pautado no exercício de uma prática de excelência, para que haja mudança de uma abordagem intervencionista/terapêutica, para um enfoque que privilegie o alívio da dor e do sofrimento da criança e da família, com base no respeito aos preceitos éticos e bioéticos.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131127779","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ediran Ericles Pontes dos Anjos, Elivelton Pontes Dos Anjos, Andre Diego Xavier Spinola
{"title":"TERAPIA COMBINADA COM QUIMIOTERÁPICOS E SEUS EFEITOS CARDIOTOXICOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS","authors":"Ediran Ericles Pontes dos Anjos, Elivelton Pontes Dos Anjos, Andre Diego Xavier Spinola","doi":"10.51161/rems/1541","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1541","url":null,"abstract":"Introdução: Os medicamentos quimioterápicos são amplamente utilizados na prática clínica, visando destruir a multiplicação desordenada de células tumorais com sua ação de toxicidade durante a sua fase terapêutica. Além disso, sua finalidade é promover o efeito paliativo de patologias como o câncer. No entanto, indivíduos que estão mais expostos a este tipo de droga, ou que fazem o uso combinado com outros quimioterápicos, podem apresentar risco de cardiotoxicidade comprometendo as funções cardiovasculares. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar os efeitos cardiotóxicos dos quimioterápicos em indivíduos que fazem o uso da substância no tratamento do câncer. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed, SciElo nas línguas portuguesa e inglesa entre 2015 a 2020. Fez-se a inclusão de termos durante as buscas sobre os efeitos cardiotóxicos dos quimioterápicos em pacientes oncológicos. Resultados: No período analisado desse estudo, observou-se os efeitos cardiotóxicos nestes indivíduos. Após esta análise, as primeiras evidências indicaram possíveis alterações na disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, relacionada as doses cumulativas da substância, causando uma elevada incidência de disfunção cardíaca, acima do permitido, em doentes com cancro. Outro ponto importante a ser destacado, é que em uma terapia combinada com os seguintes fármacos: capecitabina, 5-fluoracilo (5-fu) e bevacizumab. Observou-se o surgimento da doença coronária, associado ao uso de outros quimioterápicos. Conclusão: Desse modo, é necessário que seja definido normas seguras na administração do medicamento em terapia combinada com outros quimioterápicos. afim de minimizar os efeitos cardiotóxicos durante a fase de tratamento de pacientes oncológicos. Visto isso, é importante que novos estudos sejam realizados, com intuito de evitar possíveis efeitos adversos na terapia combinada com os quimioterápicos, mudando o diagnóstico final do paciente.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125886487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriele Pereira dos Reis, Diego Soares, Isabela Reis Manzoli, Mariana Barbosa Lopes, Fabíola Julianne Alves De Pinho
{"title":"MODALIDADES DIAGNÓSTICAS PARA A PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE TIREOIDE EM MULHERES","authors":"Gabriele Pereira dos Reis, Diego Soares, Isabela Reis Manzoli, Mariana Barbosa Lopes, Fabíola Julianne Alves De Pinho","doi":"10.51161/rems/1546","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1546","url":null,"abstract":"Introdução: A tireoide é uma glândula em forma de “borboleta” com dois lobos ligados pelo istmo, localizada na região cervical anterior. Esta, regulada pela hipófise, através da secreção dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), é responsável pela homeostase metabólica. Atualmente, estima-se que o Câncer de Tireoide (CT) é o de maior prevalência dentre os carcinomas de cabeça e pescoço e afeta três vezes mais mulheres do que homens. Objetivos: Devido à elevada incidência do CT em pacientes do sexo feminino, nota-se a importância da prevenção e do diagnóstico precoce a fim de aumentar a sobrevida dessa população. Sob esse viés, foi levantado o questionamento: “Quais são as estratégias e os métodos para a detecção do câncer de tireoide?”. Material e Métodos: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura com o intuito de elucidar as modalidades diagnósticas que favorecem a detecção precoce e o prognóstico do CT em mulheres. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e Instituto Nacional de Câncer (INCA). Resultados: A partir dos estudos, foi possível observar que o CT apresenta um bom prognóstico desde que descoberto na fase inicial, por isso é importante o rastreamento tanto por meio da propedêutica clínica quanto da utilização de exames como a ultrassonografia e o PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina). Ademais, é imprescindível a ampla divulgação de campanhas de conscientização e combate ao câncer de tireoide. Conclusão: Em suma, é notória a necessidade da aplicação das modalidades diagnósticas que auxiliam na identificação da doença precocemente. Outrossim, é indubitável que a realização de campanhas educativas aliadas ao manejo clínico propicia um aumento na sobrevida das mulheres acometidas.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"13 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117135002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucas Vieira de Albuquerque, João Victor Moraes, Lucas Andrade Brito, Samuel Sales Bezerra, Diego Menezes De Oliveira
