Marianna Rezende de Morais Mendonça, Bruna Silveira Teixeira, G. Quadrelli, R. Franciss
{"title":"Rede neural artificial aplicada à estimativa da pressão de poros de uma formação rochosa","authors":"Marianna Rezende de Morais Mendonça, Bruna Silveira Teixeira, G. Quadrelli, R. Franciss","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V21-163305","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V21-163305","url":null,"abstract":"O projeto de perfuração de poço é uma das principais etapas de engenharia e tem o objetivo de evitar problemas como kicks, instabilidade de poços, blowouts e perda de circulação, que representam os principais causadores de danos ambientais, prejuízos econômicos e até perdas humanas, especialmente críticos quando se trata de perfurações ultraprofundas. Usualmente, métodos matemáticos, empíricos e medidos em campo são usados na estimativa da pressão de poros, porém não se pode dizer que esses têm exatidão nos valores encontrados, pois dependem de como o instrumento ou o analista leem determinada medição. Por esse motivo, métodos como as redes neurais artificiais (RNAs) foram estudados, a fim de encontrar valores de pressões com margem de erro cada vez menor. Além de serem muito mais rápidas e precisas do que os métodos convencionais, as RNAs são sistemas computacionais adaptativos inspirados no cérebro humano, que adquirem conhecimento por meio de experiência. Com isso, um estudo de caso foi realizado a fim de criar, treinar e utilizar uma RNA a partir de dados de perfilagem do poço estudado, além de informações como profundidade e densidade das formações rochosas. A proposta é estimar a pressão de poros usando essa inteligência artificial e comparar os resultados obtidos entre o método convencional de Eaton e a RNA criada, com o intuito de mostrar que os resultados com essa nova tecnologia atingem os menores valores de erro.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88163828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Exploring the relationships between shear zones and granites: field and microstructural data for contrasting case studies of the Borborema Province (NE Brazil)","authors":"Lauro Santos, Luís Gustavo Ferreira Viegas","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V21-180579","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V21-180579","url":null,"abstract":"We discuss meso- and microstructural features of granites closely related to strike-slip shear zones in the Borborema Province, NE Brazil. The Riacho do Icó stock is an en-cornue intrusion aged at ca. 607 Ma. Magmatic fabric is recorded in the core of the granite, whilst increasing deformation is marked by the development of mylonitic fabrics towards the Afogados da Ingazeira shear zone, including magmatic foliation and lineation rotation. Early recrystallization of quartz and K-feldspar crystals is widespread as a fabric with well-developed granoblastic polygonal textures and lobate subgrain boundaries, heterogeneously deformed lenses and ameboid quartz ribbons, typical of igneous rocks submitted to deformation in deep crustal levels. On the other hand, the Espinho Branco-Santa Luzia leucogranitic belt is hosted along the Patos Lineament, aged between the ca. 575 – 565 Ma interval. These rocks show discordant relationships with the host migmatites and the main deformational fabric is characterized by a dominant magmatic foliation that is locally overprinted by structures that are typical of solid-state flow. Quartz melt pockets and interstitial quartz grains filling fractures in feldspar clasts are common. Such characteristics are compatible with granites that were injected in the continental crust along planar anisotropies (i.e., shear zones) formed during the late-stage partial melting events that originated the migmatites of the area. The case studies are proxies in the understanding of different episodes of magma emplacement along shear zones in this part of West Gondwana.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"51 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85180417","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
José Ferreira de Araújo Neto, Lauro César Montefalco Lira Santos, Glenda Lira Santos
