Helena Gurjão Pinheiro do Val, Fernanda Löffler Niemeyer Attademo, Lauro Henrique De Paiva JR, Lucas Inácio Dos Santos Melo, Karen Lucchini, Laura Moreira de Andrade Reis, Natália Costa Silva, Fábio Adônis Gouveia Carneiro da Cunha, Salvatore Siciliano, Radan Elvis Matias de Oliveira, Fábia De Oliveira Luna
{"title":"Impactos Antrópicos aos Ambientes Manguezais em Áreas de Ocorrência do Peixe-boi-marinho Trichechus manatus manatus no Litoral Brasileiro: uma Revisão","authors":"Helena Gurjão Pinheiro do Val, Fernanda Löffler Niemeyer Attademo, Lauro Henrique De Paiva JR, Lucas Inácio Dos Santos Melo, Karen Lucchini, Laura Moreira de Andrade Reis, Natália Costa Silva, Fábio Adônis Gouveia Carneiro da Cunha, Salvatore Siciliano, Radan Elvis Matias de Oliveira, Fábia De Oliveira Luna","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2302","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2302","url":null,"abstract":"O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus) é um mamífero aquático que habita mares, áreas de manguezais e estuários nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A espécie é categorizada como ‘Em Perigo’ de extinção no Brasil devido à constante degradação e perda do seu habitat. O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica sobre os impactos da carcinicultura, da salina, da plantação de cana-de-açúcar e da extração de gás e petróleo nos manguezais e estuáriosna área de ocorrência da espécie. A metodologia de busca foi definida tendo como ponto de partida o ano de 1980 até o ano de 2022 e limitando-se a análises na área de ocorrência do peixe-boi- marinho. A busca pelo Google Scholar resultou na obtenção de 36 estudos, os quais se distribuem desigualmente entre os estados brasileiros da região Norte e Nordeste. O estado do Ceará apresentou 81% do total de estudos sobre o impacto da carcinicultura, enquanto a busca por empreendimentos de qualquer natureza no Piauí resultou na ausência de estudos. Na discussão abordamos os potenciaisimpactos causados por tais atividades antrópicas na saúde ecossistêmica de manguezais e estuários e, consequentemente, na saúde e conservação do peixe-boi-marinho no Brasil, ressaltando a necessidade de reforço e ampliação das ações de proteção e fiscalização dessas áreas para a manutenção das populações de peixe-boi-marinho na costa brasileira.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":" 17","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138960878","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
David Herculano Bezerra Tabosa, F. Oliveto, Cláudio Paixão Anastácio de Paula, Eliane Pawlowski Oliveira Araújo
{"title":"Marketing Institucional em Conservação da Biodiversidade: Análise Simbólica da Divulgação Científica do ICMBio","authors":"David Herculano Bezerra Tabosa, F. Oliveto, Cláudio Paixão Anastácio de Paula, Eliane Pawlowski Oliveira Araújo","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2387","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2387","url":null,"abstract":"Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, o ambiente digital passou a dominar a vida cotidiana, conectando globalmente a sociedade por meio da Web. O impacto desse ambiente e, de modo especial, das redes sociais, acabou agregando valor às organizações, pois uma única postagem pode, ao receber muitas “curtidas”, atrair novos seguidores e alcançar milhares de pessoas. Por essa potencialidade, órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) têm se apropriado dessas redes apresentando-se à sociedade e buscando sensibilizar seus seguidores sobre ações de proteção do meio ambiente. Entretanto, por se tratar de uma estratégia institucional de divulgação, é importante que o Instituto avalie qual imagem tem passado a seus seguidores, diagnóstico que pode sugerir formas de potencializar o alcance das mensagens. Neste sentido, foi realizado um estudo que analisou as postagens do Instituto no Instagram nos dois primeiros anos do perfil na rede social (2016-2017). A pesquisa utilizou a Netnografia e o aporte teórico de Margareth Mark e Carol Pearson para identificar a imagem transmitida pelo Instituto a partir do reconhecimento de padrões imagético-comportamentais como base para elaborar estratégias de marketing e dar significado às marcas corporativas. Essa perspectiva teórico-metodológica possibilitou reconhecer como perfis predominantes os padrões comportamentais de postagens denominados “o Mago” e “o Explorador”. Associado aos propósitos do Instituto, considera-se que esses perfis podem inspirar os seguidores a deixarem-se penetrar por experiências transformadoras proporcionadas pelas postagens, iniciando um processo de ampliação de consciência quanto à importância da conservação da biodiversidade.