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Abstract
A margem continental brasileira foi formada pelo processo de abertura do Atlântico Sul, com a ruptura do Gondwana Oeste, e a separação entre a América do Sul e África, no Cretáceo Inferior. Por sua vez, a Elevação do Rio Grande (ERG) teria sido originada por pontos quentes ao longo da porção oceânica da placa sul-americana em movimento. Alternativamente, a ERG seria parte de crosta continental, que teria sido submersa após se desprender do continente, ou ainda seria a combinação de uma província vulcânica com um microcontinente. Nós propomos fazer uma correlação tectono-deposicional entre a ERG e a margem continental brasileira adjacente, dentro do contexto de evolução do Atlântico Sul. A partir da interpretação de seções sísmicas e dados de furos estratigráficos, foi possível identificar semelhanças entre as fácies sísmicas nos pacotes vulcanossedimentares na ERG e a margem continental brasileira mais distal, além de correlação em termos do desenvolvimento cronoestratigráfico das duas regiões. Essas semelhanças no pacote sedimentar incluem o evento vulcânico no Eoceno e a tectônica distensional no Paleógeno e no Neógeno para evidenciar evolução tectono-deposicional comum tanto na ERG quanto na margem continental adjacente.