GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-06-15DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a54892
Camille Vallaux
{"title":"O OCEANO AUSTRAL","authors":"Camille Vallaux","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a54892","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a54892","url":null,"abstract":"Original em francês: Vallaux, Camille. 1926. O oceano Austral. Annales de Géographie. Ano 35, n. 198. Tradução de José W. Morais Antunes de Sousa, revisão de Dieter Muehe.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44838910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-06-15DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a54893
Camille Vallaux
{"title":"A CLASSIFICAÇÃO DOS OCEANOS E DOS MARES","authors":"Camille Vallaux","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a54893","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a54893","url":null,"abstract":"Original em francês: Vallaux, Camille. 1928. La classification des Océans et des Mers. La Géographie. Revue de la Sociéte de Géographie de Paris. n. 3-4, t.1, set./out. Tradução de José W. Morais Antunes de Sousa, revisão de Dieter Muehe.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46617036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-20DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a46623
M. Chrysostomo, Higor Mozart Geraldo Santos
{"title":"UM MARCO LUMINOSO NAS BRENHAS DE MINAS: DO ALDEAMENTO À COLÔNIA INDÍGENA DO ITAMBACURI (1840-1910)","authors":"M. Chrysostomo, Higor Mozart Geraldo Santos","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a46623","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a46623","url":null,"abstract":"Nosso objetivo é compreender como Itambacuri – nascido aldeamento e depois transformado em colônia indígena – se integra, na longa duração, ao desejo de transformação do Vale do Mucuri em um território útil e produtivo na transição do século XIX para o XX. A partir do manejo de diversas fontes, assinala-se como a imposição de novos estatutos políticos e administrativos inserem-se nessa proposta de conformação e legitimação da região norte e noroeste de Minas Gerais. Verificou-se que a constituição do aldeamento/colônia de Itambacuri pode ser admitida como espécie de coroamento de um persistente apetite territorial que visava não apenas eliminar os obstáculos para progresso, mas ressignificá-los e integrá-los como pilares na construção de uma Minas Gerais civilizada, mestiça e cristã. Nesse sentido, a colônia aperfeiçoou alguns processos espaciais em curso: i.) a fixação do indígena (transmutando-o em nacional); ii.) o povoamento da região como uma nova população; iii) o processo de normatização do espaço, isto é, a definição de um novo estatuto da terra; iv.) a organização de regras de produção, circulação e disseminação de ideias e produtos agrícolas e manufaturados. No entanto, o mais importante aspecto desse processo socioespacial de mudança regional vinculava-se à instituição de novas e mais elaboradas formas de trabalho e gestão da terra outrora indígena.\u0000Palavras-chave: Território; Região; Norte de Minas; Vale do Mucuri; Política Indigenista","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47201624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-20DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a52209
Caê Garcia Carvalho
{"title":"GEOGRAFIA E ONTOLOGIA: CUMPLICIDADE DE SER ENTRE SUJEITO E LUGAR, SER E ESPAÇO","authors":"Caê Garcia Carvalho","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a52209","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a52209","url":null,"abstract":"Buscamos articular a dimensão do sujeito com o lugar, tarefa cumprida em dois polos: uma análise da relação sujeito/lugar na lida diária através do corpo e, em seguida, se explora as relações formativas do ser em sua dimensão mais ampla (pois diz respeito ao que ele é) no que se refere à cumplicidade de ser que impera entre sujeito e lugar. Para abordar essas questões, tivemos de fincar a Geografia numa perspectiva ontológica, partindo de uma Fenomenologia do corpo próprio na medida em que o sujeito está aberto ao mundo, como ser-no-mundo. E, como ser-no-mundo, está a todo tempo imerso em suas ocupações cotidianas. De maneira semelhante, para se compreender a mútua instituição sujeito/lugar a nível identitário, a argumentação também segue o percurso da Fenomenologia: procura-se investigar qual o sentido de habitar tais ou quais lugares para quem ali tece suas experiências de vida – o que implica, para o ser-sujeito, justamente, habitar este ou aquele lugar? A resposta que se pretende construir: uma constituição mútua, formativa, do ser e do lugar em suas trajetividades (à la Berque [2012]) sempre operantes.\u0000Palavras-chave: Ontologia; ser e sujeito; espaço e lugar; corpo; trajetividade.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42049707","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-12DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a42931
Érica Nadia Costa Sousa, Davis Pereira de Paula
