Liêver Moura de Oliveira, Fernando A. M. Lessa, Letícia Maria Mendonça Arrais, Davi Weyne Linhares, Adriana Pinheiro Bezerra Pires
{"title":"POLIFARMÁCIA E AVALIAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO IDOSO COM CÂNCER","authors":"Liêver Moura de Oliveira, Fernando A. M. Lessa, Letícia Maria Mendonça Arrais, Davi Weyne Linhares, Adriana Pinheiro Bezerra Pires","doi":"10.51161/rems/1579","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1579","url":null,"abstract":"Introdução: Sabe-se que os idosos com câncer apresentam maiores fragilidades e comorbidades, comparada à outras faixas etárias. Outrossim, esses, propensos ao uso de diferentes medicamentos, nomeado de polifarmácia, decorrentes das múltiplas necessidades, apresentam um maior desafio quando se adiciona o diagnóstico de câncer. O tratamento oncológico impõe cuidados adicionais pelo maior risco de interação medicamentosa. Diante disso, o médico deve promover abordagens individualizadas, minimizando a polifarmácia quando possível, e evitando combinações entre drogas potencialmente perigosas, tanto de forma aditiva, causando toxicidade aumentada ou novo efeito inesperado, quanto de forma inibidora, causando perda de eficácia do tratamento. Objetivos: Analisar o impacto da polifarmácia e das interações medicamentosas no paciente oncológico idoso. Materiais e Métodos: Para adquirir resultados verossímeis acerca do tema “Polifarmácia e avaliação das interações medicamentosas no idoso com câncer”, foram inseridos no buscador da plataforma MEDLINE (PubMed), as palavras-chave, “cancer”, “drug interaction” e “elderly”. As buscas identificaram artigos apenas em inglês. Resultados: A prevalência da polifarmácia permanece elevada entre pacientes idosos com câncer. Isso se deve ao tratamento de comorbidades pre-existentes, aliado ao tratamento do câncer nesses pacientes. Polifarmácia, interações medicamentosas e medicamentos potencialmente inadequados foram reconhecidos como fatores predisponentes para reações adversas medicamentosas em pacientes oncológicos idosos. Assim, a polifarmácia relaciona-se ao desenvolvimento de: novas comorbidades, síndrome da fragilidade, deficiência das funções físicas, declínio funcional, delírio, aumento do risco de quedas, redução da sobrevida e toxicidade relacionada à quimioterapia. Ademais, associa-se a complicações pós-operatórias, ao aumento do tempo de internação e ao aumento de despesas médicas. Conclusão: Faz-se mister uma abordagem individualizada ao paciente oncológico idoso, diante dos desafios associados com a polifarmácia e suas possíveis interações medicamentosas. Ademais, é vital a amplificação de esforços por parte do organizações de saúde, globalmente, fomentando a redução das prescrições indiscriminadas para população supracitada.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"30 3-4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114010045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"USO DE GLUTAMINA PARA PREVENÇÃO DE MUCOSITE ORAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTOS ONCOLÓGICOS","authors":"Gabrieli Eduarda Haefliger, Andreza Ossani, Daiana Argenta Kumpel","doi":"10.51161/rems/1537","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1537","url":null,"abstract":"Introdução: A mucosite oral é um sintoma comum que acomete pacientes oncológicos submetidos a tratamentos como quimioterapia, radioterapia e/ou transplantes de células tronco hematopoiéticas (TCTH). Provoca dor intensa, dificuldade para se alimentar, podendo interromper o tratamento. A glutamina é um aminoácido não essencial abundante no plasma e tecido muscular, tendo a função de otimizar a síntese de proteínas e o balanço nitrogenado, além de ser fonte energética para as células do sistema imunológico. No câncer, as reservas corporais de glutamina podem estar diminuídas, sendo importante considerar sua suplementação. Objetivo: Avaliar o uso de glutamina na prevenção de mucosite oral em pacientes submetidos a tratamentos oncológicos. