{"title":"Universidade e regionalismo em Benedito Nunes","authors":"J. Sarmento","doi":"10.36517/argumentos.27.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.2","url":null,"abstract":"O Presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões a respeito da temática em questão, tomando por base a aula inaugural apresentada pelo professor Benedito Nunes em abril de 1999, envolvendo uma fase pré-universitária e a existência de uma intelegentsia local na Amazônia, inspirada pelo regionalismo, e que influenciou de forma decisiva a criação da Universidade Federal do Pará.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86748815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Releituras do simbólico e da Lei na teoria de gênero de Judith Butler","authors":"André Luiz dos Santos Paiva","doi":"10.36517/argumentos.27.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.15","url":null,"abstract":"O artigo discute como os conceitos de simbólico e Lei aparecem na construção da teoria de gênero de Judith Butler. Explicita-se como a autora recorre ao conceito de proibição como marco de análise, de forma que se produz uma inflexão entre seu pensamento e a psicanálise. Além disso, se analisa como é realizada a articulação entre psiquismo e poder em Butler, momento no qual ela estabelece um diálogo com Michel Foucault. Assim, a partir uma proposição que mescla aspectos do psiquismo com dinâmicas de funcionamento do poder, Butler realiza uma releitura da teorização lacaniana tradicional sobre o simbólico, com a finalidade de visibilizar processos de resistência que permitem a reconfiguração do simbólico e da cultura, empreendimento que pode ser aproximado ao realizado por Deleuze e Guattari, ainda que Butler recuse uma aproximação teórica com esses autores.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72775889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"‘Só se sente nos ouvidos o próprio coração’","authors":"Jovelina Maria Ramos de Souza","doi":"10.36517/argumentos.27.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.7","url":null,"abstract":"Clarice Lispector, em Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, resgata elementos da mitologia grega na composição dos protagonistas de sua trama, como uma alusão direta ao canto XII da Odisseia, em que Odisseu escapa a sedução do canto das sereias amarrando-se ao mastro do navio. No drama clariciano, a busca de si, a partir do outro, é o elo que tanto une e separa, como inverte a ordem dos personagens homéricos, sendo Loreley, a sereia que ensina seus encantamentos a Ulisses, o professor de filosofia, que se transforma de sedutor em aprendiz. Para entender o matiz poético-filosófico do processo de reconhecimento da consciência que emerge e se recompõe dos dois personagens, proponho revisitar a análise de Benedito Nunes, em O drama da linguagem e O dorso do tigre.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81556807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Éric Weil e a Filosofia do direito de Hegel","authors":"Patrice Canivez","doi":"10.36517/argumentos.27.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.8","url":null,"abstract":"Este artigo trata da relação do pensamento político de Eric Weil com a Filosofia do Direito de Hegel, a partir de dois textos de Eric Weil: “Hegel e o Conceito de Revolução” e “A Filosofia do Direito e a Filosofia da História Hegeliana”, traduzidos e publicados no Brasil em um volume intitulado Hegel e nós. O artigo inicialmente analisa esses dois textos. O primeiro, mostra como o conceito hegeliano de revolução incide mais sobre a “situação revolucionária” - sua problemática - do que sobre a revolução como acontecimento. Isso permite apreender distinções fundamentais em Éric Weil, como a diferença entre revolta e revolução e as duas modalidades de revolução: uma baseada num movimento de massa, a outra que um governo responsável deve implementar para lidar com as mudanças necessárias antes que elas sejam impostas por uma revolta violenta. O segundo texto, situa a Filosofia do Direito na teoria hegeliana da história. Isso permite diferenciar entre a atitude teórica de Hegel, da qual procede uma compreensão essencialmente especulativa da história, e a abordagem de Eric Weil que enfatiza a ação. A partir da análise desses dois textos e sublinhando o contexto histórico em que Éric Weil desenvolve seu próprio pensamento, o artigo oferece elementos de comparação e diferenciação entre a Filosofia do Direito hegeliana e a Filosofia Política publicada por Eric Weil em 1956.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91333660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Filosofia como paixão e tarefa","authors":"Henry Burnett","doi":"10.36517/argumentos.27.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.5","url":null,"abstract":"Partindo da recepção da obra de Oswald de Andrade na crítica de Benedito Nunes, o texto reflete sobre os caminhos da formação em filosofia no Brasil, recuperando alguns textos-chave do filósofo paraense. Com isso, pretendemos apontar alguns caminhos abertos por sua inovadora perspectiva de reaproximar filosofia e poesia dentro de um contexto brasileiro.