{"title":"Willard Van Omar Quine e a naturalização da epistemologia: aproximações com o legado de Dewey","authors":"Edna Magalhães Do Nascimento","doi":"10.14195/0872-0851_56_2","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_2","url":null,"abstract":"Este estudo resulta de uma investigação sobre as aproximações teóricas entre o pensamento de Willard Van Omar Quine (1908-‑2000) e o pragmatismo filosófico de John Dewey (1859-‑1952). O enfoque desta abordagem é a concepção naturalista e realista de conhecimento desenvolvida por estes dois teóricos. Busca-‑se compreender as conexões conceituais presentes na epistemologia de ambos, sobretudo, as referências de Quine a um empirismo radical e sem dogmas. O critério de análise comparatória será as seguintes teses: a ruptura com a filosofia apriorística, o naturalismo realista, a crítica aos dogmas do empirismo, a defesa do holismo como alternativa à visão tradicional do conhecimento.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45675506","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Roger Scruton, Music as an Art. London: Bloomsbury, 2018, 263 pp. ISBN: 978‑1‑4729‑5571‑5","authors":"M. Neves","doi":"10.14195/0872-0851_56_11","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_11","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44793752","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uriel da Costa (1582?‑1640), o itinerário intelectual de um marrano Português (Porto‑Hamburgo‑Amsterdão)","authors":"Emanuele Landi","doi":"10.14195/0872-0851_56_3","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_3","url":null,"abstract":"Cada vez que se descobre um livro que se julgava perdido, dever-‑se-‑ia abrir automaticamente um novo capítulo da história do seu autor. Isto, inexplicavelmente, parece que não aconteceu com Uriel da Costa. A descoberta do Exame das tradiçoẽs phariseas (1990) tinha que reabrir o caso Costa contribuindo tanto para a revisão da sua biografia, quanto para o questionamento do seu corpus. A partir do século XVII, a memória de Uriel da Costa foi perspetivada e celebrada exclusivamente pela sua autobiografia, Exemplar humanae vitae, publicada quarenta anos depois da sua morte (1687). Mas já no início do século XX, e sobretudo depois da descoberta do Exame, começaram a aparecer fortes dúvidas sobre a autenticidade desta autobiografia tão apreciada. No entanto, Uriel da Costa foi um filósofo marrano português e, portanto, justifica-‑se a pergunta: quem eram os marranos? Porque foram tão importantes para a Coroa portuguesa e a Inquisição? O que levou Uriel da Costa e a sua família a abandonar Portugal? Para responder a estas perguntas, e satisfazendo o desideratum anunciado no início, iremos questionar a categoria historiográfica de ‘marrano’ dialogando com duas importantes interpretações, a de Israel Salvator Révah e a de António José Saraiva, esperando, assim, contribuir também para a História da Filosofia em Portugal.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44551321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O tratamento da melancolia em Ficino","authors":"Cláudio Alexandre S. Carvalho","doi":"10.14195/0872-0851_56_1","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_1","url":null,"abstract":"A partir da leitura dos escritos de Ficino dedicados à melancolia, a presente investigação considera o modo como, combinando elementos de diversas fontes, o filósofo florentino contribuiu decisivamente para compreensão dessa condição e para a constituição de um medium terapêutico diferenciado. O enquadramento do De Vita Libri Tres na longa sucessão de teorias (e práticas) médico-‑filosóficas relativas à constituição melancólica revela a sua participação na dimensão incremental de uma densa semântica, mas também, de modo decisivo, a ausência de uma evolução unívoca das ideias de melancolia. Assim o demonstra a recuperação de uma vertente favorável do temperamento melancólico, combinando Ficino a ortodoxia médica relativa ao equilíbrio humoral com a possibilidade, enunciada no Problema XXX, de uma forma superior de equilíbrio. O eclodir da genialidade contemplativa, tida como característica central dos maiores feitos humanos, em particular no domínio dos estudos académicos, tem lugar na forma de êxtase, adaptando Ficino traços da mania [furor] platónica. O papel de Ficino na evolução das conceções de melancolia é também evidenciado na sua exploração das suas formas amorosa e religiosa, indicando uma sensibilidade às condições sociais da individuação, mas também a tentativa de compreender e mitigar as tribulações existenciais associadas ao seu próprio temperamento. Já no que se refere ao manancial terapêutico proposto pelo filósofo florentino, o aspeto mais inovador reside na sua mobilização da astrologia e da magia, pro- curando demonstrar que as mesmas são um recurso natural baseado num conceito de simpatia entre os elementos da hierarquia cósmica e, como tal, distintas da necromancia e da demonologia.