{"title":"Geologia e aspectos genéticos de depósitos de esmeralda em zonas de cisalhamento: um olhar sobre os depósitos esmeraldíferos da Província Borborema, Nordeste do Brasil","authors":"José Ferreira de Araújo Neto, Lauro César Montefalco Lira Santos, Glenda Lira Santos","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V21-180467","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V21-180467","url":null,"abstract":"Esmeralda é uma variedade de berilo na cor verde-grama, uma das mais raras e valiosas gemas do mundo. Além das características magmáticas e metamórficas particulares de cada depósito, descontinuidades crustais sempre estão presentes, interpretadas como os meios físicos para a canalização dos fluidos mineralizantes. Exemplos importantes são observados nos depósitos de Habachtal na Áustria e de Carnaíba e Santa Terezinha de Goiás, no Brasil. Na Província Borborema (Nordeste do Brasil), a conexão entre zonas de cisalhamento e ocorrências de esmeralda tem despertado interesse científico e comercial, principalmente quanto às estruturas associadas a pegmatitos berilíferos. Neste trabalho, apresentamos uma revisão sobre a evolução do conhecimento de mineralizações de esmeralda em zonas de cisalhamento, com esquemas de classificação recentes, principais modelos esquemáticos adaptados e enfoque nos controles geológicos dos principais depósitos do Nordeste brasileiro. Na região de Fazenda Bonfim (Rio Grande do Norte), o desenvolvimento de flogopititos esmeraldíferos deu-se em zonas metassomáticas, enquanto nas ocorrências de Tauá e Coqui (Ceará) a mineralização está associada a corpos pegmatíticos em faixas de flogopita-xistos e tremolititos, ambos fortemente afetados por tectônica transcorrente. No depósito de Paraná (Rio Grande do Norte), tem-se interpretado um componente extensional concomitante à transcorrência, que possibilitou a interação entre fluidos pegmatíticos contendo berílio e rochas metabásicas ricas em elementos cromóforos. Concluímos que o regime de deformação dúctil ligado às zonas de cisalhamento regionais representa um dos mais importantes metalotectos para a prospecção de esmeralda na Província Borborema.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82001276","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Silveira, Edinei Koester, M. Rosales, Rodrigo Chaves Ramos, Daniel Triboli Vieira, C. C. Porcher, L. Barbosa
{"title":"Arcabouço magnetométrico-geológico do setor sudeste do Cinturão Dom Feliciano, Rio Grande do Sul, Brasil","authors":"R. Silveira, Edinei Koester, M. Rosales, Rodrigo Chaves Ramos, Daniel Triboli Vieira, C. C. Porcher, L. Barbosa","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V20-167110","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V20-167110","url":null,"abstract":"No setor sudeste do Cinturão Dom Feliciano, Rio Grande do Sul, está localizado o limite entre os Terrenos Pelotas e Punta del Este, região que contém diversos granitoides e rochas metamórficas neoproterozoicas e vulcânicas mesozoicas. Três domínios magnéticos foram individualizados com base em diferentes orientações dos lineamentos observados: Domínio I, II e III, com lineamentos dominantes, respectivamente, N040–90ºE, N060–90ºE, e N070–90ºE. Modelagens magnéticas 2.5D foram realizadas em dois perfis geológico-geofísicos orientados N-S, com 6 km de extensão, distantes 3 km entre si. O perfil A-A’ secciona o Terreno Pelotas até a porção Norte do Terreno Punta del Este, enquanto o perfil B-B’ secciona apenas esse último terreno. No perfil A-A’, em uma análise qualitativa do modelo, observam-se três patamares de susceptibilidade que refletem o contraste litológico da região: rochas básicas aflorantes (Gabro Desvio Herval); granitoides associados a estruturas tardias (Suíte Dom Feliciano); e rochas granitoides/metamórficas associadas ao Complexo Pinheiro Machado e Gnaisse Arroio Pedrado. No perfil B-B’, também se observa três patamares de susceptibilidade que refletem as diferenteslitologias da região: corpos básicos tabulares anastomosados não aflorantes; granitoides associados a estruturas de cisalhamento (Granitos Chasqueiro e Três Figueiras), granitoides associados a estruturas tardias (Granito Bretanha) e rochas metamórficas associadas aos Complexos Arroio Telho e Arroio Grande. A caracterização magnetométrica das rochas da região, em conjunto com os dados geológicos disponíveis, possibilitam um avanço no entendimento do setor sudeste do Cinturão Dom Feliciano. Sugere-se, assim, como limite entre os Terrenos Pelotas e Punta del Este a Zona de Cisalhamento Ayrosa Galvão, bem como a identificação de corpos em profundidades e não aflorantes, sincinemáticos às zonas de cisalhamento e rochas magmáticas básicas ","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"73 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83628368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Felipe Nadalin, A. Fiori, D. A. Giusti, Eduardo Salamuni
