{"title":"Tradição, Tomismo e Teísmo na Filosofia Moral de Alasdair MacIntyre","authors":"I. Gonçalves","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.6390","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.6390","url":null,"abstract":"Alasdair MacIntyre ao realizar uma série de críticas à moralidade e filosofia moral modernas e contemporâneas defende a tese de que o desacordo moral e a ausência de justificação racional para a moralidade é fruto do abandono do elemento teleológico da ética, especialmente do abandono da ética aristotélica, o que o leva a propor a retomada da ética teleológica de Aristóteles. Essa retomada é justificada com a teoria da racionalidade das tradições, por meio da afirmação de que o modo tradicional de investigação é o melhor e que a tradição aristotélico-tomista corresponde a uma tradição moral superior às suas rivais. Com sua adesão a essa tradição MacIntyre vai apontar Tomás de Aquino como o teórico que conseguiu reunir todas as características do modo tradicional de investigação moral, integrando a tradição aristotélica e a agostiniana, o que fez com que o próprio MacIntyre se aproximasse e se apropriasse cada vez de elementos fundamentais do Tomismo. O Tomismo de MacIntyre, por sua vez, sofre uma série de críticas e objeções, especialmente em relação às tensões que se estabelecem no interior do pensamento do autor, que em After Virtue prometia um pensamento secular e pragmático. Este trabalho tratará dessa tensão e de algumas críticas direcionadas ao Tomismo de MacIntyre.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48468499","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma aproximação: a teoria da justiça de Rawls diante do liberalismo de Mill","authors":"E. Maciel","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.8155","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.8155","url":null,"abstract":"Resumo: o presente artigo tem o objetivo central de sugerir uma aproximação entre a teoria da justiça de Rawls e o liberalismo de Mill. Vamos nos apoiar em dois elementos metodológicos para isso: o fato de Rawls ter admitido um tipo de consequencialismo pela via institucional e a sua filiação a um nível mitigado de intuicionismo na base da sua teoria da justiça. A primeira característica busca a correção de políticas institucionais, levando em consideração determinadas finalidades sociais de comunidades políticas liberais: coordenação, eficiência e estabilidade; a segunda, por seu turno, se refere a não podermos provar uma teoria normativa, no sentido tradicional de prova empírica, algo antecipado por Mill. Para Rawls, teorias normativas em geral devem ter a sua disposição elementos de especulação que não podem ser demonstrados aprioristicamente. No construtivismo político, essa postura não está expressa no sentido reducionista, empregado pelo princípio da utilidade de Mill, mas enquanto procedimento. Por fim, vamos apresentar uma vantagem do consequencialismo utilitarista tendo em vista a adjudicação em casos de dolo e culpa, nos quais, segundo tal interpretação, é extrapolado o limite institucional. Mesmo assim, resguarda-se o mérito de Rawls de se aproximar do liberalismo político de Mill, se afastando de uma teoria moral abrangente.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44802877","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Os influxos hegelianos em Charles Taylor - Identidade moderna, políticas de reconhecimento e eticidade","authors":"F. Castro","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.7648","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.7648","url":null,"abstract":"No debate cada vez mais urgente acerca das condições da democracia, sobressai-se o tema do reconhecimento de demandas individuais e coletivas. Na busca de uma avaliação consistente desse tema a obra de Charles Taylor apresenta-se como um importante balizador. Uma das preocupações centrais no pensamento do filósofo canadense é construir uma metodologia capaz de colocar em relevo a formação e a evolução do problema da identidade, eixo sem o qual o próprio discurso sobre a democracia e a participação política permanece no campo abstrato, viciado por múltiplos pressupostos não examinados. A suposta “emancipação do indivíduo” em relação à sociedade, seja celebrada, seja deplorada, é para Taylor uma visão simplista. Sua obra apoia-se na tese de que a “revolução expressivista” conduziu ao horizonte moral do discurso a questão da luta por reconhecimento. O primeiro objetivo deste artigo é contextualizar e explicitar o projeto filosófico de Taylor, tomando como eixo central o modo como ele ofereceu uma compreensão sobre o problema da identidade. A partir daí, pretende-se mostrar como a ética da autenticidade, articulada ao tema da identidade, fundamenta-se através da necessidade de reconhecimento. Por fim, será realizado um retorno