Vista最新文献

筛选
英文 中文
(Re)parar as Violências Coloniais Contra as Mulheres: Revisitar Mulheres Sempre Presentes (制止殖民地时期对妇女的暴力行为:重新审视始终在场的妇女
Vista Pub Date : 2024-06-04 DOI: 10.21814/vista.5528
Teresa Mendes Flores, Soraya Vasconcelos, Catarina Mateus, Carmen Loureiro Rosa
{"title":"(Re)parar as Violências Coloniais Contra as Mulheres: Revisitar Mulheres Sempre Presentes","authors":"Teresa Mendes Flores, Soraya Vasconcelos, Catarina Mateus, Carmen Loureiro Rosa","doi":"10.21814/vista.5528","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5528","url":null,"abstract":"Este ensaio retoma o projeto Mulheres Sempre Presentes, realizado para a exposição “O Impulso Fotográfico. (Des)arrumar o Arquivo Colonial”. A proposta ressignifica fotografias analógicas de antropologia física colonial portuguesa através de procedimentos de descontextualização e recontextualização, tentando interromper a reprodução de estereótipos negativos sobre as mulheres negras fotografadas, os quais abundam no arquivo das missões de antropologia colonial de onde os retratos foram selecionados. A escolha de retratos de mulheres pretende homenagear a sua presença nas longas lutas levadas a cabo pelas populações negras em diversos momentos da história e afirmar o seu papel de agentes do processo histórico, em sociedades patriarcais, tanto europeias como africanas tradicionais, que tendem a relegá-las para segundo plano. O ensaio conjuga, ainda, diferentes vozes e reflexões das suas autoras, sob influência do texto de Spivak (1988/2021) Pode a Subalterna Tomar a Palavra?, que aborda as condições de fala e de escuta das mulheres e interroga a sua condição de subalternidade.","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":"9 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141266444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Liberating Minds: The Intellectual Legacy of Angela Davis and Its Images in Film 解放思想:安吉拉-戴维斯的思想遗产及其在电影中的形象
Vista Pub Date : 2024-05-22 DOI: 10.21814/vista.5505
Michelle Sales, Bruno Muniz
{"title":"Liberating Minds: The Intellectual Legacy of Angela Davis and Its Images in Film","authors":"Michelle Sales, Bruno Muniz","doi":"10.21814/vista.5505","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5505","url":null,"abstract":"We propose thinking of Angela Davis's intellectual legacy from a decolonial perspective. We point out that just as the fight for civil rights and the end of racial segregation in the United States helped to consolidate the Black movement in Brazil, the circulation of anti-colonial ideas during the struggles for the decolonization of African countries in the 1950s and 60s was crucial to the circulation of abolitionist ideas and anti-racist movements in the United States and abroad. We will analyze interchanges capable of pointing out \"the recognition of multiple and heterogeneous colonial differences, as well as the multiple and heterogeneous reactions of populations and subjects subordinated to the coloniality of power\" (Bernardino-Costa & Grosfoguel, 2016, p. 21). Our contribution seeks to analyze Davis as a public and militant intellectual through her images in film. Beyond considering Angela Davis's image in cinema as representation, we also analyze how her intellectual and political activities were involved with the flourishing of a new Black cinema in the United States. This paper analyzes films such as Child of Resistance (1973), Free Angela and All Political Prisoners (2015), and 13th (2016).","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":"13 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141112329","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Taypis de Imaginários Racistas e o (Ir)reparável em Narrativas Denegadas de Mulheres Negras 黑人妇女被否认的叙事中的种族主义意象和(不可)修复性的 Taypis
Vista Pub Date : 2024-05-08 DOI: 10.21814/vista.5509
Nayara Luiza de Souza, C. Carvalho
