Revista Brasileira de Geomática最新文献

{"title":"Análise geoespacial aplicada ao estudo da variação da linha de costa da praia de Parajuru, nordeste brasileiro","authors":"Filipe Maciel De Moura, F. P. Vasconcelos","doi":"10.3895/rbgeo.v10n3.14833","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n3.14833","url":null,"abstract":"A investigação e a quantificação das alterações históricas da geometria litorânea é um dos principais parâmetros utilizados na detecção da erosão e deposição costeira. O conhecimento do comportamento morfosedimentar, em especial da variação da linha de costa, é determinante na gestão do território visando à atenuação e prevenção de riscos costeiros. Nesse contexto, a aplicação da análise geoespacial é de suma importância, pois fornece uma análise espaço-temporal, possibilitando inclusive a projeção de cenários futuros. Partindo desses pressupostos, objetivamos neste trabalho a medição, quantificação, cálculo e monitoramento das taxas de variação da geometria litorânea associada à foz do rio Pirangi. A área de estudo localiza-se no litoral Lesteleste do Ceará – Nordeste do Brasil, e utilizaram-se dados multitemporais enquadrados em uma escala decadal, entre os anos de 1979 e 2014. Foram individualizados dois setores com base em critérios morfológicos, setor um setor de face praial exposta e outro de face praial abrigada. O primeiro setor corresponde ao spit arenoso, situado na desembocadura do rio Pirangi, e o segundo setor corresponde à linha de costa da praia de Parajuru, disposta em direção oeste ao referido spit arenoso. Foram utilizadas imagens de satélite da série Landsat 2, 5 e 8 para aplicação da ferramenta de análise Digital Shoreline Analysis System – DSAS, que possibilitou a determinação dos parâmetros estatísticos para o cálculo das taxas de variação da linha de costa. O setor referente ao spit arenoso apresentou uma variação média anual de -3,843 m/ano, taxa de tendência de variação anual de -4,759 m/ano e uma variação absoluta entre -268,95 e 51,23 m. Por sua vez, o setor referente à linha de costa da praia de Parajuru apresentou uma variação média anual de -5,002 m/ano, taxa de tendência de variação anual de -5,996 m/ano e uma variação absoluta entre -562,38 e 287,89 m. Deste modo, os processos erosivos têm predominado em ambos os setores (praia e spit arenoso), sendo mais expressivos no setor da linha de costa. Contudo, vale ressaltar que o spit arenoso teve sua extensão E-W acrescida de 1,53 km no ano de 1979, para 14,44 km no ano de 2014. A tendência erosiva generalizada para a área de estudo está provavelmente relacionada ao estabelecimento de barragens e estruturas físicas para carcinicultura ao longo do leito fluvial do rio Pirangi, principalmente a partir da década de 1980, diminuindo o aporte de sedimentação continental realizada através do rio. Além disso, o avanço da urbanização e das atividades econômicas realizadas na zona costeira, como o turismo, interfere diretamente nos fluxos sedimentares, contribuindo para a intensificação dos processos erosivos.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130346642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Websites acadêmicos de propagação de incertezas com AUV em levantamentos hidrográficos","authors":"Anderson De Assis Barros, V. H. Fernandes, Matheus Mello de Lima Nascimento, M. C. S. Sobreira, A. A. Neto, Luiz Guimarães Barbosa, Dalto Domingos Rodrigues","doi":"10.3895/rbgeo.v10n3.14858","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n3.14858","url":null,"abstract":"Os veículos autônomos subaquáticos (AUV) junto a sensores de mapeamento hidrográfico, contribuem na visualização e análise das feições do fundo marinho para diversas finalidades. O volume de dados obtidos no processamento em levantamento hidrográfico, é uma problemática. Desta forma, o projeto objetiva o desenvolvimento de um website acadêmico aplicando a linguagem de programação PHP, com a finalidade de avaliar qualidade posicional das coordenadas obtidas em levantamento hidrográfico com AUV, expondo resultados mais precisos para os valores de incertezas posicionais e a qualidade posicional. O planejamento do projeto foi segmentado por etapas de: análise do algoritmo e desenvolvimento do mesmo na linguagem de programação PHP; para o design foi utilizado a linguagem Cascading Style Sheets (CSS); e correções de eventuais erros no desenvolvimento do projeto. Como resultado, a utilização do site em diversos navegadores, por meio de desktop, não apresentou nenhuma problemática em seu funcionamento. Porém, algo a ser revisado é a formatação de um layout que se ajuste a diferentes em smartphones.