{"title":"DESCENTRALIZAÇÃO NA GESTÃO COSTEIRA: A MUNICIPALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PRAIAS NO ESTADO DO CEARÁ (NE BRASIL)","authors":"Érica Nadia Costa Sousa, Davis Pereira de Paula","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a42931","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a42931","url":null,"abstract":"Diante do processo de descentralização por qual passa o poder institucional brasileiro, a proposta de municipalização da gestão de praias é uma estratégia da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) que visa preencher as lacunas que ainda são um entrave à autonomia municipal na gestão das problemáticas que afetam a orla em trechos urbanizados. O objetivo desta pesquisa consiste em avaliar o nível de autonomia municipal na execução de estratégias de gestão costeira nos municípios genuinamente litorâneos do Ceará, tendo como foco o processo de municipalização na gestão das praias. Para este fim, uma Survey (questionário eletrônico) foi o instrumento adotado na coleta de dados, sendo encaminhada para todos os 20 municípios costeiros do Ceará, para serem respondidas pelos gestores da pasta municipal de meio ambiente. Já na análise do processo de transferência de gestão foram utilizados dados secundários, disponibilizados pela própria SPU. O instrumento aplicado foi respondido por 17 municípios, correspondendo a 85%. O nível de competência para gerenciar, monitorar, fiscalizar só é executado em 54% dos municípios costeiros do Ceará, sendo que desses, apenas 17% conseguiram finalizar os seus PGIs. Até o mês de maio/20, o Ceará possui 7 municípios que tiveram suas solicitações aprovadas para gerir a própria orla. Decerto há uma descentralização da gestão costeira no Brasil, porém não precedida de autonomia financeira, o que afeta diretamente a sua autonomia administrativa.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47384159","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-12DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a51617
É. Ramos, P. Milani
{"title":"O CORPO FORA DE LUGAR: DE UMA GEOGRAFIA DOS INDIVÍDUOS PARA UMA GEOGRAFIA DOS SUJEITOS","authors":"É. Ramos, P. Milani","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a51617","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a51617","url":null,"abstract":"Desde que o conhecimento foi sistematizado, as pesquisas geográficas tenderam a descrever e a analisar os objetos espaciais e as pessoas como agrupamentos homogêneos, não os valorizando como corpos sob múltiplas interseccionalidades e sociodiversidades, ou seja, sob categorias abrangentes e/ou quantificações. A pluralidade social e suas camadas mais profundas foram aos poucos aplainadas na reprodução e na microescala do cotidiano. O objetivo deste texto é esclarecer esta tendência nas pesquisas geográficas e evidenciar o movimento que se fortalece na ciência dentro da virada cultural e espacial em que os indivíduos “homogêneos” são vistos e estudados como sujeitos sociais, com corpos, biografias, desejos e sentimentos diversos, situados em um tempo e espaço. Colocamos a possibilidade de transpor uma geografia do singular para uma geografia do plural, da homogeneidade para a consideração das diferenças, dos indivíduos que compõem uma população para as análises dos sujeitos sociais corporificados que integram o processo de produção do espaço.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42609652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-05DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a46968
Taynara de Carvalho Neves Carvalho Neves, Priscila Batista Vasconcelos Batista Vasconcelos, Norma Lacerda Lacerda
{"title":"TRAJETÓRIAS CHINESAS EM ROTAS DE COMERCIALIZAÇÃO: IMPLICAÇÕES NOS CENTROS HISTÓRICOS DO BRASIL A PARTIR DO CASO RECIFE - PE","authors":"Taynara de Carvalho Neves Carvalho Neves, Priscila Batista Vasconcelos Batista Vasconcelos, Norma Lacerda Lacerda","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a46968","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a46968","url":null,"abstract":"Ao caminhar pelas ruas do Centro Histórico do Recife, chama a atenção a presença de um comércio popular tradicional, concentrado em partes contíguas dos bairros de São José e de Santo Antônio, área conhecida como Vuco-vuco. Esse comércio abastece o Grande Recife e as cidades circunvizinhas de mercadorias de baixo custo, tanto para o comércio atacadista como para o varejista. As ruas estreitas e os becos dessa área se transformaram no decorrer do tempo. A partir dos anos 1990, com a inserção do Brasil no mundo globalizado, muitas das fachadas das suas lojas passaram a exibir um colorido até então inexistente. Placas, nas cores amarela e vermelha, estampam nomes em mandarim e, assim, anunciam a presença de migrantes chineses. Neste artigo, busca-se desvendar o processo de (re)territorialização desses migrantes na centralidade histórica recifense, processo que vem contribuindo para ampliar o espectro de trajetórias (histórias) que ali coexistem.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45192634","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-05-05DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a45482
Gina Lucía Aichino, G. Maldonado
{"title":"PLAN DESARROLLO NOROESTE DE LA PROVINCIA DE CÓRDOBA: ESTRATEGIAS Y REPRESENTACIONES TERRITORIALES","authors":"Gina Lucía Aichino, G. Maldonado","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a45482","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a45482","url":null,"abstract":"La actual fase de globalización impone temporalidades externas a los territorios y produce una aceleración que establece una clara linealidad entre crecimiento económico, eficiencia productiva y progreso. Este trabajo busca reflexionar sobre cómo esos procesos están presentes en la provincia de Córdoba (Argentina), a partir del análisis del Plan de Desarrollo del Noroeste de la Provincia de Córdoba (PDN), como un instrumento a través del cual se intensifica la eficiencia funcional de los territorios. Con este objetivo, abordamos el análisis de las representaciones y estrategias territoriales implementadas por este plan, entre mayo de 2014 y diciembre de 2015.\u0000La investigación se desarrolla en el marco de un abordaje cualitativo, por medio de la reconstrucción de prácticas, historias y experiencias de los actores involucrados en la problemática. Se realiza este abordaje teniendo en cuenta las políticas de escala y las imaginaciones geográficas.