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Des/colonización epistémica del “yo” e incomprensión política del “otro” “我”的认识论殖民化和“他者”的政治不理解
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3024
María Soledad Escalante Beltrán
{"title":"Des/colonización epistémica del “yo” e incomprensión política del “otro”","authors":"María Soledad Escalante Beltrán","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3024","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3024","url":null,"abstract":"El razonamiento de-colonial establece una peculiar manifestación de la teoría crítica contemporánea estrechamente vinculada con las prácticas de las ciencias sociales y las humanidades. No obstante, hace falta una crítica a los modelos dominantes y a las jerarquías de las nacionalidades de los conocimientos, de los sigilamientos constitutivos de las tecnologías y narrativas de participación moderna, de las subjetividades, corporalidades y agencias. En este escrito se argumenta que las ciencias humanas y sociales pueden y deben ser repensadas desde una multiplicidad epistémica que dialogue y que tenga en cuenta las formas de creación de conocimientos que se gestan en espacios extra-científico y extra-académicos.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"82 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88599596","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A origem da antropologia kantiana 康德人类学的起源
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3006
José Henrique Alexandre de Azevedo
{"title":"A origem da antropologia kantiana","authors":"José Henrique Alexandre de Azevedo","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3006","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3006","url":null,"abstract":"A origem da Antropologia de Kantiana aponta para a coerência do projeto de filosofia deste autor: a proposição de padrões para a resolução de problemas humanos segundo uma finalidade prática da experiência social. Assim, este artigo tem como pano de fundo a ideia que apesar de Kant iniciar a sua filosofia crítica buscando as condições de possibilidade de cientificidade da metafísica, ele flexionou seu projeto, após 1793, em vista do principal objeto de qualquer teoria filosófica moderna, o homem, sendo a antropologia sua ciência. Com isso, exporei que a antropologia não surgiu da psicologia empírica, apesar de ter dela se servido em seu início por falta de um melhor manual de teoria empírica; isso significa que apesar da noção de sujeito ser essencial na filosofia crítica, ela não satisfaz as finalidades humanas, que se vinculam à espécie, em geral. Finalmente, mostrarei que a geografia física é o marco inicial da antropologia kantiana, devido o fato de ser um conhecimento do mundo físico e humano, cuja importância deste último tornou inevitável sua independência, em vista da fundação da ciência do homem. Este artigo também ajuda lateralmente a compreender certo esquecimento da antropologia kantiana por parte da antropologia social e cultural, que se consolidou no século XIX.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"87 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72419183","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Humilhação da presunção e interiorização da lei moral em Immanuel Kant 伊曼努尔·康德的自负羞辱与道德法则的内化
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.2931
R. O. Silva
{"title":"Humilhação da presunção e interiorização da lei moral em Immanuel Kant","authors":"R. O. Silva","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.2931","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.2931","url":null,"abstract":"Na Crítica da razão prática, Kant desenvolve o fundamento da lei moral em seus aspectos objetivo e subjetivo. Depois de afirmar ser plausível postular a determinação da vontade tão somente por meio da razão pura em seu uso prático, foi necessário ao filósofo demonstrar como ela se torna consciente e aceitável para o agente moral.  Neste passo, ele examina o sentimento de prazer e desprazer, ao qual associa, de início, a humilhação da vontade entregue ao agrado dos sentidos, de modo que no sujeito emerge uma qualidade nova de sentimento, o respeito, também denominado de sentimento moral. A mesma estratégia encontra-se na terceira crítica, onde o constrangimento, desta vez, atua sobre a imaginação, impossibilitada de abarcar a imensidão sublime com o auxílio do entendimento. O desprazer daí proveniente conduz ao reconhecimento da razão como faculdade superior e, desta, ao prazer proveniente da consciência da lei moral como destinação superior. A considerar a forma como o subjetivo assimila a lei moral, pretende-se aqui pensá-la sob a hipótese de ser ela, antes, por meio do constrangimento e do desprazer, não apenas fundada na liberdade, mas também na humilhação da presunção. O argumento segue as obras de Kant sobre a ética, a começar pela Fundamentação da Metafísica dos costumes, em seguida, segue o caminho da segunda para a terceira crítica. Neste percurso, pretende-se examinar o lugar que o sentimento de prazer ocupa no fundamento a priori da lei moral, seja na analítica da razão prática seja na analítica do belo e do sublime.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74762408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Visitando a terra gêmea moral 访问地球gemea moral
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3009
Ísis Esteves Ruffo
