{"title":"Reportagem jornalística como fonte de pesquisa em História econômica: um exemplo e algumas questões","authors":"Pedro Henrique Pedreira Campos","doi":"10.29182/hehe.v25i2.804","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i2.804","url":null,"abstract":"A resenha aborda a obra de Malu Gaspar, \"A Organização: a Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo\". Além de percorrer a obra e suas contribuições, tentamos realizar uma reflexão acerca das diferenças e aproximações entre o jornalismo econômico com os métodos da História econômica e História de empresas.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126116204","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Consumo e Taxação de Bens Conspícuos na Ciência Econômica: Um debate envolvendo a Escola Clássica, o Institucionalismo Original e John Maynard Keynes.","authors":"R. Camatta, Alexandre Ottoni Teatini Salles","doi":"10.29182/hehe.v25i2.821","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i2.821","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar as contribuições teóricas acerca do consumo e taxação de bens conspícuos, na ciência econômica, entre o final do século XVII até a metade do século XX. Particularmente, busca-se analisar a contribuição de autores da Escola Clássica (Adam Smith, David Ricardo, John Rae e John Stuart Mill), do Institucionalismo Original (Thorstein Veblen e Wesley C. Mitchell) e da abordagem de John Maynard Keynes. Procura-se também discutir alguns motivos que podem explicar a diminuição do interesse sobre o tema entre 1900 e 1950.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127787200","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Da moeda metálica à moeda fiduciária: as transformações do meio circulante na construção do Império do Brasil (1808-1840)","authors":"Fernando Cerqueira Lima","doi":"10.29182/hehe.v25i1.871","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.871","url":null,"abstract":"A passagem de um sistema monetário baseado em moeda metálica para um sistema de moeda fiduciária ocorreu na Europa e nas Américas em diferentes velocidades. No Brasil, tal processo foi particularmente rápido: no breve período entre a transferência da Corte portuguesa e o fim do Primeiro Reinado, o papel-moeda inconversível substituiu a moeda metálica como meio circulante. Este artigo discute as causas dessa substituição, que parte da historiografia atribui a “vícios” do sistema monetário herdado do período colonial e a equívocos na condução da política econômica – em particular, às alterações no valor da moeda metálica e às emissões de papel-moeda pelo Banco do Brasil. Sugerimos que a saída de metais decorreu de déficits no balanço de pagamentos e que o acesso a novas formas de senhoriagem pelo poder central mostrou-se um expediente necessário para o financiamento das despesas gerais e militares nos primeiros estágios da construção do Império do Brasil.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127794670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mônica de Souza Nunes Martins, Leandro Miranda Malavota
{"title":"Economia e técnica no contexto da Independência do Brasil","authors":"Mônica de Souza Nunes Martins, Leandro Miranda Malavota","doi":"10.29182/hehe.v25i1.863","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.863","url":null,"abstract":"A proposta objetiva desenvolver um estudo sobre as relações entre economia, ciência e técnica no Brasil, entre o fim do século XVIII e o início do século XIX. A convivência de uma economia de base agrária e escravista com um discurso modernizante preconizado por segmentos ilustrados que compunham a cúpula do Estado português constitui o ponto de partida da reflexão, conduzindo-nos à análise das principais características do sistema produtivo local, o exame de sua base tecnológica e a identificação dos fatores e condições que obstruem transformações significativas. O baixo estímulo à inovação e ao desenvolvimento dos meios de produção são tomados como fatores característicos da economia colonial, sendo reproduzidos, consolidados e reforçados no contexto pós-independência.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129950222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Trabalho, escravidão e liberdade em estabelecimentos fabris dos séculos XVIII e XIX","authors":"Mário Danieli Neto","doi":"10.29182/hehe.v25i1.867","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.867","url":null,"abstract":"O artigo trata das relações entre trabalhadores escravizados e livres em estabelecimentos fabris do século XIX. A presença de escravizados em todas as funções na sociedade escravista do período pós-independência era marcante e, mesmo nas atividades manufatureiras ainda incipientes, a participação de cativos era constante. Escravizados, libertos e livres eram empregados em fábricas que, apesar da estrutura econômica agrária e exportadora do país, mantinham uma produção de certa relevância no século XIX. Discute-se ainda a existência de fábricas em uma sociedade escravista, evitando-se, contudo, abordagens dicotômicas. Sobretudo, buscou-se pensar acerca das experiências de vidas de trabalhadores escravizados dentro desses estabelecimentos, apontando estratégias de resistência, lutas por melhores condições de existência, possibilidades de acesso à liberdade e a formação de laços de solidariedade. Distintas realidades socioeconômicas regionais marcam tais experiências, por meio das quais se percebem os conflitos entre “civilização” e a violência institucionalizada da escravidão na nação recém-constituída.