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133241294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"A cartografia sociointeracionista como processo lúdico na elaboração de mapas táteis: ótica inclusiva no viés da engenharia","authors":"Lucas Daniel Noronha Ferreira, Mayara Cobacho Ortega Caldeira, Carlos Rodrigo Tanajura Caldeira","doi":"10.3895/rbgeo.v10n3.14521","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n3.14521","url":null,"abstract":"A indispensabilidade de produtos educacionais referentes à educação inclusiva, em âmbito nacional, ainda é um fator que necessita de importantes discussões. Os recursos instrumentais como mapas táteis podem representar a materialização, como canais moderadores de deslocamento, em imóveis públicos e também podem ser utilizados como métodos educativos relacionados na representação aos aspectos geográficos. Diante deste contexto, este estudo apresenta a produção de produtos cartográficos inclusivos que possam ser utilizados por pessoas cegas e com baixa visão por meio do tato empregando a base de uma cartografia sociointeracionista, que elenca o lúdico com o desenvolvimento e interação. Os resultados da cartografia tátil podem ser englobados como recursos da Tecnologia Assistiva e Inclusiva por colaborarem na promoção da educação e somar com a aptidão intelectual. A metodologia adotada concerne à cartografia como necessidade de ser inclusiva, contemplando abordagens e perspectivas multissensoriais e multiculturais, tendo os mapas como instrumentos acessíveis para todas as pessoas respeitando os direitos iguais e valorizando as diferenças sociais, étnicas ou culturais incluindo indivíduos com deficiências físicas, cognitivas ou sensoriais. Os resultados obtidos permeiam da preparação de produtos educacionais em escalas de cores e texturas determinando a necessidade deste material como fomento psicopedagógico prático educativo de inclusão. ","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"150 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122762726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Potencialidade dos dados WPM CBERS 4A para a identificação da interferência antrópica em elementos do ciclo hidrológico no campus Darcy Ribeiro da UnB","authors":"Catarina Balduino Sollaci, Pollyne Coutinho Lima, G. D. M. Baptista, Pedro Henrique Zuchi Da Conceição","doi":"10.3895/rbgeo.v10n3.14639","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n3.14639","url":null,"abstract":"O crescimento territorial acelerado gera impactos ambientais como o aumento de áreas impermeáveis e consequente redução da vegetação. Tais impactos afetam diretamente a qualidade e disponibilidade da água. Nesse sentido, torna-se relevante para o planejamento territorial urbano o levantamento de informações relativas aos elementos do ciclo hidrológico no contexto urbano, com objetivo de estabelecer medidas que minimizem os impactos ambientais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a potencialidade dos dados do sensor WPM do satélite CBERS 4A para a identificação das interferências antrópicas em elementos do ciclo hidrológico (interceptação, infiltração e escoamento superficial), no campus Darcy Ribeiro. Isso foi realizado, por meio da detecção dos efeitos da sazonalidade climática no comportamento da vegetação, utilizando modelos de sequestro de carbono. Foi possível diferenciar os estratos vegetativos e identificar as áreas com e sem vegetação, e quais dessas áreas possuem ou não interferências antrópicas. A vegetação arbórea demonstra menor dependência hídrica em relação à vegetação herbácea, que tem água como fator limitante. Portanto extratos herbáceos diminuem sua atividade fotossintética em períodos secos e a vegetação arbórea mantém atividade alta. Baseando-se nos resultados obtidos confirmou-se a potencialidade dos dados do satélite CBERS 4A/sensor WPM para identificação dos elementos do ciclo hidrológico.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133734188","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Análise da cultura da soja a partir de índices de vegetação (ExG – GLI – TGI – VEG) advindos de imagens RGB obtidas com ARP","authors":"Matheus Henrique Da Silva, Adão Robson Elias, Leticia Laura Do Rosário","doi":"10.3895/rbgeo.v10n2.15042","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n2.15042","url":null,"abstract":"O uso de imagens para análise e controle de plantações na agricultura já é feito há algum tempo. Atualmente, com a difusão de ARPs, essa tecnologia se tornou mais acessível, sendo este o foco do presente trabalho: acompanhar o crescimento da soja com esse equipamento. Para isto, as imagens foram processadas nos programas computacionais Agisoft PhotoScan e no Agisoft Metashape, enquanto o cálculo dos índices (ExG, GLI, TGI e VEG) foram feitos através do programa Quantum GIS, bem como a produção de mapas temáticos, que, aliados a fotointerpretação e análises estatísticas, puderam demonstrar, informações relevantes quanto à saúde vegetal, detectando regiões saudáveis, debilitadas e onde haviam falhas no plantio. Esses mapas temáticos, obtidos pela criação de classes a partir de valores retornados pelos índices, foram importantes para facilitar a compreensão do que estava ocorrendo nas diferentes etapas de desenvolvimento e visualização do crescimento da soja. Além disso, foi possível elencar os índices aplicados quanto a sua representação da soja para o caso específico deste estudo.