R. Noetzold, Lucas Figueira da Silva, Evandro Luiz Schoninger, Paulo Tomé, M. Alves
{"title":"Variabilidade espacial e temporal de atributos químicos do solo durante cinco safras","authors":"R. Noetzold, Lucas Figueira da Silva, Evandro Luiz Schoninger, Paulo Tomé, M. Alves","doi":"10.3895/RBGEO.V6N4.8102","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N4.8102","url":null,"abstract":"As recomendações das adubações químicas muitas vezes são realizadas apenas pela média dos atributos do solo, podendo aumentar a variabilidade espaço-temporal desses atributos e, do rendimento das culturas. Assim, o conhecimento dessa variabilidade pode contribuir para a otimização do manejo agrícola, especialmente com a aplicação de técnicas da agricultura de precisão. O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade espaço-temporal de atributos químicos do solo, entre as safras 2013/2014 à 2017/2018. O trabalho foi conduzido em área de cultivo de soja e milho no município de Nova Mutum – MT. Coletaram-se amostras georreferenciadas de solo, espaçadas a cada 3,5 ha, na camada de 0–0,2 m. De posse dos dados, efetuou-se estatística descritiva, ajuste de semivariograma e, interpolação por krigagem ordinária. Ajustou-se o modelo esférico para todos os atributos estudados (potássio, magnésio, matéria orgânica, fósforo, potencial hidrogeniônico e saturação por bases). Verificou-se que apenas a saturação por bases em um ano apresentou fraca dependência espacial. Foram identificadas semelhanças espaciais em alguns mapas, possivelmente devido à textura e a matéria orgânica que contribuem para manutenção de nutrientes no solo. Ocorreu dependência espacial para todos os atributos químicos do solo, nas cinco safras estudadas. Houve semelhanças nos mapas de potássio e matéria orgânica.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125307683","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
E. Nicacio, Andrea Galudht Santacruz Jaramillo, G. Zanetti, P. Faggion
{"title":"Avaliação de técnicas de nivelamento e métodos de posicionamento GNSS para determinação de desnível de primeira ordem","authors":"E. Nicacio, Andrea Galudht Santacruz Jaramillo, G. Zanetti, P. Faggion","doi":"10.3895/RBGEO.V6N4.6889","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N4.6889","url":null,"abstract":"Este artigo descreve estudos realizados com o intuito de verificar e avaliar a precisão obtida através do emprego de diferentes técnicas de nivelamento e métodos de posicionamento GNSS com diferentes métodos de processamento. As técnicas de nivelamento utilizadas foram: nivelamento geométrico de precisão – método de visadas iguais com nível eletrônico; nivelamento trigonométrico de precisão – técnica Leap-Frog – com estações totais de média e alta precisão; e adaptação de metodologia recomendada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE para travessia de rios com nivelamento de precisão, utilizando nível óptico. As diferentes técnicas de posicionamento e processamento GNSS utilizados foram: método relativo estático com efemérides transmitidas; método relativo estático com efemérides precisas; e Processamento por Ponto Preciso [PPP], do IBGE. Após a realização dos experimentos, como resultado observou-se que todas as técnicas de nivelamento apresentaram precisão dentro dos limites indicados pelo IBGE na Resolução para nivelamento pelo IBGE para nivelamento de 1ª ordem (3mm√k). Com relação ao uso dos métodos de posicionamento GNSS, os resultados obtidos foram insatisfatórios para a precisão exigida. Em especial, a adaptação da técnica de travessia de rios com nivelamento de precisão mostrou-se como uma possível aplicação para determinação de desnível que, apesar de antiga e pouco difundida, forneceu a precisão adequada à a operação.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"43 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133449812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Barbalho, Alan Jose Salomão Graça, Sergio Orlando Antoun Netto
{"title":"Levantamentos terrestres aplicados ao parcelamento do solo urbano: um estudo de caso em Bangu, Rio de Janeiro – RJ","authors":"L. Barbalho, Alan Jose Salomão Graça, Sergio Orlando Antoun Netto","doi":"10.3895/RBGEO.V6N3.5760","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N3.5760","url":null,"abstract":"As informações geoespaciais se disseminam rapidamente e cada vez mais possuem aplicações nos projetos de engenharia. Este trabalho estabelece uma metodologia para a utilização dos levantamentos terrestres aplicados a uma das áreas da engenharia cartográfica e de agrimensura: o cadastro multifinalitário voltado ao parcelamento do solo urbano. Sendo assim, tentar-se-á demonstrar, em breves considerações extraídas de um projeto piloto, a importância que o levantamento topográfico de parcelas e cadastro técnico podem exercer sobre a organização do espaço urbano.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117302078","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Análise morfométrica dos afluentes principais da bacia hidrográfica do rio Uruguai e sua influência nas inundações na cidade de Itaqui, Rio Grande do Sul, Brasil","authors":"Jéssica Fernanda Ogassawara, Sidnei Luís Bohn Gass","doi":"10.3895/RBGEO.V6N3.7615","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N3.7615","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo estudar as três regiões delimitadas ao longo da bacia (alto, médio e médio baixo) do rio Uruguai, aplicando os parâmetros morfométricos, analisando a declividade e altitude das distintas regiões, com intuito de identificar a influência das mesmas nas inundações que ocorrem na cidade de Itaqui, localizada no estado do Rio Grande do Sul. Aplicando os parâmetros morfométricos de compacidade, circularidade e forma nas 19 sub-bacias que compõe as três regiões do rio Uruguai, constatou-se que 18 destas sub-bacias possui pouca propensão a grandes enchentes. Através da curva hipsométrica e analisando a declividade do rio Uruguai, foi possível observar que as maiores altitudes se encontram na região do alto rio Uruguai com a predominância de um relevo ondulado, e as baixas altitudes, em relação ao nível do mar, se encontram no médio baixo rio Uruguai sendo que a classe de declividade com maior ocorrência desta região é o suave ondulado. Esses parâmetros possuem influência em relação à velocidade do escoamento superficial da bacia. Dessa maneira, foi possível constatar que as intensificações da ocorrência de inundações na cidade de Itaqui sucedem em função do represamento das águas tanto no rio Ibicuí, localizado a jusante da área urbana, quanto no próprio rio Uruguai, levando em consideração a declividade e a altitude da região.