{"title":"Taypis de Imaginários Racistas e o (Ir)reparável em Narrativas Denegadas de Mulheres Negras","authors":"Nayara Luiza de Souza, C. Carvalho","doi":"10.21814/vista.5509","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5509","url":null,"abstract":"A opressão racial e sexual das mulheres negras brasileiras é, como defende Lélia Gonzalez (2020), uma das heranças coloniais mais perceptíveis e mais denegadas no contexto do país. Um dos mitos responsáveis pelo apagamento da história da escravização no Brasil instituiu como história oficial que esta nação seria um paraíso racial. Contudo, ao recorrermos aos registros de feminicídio, violência íntima e abusos sexuais, verifica-se uma repetição das mulheres negras como as mais vitimizadas. Diante da impossível reparação dos danos causados pelo passado de escravização que violentou as mulheres negras das mais variadas formas, cabe, no presente, eliminar todas as condições estruturais que as mantêm como alvo preferencial de violências e desumanização. Neste artigo recorremos ao que Silvia Rivera Cusicanqui (2015) descreve como “taypi”, um “mundo-do-meio” e um espaço intermediário onde é possível observar o contato entre formas opostas sem que os limites entre elas desapareçam. Essas zonas de contato, entretanto, podem ser permeadas por violência quando os opostos colocados em contato foram hierarquizados pelo contexto colonial, como Negres, Indígenas e Branques foram racializades, no Brasil. Inspirados nos deslocamentos de tempos e espaços que se reinformam, a proposta dos taypis de imaginários racistas coloca em contato imagens de apagamentos racistas que, ao serem evidenciados por meio da metodologia sociológica, apontam para o “racismo por denegação” (Gonzalez, 2020) brasileiro, presente em instituições nacionais, incluindo nos jornalismos.","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":" 29","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140999157","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Armando de Almeida. Lição de Resistência na Cultura de Corrida Portuguesa 阿曼多-德阿尔梅达葡萄牙跑步文化中的耐力课
Vista Pub Date : 2024-04-03 DOI: 10.21814/vista.5525
Luís Camanho, José Carneiro, Susana Lourenço Marques
{"title":"Armando de Almeida. Lição de Resistência na Cultura de Corrida Portuguesa","authors":"Luís Camanho, José Carneiro, Susana Lourenço Marques","doi":"10.21814/vista.5525","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5525","url":null,"abstract":"Em março de 1913, Armando de Almeida venceu a maratona da “Semana Desportiva” do jornal O Mundo. Em maio do mesmo ano repetiu a proeza ao vencer a maratona dos Jogos Olímpicos Nacionais, na altura, a mais importante competição de atletismo no país. Por essas vitórias, é considerado o campeão nacional da maratona para o ano de 1913 pela Federação Portuguesa de Atletismo. Recordemos que a Federação Portuguesa de Atletismo só existe formalmente desde 1921. É, conjuntamente, num contexto de grande perturbação político-social e num ecossistema elitista, programaticamente desestruturado, que Armando de Almeida se destaca do grupo matricial de atletas que tomavam parte nestas novas formas de lazer e demonstrações de cultura de massas — as corridas pedestres de longa distância. A sua presença ativa na cultura de corrida da metrópole é contemporânea com a origem e constituição do movimento negro (1911–1933) — pioneiro no combate político antirracista em Portugal.\u0000Neste texto, que tem como ponto de partida o resgate de fotografias e narrativas dos primórdios da história e da memória do atletismo português, procuramos biografar Armando de Almeida, num exercício simultâneo de empatia e militância como contributo para o debate, contrariando invisibilidades consequentes de negligências historiográficas. Tentamos, também, reconstituir a possibilidade de articulação entre os percursos emancipatórios do atleta com a organização de movimentos políticos e sociais no tumultuoso momento histórico da Primeira República, numa capital de império colonial, com expressiva presença de pessoas afrodescendentes, esse fenómeno histórico plurissecular.","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":"238 S1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140746644","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Reviravoltas Decoloniais do Manto Tupinambá: Três Artistas Mulheres e Seus Trabalhos em Torno do Artefato que Se Tornou Ícone da Identidade Brasileira 图皮南巴斗篷的非殖民化反转:三位女艺术家及其关于这件成为巴西身份象征的工艺品的作品
Vista Pub Date : 2024-02-29 DOI: 10.21814/vista.5484
Alessandra Simões Paiva
