{"title":"A força performativa do espaço:","authors":"Roney Gusmão","doi":"10.9771/peri.v1i17.42520","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.42520","url":null,"abstract":"Resumo: O propósito neste texto é o de oferecer uma revisão de literatura que, numa abordagem interdisciplinar, problematize a dimensão performativa do espaço. Essa ideia ajuda a conceituar o espaço como parte integrante das subjetividades impressas nos corpos e, ao mesmo tempo, como suporte catalisador do engajamento de grupos que contestam a visibilidade. Por reconhecer a transitividade dos discursos que atravessam o espaço, o performativo é aqui anunciado em sua força política, na medida em que contribui para desconstrução de regimes de visibilidade.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Espaço público. Performatividade. Corpo. Gênero. Visibilidade.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"59 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116521358","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bruna Maria Marques Gomes, Stephany Dos Santos Silva Souza
{"title":"Da medicalização do parto à violência obstétrica:","authors":"Bruna Maria Marques Gomes, Stephany Dos Santos Silva Souza","doi":"10.9771/peri.v1i17.35531","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.35531","url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo possui o objetivo de traçar um percurso histórico sobre como ocorre o processo de medicalização do parto e de que modo ele fornece pano de fundo às práticas de violência, muitas vezes disfarçadas de rotinas, especificamente quando se trata das mulheres negras. Assim, a proposta é compreender a violência obstétrica e de que forma ela se materializa, por meio da medicalização abusiva do parto e se intensifica ‘interseccionada’ às questões de gênero, raça e classe. Para tanto, foram empreendidas pesquisa bibliográfica e documental, a partir de uma abordagem qualitativa. Diante do exposto, observa-se que a medicalização do parto e a violência obstétrica atingem de maneira particular as mulheres negras.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Parto. Medicalização. Violência obstétrica. Interseccionalidade.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"498 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123158511","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Discurso de ódio homofóbico nas redes sociais:","authors":"Marluce Moura Lopes, Roney Polato de Castro","doi":"10.9771/peri.v1i17.37635","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.37635","url":null,"abstract":"Este trabalho tem por objetivo problematizar discursos de ódio que têm circulado nas redes sociais, especialmente desde o período eleitoral de 2018, proferidos pelo então candidato e hoje presidente, Jair Messias Bolsonaro. Ensaia-se as possibilidades de análise sobre como o discurso de ódio contra pessoas LGBTQIA+ se dissemina, encontra apoiadores/as e pode estar relacionado aos casos de violências que vêm ocorrendo fora do espaço virtual, como as violências verbal e física. As motivações para esta escrita emergem de nossa atenção a esses discursos, tendo em vista nosso vínculo com um curso de especialização em relações de gênero e sexualidades de uma universidade pública federal e com os estudos de gênero e sexualidade sob perspectivas construcionistas e pós-críticas. Problematizamos as falas públicas do político como estratégias de poder para legitimar privilégios e reiterar na linguagem – enquanto produtora do mundo e das subjetividades preconceitos e violências direcionadas a sujeitos dissidentes da cisheteronormatividade. Para tanto, recorremos a um levantamento de vídeos, postagens e comentários no Facebook do então candidato à presidência, à época de sua candidatura, e, eventualmente, de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Discurso de ódio. Pessoas LGBTQIA+. Rede social. Família Bolsonaro. Homofobia.