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79453077","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Quid sit bene dictum","authors":"Pedro Paulo Da Costa Coroa","doi":"10.36517/argumentos.27.4","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.4","url":null,"abstract":"O nosso objetivo com este artigo é mostrar que a relação entre filosofia e crítica literária, em Benedito Nunes, mais que uma vocação pessoal, é o pendor natural às boas práticas, tanto filosóficas quanto as literárias, em sentido amplo. Estamos falando de uma congeneridade originária, como afirma o próprio Benedito Nunes. E essa perspectiva se consolida no pensamento moderno graças a Kant e suas críticas, sobretudo sua Kritik der Urteilskfraft, obra que altera os rumos da história da filosofia ao deslocar seu centro da ciência para a estética.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74103022","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Desejo, imaginação e criação: crítica social e crítica histórica em André Breton","authors":"João Emiliano Fortaleza de Aquino","doi":"10.36517/argumentos.27.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.9","url":null,"abstract":"Provocado pelas críticas de Anselm Jappe e Eduardo Subiratis ao surrealismo, nas quais esses autores sugerem uma identificação desse movimento de vanguarda ao processo de modernização burguesa, o artigo se propõe a mostrar que a crítica social do presente e a crítica histórica do passado são inseparáveis em André Breton e seus camaradas surrealistas. Para isso, apresenta e explica os conceitos que se tecem na concepção surrealista, tais como desejo, imaginação e criação histórica.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"68 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91364000","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Um medalhão para fortuna e uma virtù para Pandora: Maquiavel e Machado de Assis","authors":"D. Soares","doi":"10.36517/argumentos.27.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.14","url":null,"abstract":"Propõe-se um paralelo entre Machado de Assis e Maquiavel. Para tanto, dividiu-se o artigo em quatro seções. Na primeira, apresentam-se duas relações possíveis entre Machado de Assis e a filosofia: uma leitura da não relação e uma leitura da relação. Na segunda, discute-se a interpretação de Margutti sobre a relação entre Machado e a filosofia. Na terceira, toma-se a leitura de Maia Neto da ficção machadiana. Na quarta seção, constrói-se o paralelo entre Machado e Maquiavel tendo como base os conceitos apresentados nas etapas anteriores. Finaliza-se com um balanço do paralelo.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91077590","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Benedito Nunes, leitor de Foucault: entre as palavras e as coisas, entre Belém e Paris","authors":"Ernani Chaves","doi":"10.36517/argumentos.27.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.3","url":null,"abstract":"Ao precisar sair do Brasil por problemas com o regime militar, Benedito Nunes chegou em Paris em 1967, um ano depois da publicação de As palavras e as coisas, ou seja, em plena onda estruturalista. O objetivo deste artigo é mostrar o impacto do livro de Foucault sobre Benedito Nunes, cujo resultado imediato foi a publicação, em 1968, da primeira resenha sobre o livro publicada no Brasil. Além disso, pretendo não apenas reconstituir os argumentos mais importantes dessa leitura mas também, ao mesmo tempo, compreender sua importância e sua originalidade, por contraste com a interpretação de Roberto Machado. O pano de fundo, memorialístico, é o Brasil da ditadura militar e do jovem aluno de Benedito Nunes, autor desse artigo","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82064255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O belo na poesia de Carlos Drummond na perspectiva filosófica de Benedito Nunes","authors":"J. Gomes, Michele Meneses da Silva","doi":"10.36517/argumentos.27.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.6","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo principal compreender em que consiste o belo na poesia pela perspectiva filosófica de Benedito Nunes a partir dos poemas de Carlos Drummond de Andrade. Especificamente faremos o percurso que fizeram alguns filósofos na sua discussão sobre o que é o belo para em seguida demonstrar como o pensamento de Heidegger influenciou o modo de pensar filosófico de Benedito Nunes e por fim demonstrar como a poesia expressa o mundo sensível pelos poemas de Carlos Drummond de Andrade, percebendo a relação com os aspectos filosóficos e literários e de como o Belo se configura nesse contexto. Para o alcance dos objetivos optamos em realizar uma pesquisa descritiva e bibliográfica, seguindo o percurso teórico de Benedito Nunes, a partir da obra Crivo de Papel (1998). A pesquisa dialoga com duas grandes áreas humanas Filosofia e Literatura estão interligadas ao falarmos sobre a poesia, e de como o Belo como está presente de forma particular na nossa experiência sensível.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89501206","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}