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de estudos publicados nas bases de dados: Google Scholar, PubMed e Periódicos CAPES, no período de 2010 á 2021, utilizando os descritores glutamina, mucosite e oncologia. Resultados: Dados de estudos clínicos realizados com pacientes submetidos a tratamentos oncológicos, que receberam suplementação com glutamina, mostram evidências benéficas, como diminuição da incidência, gravidade e duração da mucosite, diminuição de interrupção do tratamento e menor necessidade de uso de terapia nutricional enteral. Entretanto, na maioria dos estudos encontrados, a glutamina não auxiliou significativamente na redução da gravidade ou duração da mucosite oral. Conclusão: Não há dados clínicos consistentes suficientes para recomendar o uso terapêutico da glutamina, pois não altera a gravidade ou duração da mucosite, sendo necessário a realização de estudos futuros que avaliem a eficácia do uso deste aminoácido na prevenção da mucosite oral induzida por tratamentos oncológicos e forneçam dados mais confiáveis para recomendar ou não seu uso terapêutico.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124054640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Camila Silva Valadares, Cecília Sampaio Barbosa Nobre, Clara De Oliveira Fernandes Couto, Fernanda Novaes Lopes, Bruna Silva Terra
{"title":"REVISÃO DOS ESTUDOS CLÍNICOS DO MEDICAMENTO AKYNZEO®","authors":"Camila Silva Valadares, Cecília Sampaio Barbosa Nobre, Clara De Oliveira Fernandes Couto, Fernanda Novaes Lopes, Bruna Silva Terra","doi":"10.51161/rems/1543","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1543","url":null,"abstract":"Introdução: Náuseas e vômitos são efeitos colaterais comuns em quimioterapias altamente emetogênicas. O Akynzeo®, medicamento constituído pelos fármacos Fosnetupitant + Palonosetron (NEPA), é utilizado para prevenir esses sintomas que ocorrem devido ao uso de medicamentos para tratamento de câncer. Objetivo: O trabalho tem como objetivo demonstrar como ocorreu o processo de desenvolvimento do medicamento Akynzeo®, descrevendo as fases clínicas, comprovando sua eficácia e segurança. Material e Métodos: O presente trabalho é uma revisão de literatura na qual foram utilizados 12 artigos científicos, além de informações colhidas em sites governamentais como Ministério da Saúde, Food and Drug Administration (FDA), European Medicines Agency (EMA) e ANVISA, escolhidas no período de 17 de Agosto de 2020 até 25 de Novembro de 2020. Os artigos selecionados foram retirados de plataformas como PubMed e Scielo. Resultados: Fase clínica 1: O NEPA mostrou-se seguro com relação às interações farmacocinéticas associadas à ingestão de alimentos, pois não alteraram a segurança e eficácia do medicamento. Além disso, não houve efeitos significativos associados à idade, não sendo necessário reajuste de dose. Fase clínica 2 e 3: Ambas se baseiam em estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cego e demonstraram que, para o desfecho primário de eficácia, o NEPA demonstrou ação farmacológica satisfatória. Verificou-se que 63,8% do grupo de dose de 81 mg de Fosnetupitant e 76,8% no grupo de dose de 235 mg obtiveram resposta completa, comparados a apenas 54,7% dos participantes do grupo de placebo. Foi observado a presença de efeitos colaterais leves, como constipação e soluços. Conclusão: Observou-se que o Akynzeo® é eficaz no tratamento de náuseas e vômitos de pacientes em uso de quimioterapia altamente emetogênica. O NEPA apresentou resultados passíveis de comparação a outros medicamentos do mercado, principalmente na fase aguda após aplicação da quimioterapia.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116872328","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Natasha Cristina Rangel Rodrigues, Dayara Cezário Da Silva, Fernanda Maria Ribeiro Batista, Maria Eduarda Ribeiro Martins, Tarsila Rebeca Costa de Araújo
{"title":"O IMPACTO DA DESNUTRIÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE ONCOLÓGICO","authors":"Natasha Cristina Rangel Rodrigues, Dayara Cezário Da Silva, Fernanda Maria Ribeiro Batista, Maria Eduarda Ribeiro Martins, Tarsila Rebeca Costa de Araújo","doi":"10.51161/rems/1549","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1549","url":null,"abstract":"Introdução: o câncer é caracterizado pelo crescimento anormal das células, sendo considerado uma doença crônica não transmissível. Essa disfunção implica diretamente na qualidade de vida do paciente, devido a associação da doença com a desnutrição, que aumenta o tempo de hospitalização do enfermo e reduz a resposta ao tratamento. Objetivo: avaliar a literatura e expor a associação da desnutrição com qualidade de vida do paciente oncológico. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, feito o levantamento de artigos nas bases BVS e SciELO, publicados no período entre 2016 a fevereiro de 2021, utilizando o filtro qualidade de vida e o seguinte descritor “nutrição AND câncer”, foram encontrados no total 147 artigos e selecionados 3 artigos seguindo o critério de inclusão sobre a importância da nutrição na qualidade de vida do paciente. Resultados: a pesquisa mostrou que pacientes oncológicos apresentam grande probabilidade de apresentar desnutrição, devido os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, que possuem efeitos colaterais como vômitos, diarreias, alterações no paladar e mucosite, comprometendo o estado nutricional do indivíduo. Foi identificado que pacientes com câncer de cabeça, pescoço e esôfago possuem maiores porcentagens de internações e óbitos, visto que a localização dos tumores afeta a nutrição e compromete a qualidade de vida do paciente. Conclusão: concluímos que pacientes com determinados tipos de cânceres possuem um risco maior de desenvolverem desnutrição, isso afeta diretamente o tempo de internação, as funções físicas e mentais, bem como a qualidade de vida do enfermo. Nesse sentido, a pesquisa afirma que pacientes oncológicos bem nutridos possuem maior resposta ao tratamento em comparação aos pacientes com desnutrição moderada e gravemente desnutridos. Dessa forma, é importante que haja um suporte nutricional adequado que deve ser introduzido precocemente, visando evitar a evolução negativa do estado nutricional.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114092144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O ENFRENTAMENTO DAS ADVERSIDADES NA COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA","authors":"Ticiana Farias Batista, Camila Salles Locarno, Esther Carneiro Costa, Vitoria Sena Apolinario, Adriana Pinheiro Bezerra Pires","doi":"10.51161/rems/1564","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1564","url":null,"abstract":"Introdução: O câncer infantil possui dados epidemiológicos expressivos e, sabe-se que, a descoberta de câncer nessa faixa etária desencadeia na família uma conjuntura adversa, pois a possibilidade de morte infantil inverte a lógica da vida social. Ademais, estudos mostraram insatisfação dos pais e responsáveis com a forma que são dadas as más notícias, bem como dos profissionais, por vezes pouco capacitados nessa habilidade. Portanto, é necessário que haja instrução adequada da equipe diante dos protocolos norteadores, como o SPIKES Júnior, uma adaptação do original estudado em adultos. Objetivo: Realizar uma revisão literária, reconhecendo os principais desafios e métodos utilizados na notificação de notícias difíceis em oncologia pediátrica. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura por dez (10) publicações científicas publicadas entre 2012 e 2021, selecionadas na base de dados do PubMed e Scielo, utilizando como termos de pesquisa: ''Más Notícias”, \"Notícias difíceis\" e \"Oncologia pediátrica”. Resultados: Os oncologistas pediátricos lidam diariamente com a necessidade de comunicar notícias difíceis, portanto, uma boa habilidade de comunicação é crucial para eles. A escassez de treinamento médico direcionado a melhor comunicação da notícia do câncer e todas as condições que ocorrem posteriormente (quimioterapia, cirurgias, radioterapia, recidivas e até terminalidade), é uma das barreiras observadas pelos profissionais e pelos familiares e responsáveis. Observam-se experiências potencialmente frustrantes e incompletas, necessitando de maior clareza, empatia e compaixão. Pensando nisso, o protocolo SPIKES Júnior, utilizando de comunicação adequada à faixa etária e ao entendimento do paciente sobre a doença, podendo empregar, por exemplo, linguagem lúdica para facilitar a compreensão, auxilia os médicos nessa comunicação. Conclusão: É indiscutível a necessidade de mais preparo da equipe médica na comunicação de más notícias na oncologia pediátrica. Portanto, é importante que haja uma maior rede de treinamento, para aprimorar essa notificação, gerando um sentimento de suporte entre familiares e médicos.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"358 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114760632","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernanda Maria Ribeiro Batista, Maria Eduarda Ribeiro Martins, Natasha Cristina Rangel Rodrigues, Priscila Ketlyn Firmino Silva, Wellington Monteiro Ferreira
