{"title":"ESCRAVIDÃO E ABOLICIONISMO NA IMPRENSA MINEIRA DO SÉCULO XIX","authors":"Phellipy Pereira Jácome","doi":"10.9771/contemporanea.v19i3.45845","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45845","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é refletir acerca de marcas de racialização em narrativas da imprensa oitocentista em Minas Gerais. Ao longo do século XIX, jornais de diferentes regiões da província trouxeram textos que, de maneiras bastante heterogêneas, dão conta dos processos de violência impostos, de movimentos emancipadores e/ou reacionários de que eram parte, bem como da luta de pessoas negras por liberdade e outros direitos. Minas Gerais registrava, nesse período, o maior número de pessoas escravizadas do Império. A escravização de pessoas negras é, portanto, um aspecto fundamental para compreendermos as relações sociais, econômicas e identitárias. Assim, ressaltamos o papel da imprensa mineira na propagação e naturalização de ideais racistas e, também, uma difusa rede abolicionista empenhada por alguns jornais e/ou estampada, ainda que sem essa intenção, em outros.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124575072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lídia Michelle Azevedo, Renata Nascimento da Silva, Zilda Martins
{"title":"DONA IVONE LARA VIVE:","authors":"Lídia Michelle Azevedo, Renata Nascimento da Silva, Zilda Martins","doi":"10.9771/contemporanea.v19i3.45659","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45659","url":null,"abstract":"A reflexão proposta neste artigo incide sobre os conceitos de racismo, colorismo e representação, observados em debates de redes sociais, quando Jô Santana, diretor do espetáculo Dona Ivone Lara – O Musical, escolheu a cantora Fabiana Cozza para representar a Rainha do Samba. Serão analisados comentários publicados na página oficial da peça, no Facebook, e no perfil de Cozza, no Instagram. Também vão ser investigadas publicações e repercussões do perfil da cantora, referentes à carta de renúncia ao papel. A proposta é compreender de que modo a ideologia racista atua na prática social e nos discursos virtuais. O anúncio dos organizadores do espetáculo, solicitando candidatas para interpretar a Rainha do Samba, sem definir o critério de artistas negras de pele retinta, e o contraste de cor entre Cozza e D. Ivone Lara, tensionou os debates. Esse trabalho será guiado por três eixos de respostas ao anúncio. No primeiro, houve negação da necessidade de verossimilhança; no segundo, aceitação da identidade negra de Cozza, mas não aceite do convite; e no terceiro, questionamento em torno da identidade negra da cantora. Também será verificado o teor das discussões a respeito das relações raciais, se ganharam mais visibilidade, considerando a abrangência das redes sociais. Teoricamente, o estudo será ancorado em autores como Sueli Carneiro, Muniz Sodré, Teun Van Dijk, Stuart Hall, Alice Walker, Manuel Castells, dentre outros. A metodologia resulta de pesquisa empírica e bibliográfica, de natureza descritiva e qualitativa.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115973372","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. C. Rizzotto, Luciane Leopoldo Belin, C. Hoshino, D. Marioto, V. Liebel
{"title":"PRÓ-ESCOLHA X PRÓ-VIDA:","authors":"C. C. Rizzotto, Luciane Leopoldo Belin, C. Hoshino, D. Marioto, V. Liebel","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.35945","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.35945","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta comparações entre as estratégias comunicacionais mobilizadas em debates on-line e presenciais a respeito da descriminalização do aborto, a partir do aprimoramento da metodologia que visa verificar o papel da interação na formação de preferências e opiniões. Sob uma perspectiva ampliada da deliberação, que considera a conversação cotidiana essencial ao processo decisório, realizamos análises de conteúdo de dois corpora distintos: o primeiro corpus, on-line, é composto por 5.777 comentários no Facebook, YouTube e Twitter em discussões sobre o tema; o segundo, presencial, consiste na audiência pública convocada pelo Senado Federal para debater a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.581, que assegura o direito ao aborto a gestantes infectadas com zika vírus. Os dados foram analisados a partir de 14 variáveis traçadas com base em Stromer-Galley (2007) que descrevem: tipo de pensamento; tema; forma; justificação da opinião; fonte da justificativa; estratégias retóricas; e recursos argumentativos. Foi possível identificar que, em cada corpus, homens falam mais do que mulheres, posicionando-se, nas conversações on-line, mais contrários à descriminalização. Também em ambos os corpora, pessoas que se posicionam favoravelmente apresentam argumentos estruturais, enquanto as contrárias utilizam falas relacionais ao tema. Nos dois ambientes, os indivíduos justificam posicionamentos calcados majoritariamente na experiência ou opinião pessoal, porém, quando o debate é intermediado pela internet, há maior uso de sarcasmo, analogias e insultos. Os resultados também permitiram delinear uma série de hipóteses a respeito desse tipo de conversação, que poderão ser verificadas em pesquisas futuras.