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132062880","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. P. Guzatto, Ivandro Klein, Marcelo Tomio Matsuoka, Vinicius Francisco Rofatto, Maurício Roberto Veronez
{"title":"Análise gráfica das variáveis do controle de qualidade de dados geodésicos por meio de testes estatísticos","authors":"M. P. Guzatto, Ivandro Klein, Marcelo Tomio Matsuoka, Vinicius Francisco Rofatto, Maurício Roberto Veronez","doi":"10.3895/RBGEO.V6N3.7097","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N3.7097","url":null,"abstract":"Na Geodésia, o controle de qualidade (CQ) é uma das etapas de maior importância, onde é decidido se os resultados obtidos serão validados ou não. Dentro desse contexto, os testes estatísticos ainda são as ferramentas mais utilizadas para detecção e identificação de outliers (erros não aleatórios), dentre eles o famoso Data Snooping proposto por Baarda. Logo, o entendimento das relações matemáticas entre as variáveis envolvidas nos testes estatísticos é de suma importância não só na aplicação do CQ, mas também em outros campos da Geodésia como a análise de robustez e o planejamento de redes. Dentro desse contexto, o objetivo desse trabalho é apresentar uma análise gráfica das diversas variáveis envolvidas no CQ de dados geodésicos por meio de testes estatísticos. Para atingir este objetivo, foram apresentados diversos gráficos envolvendo as variáveis consideradas, sendo estas: nível de confiança (ou de significância); poder do teste; Erros Tipo I, II e III; coeficientes de correlação entre as estatísticas de teste; graus de liberdade (número de outliers considerados) e parâmetro de não centralidade do modelo. Com base nos resultados obtidos, apresentam-se algumas considerações, conclusões e recomendações para trabalhos futuros.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"289 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116238592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fábio Luiz Albarici, Gabriel do Nascimento Guimarães, Jorge Luiz Alves Trabanco
{"title":"Análise relativa do nível médio do mar em Cananeia/SP","authors":"Fábio Luiz Albarici, Gabriel do Nascimento Guimarães, Jorge Luiz Alves Trabanco","doi":"10.3895/RBGEO.V6N3.7098","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N3.7098","url":null,"abstract":"Atualmente, os marégrafos utilizados nas estações maregráficas possuem boa acurácia em suas observações. Um marégrafo, com boa acurácia, da marca OTT-Hydrometrie modelo Kalesto está instalado na estação maregráfica de Cananeia/SP. O objetivo deste trabalho é realizar a análise relativa do Nível Médio do Mar (NMM) neste marégrafo. Calculou-se o NMM a partir das observações maregráficas sem correções geodinâmicas de dois períodos: 1955-2007 e 2012-2015 e analisou-se estes resultados com os modelos de NMM regional (NOAA e CU) e global (AVISO e CSIRO), estes quatro modelos já possuem as correções geodinâmicas. Os resultados do NMM calculado, mostra que o nível médio vem aumentado de forma gradual e estável, com valores para o primeiro e segundo período de 3,8mm/ano e 7mm/ano, respectivamente. Ao analisar as taxas de variação provenientes dos modelos regionais, verifica-se que estes possuem valores para o primeiro e segundo período de 3,16mm/ano e 5,14mm/ano (NOAA) e 2,44mm/ano e 3,28mm/ano (CU), respectivamente. Já o modelo global não possui valores separados por períodos, apenas o valor para a série histórica (1993-2015), sendo de 3,26mm/ano (AVISO) e 3,4mm/ano (CSIRO). Dessa forma, vê-se que as observações sem correções possuem boa acurácia, porém para aplicações que exigem maior acurácia há a necessidade de aplicar-se as correções geodinâmicas.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127949403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"GLONASS: Revisão teórica e estado da arte","authors":"G. Jerez, Daniele Barroca Marra Alves","doi":"10.3895/RBGEO.V6N2.7368","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/RBGEO.V6N2.7368","url":null,"abstract":"O GPS (Global Positioning System) e o GLONASS (GLObal NAvigation Satellite System) começaram a ser desenvolvidos ainda no início da década de setenta e são, atualmente, os principais sistemas GNSS (Global Navigation Satellite System) com constelação completa disponível. Apesar de os dois sistemas terem obtido constelações completas em períodos próximos, o GLONASS passou por um longo período de degradação, causada principalmente pela falta de investimentos e lançamentos para substituição de satélites mais antigos. Com isso o uso de dados combinados GPS/GLONASS acabou se tornando inviável já no final da década de noventa, devido à instabilidade do GLONASS. Porém, o sistema passou por um processo de modernização e restabelecimento a partir de 2001, obtendo novamente constelação completa de 24 satélites e cobertura global em 2011. A partir dessa nova realidade, novos estudos se fizeram necessário. Nesse sentido o presente trabalho buscou fazer uma revisão dos principais conceitos relacionados ao sistema, bem como do seu histórico, estrutura, além do seu processo de modernização e algumas perspectivas futuras.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132596353","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}