{"title":"Investigação geotécnica de taludes rochosos por meio da análise estrutural: estudo de caso da BR-116, Rio Grande do Sul","authors":"Luiz Felipe Nadalin, A. Fiori, D. A. Giusti, Eduardo Salamuni","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V20-150990","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V20-150990","url":null,"abstract":"A BR-116, localizada no nordeste do estado do Rio Grande do Sul, atravessa a Escarpa da Serra Geral, composta de derrames ácidos e básicos da Formação Serra Geral. Diversos movimentos de massa são observados na rodovia, relacionados com a queda e os deslizamentos de blocos dos taludes rochosos. Como hipótese, pretendeu-se verificar se as famílias de fraturas tectônicas regionais causam os movimentos de massa nos taludes da BR-116. O objetivo desta pesquisa foi aperfeiçoar os métodos de investigação geotécnica, correlacionando a Geologia Estrutural com a estabilidade de taludes rochosos. Entre os métodos utilizados estão o sensoriamento remoto e a análise de lineamentos estruturais, a análise estrutural geométrica e a análise geotécnica dos maciços rochosos (identificação de possíveis planos de ruptura e cálculo de seus fatores de segurança). Os resultados dos lineamentos estruturais regionais indicam o predomínio da direção ENE, seguida pelas direções subordinadas NE e WNW. Em relação às fraturas de alto ângulo analisadas em campo, caracterizou-se um máximo com direção N50-70E, similar ao observado regionalmente. A interpretação do diagrama de movimentos de massa indica que 75% dos movimentos que podem ocorrer na BR-116 seriam causados por deslizamentos em cunha, e o restante são planares, com predomínio de descontinuidades de alto ângulo. A direção máxima dos lineamentos (N70-90E) pode causar movimentos em seis dos sete taludes estudados, e o segundo máximo (N60-80W) condiciona deslizamentos em quatro dos sete pontos. Essa evidência mostra que as estruturas provenientes dos lineamentos regionais são as que mais podem gerar movimentos de massa.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"128 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88151934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Correlação tectono-deposicional entre a margem continental brasileira e a Elevação do Rio Grande","authors":"Adriane Gomes Pinheiro Praxedes, D. L. D. Castro","doi":"10.11606/issn.2316-9095.v20-165500","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v20-165500","url":null,"abstract":"A margem continental brasileira foi formada pelo processo de abertura do Atlântico Sul, com a ruptura do Gondwana Oeste, e a separação entre a América do Sul e África, no Cretáceo Inferior. Por sua vez, a Elevação do Rio Grande (ERG) teria sido originada por pontos quentes ao longo da porção oceânica da placa sul-americana em movimento. Alternativamente, a ERG seria parte de crosta continental, que teria sido submersa após se desprender do continente, ou ainda seria a combinação de uma província vulcânica com um microcontinente. Nós propomos fazer uma correlação tectono-deposicional entre a ERG e a margem continental brasileira adjacente, dentro do contexto de evolução do Atlântico Sul. A partir da interpretação de seções sísmicas e dados de furos estratigráficos, foi possível identificar semelhanças entre as fácies sísmicas nos pacotes vulcanossedimentares na ERG e a margem continental brasileira mais distal, além de correlação em termos do desenvolvimento cronoestratigráfico das duas regiões. Essas semelhanças no pacote sedimentar incluem o evento vulcânico no Eoceno e a tectônica distensional no Paleógeno e no Neógeno para evidenciar evolução tectono-deposicional comum tanto na ERG quanto na margem continental adjacente.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"32 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82626949","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
D. A. Batiston, Rosemarie Rohn, Maria Gabriela Castillo Vincentelli