{"title":"TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTE ONCOLÓGICO","authors":"Fernanda Maria Ribeiro Batista, Maria Eduarda Ribeiro Martins, Natasha Cristina Rangel Rodrigues, Priscila Ketlyn Firmino Silva, Wellington Monteiro Ferreira","doi":"10.51161/rems/1530","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1530","url":null,"abstract":"Introdução: o câncer é uma doença crônica que pode ser tratada de diversas formas, uma delas é a quimioterapia, a qual é um tratamento que faz uso de medicações para danificar as células causadoras do tumor, esse procedimento causa diversos efeitos colaterais deletérios à qualidade de vida do paciente. Os tratamentos como a quimioterapia neoadjuvante e a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, visam promover melhor qualidade de vida ao paciente e amenizar os sintomas causados pela doença. Objetivo: esclarecer a relação do tratamento quimioterápico com qualidade de vida do paciente oncológico. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, feito o levantamento de artigos na base SciELO, publicados no período entre 2017 a de 2020, utilizando o filtro qualidade de vida e o seguinte descritor “quimioterapia AND qualidade de vida”, foram encontrados no total 53 artigos e selecionados 3 artigos seguindo o critério de inclusão sobre o impacto da quimioterapia na qualidade de vida do paciente. Resultados: Vários tratamentos podem ser selecionados, como a neoadjuvante, mais utilizada, e a intraperitoneal hipertérmica, correspondente a uma alternativa para tratamentos oncológicos em pacientes com grande volume tumoral, e não influencia negativamente na qualidade de vida do paciente, visto que é administrado apenas no intraoperatório, não possibilitando maiores complicações por não necessitar a implantação de dispositivos de acesso peritoneal e possuir alta sobrevida. Conclusão: determinados tipos de pacientes com câncer apresentam maior risco baseado nos fatores laborais, o que afeta diretamente a qualidade de vida, função física e mental do paciente. Nesse sentido, estudos têm demonstrado que pacientes tratados com a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica possui menos efeitos colaterais do que a quimioterapia neoadjuvante. Portanto, é importante um suporte multiprofissional para que seja suficiente para evitar evolução negativa da condição do paciente.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131397443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Viviane Couvo Teixeira Fontes, V. F. Barros, Roberta Pricila Dantas Céu, J. Melo, Valesca Patrícia Chagas Do Nascimento Freire
{"title":"A EQUIPE DE ENFERMAGEM E O USO DA HIPODERMÓCLISE EM ONCOLOGIA: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Viviane Couvo Teixeira Fontes, V. F. Barros, Roberta Pricila Dantas Céu, J. Melo, Valesca Patrícia Chagas Do Nascimento Freire","doi":"10.51161/rems/1571","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1571","url":null,"abstract":"Introdução: A hipodermóclise consiste na administração de fluidos e medicamentos através da via subcutânea, sendo uma opção de escolha quando não é possível administrar medicações via oral ou ausência de acesso venoso periférico. A utilização do tecido subcutâneo como alternativa de tratamento ao paciente oncológico é uma técnica que traz benefícios ao cliente, permitindo uma melhor adesão ao tratamento. A utilização da hipodermóclise, durante o tratamento do paciente oncológico, ainda é muito pouco conhecido por alguns profissionais da área de saúde, especialmente pela equipe de enfermagem, isso se deve a pouca informação e ao pouco ou nenhum uso da técnica na assistência. Objetivo: Analisar o papel da equipe de enfermagem no uso da hipodermóclise como tratamento ao paciente oncológico. Metodologia: tratou-se de uma revisão de literatura, através da seleção de artigos publicados nas bases de dados livres, LILACS e SciELO no período de 2008 a 2018, sendo critérios de inclusão os artigos na língua portuguesa, período de publicação e abordagem sobre a assistência da equipe de enfermagem e o uso da hipodermóclise em pacientes oncológicos. Resultados: Com a análise