interpretativo aos seus primeiros textos, que versam sobre a obra de Hegel, a fim de demonstrar a vitalidade do pensamento hegeliano no campo da eticidade contemporânea. Taylor realiza uma problematização do pensamento de Hegel de maneira única e que confere originalidade ao seu pensamento, colocando-o em diálogo com outros teóricos acerca da esfera pública e das teorias da justiça. Segundo a interpretação tayloriana, as duas tendências do Iluminismo identificadas por Hegel – o atomismo social utilitarista e o impulso para a liberdade absoluta através da realização da vontade geral – continuaram dando forma ao desenvolvimento da sociedade moderna. Ambas as tendências continuam a impactar nossas sociedades sobre as mais variadas formas de igualitarismo e de individualismo radical.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44176758","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Confiabilismo, Justificação e Virtudes","authors":"Breno Ricardo Guimarães Santos","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.5021","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.5021","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como propósito principal discutir duas propostas epistêmicas diferentes, ambas sob o título de confiabilismo. A primeira delas, o confiabilismo simples desenvolvido por Alvin Goldman, tem como objetivo central oferecer uma caracterização adequada do elemento justificacional presente na definição tradicional de conhecimento. A proposta de Goldman tem como desafio inicial responder apropriadamente à demanda gettieriana apresentada alguns anos antes, além de corrigir alguns problemas mais centrais que afetaram sua teoria causal do conhecimento. No entanto, a proposta externalista do confiabilismo simples de Goldman enfrentou alguns ataques sérios à sua noção de justificabilidade. Três desses ataques se tornaram mais célebres na literatura recente: o problema da generalidade, o problema da metaincoerência e o problema do novo gênio maligno. Cada uma a seu modo estabeleceu desafios reais à proposta confiabilista inicial. A segunda teoria confiabilista que iremos discutir consiste em uma reformulação da proposta goldmaniana, na figura do confiabilismo das virtudes – ou perspectivismo das virtudes, desenvolvido e defendido princicpalmente por Ernest Sosa, em uma série de trabalhos bastantes influentes na epistemologia contemporânea. Nestes trabalhos, Sosa foi capaz de inserir a noção de virtudes intelectuais no debate epistemológico recente, trazendo para o centro do debate externalista uma ideia de formação responsável de crenças, ao mesmo tempo em que tentou responder apropriadamente aos desafios mais centrais enfrentados pelo confiabilismo original. Na primeira parte do artigo apresentaremos a primeira dessas teorias para, logo em seguida, na segunda parte, oferecer um tratamento da reformulação sosiana da proposta confiabilista e uma defesa dessa proposta como mais adequada para lidar com algumas das demandas básicas de uma teoria da justificação apropriada.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46317699","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As concepções continental e naturalista/naturalizada não podem oferecer uma concepção legítima de filosofia: Notas em defesa da concepção analítica tradicional","authors":"E. Valcarenghi","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.6883","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.6883","url":null,"abstract":"Este ensaio pretende mostrar com argumentos rápidos, porém eficazes, que concepções não-analíticas ou analíticas, porém não-tradicionais, de filosofia não funcionam. Mostraremos que elas, ou não permitem distinguirmos a atividade filosófica da atividade científica, ou são, de algum modo, inconsistentes.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41400760","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A supraconstitucionalidade internacionalista de Kelsen em uma perspectiva crítica","authors":"N. Lima","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.7854","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.7854","url":null,"abstract":"O fundamento da supraconstitucionalidade para Kelsen é a lógica jurídica; para Kant é a liberdade política, o desafio de um Estado global deve ser analisado a partir da perspectiva crítica da lógica kelseniana, reconduzindo o Direito Internacional a bases de legitimidade que não reduzam validade a legitimidade, o que passa pelo respeito aos direitos humanos pelos Estados.