{"title":"Reviravoltas Decoloniais do Manto Tupinambá: Três Artistas Mulheres e Seus Trabalhos em Torno do Artefato que Se Tornou Ícone da Identidade Brasileira","authors":"Alessandra Simões Paiva","doi":"10.21814/vista.5484","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5484","url":null,"abstract":"Este trabalho analisa as apropriações artísticas e simbólicas em torno do manto indígena tupinambá por meio do trabalho de três artistas brasileiras: Glicéria Tupinambá, Lívia Melzi e Lygia Pape. A partir da análise visual de suas poéticas, e estabelecendo uma reflexão entre estas criações e a dimensão iconográfica do artefato em determinados marcos históricos, pretendemos entender como as obras destas artistas estão entrelaçadas à lógica da arte contemporânea, levando em conta a contribuição que os estudos interdisciplinares podem ter para a compreensão deste momento em que as artes vêm sendo atravessadas por uma mudança de paradigma associada ao movimento decolonial, o que tem se reverberado na potencialização da natureza política e ativista do campo estético. Para além do debate sobre a repatriação de objetos de interesse etnográfico, apresentamos um estudo de caso envolvendo o percurso destas três artistas, cujas poéticas são analisadas a partir da metodologia da crítica da arte e de uma base teórica multidisciplinar, englobando autores da teoria e da história da arte, além dos estudos culturais e decoloniais. Não há dúvidas que a devolução do manto reacendeu de forma bastante expressiva os debates sobre a devolução de artefatos expropriados durante o período colonial brasileiro. Porém, nossa intenção é apontar para a importância do resgate das técnicas e dos gestos implementados pelas artistas, que permitem que novos mantos sejam realizados e reapropriados simbolicamente, fato congruente com a reflexão acerca do fazer político nos campos da estética e da museologia.","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140415449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
O que Persiste na Imagem-Escombro? 影子形象中还存在什么?
Vista Pub Date : 2024-01-29 DOI: 10.21814/vista.5257
Flora Paim
{"title":"O que Persiste na Imagem-Escombro?","authors":"Flora Paim","doi":"10.21814/vista.5257","DOIUrl":"https://doi.org/10.21814/vista.5257","url":null,"abstract":"Quando uma edificação é demolida, a sua estrutura, unitária e planeada, é desintegrada em incontáveis fragmentos. Heterogéneos e desordenados, estes fragmentos borram os limites entre o que era privado — o espaço doméstico — e o que é público — o terreno antes ocupado. Em 2019, encontrei uma fotografia familiar entre os escombros da demolição das últimas torres do Bairro do Aleixo, no Porto. Este foi um conjunto de habitação pública construído na década de 1970 para realojar famílias da Ribeira-Barredo, deslocadas por uma reabilitação urbana. Ao longo do tempo, as cinco torres abrigaram uma população numerosa e mutável que se apropriou desse modelo de habitação até então incomum. Entre 2011 e 2019, o Aleixo foi alvo de três operações de demolição, politicamente justificadas por sua degradação estrutural e social. As duas primeiras foram implosões espetaculares e televisionadas, enquanto a última, que presenciei, foi uma lenta desconstrução que durou meses. Na fotografia, uma mulher vestida de branco posa numa varanda da Torre 1 do antigo Bairro do Aleixo. Ao fundo, paira o esqueleto fálico da Torre 4, implodida décadas depois. Quando encontrada, a fotografia, arruinada pelo tempo e pelas circunstâncias, sugeria uma afinidade conceptual com os escombros que a cercavam. Neste artigo, detenho-me sobre essa fotografia encontrada, objetivando desvelar os processos e as tensões armazenadas nesse fragmento. Recorro às relações ontológicas entre fotografia e morte, também entre fotografia e ruína, para analisar a imagem espectral desse sítio obliterado. Desenvolvo o que o encontro com ela pode indicar sobre a memória do bairro, a sua imagem pública, assim como o longo e violento processo de remoção dos seus moradores. Chego à noção de “imagem-escombro” como chave de leitura para esse vestígio quase desaparecido que afirma teimosamente a persistência de um lugar dissidente e complexo, pretensamente apagado do espaço público e suprimido da memória urbana pelas sensibilidades dominantes.","PeriodicalId":513402,"journal":{"name":"Vista","volume":"70 39","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140486234","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
相关产品
×
本文献相关产品
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:481959085
Book学术官方微信