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"27 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Inventário e Distribuição Espacial da Ictiofauna no Sistema Lagunar do Sul e Leste, Ilha Grande, Rio de Janeiro","authors":"José Rodrigues Gomes","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2380","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2380","url":null,"abstract":"A fauna de peixes nos estuários e lagunas costeiras no estado do Rio de Janeiro é razoavelmente conhecida, havendo, porém, áreas pouco ou insuficientemente estudadas. Na Ilha Grande, o sistema lagunar do Sul e Leste destaca-se por ser um dos poucos ambientes estuarinos bem preservados na região sudeste do Brasil. Devido à inexistência de informações inerentes à ictiofauna, fez-se necessário o levantamento qualitativo e quantitativo, utilizando-se equipamentos diversificados de modo a minimizar o efeito da seletividade dos apetrechos. Foram registradas 44 espécies, das quais 21 (47,7%) foram classificadas como estuarinas migrantes, 14 (31,8%) como marinhas, 4 (9%) como dulcícolas e 5 (11,3%) como estuarinas residentes. Através de coleta padronizada, produziu-se, nos dois períodos, nas duas lagunas, amostra de 379 exemplares e 79.153,0 gramas de 19 espécies, representando 43,1% da diversidade. Os táxons mais abundantes foram Mugil spp. (25,5%), Atherinella brasiliensis (20%), Centropomus undecimalis (15,8%) e Eugerres brasilianus (14,2%), correspondendo a 75,5% da abundância. Já Mugil spp. (61,7%), C. undecimalis (12,1%), Centropomus parallelus (3,6%), E. brasilianus (7,3%), Lutjanus jocu (6,4%) e Elops saurus (3,6%) totalizaram 94,7% da biomassa. Os resultados dos índices de diversidade, de similaridade e de equitabilidade indicaram similaridade alta entre as espécies de peixes nas duas lagunas e entre os dois períodos, apresentando, porém, diferenças proporcionais relacionadas à dominância sazonal de alguns táxons. A proteção legal conferida à Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e a inexistência de atividades antropogênicas deletérias locais garantem a integridade dos ambientes aquáticos, conferindo ao sistema um padrão de integridade comparativo a ictiofaunas em outros estuários.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"6 2Part2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138978923","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernanda Loffler Niemeyer Attademo, Andrei Manoel Brum Febrônio, Adriana Castaldo Colosio, Camila Domit, Crisitiane Kiyomi Miyaji Kolesnikovas, Fábia De Oliveira Luna, José Luíz Catão-Dias, Katia Regina Groch, Lara Borges Keid, L. Aranha, Milton César Calzavara Marcondes, Radan Elvis Matias de Oliveira, Samira Costa-Silva, Salvatore Siciliano
{"title":"Identificação e Classificação de Patógenos com Risco Potencial de Impactar as Populações de Cetáceos Marinhos, como Critério para Efetivação de Ações de Conservação: Revisão de Literatura","authors":"Fernanda Loffler Niemeyer Attademo, Andrei Manoel Brum Febrônio, Adriana Castaldo Colosio, Camila Domit, Crisitiane Kiyomi Miyaji Kolesnikovas, Fábia De Oliveira Luna, José Luíz Catão-Dias, Katia Regina Groch, Lara Borges Keid, L. Aranha, Milton César Calzavara Marcondes, Radan Elvis Matias de Oliveira, Samira Costa-Silva, Salvatore Siciliano","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2271","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2271","url":null,"abstract":"Os planos de ação nacional de espécies ameaçadas de extinção no Brasil vêm sendo uma importante ferramenta de gestão para a conservação. O planejamento de ações voltadas para os cetáceos iniciou-se em 1997, porém, apesar das questões relacionadas à saúde dos cetáceos já sinalizarem uma preocupação desde o início, somente no atual ciclo (2019-2024) ações específicas para a identificação de patógenos foram incluídas. Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento dos patógenos com potencial de impacto aos cetáceos marinhos no Brasil, incluindo aqueles já relatados no país e os que podem vir a ser identificados. O levantamento de trabalhos foi realizado em múltiplas plataformas e sem restrição de período, no entanto não foi uma busca com base em abordagem sistemática. Foram identificados vírus, bactérias, fungos e parasitas com potencial de impacto, podendo afetar a longevidade, reprodução ou causar a mortalidade das espécies, além de alguns possuírem potencial zoonótico. O levantamento elucida a diversidade de patógenos que podem acometer os cetáceos, assim como serve de base para monitoramentos de parâmetros de saúde da fauna marinha frente à preocupação dos cenários futuros relacionados às doenças emergentes. Com isso, conclui-se que para a conservação dos cetáceos no Brasil é importante a realização do estudo de revisão, como uma baseline para a identificação de patógenos que possam afetar as populações de cetáceos no país. Além disso, incentivar à implementação de diagnósticos de doenças nos espécimes acessados pelas instituições de pesquisa, sempre reportando a informação para orientar o manejo e a conservação desses mamíferos.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"189 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Catarina De Sá dos Santos Neta, Fernanda Delborgo Abra, Lucrécia Braz dos Santos, Erika Paes Landim da Costa, Milena Fiuza Diniz, Ronaldo Gonçalves Morato
{"title":"Identificação de Áreas Críticas de Atropelamento de Fauna na Região do Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí","authors":"Catarina De Sá dos Santos Neta, Fernanda Delborgo Abra, Lucrécia Braz dos Santos, Erika Paes Landim da Costa, Milena Fiuza Diniz, Ronaldo Gonçalves Morato","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2412","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2412","url":null,"abstract":"As rodovias desempenham um importante papel para o desenvolvimento econômico e social, porém esse tipo de empreendimento impacta negativamente o meio ambiente, gerando prejuízos para a fauna, como o efeito barreira e atropelamentos. Este trabalho teve como objetivo levantar informações sobre o impacto do atropelamento de animais silvestres monitorando duas rodovias, BR-020 e PI-140, adjacentes ao Parque Nacional da Serra da Capivara e identificar áreas críticas de atropelamentos. O monitoramento foi realizado de motocicleta desempenhando uma velocidade média de 30 a 40 km/h, em campanhas semanais de amostragem, entre os meses de julho de 2021 a junho de 2022, totalizando 96 dias. Além dos animais atropelados, também foram registrados os avistamentos de animais nas rodovias. Foram registrados 329 indivíduos de animais silvestres atropelados com uma taxa total de 0,114 animais/km/dia e, foram avistados 27 indivíduos silvestres. As cinco espécies mais afetadas foram: Rhinella marina, (n = 69), Galea spixii (n = 18), Coragyps atratus, (n = 14), Cerdocyon thous, (n = 11) e Oxyrhopus trigeminus (n = 10). A taxa de atropelamentos na PI-140 foi maior que na BR-020 (W=1653, p<0.05) e durante a estação chuvosa foi registrado um número maior de atropelamentos (W = 507, p<0.05). A análise des agregação dos atropelamentos considerando todos os animais silvestres na BR-020 apresentou 16 clusters, enquanto na PI-140 foram detectados 18 clusters. Esses resultados podem contribuir e auxiliar na tomada de decisão para implementação de medidas de mitigatórias mostrando quais são os trechos das rodovias mais prioritários. ","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"42 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138602083","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leandro Lazzari Ciotti, Fernanda Löffler Niemeyer Attademo, Alexandra Fernandes Costa, Salvatore Siciliano, Iran Campelo Normande, João Carlos Gomes Borges, Ernesto Frederico da Costa Foppel, Fábio Adônis Gouveia Carneiro da Cunha, Thalma Maria Grisi Veloso, Fábia De Oliveira Luna