{"title":"Modelo geológico evolutivo e deposicional do paleocânion de Regência, região onshore da Bacia do Espírito Santo, Cretáceo ao Eoceno","authors":"D. A. Batiston, Rosemarie Rohn, Maria Gabriela Castillo Vincentelli","doi":"10.11606/issn.2316-9095.v20-154213","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v20-154213","url":null,"abstract":"O paleocânion de Regência, reconhecido em subsuperfície na Bacia do Espírito Santo, foi originado no Cretáceo e preenchido até o Mesoeoceno. Dados de 31 seções sísmicas, 29 poços e marcadores bioestratigráficos substanciaram a elaboração de modelos geológicos que aprimoram o conhecimento sobre a evolução e a morfologia do paleocânion. Os resultados incluem correlações estratigráficas, interpretações de feições estruturais e das principais superfícies estratigráficas (topos das formações Mariricu, São Mateus, Regência e Urucutuca), mapas de contorno estrutural dos topos litoestratigráficos e seções esquemáticas. Desde seu início, o paleocânion foi estruturado por falhas no embasamento. Próximo ao topo da Formação Mariricu, de idade aptiana, já há indícios de geometria de extensa calha rasa. O paleocânion é dividido pela Zona de Charneira Cedro-Rio Doce (ZCCRD), sistema de falhas normais de direção N-S. A morfologia do paleocânion também foi controlada por diversas falhas normais nos blocos proximal e distal à ZCCRD, originadas no embasamento, ainda ativas quase até o final do preenchimento do paleocânion, com direção NE-SO. Falhas normais também tiveram papel determinante na origem de um canal secundário de grande porte a sudoeste, assim como outros menores ao longo da margem norte. Na porção proximal, depósitos neocretácicos foram preservados devido a abatimento e rotação de blocos por falhas normais. Pode-se inferir que o preenchimento eoeocênico proximal foi por sedimentos da mesma fonte que aqueles acumulados no depocentro do paleocânion. Refletores sísmicos sugerem a presença de abundantes canais escavados e preenchidos na porção inferior do cânion e transição cânion acima para canais dispersos. O conjunto de interpretações é sintetizado esquematicamente por meio de um modelo geológico evolutivo e deposicional.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78585884","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Arthur Vicentini de Oliveira, E. M. G. Vasconcellos, O. A. B. Licht, Anderson Matias dos Santos
{"title":"Petrografia e geoquímica de pegmatitos básicos da Província Ígnea do Paraná, no sudoeste do estado do Paraná","authors":"Arthur Vicentini de Oliveira, E. M. G. Vasconcellos, O. A. B. Licht, Anderson Matias dos Santos","doi":"10.11606/issn.2316-9095.v20-161586","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v20-161586","url":null,"abstract":"No sudoeste do estado do Paraná ocorre grande concentração de pegmatitos básicos hospedados em derrames da Província Ígnea do Paraná. Apesar de estudos de detalhe recentes com esses pegmatitos, há a necessidade de compreender as características e os processos de formação, realizando uma correlação em escala regional. Dados petrográficos e geoquímicos de trabalhos anteriores foram reunidos em um banco de dados. Juntamente com cristais 5 a 20 vezes maiores que cristais do basalto hospedeiro, é possível observar que os pegmatitos possuem associação mineral muito similar, com plagioclásio, augita e minerais opacos como principais fases minerais. Nos pegmatitos, esses minerais ocorrem sob a forma de fenocristais e microfenocristais juntamente com micrólitos derivados da devitrificação da matriz. Também possuem cristais com hábito esqueletal, augita em leque e intercrescimento simplectito, além de mesóstase vítrea, evidenciando rápido resfriamento. Geoquimicamente, os pegmatitos são rochas mais evoluídas, formadas por fracionamento do plagioclásio, augita, óxidos de Fe-Ti e apatita. Com a ajuda da análise de componentes principais e diagramas multielementares foi possível definir seis grupos de pegmatitos geoquimicamente semelhantes e espacialmente próximos. Todos os pegmatitos estudados estão hospedados em derrames do Tipo 1 (baixo SiO2, Zr, TiO2 e P2O5), sendo a maioria nos derrames de Tipo 1 Centro-Norte e raros de Tipo 1 Sul. Derrames desse tipo são comumente pahoehoe, essencial para a formação dos pegmatitos, enquanto derrames basálticos de outros tipos, mais evoluídos, costumam ter maior ocorrência de derrame rubbly pahoehoe ou a’a’, o que poderia explicar a falta de ocorrências descobertas em derrames desses tipos.