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126002249","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"(RE)PENSAR A COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA A PARTIR DA ALTERIDADE E DA DISSIDÊNCIA","authors":"Rosângela Florczak Oliveira, Luciana Buksztejn Gomes","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.26874","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.26874","url":null,"abstract":"Os estudos sobre a comunicação no contexto das organizações vêm incorporando novas perspectivas que vão além da linearidade transmissiva (SCROFERNEKER, 2008) e, aparentemente, consensual. Compreender que a realidade social é constituída por semelhanças e diferenças permite novos olhares sobre o processo de comunicação, considerando o valor do dissenso para as relações comunicacionais. A partir de pesquisa exploratória teórica buscamos (re)conectar a compreensão da alteridade (LÉVINAS, 1997) e da dissidência (GOMES, 2017) como abordagens que podem contribuir para a comunicação estratégica no contexto das organizações, compreendida aqui como o espaço integrado das interações dialógicas estrategicamente geridas e das interações dialógicas espontâneas (OLIVEIRA, 2016).","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134070267","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"DESFIGURANDO A HISTÓRIA, FIGURANDO SENTIDOS:","authors":"Bruno Vieira Leonel","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.33541","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.33541","url":null,"abstract":"Toda imagem é uma combinação de fragmentos narrativos. Cada fotografia, cada pintura agrupa em si intenções, sentido e impressões capazes de provocar novas sensações toda vez que alguém a vê. É com uma análise sobre esses e outros temas ligados à historiografia das imagens que o autor Jacques Rancière debate preocupações a respeito do poder de representação e manipulação pictórica em seu livro Figuras da história. ","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127893940","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Glaucia Almeida Reis Blanco, Maria Cristina Giorgi, Fabio Sampaio de Almeida, Talita Paloma De Oliveira
{"title":"“SE FERE MINHA EXISTÊNCIA, SEREI RESISTÊNCIA”:","authors":"Glaucia Almeida Reis Blanco, Maria Cristina Giorgi, Fabio Sampaio de Almeida, Talita Paloma De Oliveira","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.35884","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.35884","url":null,"abstract":"Acreditando que combater práticas racistas, xenofóbicas, homofóbicas e sexistas é um desafio ético-político para toda a sociedade e para o campo de pesquisa social, neste artigo temos como objetivo dar visibilidade a discursos de resistência que vêm se construindo desde a campanha eleitoral e eleição do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, como resposta aos discursos de ódio feitos contra os direitos humanos e, em especial, contra as minorias sociais. Nosso referencial teórico interdisciplinar orienta-se por uma perspectiva socioconstrucionista do discurso e das identidades sociais que têm no poder de intervenção da linguagem sua base analítica. A análise dos textos selecionados possibilitou reconhecer a formação de identidades interseccionais de gênero, raça e local de origem e de posicionamentos críticos de resistência a políticas de exclusão, utilizando para isso competências de um letramento midiático para a difusão de contradiscursos nas redes sociais on-line.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"107 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131086935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OBJETIVIDADE JORNALÍSTICA POR APROXIMAÇÃO OU COMO RITUAL ESTRATÉGICO","authors":"R. Henriques","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.35543","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.35543","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta dois posicionamentos teóricos possíveis frente à questão da objetividade jornalística: a intersubjetividade (MEYER, 1989; SPONHOLZ, 2009) e a objetividade como ritual estratégico (TUCHMAN, 1999). Por meio de revisão crítica de literatura do gênero narrativa, é possível observar que esses são dois caminhos possíveis e bastante distintos para se responder o que está em jogo quando o jornalista reivindica a objetividade para si. No primeiro, é preciso discutir, antes de