{"title":"Quem Controla a Internet? // Who Controls the Internet?","authors":"J. Lemos, Daniel Menezes Coelho","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.1","url":null,"abstract":"Por meio deste estudo teórico, é possível constatar que a Internet, criada inicialmente como uma rede que possibilitaria o acesso e a descentralização da circulação de informação, a viabilização da comunicação e, consequentemente, o acesso de todos às plataformas de informação, negócios, serviços e redes sociais online, não é uma rede aleatória, e as suas propriedades de funcionamento nos obrigam a reavaliar a ideia geral, segundo a qual a rede seria um espaço de liberdade de expressão, justiça, democracia e transformação social. Atualmente são as grandes empresas de tecnologia digital quem têm dominado a arquitetura da rede e ditado a maneira como esta deve funcionar, ocupando, assim, um papel econômico e político em nossa sociedade. Isso porque a grande maioria dos serviços públicos e privados, assim com a vida de cada um, tem sido atravessada pelo digital, o que provocava mudanças nas organizações sociais, e consequentemente nos modos de subjetivação contemporânea. \u0000 ","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"62 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90589832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Teste de Inteligência não verbal R-1: o tamanho do efeito para as normas de 2018 // R-1 non-verbal intelligence test: the effect size for the 2018 standards","authors":"Augusto Dias","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.9","url":null,"abstract":"O estudo apresenta os tamanhos do efeito, seus intervalos de confiança, classificações e visualizações para a atualização normativa de 2018 do Teste não verbal de Inteligência R-1, visto que as diferenças estatisticamente calculadas com base no valor p oferecerem evidências tênues contra a hipótese nula e, por isso, não servem como uma prova da significância clínica. Utilizou-se a amostra normativa do instrumento, composta por 5.595 adultos, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 65 anos, provenientes das cinco regiões geográficas brasileiras e subdivididos pelos níveis de ensino fundamental, médio e superior. Os resultados apontaram tamanhos do efeito entre médios e grandes na comparação entre os níveis de ensino fundamental e médio; grande a muito grande na relação entre o ensino fundamental e o superior e; pequenos a médios entre os níveis médio e superior de ensino. Concluiu-se que as diferenças estatisticamente observadas, por meio das análises de variância e pos-hoc de Tukey refletem um efeito real quando se considera o impacto da variável nível de escolaridade no desempenho do teste. Entendeu-se que os estudos normativos do instrumento refletem um impacto real quando se considera a variável em estudo, devendo incluir o tamanho do efeito e seus respectivos intervalos de confiança.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"87 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85935081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha, Mônica Oliveira Pinheiro da Silva
{"title":"Concepções sobre a Memória: pesquisa com crianças da educação infantil // Conceptions about Memory: research with early childhood education children","authors":"Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha, Mônica Oliveira Pinheiro da Silva","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.7","url":null,"abstract":"Apresentam-se resultados de pesquisa-intervenção e exploratória sobre a “memória mediada” (segundo a Teoria Histórico-cultural) com os objetivos de analisar (i)concepções de crianças sobre a memória e (ii)possíveis efeitos do uso de instrumento de mediação no contexto educacional. Foi realizada com 34 crianças de dois grupos de Educação Infantil, de 4 a 5 anos, e em duas etapas. Iniciou-se com o Agrupamento III-A com atividades remotas, disponibilizando-se, semanalmente, instrumento semiótico para mediação da memória. Após essa etapa, foram feitas entrevistas individuais com 14 crianças do Agrupamento III-A e Agrupamento III-B, com 10 perguntas de dois tipos: conceituais/genéricas e referentes a situações-problema, vividas por personagens fictícios. Após transcrição, as respostas das entrevistas foram categorizadas e analisadas, permitindo identificar (i)dificuldades das crianças para lidarem com perguntas mais genéricas/conceituais e um modo mais elaborado para lidarem com situações-problema; (ii)apenas crianças que participaram da etapa 1 sugerem o uso de instrumentos mediadores (calendário e lista); (iii)indícios de efeitos da pesquisa sobre modos de as crianças pensarem sobre a memória. Espera-se que o trabalho sirva de inspiração para outras pesquisas, sobretudo feitas em períodos de normalidade da vida escolar, com as quais seja possível avançar nos conhecimentos produzidos.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76079423","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. O. Barros, Fauston Negreiros, Leilanir De Sousa Carvalho