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS POR CÂNCER DE PRÓSTATA NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE 2011 A 2020","authors":"Lucas Vieira de Albuquerque, João Victor Moraes, Lucas Andrade Brito, Samuel Sales Bezerra, Diego Menezes De Oliveira","doi":"10.51161/rems/1563","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1563","url":null,"abstract":"Introdução: Câncer de próstata é a multiplicação descontrolada das células da próstata, originando um tumor maligno. Trata-se do segundo tipo de neoplasia mais frequente nos homens. Alguns desses tumores podem crescer rapidamente, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar a óbito. Objetivos: Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes internados por câncer de próstata na região Nordeste do Brasil, no período de 2011 a 2020. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico cujos dados foram coletados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH/DATASUS), em morbidade hospitalar por local de internação, filtrados por divisão região, ano processamento, faixa etária, lista Morb CID-10 (neoplasia maligna de próstata), e analisados por Excel. Resultados: No período analisado, ocorreram 66.301 internações por câncer de próstata na região Nordeste (média anual 6.630,1±1.207,4). Em 2011 registrou-se a menor quantidade de internações, 4.577, em 2019, a maior quantidade, 8.182. Houve crescimento de 2011 até 2019, seguido de decréscimo de 13,37% em 2020 (N=7.088), em relação ao ano anterior. O estado com maior número de internações foi a Bahia (36,8%, N=24.414), enquanto Sergipe (1,89%, F=1.254) registrou o menor número. Na distribuição por raça/cor, a população parda foi a mais acometida (62.75%, N=41.605), e a indígena (0,0001%, N= 9) a menos afetada. A faixa etária mais acometida foi de 60 a 69 anos (37,62%, N=24.943) e a menos afetada foi de 10 a 19 anos (0.0006%, N=44). Conclusão: As internações por câncer de próstata no Nordeste brasileiro ocorrem, majoritariamente, na população parda, na faixa etária de 60 a 69 anos, residentes na Bahia. Dessa forma, a identificação dos grupos mais vulneráveis possibilita o direcionamento de ações e projetos para prevenção, diagnóstico e tratamento.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"66 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129625711","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO ASSISTENCIALISTA NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO ONCOLÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Elisângela de Jesus Macêdo Araújo","doi":"10.51161/rems/1556","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1556","url":null,"abstract":"Introdução: O câncer vem se mostrando como uma das principais causas de mortalidade no mundo, merecendo especial atenção por parte dos profissionais de saúde no sentido de amenizar o sofrimento, pois mesmo havendo cura para muitos casos a taxa de mortalidade é muito alta. O: Relatar a experiência vivenciada como enfermeira assistencialista em uma Unidade de Internação Oncológica. Metodologia: relato de experiência, realizado no período de 27 de Junho de 2020 a 06 de Junho de 2021 na unidade de internação em Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS). A Unidade dispõe de 22 leitos e equipe composta por profissionais especialistas. Resultados: ao atuar como enfermeira assistencialista em uma unidade de internação oncológica observei a complexidade que é trabalhar com pacientes oncológicos. Pois é necessário capacitação e preparo do enfermeiro para atuar em unidade Hospitalar Oncológica. A graduação não oferece preparo suficiente para que o profissional possa atuar nesse serviço. Neste contexto identifiquei a necessidade de preparo técnico-científico por meio de especialização, para assim ofertar o melhor atendimento aos pacientes de forma resolutiva e holística. Geralmente os tipos mais frequentes de câncer são: Câncer de Colo Uterino 32%; Câncer digestivo 38%; laringe e faringe 28%; Câncer de pele 22%; Câncer ósseo 6%; Trato Urológico 1%; Câncer de Mama 8%; Câncer de Pulmão 2%; Câncer de Ovário 5%; Câncer Gástrico 3%; Câncer de Fígado 2%; Câncer de pâncreas 2%; Câncer de língua 1%. Conclusão: Ressalto que o enfermeiro que atua em unidades oncológicas necessita de um perfil pessoal e profissional que lhe permita desenvolver suas funções de forma eficaz, aliando conhecimento técnico-científico, humanização e individualização no cuidado, mediante a cada tipo específico de câncer que acomete a população.