Trabalho, escravidão e liberdade em estabelecimentos fabris dos séculos XVIII e XIX

Mário Danieli Neto
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Abstract

O artigo trata das relações entre trabalhadores escravizados e livres em estabelecimentos fabris do século XIX. A presença de escravizados em todas as funções na sociedade escravista do período pós-independência era marcante e, mesmo nas atividades manufatureiras ainda incipientes, a participação de cativos era constante. Escravizados, libertos e livres eram empregados em fábricas que, apesar da estrutura econômica agrária e exportadora do país, mantinham uma produção de certa relevância no século XIX. Discute-se ainda a existência de fábricas em uma sociedade escravista, evitando-se, contudo, abordagens dicotômicas. Sobretudo, buscou-se pensar acerca das experiências de vidas de trabalhadores escravizados dentro desses estabelecimentos, apontando estratégias de resistência, lutas por melhores condições de existência, possibilidades de acesso à liberdade e a formação de laços de solidariedade. Distintas realidades socioeconômicas regionais marcam tais experiências, por meio das quais se percebem os conflitos entre “civilização” e a violência institucionalizada da escravidão na nação recém-constituída.
十八、十九世纪工厂里的劳动、奴役和自由
这篇文章论述了19世纪工厂中被奴役工人和自由工人之间的关系。在独立后的奴隶社会中,奴隶的存在是引人注目的,即使在刚刚开始的制造业活动中,奴隶的参与也是持续的。奴隶、自由人和自由人受雇于工厂,尽管国家的农业和出口经济结构,这些工厂在19世纪保持着一定的生产相关性。它还讨论了奴隶社会中工厂的存在,但避免了二分法的方法。最重要的是,我们试图思考在这些机构中被奴役的工人的生活经历,指出抵抗策略,为更好的生存条件而斗争,获得自由的可能性和团结纽带的形成。不同的区域社会经济现实标志着这些经验,通过这些经验,人们可以感知到“文明”和制度化的奴隶制暴力之间的冲突。
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