D. Xavier, C. A. Delfino, Jerusa Lisboa Pacheco Reis Pacheco Reis
{"title":"Cristianismo, sociedade brasileira e violência doméstica: faces desfiguradas e gritos de socorro na atualidade","authors":"D. Xavier, C. A. Delfino, Jerusa Lisboa Pacheco Reis Pacheco Reis","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds08","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds08","url":null,"abstract":"É notório em nossos dias o sofrimento do povo brasileiro, juntamente de toda a humanidade. Neste momento da história, todos são assolados com os dramas da Pandemia do novo Coronavírus. O silêncio angustiante e vazio rompido pelo choro e pelas lágrimas de poucos familiares sepultando seus mortos, milhares de famílias enlutadas pela morte de seus entes queridos, o sistema de saúde que nem sempre consegue atender às necessidades, principalmente as dos mais vulneráveis, a necessidade do isolamento social, e ainda, as consequências destes tempos pandêmicos que vão se aflorando, tais como o desemprego, a fome, a perda da esperança em dias melhores, são algumas marcas do sofrimento de muitos de nossos irmãos Brasil afora. Não bastasse isso, vai crescendo de maneira grave e vertiginosa, em meio a esse triste cenário, a violência doméstica. Tal fenômeno tem desfigurado o rosto de muitas crianças, adolescentes e mulheres, provocando gritos de socorro, provenientes de muitos lares anônimos, gritos que não podem cair no esquecimento nem na indiferença, quer seja do Cristianismo ou de qualquer outra Confissão Religiosa que tenham como pilares o amor a Deus e ao próximo. Toda pessoa de boa vontade da Sociedade Brasileira deve estar atenta aos pedidos de socorro oriundos desses gritos abafados. Diante disso, objetivou-se nesta reflexão verificar quais seriam os desafios atuais, especificamente para o Cristianismo e para a Sociedade Brasileira no combate à violência doméstica e como tornarem-se próximos dos que já são acometidos por tão grandes sofrimentos e tomar atitudes que previnam futuros horrores. Ao menos duas questões preliminares se fizeram necessárias: é legítima a prática de um modelo religioso cristão, tendo Jesus Cristo como fundamento, que se baseie na premissa, segundo a qual, se está bem para mim a situação, não importa como está a do outro? Seria razoável para qualquer pessoa de boa vontade e para uma sociedade inteira negligenciarem-se diante da desfiguração dos rostos e dos gritos de sofrimento de milhares de crianças, adolescentes e mulheres? ","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74667030","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O Reino de Deus pregado nas cidades: uma análise a partir de Lucas 4,42-44","authors":"Fabrizio Zandonadi Catenassi, Ildo Perondi","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ds01","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ds01","url":null,"abstract":"O Jesus que Lucas apresenta em seu Evangelho é aquele que caminha e se desloca por cidades anunciando a boa notícia do Reino de Deus. Sua palavra é acompanhada de grandes sinais, mostrando sua autoridade ao tornar real o projeto que havia sido proclamado na sinagoga de Nazaré. O objetivo deste artigo é uma análise teológica do anúncio do Reino nas cidades no Evangelho de Lucas, partindo da análise de Lc 4,42-44. Com isso, é possível identificar os traços da missão de Jesus que se manifestam em seu anúncio: “Também para outras cidades é necessário que eu anuncie o Reino de Deus, porque para isso fui enviado” (4,43). Para Lucas, Jerusalém é a cidade central na história salvífica, a cidade dos eventos pascais e da revelação do senhorio do Ressuscitado. Todo o Evangelho converge para Jerusalém e é dessa cidade que a mensagem parte em direção aos confins do mundo. Dessa forma, o Evangelho de Lucas ilumina a proposta do Papa Francisco, que quer uma Igreja “em saída”.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75730551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Manifestado na carne” (1Tm 3,16): considerações sobre a transmissão da mensagem cristã na Igreja primitiva","authors":"Sidney Damasio Machado","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds05","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds05","url":null,"abstract":"O tema da epifania/visão unifica a maior parte das expressões religiosas e filosóficas no mundo greco-romano do começo da nossa era. O uso da expressão “manifestado na carne” (“ἐφανερωθη ἐν σαρκί” (1Tm 3,16), nas Cartas Pastorais, é indicativo dos esforços do cristianismo primitivo para dialogar com a cultura e inculturar o conteúdo da fé cristã no ambiente helenista. Constatar o empenho por uma evangelização inculturada na Igreja primitiva se constitui como estímulo e provocação em vista de uma evangelização inculturada.