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42750274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Como teria lido, Aristóteles, os 'Exercícios Espirituais? A leitura de 'De Anima' II 7-12 por Francisco de Toledo, Francisco Suárez e Manuel Góis","authors":"Mário Santiago De Carvalho","doi":"10.14195/0872-0851_56_5","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_5","url":null,"abstract":"Como é que três eminentes Jesuítas comentadores de Aristóteles poderiam ler o método concebido por Inácio de Loyola nos Exercícios Espirituais, denominado “aplicação dos sentidos” externos? A resposta a esta hipotética questão, absolutamente inédita, será dada em três passos. Começando com a doutrina dos sentidos e tocando na passagem da ontologia para a semiótica, atender-‑se-‑á ao aparecimento do mundo – mediante uma segunda passagem, da psicologia para a cosmologia – em que o lugar do ser humano, entendido no espaço de uma antropologia criatural, nos conduz a uma nova perceção das relações entre imaginação (do mundo) e espiritualidade mundana, na aceção de “incarnada”.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44487412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O problema da Personalidade: Conferências de Henri Bergson na Universidade de Edimburgo (1914)","authors":"Rodrigo Barros Gewehr","doi":"10.14195/0872-0851_56_7","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_56_7","url":null,"abstract":"O Problema da Personalidade é o nome dado a uma série de conferências proferidas por Bergson no quadro das Gifford Lectures em 1914. Dessas conferências, conhecemos apenas os resumos, que foram publicados em inglês na coletânea de textos Mélanges, seguidos na mesma obra de uma tradução para o francês de Martine Robinet . Mais recentemente, essa tradução para o francês foi revista e acrescentada de um extenso aparato crítico, por ocasião da publicação dos Écrits philosophiques, último volume da edição crítica da obra de Bergson, publicada pelas Presses Universitaires de France. A presente tradução de O problema da personalidade toma como base o texto original em inglês, publicado nos Mélanges, enriquecendo-o com a tradução das notas de Élie During publicadas no mencionado aparato crítico dos Écrits philosophiques.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42193332","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“A doutrina da ciência nos seus contornos gerais. Exposto por J. G. Fichte”. Tradução e comentário","authors":"Federico Ferraguto","doi":"10.14195/0872-0851_55_7","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_55_7","url":null,"abstract":"O texto consiste na primeira tradução em português da lição final do curso sobre a doutrina da ciência (Wissenschaftslehre) que J.G. Fichte ministra no semestre de inverno de 1810, na recém fundada Universidade de Berlim, e é o único texto dedicado à doutrina da ciência in specie que Fichte publica após a Fundação da doutrina da ciência, nas suas duas edições de 1794 e de 1802. O comentário anexo à tradução apresenta de modo sintético e argumentado os pontos mais significativos do texto fichteano: a concepção do saber na perspectiva da doutrina da ciência (§ 1); o contexto histórico em que o pensamento do Fichte tardio se coloca (§ 2); a relação entre esquema, capacidade e lei, conceitos básicos para entender o percurso argumentativo das exposições da doutrina da ciência a partir de 1810 e as implicações teoréticas (§ 4) e praticas (§ 5) da perspectiva assumida nestas exposições. A dedução completa das determinações prático‑ teoréticas do saber no espaço aberto pela doutrina da ciência permite, por fim, uma reflexão sobre a transformação do saber em sabedoria, autentico objetivo da Wissenschaftslehre fichteana.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46935560","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ricardo Petracca, Música e Alteridade: uma abordagem bakhtiniana. Curitiba: Appris, 2018, 166pp. ISBN: 978‑ 85‑ 473‑ 1825‑ 3","authors":"Margarida Alexandra Teixeira Neves","doi":"10.14195/0872-0851_55_11","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_55_11","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43966487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}