dos artigos foi possível destacar os sítios para punção, as indicações e contraindicações, as vantagens e desvantagens, o conhecimento da equipe de enfermagem e sua assistência ao paciente em uso de hipodermóclise. Além disso, foi ressaltado a importância do conhecimento, divulgação e atualização da técnica pela equipe de enfermagem através de evidências científicas no uso da hipodermóclise na assistência ao paciente. Conclusão: Este estudo procurou relatar as principais informações e orientações sobre a técnica da hipodermóclise, visando ampliar e aprimorar o conhecimento da equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, a fim de que a técnica seja cada vez mais divulgada e utilizada durante a assistência ao paciente oncológico.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125508337","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"HIPERSENSIBILIDADE AO AZUL PATENTE EM SETORECTOMIA DE MAMA: UM RELATO DE CASO","authors":"Bruna Pietrobelli Migliorini, Ianka Reichert, Elves Becker Filho, Luca Zillio Enricone, Karina Cipriani","doi":"10.51161/rems/1577","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1577","url":null,"abstract":"Introdução: Durante os procedimentos para ressecção tumoral, é preconizado a identificação do linfonodo sentinela e respectiva biópsia, utiliza-se o corante azul patente ou o radiofármaco tecnésio, de forma isoladas ou em asssociação. No entanto, alguns pacientes apresentam reações de hipersensibilidade IgE, sendo que a incidência varia de 0,1 a 2%. Relato de Caso: K.R.S.G, 52 anos, diagnosticada com câncer de mama com presença de nódulo em mama direita, móvel, firme, irregular e indolor, medindo 2,6 cm, distando 1cm de CAP, em contato íntimo com a cápsula fibrosa do implante mamário. Nega alergias, comorbidades e fumo. Durante o ato operatório, o qual foi indicado para a paciente, setorectomia de mama direita, com biopsia de linfonodo sentinela, a paciente apresentou alergia ao Azul de Patente, com formação de placas em região axilar e braço direito e eritema em braço esquerdo. Foi tratada, satisfatoriamente, com infusão de corticoide durante o transoperatório. Evoluiu, sem intercorrências, na sala de recuperação pós‐anestésica. Discussão: Como relatado anteriormente, o azul patente tem apresentado reações de hipersensibilidade em pacientes durante a cirurgia. Os sinais mais precoces de reação alérgica são “rasch” cutâneo, hipotensão e, posteriormente, edema de vias aéreas. O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro alérgico, apresentado pelo paciente. Nos quadros leves de sensibilidade demanda o uso de corticosteroides e anti‐histamínicos. Já nos pacientes ditos mais críticos poderá ser necessário vasopressor e reposição volêmica com cristaloide. Os pacientes, independente do grau da hipersensibilidade, devem ser mantidos na sala de recuperação pós‐anestésica por breve momento, mesmo que hemodinamicamente estáveis. Conclusão: Para minimizar reações adversas na utilização do azul patete, observa-se que, apesar de registrar históricos de alergia do paciente, deve-se ficar atento para a ocorrência de reações de hipersensibilidade no ato cirúrgico, especialmente, pela existência dos campos.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131072865","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marília Bezerra de Menezes, Larissa Lyra Fernandes Félix
{"title":"DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS CAUSADOS POR TRATAMENTO ONCOLÓGICO: A IMPORTÂNCIA DA NEUROPSICOLOGIA","authors":"Marília Bezerra de Menezes, Larissa Lyra Fernandes Félix","doi":"10.51161/rems/1536","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1536","url":null,"abstract":"Introdução: A neuropsicologia estuda alterações psicológicas e cognitivas provocadas principalmente por lesões encefálicas. Tendo em vista o comprometimento encefálico causado por intervenções oncológicas, déficits cognitivos e alterações psicopatológicas são frequentes dentre pacientes, sendo depressão a mais comum. Outrossim, disfunções cognitivas são notadas em todas as etapas do adoecimento, inclusive após o fim do tratamento. Objetivo: Formular síntese baseada em revisão sistemática de artigos científicos, a fim de evidenciar a importância do tratamento neuropsicológico para diminuir impactos psicocognitivos advindos dos tratamentos de neoplasias. Materiais e Métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados BVS e SciELO, e foram selecionados 5 artigos com recorte temporal de 2011-2016, nos idiomas português e espanhol. Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e analisados de forma descritiva e qualitativa, com propósito de destacar itens pertinentes ao estudo. Resultados: Tratamentos oncológicos frequentemente possuem comportamento tóxico afetando o sistema nervoso. Consequentemente, a toxicidade desencadeada por radio e quimioterapia prejudica células progenitoras responsáveis pela neurogênese hipocampal e a integridade do encéfalo. Ademais, o declínio cognitivo relaciona-se com danos à substância branca cortical e subcortical e pode apresentar-se a partir da redução da velocidade de processamento, da memória, entre outras alterações neuropsicológicas que interferem na qualidade de vida dos pacientes. Conquanto, tratamento cirúrgico também pode ocasionar lesões cerebrais devido ao procedimento invasivo. Posto isso, a neuropsicologia pode analisar áreas cognitivas a partir do mapeamento das zonas deficitárias, além de ser importante no tratamento dos impactos psicológicos. Conclusão: A atuação do neuropsicólogo deve estar presente em qualquer fase do adoecimento oncológico, auxiliando no diagnóstico e provendo melhores opções de tratamento a partir da avaliação neuropsicológica do paciente. Outrossim, o neuropsicólogo deve ensinar estratégias para auxiliar com a dor e alterações psicocognitivas, bem como ajudar a reabilitar funções afetadas pelo declínio cognitivo ou processos psicopatológicos para proporcionar melhor qualidade de vida.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134133484","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O IMPACTO NEGATIVO DE QUIMIOTERÁPICOS NA FERTILIDADES DOS PACIENTES - REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Ana Julia Thomazini Lobeiro","doi":"10.51161/rems/1566","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1566","url":null,"abstract":"Introdução: O crescimento exponencial das neoplasias em todo o mundo tornou-a uma das principais doenças crônicas não transmissíveis nos últimos anos. As diversas melhorias nos tratamentos oncológicos conquistados, elevaram os índices de cura e da qualidade de vida, mas, começaram a interferiram diretamente no planejamento familiar, isso, devido aos impactos negativos que podem causar na fertilidade. Objetivo: Abordar o impacto da quimioterapia na fertilidade, e apresentar às técnicas que visam conservar a fertilidade dos pacientes submetidos a tratamentos quimioterápicos. Metodologia: Consiste em uma revisão da literatura. Foi realizada uma busca a artigos científicos disponíveis nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); PubMed; Scientific, Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, no idioma português e inglês. Resultados: A extensão da lesão gonadal no sexo masculino pode ser resultante do tratamento, resultando assim consequentemente em uma ausência total de espermatozoides. Além disso, os fatores endócrinos que são modificados pela terapia podem ser atingidos e desta forma, dificultar o processo de espermatogênese. No entanto, em pacientes do sexo feminino, os impactos são diretamente relacionados à função reprodutiva, ocasionando tanto a depleção da reserva ovariana e consequentemente menopausa precoce, como também a indução a amenorreia seja de forma temporária ou permanente. Frente a essas diversas complicações, diferentes técnicas de reprodução humana assistida, como a criopreservação de espermatozoides e a TESE, utilizadas no sexo masculino, e a criopreservação de embriões e a criopreservação e transplante de tecido ovariano, estas empregadas ao sexo feminino, podem serem aplicadas com o intuito de após o término da terapêutica consigam garantir a possibilidade de fertilizações aos pacientes. Conclusão: As diferentes combinações dos fármacos antineoplásicos utilizados, bem como as suas respectivas doses, são os que definem os impactos causados na fertilidade, com isso, técnicas devem ser impostas, para que a mesma seja preservada.","PeriodicalId":271829,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line","volume":"138 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114753165","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}