蒙太尼的《死亡冥想:哲学是如何学会生活》

IF 0.1 N/A PHILOSOPHY
Natanailtom De Santana Morador
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摘要

柏拉图以来,死亡一直是希腊哲学历史上反复出现的主题和学校(主要是享乐主义和禁欲主义)让她每天反思,来自不仅meditatio僵直,但整个文学术语,包括在毕业,你以生命的最后时刻。因此,在16世纪,也就是我们的作者蒙田所处的时期,对死亡的冥想是一种修辞的巅峰,但这些文章不仅从文学的角度来探讨死亡的主题,而且是一种日常的冥想,一种精神锻炼。蒙田,我们想建议的文章,除了修辞方法,试着把最主要的学校给希腊在meditatio响,她就像一个准备作为一个持续的关注自己的生活,到此背景,在即将来临的死亡,和黑死病的爆发内战。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
A meditatio mortis montaigniana: de como filosofar é aprender a viver
Desde Platão, a morte tem sido um tema recorrente na história da filosofia e as escolas helenísticas (sobretudo o epicurismo e o estoicismo) fizeram dela uma reflexão diária, de onde advém não só o termo meditatio mortis, mas toda uma literatura, inclusive durante o medievo, que tem como centralidade o momento final da vida. Assim, no século XVI, período no qual se encontra o nosso autor, Michel de Montaigne, a meditação sobre a morte era um topos retórico, mas os Ensaios abordam o tema da morte não somente do ponto de vista literário, mas como uma meditação diária, como um exercício espiritual. Deste modo, o nosso artigo pretende sugerir que Montaigne, muito além de uma abordagem retórica, tenta recuperar o sentido mais originário que as escolas helenísticas davam à meditatio mortis, tomando-a como uma preparação para a própria vida, como uma atenção constante ao presente, diante de um cenário eminente de mortes, com as epidemias de peste negra e guerra civil.
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