Brena Francyhellen Lopes Ribeiro, J. F. Silva, Suzy Francisca do Nascimento Silva, Jayne Nathaniele da Silva Linhares, M. Lima, Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo, F. Madeira, Patrícia Uchõa Leitão Cabral
{"title":"O impacto da pandemia da COVID-19 no comportamento sedentário e inatividade física em estudantes universitários","authors":"Brena Francyhellen Lopes Ribeiro, J. F. Silva, Suzy Francisca do Nascimento Silva, Jayne Nathaniele da Silva Linhares, M. Lima, Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo, F. Madeira, Patrícia Uchõa Leitão Cabral","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.5073","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.5073","url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever as mudanças na prevalência de comportamento sedentário e inatividade física em universitários do curso de Educação Física durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, que envolveu uma amostra de 137 estudantes dos cursos de Educação Física de uma universidade pública em Teresina/PI. Os estudantes responderam, por meio de um link, um questionário com perguntas referentes aos seus aspectos sociodemográficos e sobre práticas de atividades físicas (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 min/sem.), tempo em TV e tempo no computador/tablet e/ou smartphone (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Resultados: A prevalência de tempo de TV, tempo de computador/tablet e/ou smartphone e de inatividade física aumentaram 533%, 161% e 21% respectivamente durante a pandemia. Ao se analisar as variáveis sociodemográficas dos estudantes, não se observou diferença significativa (p ≤ 0,05) no aumento de inativos durante a pandemia. Com relação ao tempo de TV (≥ 4 horas/dia), observou-se aumento significativo durante a pandemia apenas no sexo feminino, cor parda, ser solteiro e morar na capital (p ≤ 0,05). Já com relação ao uso do computador/tablet e/ou smartphone (≥ 4 horas/dia), houve aumento durante a pandemia em todas as variáveis sociodemográficas analisadas, com exceção de quem trabalha na forma híbrida, e naqueles com renda familiar mais elevada (p ≤ 0,05). Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&iacute cio","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123384685","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francys Paula Cantieri, Gustavo Aires De Arruda, Diogo Henrique Constantino Coledam, Antônio Carlos Gomes, Á. Aranha, Mauro Virgílio Gomes de Barros, Marzo Edir Da Silva-Grigoletto
{"title":"Treinamento da força muscular: concordância entre os padrões metodológicos e a prescrição por profissionais do fitness","authors":"Francys Paula Cantieri, Gustavo Aires De Arruda, Diogo Henrique Constantino Coledam, Antônio Carlos Gomes, Á. Aranha, Mauro Virgílio Gomes de Barros, Marzo Edir Da Silva-Grigoletto","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.4270","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.4270","url":null,"abstract":"Introdução: Avanços científicos resultaram em padrões metodológicos propostos para auxiliar na prescrição do exercício físico, porém ainda não está claro se há aplicação prática de tais padrões por profissionais do fitness. Objetivo: Analisar a concordância entre padrões metodológicos para treinamento de força muscular e a metodologia utilizada por profissionais que atuam na área do fitness. Métodos: Participaram do estudo 461 profissionais (homens = 68,1%) com média de 31,3 (± 6,8) anos da cidade de Londrina/PR e São Paulo/SP, que preencheram um questionário contendo 16 questões objetivas sobre metodologia do treinamento de força. O teste Binomial (cutoffs: 50% e 70%) foi utilizado para as análises estatísticas (p < 0,05). Resultados: Concordância significativamente maior que 70% foi obtida para 37,5% das questões. Ao considerar concordância maior que 50% mais 12,5% das questões foram adicionadas. Concordâncias significativamente inferiores a 50% foram identificadas para o número de repetições para a resistência muscular localizada (33,5%), percentual de carga para potência (39,5%), bem como para o intervalo de recuperação para resistência muscular localizada (19,3%), hipertrofia (33,8%) e potência (20,3%). Conclusão: A prescrição apontada pelos profissionais que atuam com fitness em geral apresentou baixa concordância com os padrões metodológicos analisados.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128306072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
V. Menezes, Igor Leite Marques, Raquel de Jesus Silva, Marcia Regina Aversani Lourenço, João Henrique Gomes, Renata Rebello Mendes