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"97 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117201519","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Cenas de dissenso no cinema documentário indígena:","authors":"Iago Porfírio","doi":"10.9771/peri.v1i17.47546","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.47546","url":null,"abstract":"A partir do conceito de dissenso de Jacques Rancière, proponho, neste artigo, uma discussão das cenas dissensuais mobilizadas no cinema documentário indígena com especial atenção ao filme Ava Yvy Vera – a terra do povo do raio, de 2016. Em um primeiro momento, a proposta é pensar as imagens enquanto mobilizadoras de cenas de dissenso, na medida em que conjugam para si uma vida sensível e são intermediadas por entidades sensíveis a partir do conceito de “seres-terra” desenvolvido por Cadena. Posteriormente, a leitura do filme Ava Yvy Vera se baseia na ideia do sensível e político da imagem na figuração de cenas dissensuais, com métodos que vão de uma opacidade ou de uma poética da relação a uma potência da fabulação para se opor ou reorientar os regimes de visibilidade.PALAVRAS-CHAVE: Cenas de dissenso. Cinema documentário indígena. Políticas da imagem. Sensível. Guarani.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"78 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124563352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Albornoz Costa, C. S. Gonçalves, V. F. Oliveira
{"title":"Somos muitas e somos diversas:","authors":"Carolina Albornoz Costa, C. S. Gonçalves, V. F. Oliveira","doi":"10.9771/peri.v1i17.45686","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.45686","url":null,"abstract":"Apesar da crescente quantidade de estudos acerca do gênero e das sexualidades, ainda são menos frequentes as pesquisas que focam as vivências lésbicas. Este estudo teve como objetivo refletir sobre a pluralidade das vivências de mulheres lésbicas, buscando compreender como se constroem as lesbianidades e como se dá a interseccionalidade de opressões e a invisibilidade dessas comunidades, a partir de marcadores sociais e identitários. O método de pesquisa se baseou na netnografia, focando em conteúdos compartilhados por mulheres lésbicas sobre suas vivências na plataforma digital Instagram. Evidenciou-se que as lesbianidades não têm uma identidade única e, em intersecção com fatores como cor/raça e papéis de gênero, produzem uma multiplicidade de demandas. Assim, o protagonismo de narrativas pessoais nas mídias sociais se apresenta como potencial estratégia de visibilidade das lesbianidades, bem como de ampliação de espaços de fala na academia.\u0000PALAVRAS-CHAVE: Interseccionalidade. Lesbianidades. Mídias sociais. Sexualidades. Visibilidade lésbica.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"366 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116055913","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Narrativas de pessoas LGBTI:","authors":"P. Jacinto","doi":"10.9771/peri.v1i17.42471","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.42471","url":null,"abstract":"Resenha da obra Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs, publicada em 2019 pelo Conselho Federal de Psicologia, buscando alertar e orientar profissionais e sociedade geral acerca do combate à criminalização das identidades não cisgêneras e não heterossexuais. ","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131816255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Teoria queer e ordem jurídica:","authors":"Danler Garcia","doi":"10.9771/peri.v3i16.37391","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v3i16.37391","url":null,"abstract":"O escopo deste trabalho é compreender o que poderia ser uma “teoria queer do direito”, vale dizer, como as críticas empreendidas pela teoria queer poderiam se imiscuir nas ciências jurídicas de maneira a revolucionar o que o direito compreende por sexo, gênero e sexualidade. O direito, como estrutura normativa, sempre arquitetou sexo, gênero e sexualidade; todavia, o campo jurídico arquiteta essas dimensões sob o prisma da natureza, retroalimentando e robustecendo a heteronormatividade, as identidades fixas, os binarismos sexuais e de gênero, assim como a lógica sexo-gênero-sexualidade que a teoria queer aspira desmantelar. Assim, por intermédio da pesquisa exploratória e da revisão bibliográfica em estudos queer, este estudo compreende que uma teoria queer do direito deve empreender desmantelamentos e estranhamentos às normas do campo jurídico, de maneira a criticar a normatização engendrada por tais normas jurídicas concernente às categorias de sexo, gênero e sexualidade. Por conseguinte, uma teoria queer do direito imiscui ao universo jurídico todos aqueles que se situam nas raias da cidadania e da heteronormatividade, contemplando todos os sujeitos sem atentá-los em conformidade com seu sexo, gênero ou sexualidade.