{"title":"Programa de Solturas de Peixes-bois-marinhos: Implementando Ações do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Espécie no Brasil","authors":"Leandro Lazzari Ciotti, Fernanda Löffler Niemeyer Attademo, Alexandra Fernandes Costa, Salvatore Siciliano, Iran Campelo Normande, João Carlos Gomes Borges, Ernesto Frederico da Costa Foppel, Fábio Adônis Gouveia Carneiro da Cunha, Thalma Maria Grisi Veloso, Fábia De Oliveira Luna","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2279","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2279","url":null,"abstract":"Planos de ação nacional para a conservação das espécies ameaçadas de extinção são instrumentos de gestão que priorizam ações para a conservação da biodiversidade, em especial espécies ameaçadas de extinção. O peixe-boi-marinho Trichechus manatus manatus é um mamífero aquático que habita o litoral Norte e Nordeste brasileiro, e que, em razão da intensa caça que sofreu no passado, associada a fatores de ameaças contemporâneos, encontra-se ameaçado de extinção. Nas últimas décadas, a perda e a degradação de habitat contribuíram para acentuar essa categoria de ameaça. Para intervir nesse processo, em 1980, o governo federal criou o Projeto Peixe-Boi e, em 1994, iniciou o Programa de Solturas dos peixes-bois-marinhos resgatados. O objetivo do artigo é apresentar os resultados desse Programa, enfatizando a etapa de soltura. Os peixes-bois-marinhos encalhados são resgatados e reabilitados em recintos adequados; os indivíduos aptos à soltura são conduzidos a recintos de aclimatação e soltos na natureza; posteriormente, são monitorados por telemetria. Desde o início, o Programa envolveu 55 peixes-bois-marinhos, e, destes, 48 indivíduos foram soltos no litoral brasileiro. A partir de 2009 ocorreu um aumento no número de solturas. A maioria dos exemplares havia encalhado ainda como filhotes, especialmente nos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. Na fase atual, o principal sítio de soltura está localizado em Porto de Pedras, Alagoas. Recomenda-se a ampliação das solturas e a realização de estudos em longo prazo e de distribuição atual dos peixes-bois-marinhos, a fim de avaliar a efetividade do Programa para a conservação desses sirênios no Brasil.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"33 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139269926","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Hannah Cascelli Farinasso, Lucas Benicio de Castro, André Rodrigo Rech, Helder Canto Resende, Cintia Lepesqueur, Ana Carolina Moreira Martins, W. Steenbock, Juliana Hipólito, Favízia Freitas de Oliveira, Onildo J Marini-Filho
{"title":"Processo de Construção Remota do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção","authors":"Hannah Cascelli Farinasso, Lucas Benicio de Castro, André Rodrigo Rech, Helder Canto Resende, Cintia Lepesqueur, Ana Carolina Moreira Martins, W. Steenbock, Juliana Hipólito, Favízia Freitas de Oliveira, Onildo J Marini-Filho","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2273","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2273","url":null,"abstract":"Os planos de ação nacional (PANs) constituem importantes instrumentos para a conservação da biodiversidade ameaçada de extinção. Este trabalho objetiva analisar o processo de elaboração do PAN Insetos Polinizadores, realizado em formato virtual, pela primeira vez no contexto dos PANs (devido às restrições sanitárias do período da pandemia de Covid-19). Especificamente, buscamos responder às seguintes perguntas: 1) Quais as adaptações desenvolvidas para a metodologia virtual? 2) Quais os resultados alcançados pela construção remota? 3) Quais as vantagens e desvantagens do uso do ambiente virtual? 4) Como as lições aprendidas com o formato virtual podem contribuir para os próximos PANs? A metodologia desenvolvida se baseou em reuniões online e atividades assíncronas, utilizando ferramentas como formulários, quadro digital e planilhas compartilhadas. Após as reuniões, foram aplicados formulários de avaliação visando coletar impressões dos participantes e sugerir melhorias no método. No geral, o formato virtual foi bem aceito por parte dos participantes e foi possível atender aos requisitos para a validação do Plano. A participação de uma equipe de apoio com experiência em PANs e com disponibilidade para a preparação do material para os encontros virtuais mostrou-se indispensável durante todo o processo para alcançar os objetivos. O formato virtual trouxe vantagens, como menor custo, maior número de colaboradores (homens e mulheres) e objetividade em relação ao uso do tempo. Como desvantagens, observou-se menor envolvimento dos participantes e dinâmicas de facilitação menos enriquecedoras. Vale destacar que o modelo virtual aqui desenvolvido para a elaboração de PANs pode ser utilizado ou adaptado para PANs futuros.