{"title":"Ansiedade, qualidade de sono e transtornos alimentares em ginastas rítmicas da Seleção Brasileira Juvenil","authors":"V. Menezes, Igor Leite Marques, Raquel de Jesus Silva, Marcia Regina Aversani Lourenço, João Henrique Gomes, Renata Rebello Mendes","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.4945","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.4945","url":null,"abstract":"Introdução: A elevada carga de treinamento associada ao padrão estético exigido pela ginástica rítmica (GR) tem sido considerada um fator estressor para as atletas de alto rendimento, podendo culminar em ansiedade, má qualidade de sono e risco para desenvolvimento de transtornos alimentares. Objetivos: Avaliar o estado de ansiedade, a qualidade do sono e o risco de transtorno alimentar, e suas possíveis correlações, em ginastas rítmicas de alto rendimento em busca de uma vaga na seleção brasileira juvenil. Métodos: Foram avaliadas 21 ginastas do gênero feminino (13,4 ± 0,5 anos, 1,56 ± 0,1 m, 45,6 ± 6,1 kg). As ginastas responderam a três questionários: o Inventário do Estado de Ansiedade Competitiva (CSAI-2) para avaliar ansiedade cognitiva e somática como também a autoconfiança, o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), e o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) para avaliar o risco de transtornos alimentares. Resultados: As ginastas apresentaram predominantemente baixa ansiedade cognitiva e somática, e elevada autoconfiança. No entanto, 23,8% das ginastas rítmicas apresentaram risco para transtornos alimentares, e 23,8% apresentaram má qualidade de sono. Houve correlação estatística significativa entre qualidade de sono e ansiedade somática, porém os transtornos alimentares não se correlacionaram com ansiedade ou qualidade de sono. Conclusão: As ginastas rítmicas juvenis de alto rendimento avaliadas neste estudo apresentaram altas frequências para risco de transtorno alimentar e má qualidade de sono, sendo indicado monitoramento por equipe multidisciplinar.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124488823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Georgina Francisca de Anunciação Ferreira, Igor Alonso Andrade de Oliveira
{"title":"Exercício físico e a doença renal crônica","authors":"Georgina Francisca de Anunciação Ferreira, Igor Alonso Andrade de Oliveira","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.5127","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.5127","url":null,"abstract":"A doença renal crônica (DRC) é caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível da capacidade de depuração sanguínea pelos rins.1 Classificada em 5 estágios (no qual o último necessita de terapia substutiva – hemodiálise)2 a DRC acomete cerca de 850 milhões de pessoas no mundo sendo responsável por aproximadamente 2,4 milhões de mortes por ano...\u0000 ","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130944186","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jaime Della Corte, Leonardo Carmo Santos, Renata Ferreira Chrispino, Juliana Brandão Pinto de Castro, Elisângela de Andrade Cabral, B. Miarka, S. Telles
{"title":"Impacto da atividade física sobre os níveis de ansiedade durante a pandemia de Covid-19","authors":"Jaime Della Corte, Leonardo Carmo Santos, Renata Ferreira Chrispino, Juliana Brandão Pinto de Castro, Elisângela de Andrade Cabral, B. Miarka, S. Telles","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.5011","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.5011","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) se tornou um dos grandes tormentos do século XXI. O distanciamento social foi adotado como medida para evitar o avanço da pandemia. Apesar de necessário, esse confinamento pode desencadear transtornos emocionais. A atividade física tem efeitos positivos sobre o bem-estar físico e a saúde mental, incluindo a possibilidade de redução de sofrimentos psicológicos. Objetivo: Descrever o impacto da prática de atividades físicas sobre os níveis de ansiedade durante o isolamento social devido à COVID-19, entre jovens e adultos. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa de acordo com as recomendações dos principais itens para relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA). As buscas foram realizadas entre maio e julho de 2021 nas bases de dados eletrônicas APA PsycINFO, Medline (via PubMed) e Lilacs (via BVS). Resultados: Dos 95 artigos científicos encontrados, 12 foram considerados elegíveis. Os estudos analisados mostraram que, durante o confinamento, as mulheres se tornaram menos ativas fisicamente, enquanto os homens realizaram mais atividades físicas e apresentaram níveis menores de ansiedade. Adicionalmente, quanto mais altos os escores da prática de atividades físicas, menores foram os sintomas de ansiedade. Conclusão: Os indivíduos que se mantiveram fisicamente ativos ou aumentaram a quantidade de atividades físicas diárias com intensidades moderadas e/ou vigorosas apresentaram menores níveis de transtornos psicológicos durante o distanciamento social imposto pela COVID-19.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"163 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115995819","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Humberto Jefferson de Medeiros, Kesley Pablo Morais de Azevedo, I. K. D. Santos, E. R. D. A. Neto, Rianne Soares Pinto, Victor Hugo de Oliveira Segundo, M. I. Knackfuss