{"title":"Psicólogas Piauienses em Políticas Educacionais: demandas e modelos de atendimento // Psychologists From Piauí in Educational Policies: demands and service models","authors":"M. O. Barros, Fauston Negreiros, Leilanir De Sousa Carvalho","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.8","url":null,"abstract":"O estudo tem como objetivo analisar quais as principais demandas e os modelos de atendimento utilizados por 72 psicólogas inseridas na Educação Básica, nos Institutos Federais e nas Universidades Federais do estado do Piauí, Nordeste do Brasil, por meio de uma análise de conteúdo de três bancos de dados do Núcleo de Estudo em Desenvolvimento Humano, Psicologia Educacional e Queixa Escolar (PSIQUED) nos últimos cinco anos; sendo eles, Banco 1: Psicólogas inseridas na Educação Básica; Banco 2: Psicólogas inseridas nos Institutos Federais (IFs); Banco 3: Psicólogas inseridas nas Universidades Federais (UFs). Os resultados obtidos frente as principais demandas estão relacionadas à saúde mental e emocional e aos processos de aprendizagem; os modelos de atendimento mais utilizados foram os modelos clínico e institucional, respectivamente. Concluindo-se que ainda há pouco desenvolvimento da prática crítica do modelo educacional, e apesar da maioria das atuações terem um caráter clínico, há um olhar potencializador frente ao avanço da prática institucional.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"527 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83169783","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Le réveil et le silence en littérature et en psychanalyse","authors":"Laéria Beserra Fontenele","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.16","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.16","url":null,"abstract":"Partant du principe que la singularité de l’expérience psychanalytique, en dépit des difficultés que pose sa transmission, ne peut pas être considérée comme ineffable vis-à- vis du mode mystique et qu’elle fait appel à la production d’un savoir non su, la conférencière aborde les diverses modalités de l’expérience psychanalytique présentes au cours de l’analyse par rapport au silence et la manière dont elles se précipitent vers la fin. À cet effet, elle aborde le thème du silence sous l’angle de son rapport avec l’inconscient et avec la pulsion, à partir de la prise en compte des limites de la logique phallique, pour rendre compte du fait que, dans le symptôme, il y a un appel à ce qui est en-deçà du sens et à l’expérience de l’éveil. Elle s’appuie par ailleurs sur des témoignages littéraires pour penser la relation entre l’éveil et le silence sous l’angle de leur rapport avec la fin de l’analyse. Cette conférence a été donnée dans le cadre du 1er Colloque international de psychanalyse de l’école de psychanalyse Corpo Freudiano, intitulé « L’éveil », qui s’est tenu à l’Instituto Italiano de Rio de Janeiro, du 12 au 14 avril 2007. ","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87277771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paula Bidegain Martins, Queren Hapuque Santos Lima, Paula Andrade Rangel de Sá, Tatiana Torres de Vasconcelos
{"title":"ASPECTOS PSICOLÓGICOS E JURÍDICOS ENVOLVIDOS NA ALIENAÇÃO PARENTAL: Uma revisão sistemática // PSYCHOLOGICAL AND LEGAL ASPECTS INVOLVED IN PARENTAL ALIENATION: A SYSTEMATIC REVIEW","authors":"Paula Bidegain Martins, Queren Hapuque Santos Lima, Paula Andrade Rangel de Sá, Tatiana Torres de Vasconcelos","doi":"10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/revpsiufc.13.2.2022.2","url":null,"abstract":"A Alienação Parental (AP) trata-se de uma conduta de um dos genitores para difamar o outro perante os filhos, podendo levá-los ao distanciamento do genitor alienado. Esse fenômeno ganhou maior visibilidade no Brasil após a criação da Lei 12.318, em 2010, que o define e caracteriza. O objetivo deste estudo é analisar os aspectos psicojurídicos envolvidos no processo de AP, a partir de estudos brasileiros publicados entre 2015 e 2020. Foi utilizado o método de revisão integrativa através do qual foi possível destacar duas categorias de análise: 1. Caracterização da Alienação Parental e 2. Intervenções Psicojurídicas em casos de Alienação Parental. Observou-se, nos estudos selecionados, uma tendência do ponto de vista psicológico de patologização da Alienação Parental e, do ponto de vista jurídico, percebeu-se que, apesar da existência da lei, ela não é suficiente para lidar com os aspectos psicológicos dos envolvidos, buscando-se assim técnicas alternativas para a resolução dos conflitos, tais quais a mediação e a conciliação. ","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89655848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jackeline Sibelle Freires Aires, Keyth Vianna, A. Tsallis