\u0000En este artículo se busca problematizar la construcción de representaciones romantizadas y escencialistas de identidad territorial, ya que sostenemos que este tipo de estrategias no recuperan las urgencias, sentimientos, espacialidades y temporalidades de quienes viven en el lugar. Es preciso, por ende, cuestionar de dónde, para qué, para quiénes cómo y sobre todo com quiénes se diseña e implementan las políticas públicas.\u0000Palabras claves: Territorio; Desarrollo; Eficiencia funcional; Imaginaciones geográficas","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-05-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43639167","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-04-18DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a51223
Leda Buonfiglio
{"title":"PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL (PNHR): FRONTEIRA DA POLÍTICA HABITACIONAL NO BRASIL","authors":"Leda Buonfiglio","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a51223","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a51223","url":null,"abstract":"O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) correspondeu à política habitacional brasileira da última década remodelando intensivamente o espaço urbano. Contudo, o PMCMV também impactou o espaço rural com o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que curiosamente, em comparação às demais modalidades do Programa, fora deixado à margem de teorizações, ao menos na Geografia. Partindo dessa constatação, trazemos na primeira parte do artigo uma breve caracterização do PNHR. Com o intuito de demonstrar que sua expressão não foi residual, nem do ponto de vista quantitativo, nem qualitativo, exibimos ao longo do artigo um conjunto de dados, mapas e um pequeno acervo de fotos do PNHR em distintas localidades (entre 2009 e 2020) revelando um importante campo de forças de agentes não hegemônicos que conduziram a produção habitacional no meio rural.\u0000Na segunda parte do artigo, há um desafio em situar a política em tela no debate teórico, questionando se o PNHR demarca uma nova fronteira espacial na marcha da urbanização extensiva (LIMONAD, 2019; LIMONAD, 2020; LIMONAD & MONTE-MOR, 2020; MONTE-MOR, 2019, BRENNER, 2018), ou se reforça uma nova ruralidade (FAVARETO, 2019). De toda forma, qual seria o lugar do PNHR na nova dinâmica de estruturação territorial brasileira e como política territorial (BRANDÃO, 2019), impactando demograficamente a manutenção de famílias e comunidades tradicionais no campo?\u0000 Na terceira e última parte do artigo, pontuamos algumas questões quanto à concepção da política do PNHR ter sido rebatida em diversas territorialidades: foram casas para famílias de pescadores, quilombolas, indígenas, assentados da Reforma Agrária, comunidades extrativistas, posseiros e pequenos agricultores. Tais beneficiários não podem ser enquadrados apenas sob o rótulo de baixa renda. Na medida que extrapola a política habitacional historicamente setorial e urbana, restrita ao perímetro da cidade, o PNHR exige um instrumental analítico em estudos transdisciplinares das Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, mobilizando diversos saberes populares e tradicionais que reafirmam o tema da habitação como um conhecimento de fronteira.\u0000Palavras-chave: Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR); urbanização extensiva; ruralidade; política territorial; casas em comunidades tradicionais","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43337115","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
GEOgraphia-UFFPub Date : 2022-04-18DOI: 10.22409/geographia2022.v24i52.a49936
Robson Alves dos Santos, Karleison Coelho da Paixão, Luciano Laurindo dos Santos, Amarildo Silva Araújo, Carlos Eduardo Ribeiro Rocha, Marcus Vinicius Mariano de Souza
{"title":"A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA E O ENSINO DE GEOGRAFIA EM VILA NOVA JUTAÍ – BREU BRANCO – PA","authors":"Robson Alves dos Santos, Karleison Coelho da Paixão, Luciano Laurindo dos Santos, Amarildo Silva Araújo, Carlos Eduardo Ribeiro Rocha, Marcus Vinicius Mariano de Souza","doi":"10.22409/geographia2022.v24i52.a49936","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geographia2022.v24i52.a49936","url":null,"abstract":"Em um país marcado pela diversidade étnico-racial, com um extenso legado de preconceitos e negação de direitos básicos, é necessária a projeção de uma educação diferenciada e afirmativa, que se entrelace com saberes históricos e cotidianos e que desenvolva posturas críticas a partir das vozes dos quilombolas, quase sempre silenciadas. O artigo aborda a educação escolar formal, especificamente sobre o ensino de geografia na educação escolar quilombola na comunidade remanescente quilombola de Vila Nova Jutaí – Breu Branco – PA. Assim, foi desenvolvido na escola da comunidade o projeto “Nós Propomos”, que buscou identificar quais são os principais problemas socioespaciais da comunidade. A pesquisa foi baseada em levantamento bibliográfico, execução do projeto, aplicação de questionários e formulário de entrevistas. A geografia enquanto ciência e disciplina escolar tem um legado histórico de contribuição ao processo de construção da cidadania, através da análise crítica que desenvolve nos estudantes a respeito do espaço geográfico, oportunizando-os a compreenderem as dinâmicas e transformações socioespaciais. \u0000Palavras-chave: Cultura. Territorialidades. Quilombolas. Educação.","PeriodicalId":41776,"journal":{"name":"GEOgraphia-UFF","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46143038","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}