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"519 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123125642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MTX - METOTREXATO E SEU AMPLO USO NA QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA","authors":"J. Apolinário","doi":"10.51161/rems/1552","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1552","url":null,"abstract":"Introdução: O metotrexato é uma droga antineoplásica classificada como antimetabólito, estruturalmente análogo ao ácido fólico, o MTX inibe uma enzima (diidrofolato-redutase), que é responsável por transformar a forma inativa do ácido fólico (diidrofolato) em forma ativa (tetraidrofolato). A forma ativa é utilizada na produção de nucleotídeos purinas. As purinas são essenciais para a replicação do DNA da célula. Portanto, o MTX inibe a produção dos nucleotídeos purinas o que impossibilita a replicação do DNA da célula, interrompendo o crescimento celular. Objetivo: Enfatizar a veracidade do uso do MTX nos diversos tipos de câncer bem como comprovar seu efeito benéfico no tratamento farmacológico. Metodologia: Estudo embasado em dados da revisão sistemática da literatura provida das bases de dados Medline e Science Direct, PubMed (National Library of Medicine) e SciELO (Scientific Electronic Library Online) no período entre janeiro e maio de 2021. As palavras-chave utilizadas foram “Antineoplásicos”, “Câncer”, “Metotrexato” e “Quimioterápicos”. Resultados: A quimioterapia antineoplásica com o MTX é amplamente utilizada no tratamento de vários cânceres. Esse tratamento é utilizado em doses o mais próximo possível das doses máximas individuais toleradas e devem ser administrados com a maior frequência possível para desestimular o novo crescimento do tumor. Dentre os cânceres que abrange o uso do metotrexato são: Câncer de mama, leucemia linfoblástica, sarcoma, bexiga, cabeça e pescoço, leucemia aguda, linfoma não Hodgkins, neoplasias trofoblásticas gestacionais etc. Conclusão: Desse modo o MTX atua como bloqueador da duplicação celular, impedindo o crescimento tumoral, assim como o surgimento de metástases nas doenças oncológicas e portanto diminuindo o risco de morte pela doença. O paciente deve ser informado sobre os riscos envolvidos e estar sob a supervisão constante do médico, onde o mesmo tem por obrigação enfatizar sobre as possibilidades de reações tóxicas sérias bem como a toxicidade do medicamento em questão.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114621252","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rebeca Elise de Lima Pantoja, A. Miranda, Leonardo Wanzeller Magalhães, Darlen Cardoso de Carvalho
{"title":"IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NO DIAGNÓSTICO E ATENDIMENTO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Rebeca Elise de Lima Pantoja, A. Miranda, Leonardo Wanzeller Magalhães, Darlen Cardoso de Carvalho","doi":"10.51161/rems/1539","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1539","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia COVID-19 afetou gravemente os sistemas de saúde em todo o mundo, comprometendo o diagnóstico, assistência e tratamento do câncer. Os pacientes oncológicos estão incluídos no grupo de vulnerabilidade à maior gravidade por infecção por Sars-CoV-2. Estudos sobre o impacto do COVID-19 em pacientes brasileiros com câncer são escassos na literatura. Objetivos: Compilar informações sobre o impacto da pandemia COVID-19 em pacientes brasileiros oncológicos, em termos de diagnóstico e atendimento. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura nas plataformas Google Scholar, Scielo e Pubmed. Foram estabelecidos os seguintes descritores em inglês e português: “COVID-19”, “Câncer”, “Diagnóstico” e “Atendimento”. Os critérios de elegibilidade foram artigos originais envolvendo a população brasileira, disponíveis na íntegra e escritos em inglês e/ou português no período de dezembro de 2019 a junho de 2021. Foram excluídos artigos duplicados, artigos de revisão e aqueles que não abordassem os objetivos da nossa pesquisa. Resultados: Um total de 9 artigos foram incluídos na revisão. Os estudos analisados envolveram populações das cinco regiões brasileiras, principalmente da região Sul e Sudeste (44,4%). Vários tipos de câncer foram observados, com destaque para as neoplasias de cabeça e pescoço (55,5%). Todos os estudos mostraram redução no número de diagnósticos de câncer com a média de redução de 46,3%. Também se evidenciou déficit, em média de 39,46%, no número de consultas, internações e procedimentos cirúrgicos, com resultados mais agravantes para a região norte do Brasil, com média de redução de 60,3%. Conclusão: A pesquisa demonstrou o enorme impacto do curso da pandemia em pacientes com câncer, ao diminuir o número de diagnósticos, consultas e procedimentos cirúrgicos. Esses achados indicam as consequências negativas iminentes no diagnóstico e na mortalidade por câncer nos próximos anos e podem alertar para o desenvolvimento de protocolos de saúde e pesquisas contínuas que minimizem esses impactos.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114531749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}