{"title":"Comportamentos de risco à saúde em escolares","authors":"Humberto Jefferson de Medeiros, Kesley Pablo Morais de Azevedo, I. K. D. Santos, E. R. D. A. Neto, Rianne Soares Pinto, Victor Hugo de Oliveira Segundo, M. I. Knackfuss","doi":"10.33233/rbfe.v15i1.33","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.33","url":null,"abstract":"Este estudo teve como objetivo analisar os comportamentos de risco í saúde em escolares. Esta é uma pesquisa de cunho descritivo com coorte transversal cuja amostra foi composta por 219 escolares, de ambos os sexos, idade entre 15 e 19 anos, que estavam matriculados no ensino médio na Escola Estadual Professor Abel Coelho. Como instrumento de medida foi utilizado o questionário denominado Comportamentos dos Adolescentes Catarinenses, que identifica a prática de atividades físicas, comportamentos sedentários, hábitos alimentares, consumo de álcool e tabaco e percepção de saúde e comportamento preventivo. Utilizou-se o teste Qui-quadrado (c²), para comparar as frequências em ambos os sexos, adotando um nível de confiança de 95%, com p < 0,05. Os adolescentes apresentaram altas frequências para comportamentos de risco como ser irregularmente ativo (42,9%), hábitos alimentares irregulares (55,3%), uso de álcool (13,2%), envolvimento em brigas (27,4%) e o não uso de preservativos (15,5%). Foram encontradas diferenças significativas entre os sexos nas variáveis de inatividade física e o não uso de preservativos. Permitindo-nos concluir que os adolescentes apresentaram alta prevalência de comportamentos de risco í saúde.Palavras-chave: estilo de vida, fatores associados, atividade física, saúde do escolar. ","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129890454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Doping e lendas urbanas","authors":"J. Peytavin","doi":"10.33233/rbfe.v15i1.38","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.38","url":null,"abstract":"\"A medicina consiste em introduzir drogas que não conhecemos em corpos que conhecemos ainda menos\", dizia o filósofo francês Voltaire, no século XVIII. Será que Voltaire é ultrapassado, considerando a quantidade de informações que temos sobre o corpo e os medicamentos? Não tanto, se analisamos alguns acontecimentos no mundo do doping.Por exemplo, a discussão sobre o meldonium. Eis um medicamento bem conhecido dos esportistas dos países do leste europeu (Rússia, Lituânia, Ucrânia e países escandinavos, principalmente), que o mundo inteiro descobriu por causa da famosa tenista Maria Sharapova, que usou esse produto durante 10 anos e foi controlada positiva em março 2016, dois meses depois da inscrição do meldonium na lista dos produtos proibidos da World Anti-Doping Agency (WADA). Em seguida pelo menos 150 atletas foram controlados positivos e correm o risco de ser excluídos das federações esportistas.Porém, ninguém sabe com certeza em que o meldonium, que foi lançado como medicamento para as doenças cardíacas e a melhoria da tolerância ao esforço de pacientes portadores de coronaropatia, poderia ter um efeito dopante. Alguns pretendem que ele melhora a recuperação após o treinamento, outros dizem que tudo isso é uma \"lenda urbana\". Por falta de estudos e de interesse da indústria farmacêutica, o meldonium não é autorizado nem comercializado na maioria dos países. Não sabemos exatamente quais efeitos ele tem, nem quanto tempo ele fica dentro do corpo: recentes estudos tendem a comprovar que traços de meldonium podem persistir vários meses após a administração, o que poderia absolver Maria Sharapova e outros atletas, na condição que as quantidades detectadas sejam ínfimas.Essas incertezas no mundo do esporte de alto nível se encontram também no mundo dos simples mortais. Na revisão que publicamos nesta edição, Aspectos sobre o consumo de recursos ergogênicos em academias brasileiras, Gustavo Allegretti João e colaboradores da Universidade São Judas Tadeu (USJT) de São Paulo, mostram que aproximadamente a metade dos praticantes de fitness no Brasil (sobre um total de 5000 pessoas nos estudos analisados) usam recursos ergogênicos, principalmente na forma de suplementos alimentares, e também de androgênicos, sem conhecimento dos efeitos adversos possíveis, e sem a prescrição de um profissional habilitado. As crenças sobre o aumento da massa muscular e a musculação com finalidade estética fazem que a brincadeira de Voltaire sobre os médicos de seu tempo está ainda completamente atual.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133132222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
E. Teodoro, R. Rezende, Taciane de Paula Marchiori
{"title":"Exercício aeróbico em gestantes com pré-eclâmpsia","authors":"E. Teodoro, R. Rezende, Taciane de Paula Marchiori","doi":"10.33233/rbfe.v15i1.35","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.35","url":null,"abstract":"Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a contribuição dos exercícios aeróbios, por meio de seus efeitos fisiológicos, em gestantes com pré-eclâmpsia, descrever quais os tipos de exercícios são mais indicados, conjuntamente com intensidade, frequência e duração preconizados. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, que utilizou artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Comut da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG – UNESP), nas bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, publicados entre os anos de 1989 e 2014. Resultados: O objetivo principal do tratamento da pré-eclâmpsia é diminuir a pressão arterial da mãe e aumentar o fluxo sanguíneo na placenta, isso se dá com o uso de drogas anti-hipertensivas que agem na musculatura lisa das arteríolas periféricas, promovendo um relaxamento e diminuindo a resistência vascular. Medidas não farmacológicas também são indicadas, como os exercícios aeróbios, os quais podem auxiliar na prevenção da pré-eclâmpsia sem ocasionar danos maternos e fetais. No entanto, os exercícios e suas repercussões podem ser diretamente influenciados pela intensidade, frequência, duração e tipo de atividade executada. Conclusão: Embora já se discuta a contribuição da realização do exercício aeróbico regular e orientado durante a gestação, ainda não há um consenso no estabelecimento de orientações padronizadas sobre os exercícios para as gestantes brasileiras, as quais na maioria das vezes se utilizam de orientações adotadas em diretrizes internacionais.Palavras-chave: pré-eclâmpsia, exercício, complicações na gravidez, fisioterapia, hipertensão induzida pela gravidez.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121450580","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eucleiton Neres Brito, F. R. P. Quaresma, Erica da Silva Maciel
{"title":"Avaliação do nível de atividade física e composição corporal de funcionários de setores adminstrativos","authors":"Eucleiton Neres Brito, F. R. P. Quaresma, Erica da Silva Maciel","doi":"10.33233/rbfe.v15i1.32","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.32","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar o Nível de Atividade Física (NAF) e a Composição Corporal (CC) dos funcionários do setor administrativo do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP-ULBRA). Métodos: Questionário Internacional do Nível de Atividade Física, versão curta e semanal (IPAQ), para classificação do NAF; o Índice de Massa Corporal (IMC) para classificar quanto ao estado nutricional; Perímetro Abdominal (PA) para identificar o risco de complicações metabólicas; avaliação da composição corporal pelo aparelho de Bioimpedância Elétrica (BIA) para mensurar a massa magra e massa gorda. Resultados: A pesquisa foi constituída por 28 voluntários, dos quais 50% foram classificados como ativos fisicamente e 21,42% como sedentários; quanto ao seu estado nutricional, 60,71% estiveram dentro da faixa normal do IMC e 32,15% foram identificados com sobrepeso; quanto ao PA, 71,42% se encontraram abaixo do ponto de corte e 28,58% ficaram acima do ponto de corte; quanto í composição corporal encontrou-se uma média de 22,04% de gordura corporal no sexo masculino e 31,10% no sexo feminino, acima do ideal para ambos os sexos. Conclusão: A maioria dos pesquisados encontraram-se dentro dos padrões estabelecidos para a manutenção da saúde, mas cabe ressaltar que um percentual relevante de pessoas está em situações que podem vir a prejudicar a sua saúde, pois se tornam mais susceptíveis às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).Palavras-chave: nível de atividade física, composição corporal, doenças crônicas não transmissíveis. ","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"89 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126401274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Aspectos sobre o consumo de recursos ergogênicos em academias brasileiras","authors":"Gustavo Allegretti João","doi":"10.33233/rbfe.v15i1.36","DOIUrl":"https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.36","url":null,"abstract":"A prática de atividade física auxiliada por uma alimentação equilibrada trazem resultados satisfatórios, mas fatores como a falta de informação, orientação ou recurso financeiro, somados ao anseio de atingir os resultados rapidamente, fazem com que os indivíduos busquem os recursos ergogênicos. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito do consumo de suplementos alimentares e esteroides (recursos ergogênicos) em academias do Brasil. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas Scielo, Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício (RBFE) e Revista Brasileira de Nutrição Esportiva (RBNE), e as seguintes palavras-chave: anabolizantes, esteroides anabólicos androgênicos, suplementos alimentares, recursos ergogênicos, consumo, praticantes de musculação. Foram selecionados 29 artigos. Verificou-se que de 4.877 pessoas praticantes de academia, 40,8% consomem recursos ergogênicos com finalidade estética. Na maioria dos estudos, a indicação para o consumo dos recursos ergogênicos foi de profissionais não habilitados. Apesar das leis de restrição para o comércio dos recursos ergogênicos, visando í proteção dos consumidores, percebe-se que os usuários conseguem ter acesso aos recursos sem a devida orientação profissional, colocando-os em risco. Necessita-se de novas medidas para que haja maior controle sobre a comercialização dos recursos ergogênicos.Palavras-chave: esteroides anabólicos androgênicos, suplementos nutricionais, recursos ergogênicos, praticantes de musculação.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&amp;iacute cio","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132785850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}