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131835070","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Comércio luso-brasileiro no Rio da Prata e a Independência do Brasil: continuidades e rupturas (1777-1824)","authors":"Fabricio Prado","doi":"10.29182/hehe.v25i1.872","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.872","url":null,"abstract":"O comércio com as colônias espanholas do Rio da Prata, desde o século XVI, foi central para a economia luso-brasileira, e levou à fundação da Colônia do Sacramento em 1680, um entreposto comercial luso-brasileiro no Rio da Prata. A conquista espanhola da Colônia do Sacramento (1777) não significou o fim da rota entre Rio da Prata e Brasil; ao contrário, no período tardo-colonial, houve o aumento da intensidade e do volume das trocas entre o Prata e o Brasil, incluindo um aumento expressivo no tráfico de escravizados e a ampliação das trocas comerciais – ainda que tais interações fossem muitas vezes classificadas como comércio de contrabando. O presente artigo apresenta uma análise das rotas, das estratégias e do volume do comércio entre o Brasil (especialmente Rio de Janeiro) e o Rio da Prata no período tardo-colonial, enfatizando rupturas e continuidades nesse circuito mercantil vinculadas ao processo de independência do Brasil (1808-1822). \u0000 \u0000Palavras-chave: Contrabando. Prata. Escravizados. Rio da Plata.Comércio","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126610038","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As instituições fazendárias provinciais no contexto da Revolução do Porto e da Independência do Brasil","authors":"Cláudia Chaves","doi":"10.29182/hehe.v25i1.864","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.864","url":null,"abstract":"A Revolução do Porto, constitucionalista e liberal, produziu efeitos imediatos e simultâneos no território americano. A simples notícia de seu acontecimento e da convocação das Cortes Gerais em Lisboa foi suficiente para desencadear os primeiros movimentos de juntas governativas no Brasil, dando início ao processo sem retorno de reforço dos poderes e instituições regionais. Esse foi o caso das Juntas da Real Fazenda, que eram órgãos colegiados presididos, até então, pelos capitães-generais. Nosso objetivo aqui é discutir como as repartições fazendárias estiveram no centro de discussão sobre a reformulação dos poderes regionais e conseguiram manter a continuidade mesmo nos momentos de maior tensão entre as Cortes portuguesas e a Corte do Rio de Janeiro até a Independência do Brasil. Ainda que não tenham sobrevivido ao fim do Primeiro Reinado, as Juntas de Fazenda lançaram as bases de forte representação de interesses e de poderes regionais.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"99 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134009927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Os caminhos da riqueza: “Nova Agricultura”, Fisiocracia e Filantropia – uma economia agrária para o Brasil","authors":"J.N.C. Meneses","doi":"10.29182/hehe.v25i1.869","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.869","url":null,"abstract":"O texto apresenta questões para a compreensão de premissas de uma “Nova Agricultura”, ao final do século XVIII e início do XIX, preconizada pelo pensamento iluminista tardio. Discutidas como alternativas de desenvolvimento para as nações, as opções econômicas versam sobre uma economia agrária, baseada em concepções científicas, sociais e intelectuais, discutidas em um círculo de pensadores, testadas nas práticas de experimentos e por edições de textos destinados à formação técnica dos agricultores. “Sem livros não há instrução” é o lema de Frei José Mariano da Conceição Veloso, editor da Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801). Em diálogo com os pensamentos da Fisiocracia e de seus críticos, da Filantropia e sustentados por uma ideia franciscana de “natureza”, ele e seu círculo lisboeta, efetivam traduções e produção de textos específicos para a realidade da América portuguesa, que Frei Velloso julga bem conhecer.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"81 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116066555","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entrevista com Wilma Peres Costa","authors":"Luiz Fernando Saraiva, Nelson Mendes Cantarino","doi":"10.29182/hehe.v25i1.878","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.878","url":null,"abstract":"Entrevista com Wilma Peres Costa (27/10/2021","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128717462","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Como Tiro e Cartago: portos livres/Portos francos e a economia política do Império português numa perspectiva global (1808-1824)","authors":"Jesús Bohorquez","doi":"10.29182/hehe.v25i1.877","DOIUrl":"https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.877","url":null,"abstract":"A declaração de portos livres de 1808 foi um divisor de águas na história da economia política do Império português. Permitir aos comerciantes estrangeiros o comércio nos portos brasileiros alterou radicalmente as políticas utilizadas durante séculos. Este artigo visa reavaliar a concepção e a promulgação das políticas comerciais portuguesas no contexto da turbulência internacional que levou ao desmoronamento dos impérios ibéricos no mundo atlântico. O documento estuda a ideia de portos francos, uma instituição de longa duração que supostamente surgiu no século XVI e que atingiu uma implementação mundial nos séculos vindouros. O artigo tem como focos as tentativas feitas em Lisboa para criar um porto franco na década de 1780. Uma ideia fracassada que voltou a ser tendência mais uma vez na década de 1820 quando os estudiosos lançaram a proposta de porto franco como a solução para a reorganização do comércio imperial. Os portos brasileiros e Lisboa poderiam imitar Tiro e Cartago e a antiga capital imperial se tornar, assim, uma feira global.","PeriodicalId":179921,"journal":{"name":"História Econômica & História de Empresas","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116685163","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}