qualquer coisa, o fundamento ontológico do mundo em que vivemos e qual é a melhor maneira de se conhecer a realidade. Na segunda perspectiva, o jornalista segue uma série de procedimentos, não porque assim acredita que vai acessar a objetividade, mas porque essa metodologia é um modo de defesa contra os riscos da profissão. Como resultados, podemos indicar que, no intersubjetivismo, o compromisso da atividade jornalística é com os acontecimentos, independentemente de interpretação subjetiva. A presença de variados pontos de vista é, na verdade, uma estratégia de aproximação com o que ocorreu. Como não resulta de nenhuma compreensão ontológica da existência, para o ritual estratégico, o que importa quando se trata de objetividade, é o jornalista se resguardar da exposição e deixar que os fatos “falem por si mesmos”, como se isso fosse uma operação possível. É nesse sentido que se evidencia a importância de embasamento ontológico na antiga, e ainda pertinente, discussão sobre objetividade jornalística.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121222023","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ENTRE A CARNAVALIZAÇÃO E O GROTESCO:","authors":"André Vianna Maricato, Conrado Moreira Mendes","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.34600","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.34600","url":null,"abstract":" O objetivo deste artigo é articular os conceitos de carnavalização e de grotesco a partir de Mikhail Bakhtin (2010, 2018) e a noção de grotesco nos estudos comunicacionais brasileiros em Muniz Sodré (1972) e Muniz Sodré e Raquel Paiva (2002). A partir dessas articulações conceituais, serão apresentadas possíveis contribuições para compreender elementos do Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Serão analisados os desfiles da Beija-Flor de Nilópolis de 1989 e o da Estação Primeira de Mangueira de 2018, em que é possível identificar traços da linguagem carnavalizada, que inverte papéis, rebaixa figuras de poder e subverte regras. Vistas a partir dos conceitos de carnavalização e de grotesco, as inversões possibilitam “destronar” os mandatários, e imagens sagradas e elevadas, retirando-as de sua posição superior, para figurar o escárnio.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129032581","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MULHERES NA COMUNICAÇÃO EM CIDADES DE INTERIOR:","authors":"M. Massuchin, Daniele Silva Lima","doi":"10.9771/contemporanea.v19i2.34871","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i2.34871","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparece no cotidiano das mulheres que trabalham na área da comunicação. Embora parte significativa das pesquisas esteja concentrada na observação de capitais e dos grandes veículos de comunicação, este estudo busca identificar questões de gênero em Imperatriz, no Maranhão, um cenário de interior, em que a área passa por um processo tardio de desenvolvimento. A abordagem metodológica leva em consideração três processos: mapeamento das comunicadoras, aplicação de questionário e realização de entrevistas. Como dados de análise, tem-se informações de 56 mulheres que responderam um questionário – 85% do total mapeado na cidade – e de dez entrevistas realizadas posteriormente. Os resultados indicam dificuldades para se impor no mercado, a ausência do posicionamento das empresas sobre o tema e barreiras para expor os problemas em função das relações de proximidade.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126614886","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"TELENOVELA, MELODRAMA E O SOFRIMENTO POR DROGADIÇÃO","authors":"L. Lage, Mariana Almeida","doi":"10.9771/contemporanea.v19i1.35548","DOIUrl":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i1.35548","url":null,"abstract":"Com o melodrama como uma de suas principais bases de construção, a telenovela atua como espaço privilegiado de problematizações sociais do país, com frequente exploração de sujeitos em sofrimento a partir de valores morais, do apelo realista e das possibilidades da linguagem televisiva. Nesse contexto, a drogadição, com suas consequências internas e externas aos adictos, tem sido tema frequente dessas tramas desde a década de 1980. Partindo desse contexto, propomos uma reflexão sobre a relação intrínseca que há entre telenovela, melodrama e sofrimento associado às experiências de drogadição. Acreditamos que essa tríade apresenta peculiaridades que permitem uma compreensão mais nuançada dessas narrativas e do sofrimento que comunicam e produzem sentidos, mostrando-se mais elaboradas, complexas e em sintonia com mudanças e/ou permanências sensíveis, sociais e morais ocorridas ao longo da história da teledramaturgia.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131081791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}