{"title":"Visitando a terra gêmea moral","authors":"Ísis Esteves Ruffo","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3009","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3009","url":null,"abstract":"Este texto pretende examinar os pressupostos da Terra-gêmea-moral, argumento formulado por Terence Horgan e Mark Timmons com intenção de refutar a proposta realista naturalista da moral conhecida como realismo de Cornell. A Terra-gêmea-moral fornece alguma evidência intuitiva de que termos que nomeiam tipos morais não são designadores rígidos de propriedades naturais e que, portanto, não é possível oferecer uma definição naturalista para eles, o que deveria ser um comprometimento do realismo de Cornell. Entretanto, neste texto, procuramos demonstrar que o realismo de Cornell não se compromete com relações de designação rígida entre termos para tipos morais e propriedades naturais para sustentar sua postura naturalista. Em vez da relação de identidade entre tipos morais e naturais que seria trazida pela designação rígida, o realismo de Cornell mantém apenas a tese metafísica segundo a qual tipos morais são constituídos ou realizados por propriedades naturais deixando aberta a possibilidade de múltipla realização dos tipos morais. Como o realismo de Cornell não se compromete com a tese semântica que Horgan e Timmons criticam, então a Terra-gêmea-moral não parece oferecer uma objeção à posição realista.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81327938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A arqueologia do presente e a questão do sujeito no pensamento de Giorgio Agamben 阿甘本思想中的现在时考古学与主体问题
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3059
Caio Paz
{"title":"A arqueologia do presente e a questão do sujeito no pensamento de Giorgio Agamben","authors":"Caio Paz","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3059","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3059","url":null,"abstract":"Este artigo propõe mostrar como a arqueologia agambeniana se realiza por meio de um movimento duplo que, a um só tempo, exibe a tradição a partir de um paradigma excepcional. É possível pensar aqui em um jogo de palavras, já que, habitualmente, a palavra paradigma é usada como sinônimo de modelo e, nesse sentido, a exceção foi o que modelou aquilo que a tradição transmitiu e, igualmente, recalcou. No entanto, com seu gesto característico, Agamben remete a palavra paradigma ao seu sentido etimológico, como “aquilo que se mostra ao lado”, e confere a ela um sentido estratégico na sua arqueologia. Como o exemplo, o paradigma exibe o funcionamento e o pertencimento de algo sem que pertença a isso que é exibido, mostrando-se ao lado, subtraindo o seu pertencimento a uma regra. Isso que ele exibe é a estrutura excepcional da tradição, remetendo também a palavra exceção ao seu sentido etimológico, “capturada fora”. Esse sentido, que define a exceção enquanto tal, é usado para caracterizar a maneira como a tradição operou pressupondo uma origem. Essa pressuposição de uma dimensão originária, anterior a toda suposição, destinou como um fundamento subjacente, o sub iectum, isto é, o problema do sujeito.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73639838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Um mundo sem mediações: descolonização africana como teoria política da modernização periférica 一个没有调解的世界:非洲非殖民化作为边缘现代化的政治理论
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.2928
L. Danner, Fernando Danner
{"title":"Um mundo sem mediações: descolonização africana como teoria política da modernização periférica","authors":"L. Danner, Fernando Danner","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.2928","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.2928","url":null,"abstract":"Utilizaremos o conceito de sociedade sem mediações, calcada no racismo estrutural, tal como pro-posto por Frantz Fanon, para explicar a tendência regressiva própria às sociedades de moderni-zação periférica, mormente o Brasil. A partir de uma crítica a Gilberto Freyre e a Florestan Fer-nandes, os quais assumem uma noção de objetivismo sociológico necessitarista com caráter apolí-tico-despolitizado para explicar o desenvolvimento e as contradições da sociedade brasileira hodi-erna (o sadismo-masoquismo de Freyre; a incapacidade negra para a ética protestante do traba-lho, por causa do escravismo), recusando, ambos, seja o racismo estrutural, seja o branqueamen-to racial, apontaremos exatamente para (a) a evolução sistêmica como um projeto político inten-cionado e planificado do branco/colonizador sobre o negro/colonizado enquanto o efetivo mote e dinâmica práticos da formação e do desenvolvimento da sociedade colonial; (b) a inexistência ou a fragilidade das mediações jurídicas, institucionais e normativas entre essas realidades comparti-mentadas e estanques da raça (branco sobre o – e contra o – negro); (c) a violência direta e a re-gressão permanente como as tendências estruturais da constituição e do desenvolvimento de uma sociedade de modernização periférica e racializada, inclusive com o apagamento e a falsificação da história colonial; e, finalmente, (d) a correlação intrínseca, mais uma vez negada por Freyre e Fernandes e, ao contrário, afirmada por Fanon, de raça e classe, raça como classe, classe como raça. ","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88890695","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Notas sobre a questão da persuasão em Hannah Arendt 汉娜·阿伦特关于说服问题的笔记
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3014
Ana Lúcia Feliciano