{"title":"Oficinas terapêuticas em saúde mental","authors":"Jackeline Sibelle Freires Aires, Keyth Vianna, A. Tsallis","doi":"10.22409/1984-0292/v33i3/5986","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5986","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar uma descrição de experiência, fruto de uma Oficina Terapêutica desenvolvida em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), um dispositivo fundamental para a Reforma Psiquiátrica e para o cuidado em Saúde Mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Utilizamos, para este estudo, as formulações teórico-metodológicas da Teoria Ator-Rede (TAR), as proposições do termo PesquisarCOM, além dos registros em diários de campo que, por sua vez, engendram essa escrita, possibilitando que as afetações que a forjaram sejam evidenciadas nesta investigação. Ensejamos que o presente texto amplie as possibilidades de atuação do psicólogo nas pesquisas e nas práticas de cuidado em saúde. Concluímos que, com as atividades propostas, os encontros contribuíram para o enlaçamento social dos sujeitos, promovendo o autocuidado e levando-os a lidar com o próprio tratamento de maneira criativa, apresentando-se como um espaço de acolhimento com potencial importante para a produção de sujeitos mais autônomos. ","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"57 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83895654","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Necropolítica e objetivação da vida","authors":"Paula de Melo Ribeiro","doi":"10.22409/1984-0292/v33i3/8442","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/8442","url":null,"abstract":"Este artigo aborda a questão do enfrentamento do comércio de drogas ilícitas no Brasil e a criminalização da pobreza. O objetivo é apontar a concomitância de duas práticas dirigidas àqueles considerados potencialmente perigosos (negros e pobres). Estas práticas seriam o uso explícito da violência e do extermínio no gerenciamento do direito de vida e de morte (Necropolítica e Capitalismo Gore), bem como a gestão da criminalidade que se apoia em discursos de resgate e prevenção (empreendedorismo e mercantilização da figura do “traficante”). Dessa forma, realizamos a análise de algumas engrenagens que dão sustentação a essa concomitância de práticas a princípio vistas como díspares, mas que em seu funcionamento se apresentam perversamente complementares. Como metodologia foram introduzidos pequenos fragmentos de narrativas como disparadores e, a partir disso, utilizamos como referencial teórico os estudos de Achille Mbembe, Sayak Valencia Triana, Michel Foucault e Peter Pál Pelbart. Concluímos que, apesar de a miséria ter se tornado um empreendimento lucrativo para algumas organizações sociais, é necessário buscar dar visibilidade às resistências que acontecem no cotidiano das práticas dos psicólogos que atuam em instituições como presísios e ONGs.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76565595","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Desaprender 8 horas por dia”","authors":"C. P. Martins","doi":"10.22409/1984-0292/v33i3/5846","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5846","url":null,"abstract":"Este texto é uma cartografia a partir de minhas experiências como docente de Psicologia e como trabalhadora da atenção e da gestão do Sistema Único de Saúde com os povos Kaiowá e Guarani da região de Dourados – Mato Grosso do Sul. As Ciências Humanas e Sociais e a Saúde Coletiva possuem acúmulos significativos sobre as inúmeras violências e as violações de direitos dos povos indígenas do Brasil. Mas uma pergunta continua sem resposta: até quando? A qualificação do Sistema Único de Saúde e o fortalecimento da saúde como direito de cidadania, em especial na construção de uma Saúde Indígena que respeite, de forma radical, os saberes e as práticas tradicionais, acarretam muitas desaprendizagens à Psicologia e aos demais trabalhadores do e pelo Sistema Único de Saúde. Dentre os inúmeros desafios e incertezas, é urgente reaprender a viver com os povos tradicionais e construir enfrentamentos coletivos às práticas biopolíticas de medicalização e aprisionamento da vida.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83061426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Um olhar errante sobre as intervenções urbanas em Porto Alegre","authors":"G. Flach, Simone Mainieri Paulon","doi":"10.22409/1984-0292/v33i3/5802","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5802","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo explorar as intervenções urbanas na cidade de Porto Alegre e seus efeitos sobre os modos de vida na cidade. Tais intervenções podem estar em sintonia com a arte urbana, o a(r)tivismo, o efêmero, o urbanístico, a arquitetura e os movimentos de ocupação dos espaços públicos. A metodologia é traçada através da cartografia e da errância, fazendo do corpo do pesquisador superfície aos acontecimentos. Constrói-se, assim, uma narrativa acerca das forças que compõem a cidade a partir dos efeitos de tais intervenções no tecido urbano. Frente aos imperativos homogeneízadores das cidades – atrelados às premissas do biopoder e da produção capitalística, captam-se efeitos de pausa em uma rotina acelerada, que possibilitam encontros e dissipam o medo urbano. As intervenções urbanas promovem a abertura de limiares que se fazem possibilidade de criação e defesa da potência de vida, entrelaçando-se à produção do novo nas subjetividades emergentes.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78640790","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}