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130236002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Análise de acurácia altimétrica para dados ALOS PALSAR e ASTER GDEM para o município do Recife-PE","authors":"Juarez Antônio da Silva Júnior, Ubiratan Joaquim da Silva Júnior, Admilson Da Penha Pacheco, Alan Gabriel Araujo dos Santos","doi":"10.3895/rbgeo.v10n2.14969","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n2.14969","url":null,"abstract":"Modelagens geomorfológicas da superfície terrestre tem se beneficiado do aprimoramento das geotecnologias, a exemplo do Modelo Digital de Elevação (MDE) derivado dos dados remotos por proporcionarem uma disponibilidade de informações altimétricas com cobertura em nível global. Entretanto, tais vantagens são expressas pelo grau de qualidade dos dados. O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia altimétrica dos MDEs derivados dos dados ALOS PALSAR (RTC) e o ASTER (GDEM) Versão 3 para o mapeamento de uso do solo do município de Recife-PE, por meio da normativa de Precisão Cartográfica para produtos digitais (PEC-PCD), nas escalas de 1:250.000; 1:50.000 e 1:100.000. A metodologia consistiu em analisar as discrepâncias entre os MDEs e as altitudes ortométricas fornecidas por pontos de referência do Sistema Geodésico Brasileiro. Os dados foram testados por meio do RMSE e regressões lineares baseadas no R² e RMS. Como resultado, o ALOS PALSAR apresentou menores valores de RMSE e desvio padrão, indicando que apresenta maior acurácia em relação ao ASTER. As áreas urbanas apresentaram variações de discrepância média entre 0,1 e 3m para os dados ALOS PALSAR enquanto o ASTER foram entre 6 e 8 m, porém em áreas de vegetação densa, ambos os dados apresentaram discrepâncias acima de 10 m.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133558488","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Usabilidade de mapas acessados por dispositivos móveis","authors":"V. Martins, Marcio Augusto Reolon Schmidt","doi":"10.3895/rbgeo.v10n2.14493","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n2.14493","url":null,"abstract":"A utilização de dispositivos móveis para acessar e interagir com mapas digitais está em amplo crescimento. Contudo a revolução tecnológica apresenta grandes desafios para estudiosos e profissionais que produzem mapas, com aumento da necessidade dos mapas digitais serem projetados considerando as necessidades dos usuários. Porém os métodos de avaliação de usabilidade possuem vantagens e limitações, quando se trata de projetos que envolvem mudanças nas formas como os mapas são produzidos e consumidos, as metodologias que possibilitam realizar testes de usabilidade podem ser consideradas genéricas, não apresentando especificidades para avaliar a interface cartográfica dos mapas acessados por dispositivos móveis. Visando contribuir com o aperfeiçoamento das  avaliações de usabilidade aplicadas em mapas digitais, o objetivo do presente estudo foi revisar metodologias que utilizaram aplicação de testes de usabilidade em interfaces acessadas por dispositivos móveis, analisando e discutindo os critérios adotados para aplicações na prática cartográfica, possibilitando organizar e discutir metodologias comumente empregadas na avaliação da usabilidade dos mapas acessados por dispositivos móveis, reproduzindo metodologias de forma objetiva. Evidenciando a possibilidade de ser utilizado combinações de métodos que permitem a obtenção de dados abrangentes, incluindo entrevistas, questionários, contagem do tempo e demais protocolos. A escolha do método para avaliação de usabilidade em ambientes não controlados, deve ser realizada por meio da adoção de tarefas com baixa complexidade, visando diminuir a carga cognitiva do usuário, assim como considerações referentes a restrições tecnológicas, entrada de dados, largura de banda, poder de processamento e recursos de exibição. Podem impactar significativamente a interação cartográfica durante a realização das sessões de testes.