{"title":"Notas sobre a questão da persuasão em Hannah Arendt","authors":"Ana Lúcia Feliciano","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3014","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3014","url":null,"abstract":"O tema central deste artigo é a persuasão e como ela aparece no pensamento político arendtiano. Nos ocuparemos desta tópica no intuito de mostrar sua fecundidade e seus limites no que concerne à esfera dos assuntos humanos. Em Arendt, as reflexões sobre a persuasão são suscitadas em referência à atividade política do discurso e ao papel da argumentação persuasiva. Nossa aposta é que uma investigação acerca das nuances da persuasão em Arendt comporta duas direções distintas e, portanto, assumiremos duas linhas de pensamento que nos possibilitarão uma incursão neste debate. Com efeito, examinaremos a perspectiva arendtiana no que concerne à persuasão, por um lado, quando o tema aparece na recuperação da experiência da polis grega, por outro, quando ele é tangenciado pelo relato do julgamento de Adolf Eichmann. Isto posto, nossa principal pretensão é explorar como a questão da persuasão é formulada de maneira contrastante no pensamento arendtiano. Para tanto, a modulação constitutiva do debate será demonstrada a partir de considerações pontuais no tocante à presença da persuasão em dois espaços de natureza pública, quais sejam, a ágora grega e o tribunal.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86014453","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Ação, espaço público e memória na perspectiva de Hannah Arendt 汉娜·阿伦特视角下的行动、公共空间与记忆
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3063
Suzana Oliveira De Almeida
{"title":"Ação, espaço público e memória na perspectiva de Hannah Arendt","authors":"Suzana Oliveira De Almeida","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3063","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3063","url":null,"abstract":"Ao tomarmos como ponto de partida a vida ativa, vemos que a pluralidade, categoria que fundamenta a ação, manifesta-se em meio ao espaço público. O campo da política é o da pluralidade, sendo que nele é necessária à liberdade que é a própria condição da política e, assim sendo, o espaço público torna-se a esfera acolhedora de ambas. É nessa esfera que se constituem as memórias e as narrativas através das ações praticadas nesse espaço. Assim, temos como objetivo demonstrar como o espaço público se constitui e a importância desse espaço como local de construção de memória, tendo como principal obra A condição humana de Hannah Arendt. Em síntese, nossa reflexão estará em torno da importância de se rememorar acontecimentos trágicos como forma de não os vivenciar novamente.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"71 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81809634","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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As heterotopias
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3019
Claudio Medeiros
{"title":"As heterotopias","authors":"Claudio Medeiros","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3019","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3019","url":null,"abstract":"Na pós-colônia, a ingovernabilidade depende daqueles que aparecem onde não deviam aparecer, e falam sem autorização para falar. Depende, a rigor, da existência de heterotopias. A questão da espectralidade é, enquanto questão filosófica, a de nossa relação com esses espaços onde os mortos podem estar em aliança com os vivos. Mas os espectros não estão inteiramente aqui, ainda que nos movam, ainda que coloquemos nosso corpo à disposição para que eles possam falar em justiça. Há uma ruptura com o acúmulo da “memória pela memória”, com o desejo de “saber para que o passado não se repita”. No lugar disso, falar aos espectros, como forma de vitalizar uma luta, anônima e continuada, pela terreirização de nossos corpos através da ritualização desses espaços. Desse mesmo estoque de pólvora decorre a dose de liberdade excedida que comandou a luta dos nossos ancestrais contra a escravidão.","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88850455","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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O enunciado como categoria de análise na produção do(s) discurso(s) em Foucault 在福柯的话语生产中,话语作为一个分析范畴的陈述
Griot-Revista de Filosofia Pub Date : 2022-10-28 DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.3030
Dirceu Arno Krüger Junior
{"title":"O enunciado como categoria de análise na produção do(s) discurso(s) em Foucault","authors":"Dirceu Arno Krüger Junior","doi":"10.31977/grirfi.v22i3.3030","DOIUrl":"https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3030","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem por objetivo debater a ideia de que o enunciado pode vir a ser uma provável categoria de análise, na tentativa de pensar o(s) discurso(s), do mesmo modo que sua geração, na moldura teórica proposta por Michel Foucault (1926-1984). O filósofo francês desenvolveu o enunciado como uma categoria de análise, em obras como As Palavras e As Coisas (1966) e a A Arqueologia do Saber (1969), em um enquadramento capaz de permitir uma determinada autonomia à formulação de um conceito. Desta forma, o enunciado, na tentativa de engendrar essa mesma autonomia a uma teoria a ser erigida, permitiria a gravitação desta nos referidos discursos produzidos pelo indivíduo. O enunciado, foucaultianamente, não se refere em stricto sensu a um arcabouço gramatical, ou estritamente linguístico, mas permite a confluência na formação de noções teóricas, ou mesmo na moldura do(s) discurso(s), possibilitando a consonância de ideias que fundamentam os discursos vigentes nas ciências humanas e que delineiam o status quo. Sendo a proposição de enunciado em Foucault uma categoria não necessariamente científica, isto é, sem a envergadura de uma composição de verdade, assim como de um “dizer verdadeiro”. O enunciado, na proposta do autor, contrapõe-se ao discurso que versa sobre a nomenclatura da verdade e os mecanismos que instituem a constante produção desta e que outorgam as concepções epistemológicas (que constituem as epistemologias vigorantes) nos espaços: social, político, histórico e também cultural.\u0000 ","PeriodicalId":55907,"journal":{"name":"Griot-Revista de Filosofia","volume":"49 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75909072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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