{"title":"Um olhar errante sobre as intervenções urbanas em Porto Alegre","authors":"G. Flach, Simone Mainieri Paulon","doi":"10.22409/1984-0292/v33i3/5802","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo explorar as intervenções urbanas na cidade de Porto Alegre e seus efeitos sobre os modos de vida na cidade. Tais intervenções podem estar em sintonia com a arte urbana, o a(r)tivismo, o efêmero, o urbanístico, a arquitetura e os movimentos de ocupação dos espaços públicos. A metodologia é traçada através da cartografia e da errância, fazendo do corpo do pesquisador superfície aos acontecimentos. Constrói-se, assim, uma narrativa acerca das forças que compõem a cidade a partir dos efeitos de tais intervenções no tecido urbano. Frente aos imperativos homogeneízadores das cidades – atrelados às premissas do biopoder e da produção capitalística, captam-se efeitos de pausa em uma rotina acelerada, que possibilitam encontros e dissipam o medo urbano. As intervenções urbanas promovem a abertura de limiares que se fazem possibilidade de criação e defesa da potência de vida, entrelaçando-se à produção do novo nas subjetividades emergentes.","PeriodicalId":12373,"journal":{"name":"Fractal: Revista de Psicologia","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fractal: Revista de Psicologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5802","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem por objetivo explorar as intervenções urbanas na cidade de Porto Alegre e seus efeitos sobre os modos de vida na cidade. Tais intervenções podem estar em sintonia com a arte urbana, o a(r)tivismo, o efêmero, o urbanístico, a arquitetura e os movimentos de ocupação dos espaços públicos. A metodologia é traçada através da cartografia e da errância, fazendo do corpo do pesquisador superfície aos acontecimentos. Constrói-se, assim, uma narrativa acerca das forças que compõem a cidade a partir dos efeitos de tais intervenções no tecido urbano. Frente aos imperativos homogeneízadores das cidades – atrelados às premissas do biopoder e da produção capitalística, captam-se efeitos de pausa em uma rotina acelerada, que possibilitam encontros e dissipam o medo urbano. As intervenções urbanas promovem a abertura de limiares que se fazem possibilidade de criação e defesa da potência de vida, entrelaçando-se à produção do novo nas subjetividades emergentes.