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78810072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Paulo e o discurso no areópago: desafios e superações do Cristianismo urbano. Um estudo de At 17,22-34","authors":"Isidoro Mazzarolo","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds02","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds02","url":null,"abstract":"O discurso de Paulo no Areópago de Atenas estabelece um paradigma muito claro no que concerne à prática evangelizadora e aos desafios dos cristãos nas primeiras décadas. Os pagãos estavam muito abertos a novidades religiosas; não só filósofos estoicos e epicureus, mas de outras correntes de pensamento sempre estavam atentos para novas teorias e realidades. Paulo aproveita o espírito de religiosidade dos pagãos para fazer a sua proposta de identificação do Deus desconhecido.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"64 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73014613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Viver em ritmo menos acelerado: Sobre tempos de pausa e o cuidado com a vida na Bíblia","authors":"Haroldo Reimer, Ivoni Richter Reimer","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds09","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds09","url":null,"abstract":"O contexto da pandemia do Sars-Covid-19 é o motivador hermenêutico do presente artigo, que busca colocar em foco alguns textos da Bíblia que propõem a observância de tempos de pausa em meio aos ritmos de trabalho. São fragmentos textuais que se originaram ao longo da história dos antigos hebreus, propondo a heterotopia de que em meio ao curso normal das jornadas de trabalho e de tempo houvesse tempos de pausa. Trata-se de tradições sabáticas, que carregam consigo a temática do cuidado da vida. Referem-se ao sábado como dia de descanso, ao ano sabático para descanso da terra e para livre acesso aos frutos pelos pobres e pelos animais, bem como de perdão de dívidas. Na boca de Jesus de Nazaré, esta tradição ganhou a defesa mais contundente e mais conhecida, afirmando que o dia de sábado deve estar em função das pessoas e não o contrário. Nas tradições judaica e cristã trata-se de uma radical defesa do necessário cuidado com a vida, que poderia ser assumida hoje como heterotopia também em termos de espiritualidade.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81406658","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A feitura da Bíblia: dos primeiros fragmentos à Sagrada Escritura","authors":"Konrad Schmid","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ao01","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ao01","url":null,"abstract":"A Bíblia é uma obra de escribas, em geral anônimos, que a produziram como texto escrito entre o século IX AEC e o século II EC. Suas tradições orais se estendem até o segundo milênio AEC. O resultado desta história longa de composição é um texto complexo, porém legível, como demonstra sua longa história de recepção, principalmente no judaísmo e no cristianismo. Se olhada de perto, a Bíblia revela um interessante conjunto de pesos e contrapesos entre suas posições teológicas. Parece que os autores não se preocuparam sempre com a consistência narrativa mas, antes, com a criação de um universo literário que inclui uma variedade de perspectivas teológicas.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84324468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A forma-de-vida no monacato primitivo: Interlocuções com Giorgio Agamben","authors":"C. Ruiz, José Mozart Tanajura Júnior","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ao05","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ao05","url":null,"abstract":"O artigo apresenta uma reflexão sobre a forma-de-vida do primeiro monasticismo cristão no contexto problematizador entre regra e vida, regula vitae. A partir das pesquisas desenvolvidas por Giorgio Agamben sobre esta temática, analisa-se de que modo a tensão entre regra-e-vida dos primeiros monacatos cristãos privilegiava a vida como referente constitutivo da regra, e não ao contrário. O artigo analisa como a vida monástica cria sua regra e faz da regra uma forma-de-vida, de tal modo que viver a regra excede qualquer obrigação jurídica, desativando, assim, a força da lei através da vida que vive a regra além das meras obrigações prescritivas da lei. Para atingir a vivência da forma-de-vida do monacato, era necessário internalizar determinados exercícios (askeses). Entre os vários exercícios-askeses, a forma-de-vida monacal desenvolveu o que denominou horologium vitae, através do qual se