Brena Francyhellen Lopes Ribeiro, J. F. Silva, Suzy Francisca do Nascimento Silva, Jayne Nathaniele da Silva Linhares, M. Lima, Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo, F. Madeira, Patrícia Uchõa Leitão Cabral
{"title":"O impacto da pandemia da COVID-19 no comportamento sedentário e inatividade física em estudantes universitários","authors":"Brena Francyhellen Lopes Ribeiro, J. F. Silva, Suzy Francisca do Nascimento Silva, Jayne Nathaniele da Silva Linhares, M. Lima, Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo, F. Madeira, Patrícia Uchõa Leitão Cabral","doi":"10.33233/rbfex.v21i1.5073","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever as mudanças na prevalência de comportamento sedentário e inatividade física em universitários do curso de Educação Física durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, que envolveu uma amostra de 137 estudantes dos cursos de Educação Física de uma universidade pública em Teresina/PI. Os estudantes responderam, por meio de um link, um questionário com perguntas referentes aos seus aspectos sociodemográficos e sobre práticas de atividades físicas (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 min/sem.), tempo em TV e tempo no computador/tablet e/ou smartphone (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Resultados: A prevalência de tempo de TV, tempo de computador/tablet e/ou smartphone e de inatividade física aumentaram 533%, 161% e 21% respectivamente durante a pandemia. Ao se analisar as variáveis sociodemográficas dos estudantes, não se observou diferença significativa (p ≤ 0,05) no aumento de inativos durante a pandemia. Com relação ao tempo de TV (≥ 4 horas/dia), observou-se aumento significativo durante a pandemia apenas no sexo feminino, cor parda, ser solteiro e morar na capital (p ≤ 0,05). Já com relação ao uso do computador/tablet e/ou smartphone (≥ 4 horas/dia), houve aumento durante a pandemia em todas as variáveis sociodemográficas analisadas, com exceção de quem trabalha na forma híbrida, e naqueles com renda familiar mais elevada (p ≤ 0,05). Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.","PeriodicalId":219038,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&iacute cio","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Fisiologia do exerc&iacute cio","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.5073","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Descrever as mudanças na prevalência de comportamento sedentário e inatividade física em universitários do curso de Educação Física durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de corte transversal, que envolveu uma amostra de 137 estudantes dos cursos de Educação Física de uma universidade pública em Teresina/PI. Os estudantes responderam, por meio de um link, um questionário com perguntas referentes aos seus aspectos sociodemográficos e sobre práticas de atividades físicas (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 min/sem.), tempo em TV e tempo no computador/tablet e/ou smartphone (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Resultados: A prevalência de tempo de TV, tempo de computador/tablet e/ou smartphone e de inatividade física aumentaram 533%, 161% e 21% respectivamente durante a pandemia. Ao se analisar as variáveis sociodemográficas dos estudantes, não se observou diferença significativa (p ≤ 0,05) no aumento de inativos durante a pandemia. Com relação ao tempo de TV (≥ 4 horas/dia), observou-se aumento significativo durante a pandemia apenas no sexo feminino, cor parda, ser solteiro e morar na capital (p ≤ 0,05). Já com relação ao uso do computador/tablet e/ou smartphone (≥ 4 horas/dia), houve aumento durante a pandemia em todas as variáveis sociodemográficas analisadas, com exceção de quem trabalha na forma híbrida, e naqueles com renda familiar mais elevada (p ≤ 0,05). Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.