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133085434","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Cálculo das altitudes normais a partir de uma superfície equipotencial local","authors":"Monieli Kelen Domingues, Fábio Luiz Albarici, Gabriel do Nascimento Guimarães, V. C. Silva","doi":"10.3895/rbgeo.v10n2.14725","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n2.14725","url":null,"abstract":"Conforme resolução Nº 1 de 2015 da IAG, onde consta que a realização do sistema de referência deve referir-se a um nível de referência global (Wo) unificado, a determinação da superfície equipotencial de referência local tem importância no cálculo das altitudes normais e na futura integração ao IHRF. De tal modo, o artigo propõe a obtenção das altitudes normais por três metodologias: a primeira a partir de uma superfície equipotencial de referência local, calculada no marégrafo de Cananeia – SP; a segunda por meio de modelos globais do geopotencial; e a terceira, um estudo de caso para o estado de São Paulo, que desenvolveu um modelo quase geiodal. Calculadas as altitudes através destas metodologias, analisa-se as discrepâncias confrontando-se com as altitudes calculadas pelo IBGE. Os resultados apontam um maior desvio padrão utilizando-se o modelo global, com valor de ~ 39 cm, utilizando a diferença de potencial obteve-se ~ 36 cm, e no estudo de caso para São Paulo o desvio padrão foi de ~ 14 cm. ","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130028550","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Avaliação da acurácia posicional das classes de quadras e de eixos de logradouro do projeto Viçosa Digital","authors":"Vitor Brasileiro Lima, Afonso De Paula dos Santos, Marcos Vinícius Sanches Abreu, Lígia Da Silva Barbosa, Marconi Martins Cunha","doi":"10.3895/rbgeo.v10n1.14199","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n1.14199","url":null,"abstract":"Este estudo buscou avaliar a qualidade posicional da base cartográfica do projeto Viçosa Digital, através do padrão de acurácia posicional do Decreto n° 89.817/ET-CQDG. O projeto Viçosa Digital foi viabilizado objetivando construir e compartilhar bases de dados geoespaciais, mediante levantamento topográfico, disponibilizados publicamente. Especificamente, foi avaliada a acurácia posicional das feições referentes às Quadras e aos Eixos de Logradouro, utilizando métodos de controle de qualidade baseados em feições pontuais e lineares, respectivamente. Após a definição do tamanho amostral com base nas determinações da ET-CQDG, os dados em campo foram coletados via técnica GNSS em modo RTK e relativo cinemático. Em seguida, foram calculadas as discrepâncias entre as feições homólogas presentes nos produtos de referência e de teste, obtidas em campo (GNSS) e no produto avaliado, respectivamente. Para as feições lineares, utilizou-se o método Buffer Duplo para calcular estas discrepâncias. Já para as feições pontuais, estas foram obtidas pela comparação das coordenadas dos pontos de teste e de referência. Com dados de discrepâncias posicionais, realizou-se a análise de tendência nos dados e classificaram-se os produtos em relação às normas do Decreto n° 89.817/ET-CQDG. Os dados de Quadras foram classificados como Classe C, na escala 1:2.000, enquanto os dados de Eixos de Logradouros foram classificados como Classe D, na escala 1:5.000. Para análise de tendência em feições pontuais, os dados de Quadras obtiveram resultado não-tendencioso.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130683435","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Análise comparativa entre as normativas S-44 5° e 6° edições da Organização Hidrográfica Internacional","authors":"Patrícia dos Santos Teixeira, Bruno Guimarães Ventorim, Ítalo Oliveira Ferreira","doi":"10.3895/rbgeo.v10n1.14331","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbgeo.v10n1.14331","url":null,"abstract":"Os Levantamentos Hidrográficos destinados à cartografia náutica devem cumprir integralmente as recomendações constantes no documento S-44 – Padrões para Levantamentos Hidrográficos. Em setembro de 2020, foi publicada pela Organização Hidrográfica Internacional (OHI) a nova versão da S-44: a sexta edição. Diante disso, pretende-se fazer uma comparação entre a edição anterior e a nova, visando uma análise das principais mudanças. Destaca-se entre elas a inclusão de uma ordem ainda mais restritiva, a substituição do conceito de Levantamento Completo do Solo Marítimo pelo conceito de Cobertura Batimétrica e a inclusão de uma matriz que possibilita a customização das ordens para usos diferentes da segurança em navegação.","PeriodicalId":268785,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomática","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130834473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}