propunha ao monge vivenciar uma experiência densa e qualificada do tempo com uma atenção sobre o instante que se vive. Este é o denominado tempo kairos que se contrapõe ao mero acontecer cronológico, em que os acontecimentos passam como rotina superficial e vazia. O tempo cronos é um tempo linear e vazio de experiência, enquanto a forma-de-vida monástica se propunha atingir a experiência do kairos de cada instante vivido. Por fim, o artigo correlaciona a problemática da forma-de-vida do monacato cristão primitivo com o contexto das atuais sociedades de controle em que a vida é capturada massivamente por meio de uma infinidade de dispositivos que governamentalizam os comportamentos dos sujeitos. Os modos de resistência aos atuais dispositivos biopolíticos de controle da vida exigem a capacitação de criar formas-de-vida em que o viver não seja separado da forma.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"82 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80391136","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Espiritualidade e integridade da criação: uma nova percepção da atitude ecológica do ser humano a partir de Gênesis 2,15","authors":"Luiz Alexandre Solano Rossi, Érica Daiane Mauri","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ao02","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ao02","url":null,"abstract":"As questões referentes à crise socioambiental demandam os esforços de todos os saberes e de todos os seres humanos em busca de possíveis caminhos para superá-la e para resguardar o princípio de vida. Como forma de contribuir para a reflexão do atual cenário socioambiental, o presente artigo, através de abordagem qualitativa e bibliográfica, busca, no texto bíblico de Gênesis 2,15, elementos que ajudem os seres humanos a promoverem uma nova percepção de suas atitudes ecológicas, a partir da espiritualidade e da integridade da criação.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87126056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carlos Alberto Motta Cunha, Júnior Vasconcelos do Amaral
{"title":"Pastoral urbana: o “ver” decolonial de Jesus","authors":"Carlos Alberto Motta Cunha, Júnior Vasconcelos do Amaral","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds07","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds07","url":null,"abstract":"Como o ministério de Jesus Cristo, descrito nos Evangelhos, pode inspirar e desafiar a teologia pastoral de hoje? O presente artigo busca respostas inconclusas à esta questão, apontando para uma pastoral cristã no contexto urbano contemporâneo. O mundo da cidade, dinâmico e plural, interpela a prática pastoral capaz de “ver” com profundidade os seus dilemas e dar uma palavra prática e libertadora às pessoas que lutam pela sobrevivência. Inspirados pelo caminho do próprio Cristo, oferecemos uma análise exegética de pequenas narrativas do “ver de Jesus” à luz do pensamento decolonial como provocações para a pastoral urbana. Sem medo de cair em anacronismos, constatamos a importância dos feitos subversivos de Jesus em romper as amarras colonialistas e promover a decolonialidade dos corpos e das convicções.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84897608","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Visita de Deus na cidade de Jerusalém: juízo e salvação","authors":"Vicente Artuso, Patricia Zaganin Camilo Rosa","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ds06","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ds06","url":null,"abstract":" As visitas de Deus ao seu povo são constatadas nas Sagradas Escrituras como eventos em que Deus se manifesta para trazer benefícios ou também juízo e punição. O objetivo desta pesquisa é analisar o verbo visitar, no hebraico (פָּקַ֥ד), no Antigo Testamento e o seu correspondente grego (ἐπισκέπτομαι)no Novo Testamento. São verbos que os autores empregaram para registrar as intervenções divinas em Jerusalém. Pretende-se mostrar os contrastes na vivência religiosa do povo, ora fiel ora infiel, o que determina a revelação de Deus como juiz que visita seu povo para socorrer e salvar ou para punir e castigar. Partimos de textos proféticos de Juízo sobre Jerusalém, para destacar no Novo Testamento a salvação pela visita de Deus em Jesus. Muitos reconhecem a presença de Deus nas ações benéficas que ele realiza. Porém Jesus se tornou também sinal de contradição para os que o rejeitam atraindo o juízo. Assim o artigo mostra os conflitos e resistências diante da visita salvadora de Jesus. Finalmente o estudo conclui com a hermenêutica pastoral da cidade.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83456828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}