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41522380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Multiculturalismo e a possibilidade da atribuição de direitos coletivos","authors":"Odair Camati","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.7731","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.7731","url":null,"abstract":"O objetivo do presente trabalho é analisar, a partir do filósofo canadense Will Kymlicka, a possibilidade da atribuição de direitos coletivos a minorias culturais. Nesse sentido, a discussão se enquadra no interior de um dos temas mais relevantes em filosofia política contemporânea, a saber, o multiculturalismo. Por isso, é fundamental apresentar em que termos o multiculturalismo é compreendido no presente texto. Como a referência central é Kymlicka, o conceito de multiculturalismo aqui apresentado terá no filósofo canadense seu grande ponto de orientação. O passo seguinte à apresentação do multiculturalismo é entender porque é importante pensar acerca da possibilidade de atribuição ou não de direitos coletivos. É preciso, pois, lembrar que o multiculturalismo está preocupado com o reconhecimento das mais diversas manifestações culturais, obviamente que direcionado às minorias culturais que se encontram em constate ameaça. Em razão das grandes dúvidas que pairam sobre o conceito de direitos coletivos é que Kymlicka prefere “direitos diferenciados em função de grupo”. O texto apresenta as razões dessa nomenclatura adotada pelo filósofo e questiona se a nova conceituação põe fim às incompreensões geradas pelo conceito tradicional. Portanto, o texto apresenta e problematiza a importante contribuição de Kymlicka no que diz respeito ao multiculturalismo, além de verificar a possibilidade de atribuir direitos coletivos ou direitos diferenciados em função de grupo.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48717778","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Mais IDH” e Filosofia Social: Uma questão de justiça social","authors":"José Henrique Sousa Assai","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.7671","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.7671","url":null,"abstract":"A gênese constitutiva da pesquisa crítica (Teoria Crítica) tem como base a análise da realidade social bem como a orientação à emancipação mediante o diagnóstico das patologias sociais ocorridas no interior de uma determinada realidade. Mesmo diante de tal tarefa e tomando por consideração o “Zeitgeist” hodierno de uma sociedade eivada de contradições, o pensamento crítico não está imune a constantes revisões em seus pressupostos. A exigência de tal posicionamento revisor passa a se constituir como um repto para a própria pesquisa crítica. Nesse sentido, a filosofia social, ancorando-se tanto na ideia da ontologia social quanto no conceito do “Social”, se apresenta enquanto esteio para um programa socionormativo de pesquisa crítica na medida em que, por exemplo, busca pensar a justiça social como base de ação socioemancipatória. Levando em consideração tais pressupostos, pretendo explicitar, nesta pesquisa, que o programa social “Mais IDH” pode se constituir nessa referência socioemancipatória – uma forma de vida socioinstitucional – na medida em que se orienta pela efetivação dos bens sociais como condição mínima de existência social para as pessoas residentes naquelas comunidades assistidas pelo “Mais IDH”.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45457765","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As verdades da razão e as verdades da fé em Tomás de Aquino","authors":"J. D. C. Marques","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.5845","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.5845","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende analisar a tentativa de harmonização entre fé e razão, entre teologia e filosofia empreendida por Tomás de Aquino na introdução da Summa contra gentiles. Para tanto, será trabalhada a distinção tomista entre as verdades da fé (veritas fidei) e as verdades da razão (veritas rationis), mostrando como, ao mesmo tempo em que a fé suplementa o conhecimento de Deus ao descortinar as verdades suprarracionais, a razão, por sua, introduz as verdades que também são cridas pela fé.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46440695","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A ascensão do social e a sociedade de massa: O declínio do mundo comum","authors":"E. Silva","doi":"10.26694/PENSANDO.V9I18.7465","DOIUrl":"https://doi.org/10.26694/PENSANDO.V9I18.7465","url":null,"abstract":"O diagnóstico de Arendt em A condição Humana é o de que as demandas e dispositivos do social culminaram no declínio do mundo comum e, consequentemente, em uma apatia política generalizada cuja maior expressão foi o imperialismo burguês e o advento dos governos totalitários. Nesse texto, examinaremos a ligação entre a ascensão do social e o surgimento da sociedade de massa no contexto político da modernidade e suas implicações na derrocada da esfera pública.","PeriodicalId":40593,"journal":{"name":"Pensando-Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46917948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}