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124563919","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Masculinidade, trabalho e modo de vida:","authors":"Laura Senna Ferreira","doi":"10.9771/peri.v3i16.35972","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v3i16.35972","url":null,"abstract":"Neste artigo busca se analisar a identidade do mecânico automotivo, a partir da construção da masculinidade e do modo de vida que singulariza essa categoria de ofício. Observa-se que a ocupação dos mecânicos, mais do que uma posição na divisão sociotécnica do trabalho, diz respeito a um estilo, um modo de ser e pensar, no qual a exibição da masculinidade é aspecto crucial do teatro cotidiano, quando se aprende uma profissão ao mesmo tempo que se aprende um determinado modo de ser homem. Tendo por base estudo realizado na cidade de Porto Alegre (RS), problematizam-se as dinâmicas que se estabelecem na interface entre trabalho, carros e um modelo de “masculinidade hegemônica”.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114773325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Saúde e população LGBTQIA+:","authors":"L. Gouvêa, Leonardo Lemos de Souza","doi":"10.9771/peri.v3i16.33474","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v3i16.33474","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo problematizar aspectos relevantes do SUS, da saúde da população LGBTQIA+ e discutir a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI-LGBT[1]), instituída em 2011 pela Portaria nº 2.836, com o objetivo de promover a saúde integral dessa população, na tentativa de eliminar o preconceito e reduzir as desigualdades no atendimento à saúde. Utilizaremos como ferramenta metodológica a Genealogia Cartográfica (LEMOS et al, 2015), a qual sugere a aproximação e complementaridade dos conceitos de genealogia e cartografia propostos, respectivamente, por Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari, com a intenção de trabalharmos com novas maneiras de se fazer pesquisa em Psicologia e outros saberes. Faz-se necessário o acolhimento desta população nos serviços de saúde de modo a propiciar maiores vínculos de acesso, legitimação da aplicabilidade da PNSI-LGBT e pela luta da garantia de direitos a saúde integral, bem como atendimento igualitário para os LGBTQIA+[2].[1] Para facilitar a leitura, utilizaremos a sigla PNSI-LGBT para referenciar a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.[2] No momento da elaboração e efetivação da referida Política, o termo LGBTQIA+ não era comumente utilizado. Utilizaremos o termo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) quando nos referirmos ao nome da Política. Nas demais referências utilizaremos o termo LGBTIQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexos, Queer, Assexuais e outros) para contemplar as diversas orientações sexuais e identidades de gênero.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129402817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Design e a tecnologia sexual:","authors":"M. Beccari","doi":"10.9771/peri.v3i16.38614","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/peri.v3i16.38614","url":null,"abstract":"Este ensaio delineia um breve panorama conceitual em torno da noção de “tecnologia sexual” nos pensamentos de Paul B. Preciado e Michel Foucault, com o intuito de depreender tal dimensão tecnológica enquanto uma prática de design. Para tanto, apresento a perspectiva de Foucault acerca da sexualidade, destacando a filiação de Preciado para com essa abordagem e como que o design pode ser entendido sob esse prisma. Esclareço, na sequência, a noção de “tecnologia” (cara à Foucault) e o sentido de dizer que o sexo é tecnológico, com especial atenção ao conceito de “dildo” (caro à Preciado). Contextualizo, então, algumas das tecnologias sexuais historicamente recentes ao longo de um panorama abreviado da invenção do (hetero)sexo, na esteira da genealogia do orgasmo feminino traçada por Preciado. Uma vez assinalado que a heterossexualidade talvez seja o design mais bem-sucedido da história, concluo apontando que, no terreno da tecnologia sexual, o design aciona uma via de “mão-dupla”: pela manutenção e reforço da heteronormatividade, possibilita, paradoxalmente, a subversão da sexualidade assim construída. Por fim, forneço ainda um “breve glossário contrassexual”, com o intuito de esclarecer alguns termos-chaves abordados neste artigo.","PeriodicalId":239476,"journal":{"name":"Revista Periódicus","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129545890","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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