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74062006","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Terrenos tectonoestratigráficos dispersos do embasamento pré‑Brasiliano (São José do Caiana, Açude Coremas e Icaiçara) na porção centro-oeste da Zona Transversal (Paraíba, Ceará e Pernambuco)","authors":"B. B. B. Neves, C. R. Passarelli","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V20-159425","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V20-159425","url":null,"abstract":"Na parte centro-oeste da Zona Transversal, entre os meridianos 37º30’ e 40º15’, nos estados da Paraíba e de Pernambuco (pequena parte no Ceará), ocorrem três exposições importantes de terrenos tectonoestratigráficos (inliers) do embasamento pré-Brasiliano, ramificando faixas de dobramentos desse ciclo, delimitados por zonas de cisalhamento. Os terrenos Açude Coremas e São José do Caiana são truncados a norte pelo Lineamento Patos (E-W strike) e são separados pela zona de cisalhamento sinistral de Boqueirão dos Coxos (NE-SW strike). Para oeste (interior do Ceará), essas exposições estão bastante reduzidas em razão dos depósitos fanerozoicos da Bacia do Araripe, ficando difícil marcar o limite ocidental e as dimensões exatas do São José do Caiana. O Terreno Icaiçara, situado mais a oeste-sudoeste, é delimitado a sul pelo traço do Lineamento Pernambuco, e situa-se inteiramente no estado de Pernambuco. Esses “altos” do embasamento aparecem ramificando as exposições do Sistema de Dobramentos Piancó-Alto Brígida, e são constituídos de complexa gama de gnaisses graníticos e paragnaisses micáceos, localmente migmatizados, e com algumas poucas intercalações de supracrustais aluminosas, calciossilicáticas e anfibolíticas. Esses inliers são de idade predominantemente paleoproterozoica (Riaciana). A trama estrutural é bastante complexa, pois além de duas fases, pelo menos de dobramentos (pré-Brasilianos), há imposição dos movimentos de cisalhamento laterais, com componentes transpressionais marcantes (pelo ciclo Brasiliano). Há frações dessas rochas de embasamento acavalando as supracrustais brasilianas, como a sul do Terreno Açude Coremas, como já mencionado. Os dados geocronológicos obtidos, por diferentes métodos, indicam claramente uma idade paleoproterozoica para esses domínios de exposição de embasamento, com rara e especial ocorrência de protólito arqueano. As semelhanças nas características litoestruturais desses terrenos e sua distribuição na trama ","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"288 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76895637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
André Luis Reis Bacha, Diego De Souza Sardinha, L. Godoy, Matheus Fernando Ancelmi
{"title":"Geoquímica de piroclastos intemperizados da Caldeira Vulcânica de Poços de Caldas, Minas Gerais","authors":"André Luis Reis Bacha, Diego De Souza Sardinha, L. Godoy, Matheus Fernando Ancelmi","doi":"10.11606/ISSN.2316-9095.V20-160771","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-9095.V20-160771","url":null,"abstract":"A caldeira vulcânica de Poços de Caldas é um dos maiores complexos magmáticos alcalinos circulares do mundo. Em razão da escassez de trabalhos sobre piroclastos que afloram nessa região, o presente estudo surgiu com o objetivo de caracterizar a geoquímica dos piroclastos intemperizados. Quatro afloramentos representativos foram selecionados, sendo classificados os tipos de depósitos e coletadas amostras totais (matriz + clasto) para a análise dos principais óxidos, elementos traços e terras raras. Os quatro pontos estudados (P1, P2, P3 e P4) apresentam litofácies lapilli tufo sem estrutura, tufo brecha indiferenciada sem estrutura e lapilli tufo grosseiro. As amostras possuem altas concentrações de Al2O3, Fe2O3, TiO2 e baixas de SiO2, K2O, Na2O, CaO e MgO, com trend avançado de intemperismo. As concentrações de elementos traços são similares às rochas da Caldeira Vulcânica, com altas concentrações de Ni, Cr, Co e V. Observou-se tendência de enriquecimento em High Field Strength Elements (HFSE) e empobrecimento em Large Ion Lithophile Elements (LILE), à exceção do Ba, cujas altas concentrações podem estar relacionadas com as baixas concentrações de K2O. Os elementos terras raras (ETR) apresentam padrão de fracionamento contínuo caracterizado pelo empobrecimento de elementos terras raras leves (ETRL) aos elementos terras raras pesados (ETRP) e pela ausência de anomalia de Eu (Eu/Eu* = 0,98 ± 0,02). Em comparação aos ETR das rochas da Caldeira Vulcânica, há maior empobrecimento em ETRP (Gd/Lunc = 6,8 ± 3), provavelmente relacionado ao intemperismo dos perfis estudados. Porém, os ETR também apresentam padrões de fracionamento diferenciados em relação aos saprólitos, solos e bauxitas, o que lhes confere características não pedogênicas, indicando que esses depósitos ainda preservam a assinatura geoquímica do","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89777456","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}