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"54 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139270099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Espécies Exóticas Invasoras nos Planos de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção","authors":"Gabriela Menezes Cruz Marangon, A. Galvão, Tainah Correa Seabra Guimarães, Marília Marques Guimarães Marini","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2275","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2275","url":null,"abstract":"As espécies exóticas invasoras são uma grande ameaça à biodiversidade brasileira atualmente, e o conhecimento de como se comportam na natureza ajuda a combatê-las através das ações presentes nos planos de ação nacional. Estes representam uma ferramenta participativa importante para a conservação da fauna e flora brasileira, pois são elaborados e implementados em conjunto com a sociedade. Através da análise das espécies exóticas invasoras na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna Brasileira e nas ações dos planos, foi possível identificar que 186 (16%) das espécies ameaçadas apresentam espécies exóticas invasoras como ameaça e que, em 35 planos de ação, há 158 ações envolvendo espécies exóticas invasoras, das quais 43% não possuem bom andamento. A partir desse diagnóstico, propomos sugestões para fortalecer o enfrentamento às invasões biológicas, como aperfeiçoamento da qualidade de informações sobre espécies exóticas invasoras no processo de avaliação no risco de extinção da fauna, maior integraçãoentre ações e planos de ação nacional, maior envolvimento de instituições locais e melhor articulação intra e interinstitucional.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"7 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139267208","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. N. Gonçalves, Cristiane Freitas de Azevedo Gonçalves
{"title":"Lista Preliminar de Plantas Vasculares Endêmicas da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil, com Comentários sobre seus Status de Ameaça de Extinção","authors":"C. N. Gonçalves, Cristiane Freitas de Azevedo Gonçalves","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2264","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i4.2264","url":null,"abstract":"A Chapada Diamantina é a extensão norte da cadeia do Espinhaço e caracteriza-se por vegetações diversas e complexas. Também é caracterizada por muito endemismo das plantas, especialmente nos campos rupestres. Neste artigo é apresentada uma lista preliminar das plantas vasculares endêmicas de Chapada Diamantina. O conceito de Chapada Diamantina adotado aqui é a ecorregião “Complexo da Chapada Diamantina”. A literatura botânica sobre floras regionais e inventários botânicos locais foi pesquisada por citações do endemismo. A lista retornou 459 espécies de plantas endêmicas da Chapada Diamantina, distribuídas entre 48 famílias botânicas e 156 gêneros. Oito gêneros compreenderam mais de 10 espécies endêmicas cada. Microlicia foi o gênero mais diversificado, com 38 espécies. Essa lista tem um caráter preliminar, pois poucos grupos na Chapada Diamantina foram intensamente estudados em toda a área, e a flora de várias localidades ainda é pouco conhecida. Como o primeiro esforço para sintetizar a literatura sobre o endemismo na Chapada Diamantina, a lista apresenta uma aproximação inicial da grande diversidade de espécies encontradas. Os dados disponíveis indicam, no entanto, que a diversidade é restrita principalmente a apenas alguns grupos. Um total de 285 espécies foram avaliadas em suas ameaças de extinção.Dessas, 277 espécies apresentam algum grau de ameaça, sendo 40 (14,44%) delas Criticamente emPerigo. Os fatores que influenciam a ameaça de extinção estão relacionados principalmente à pequenaárea de ocorrência de muitas espécies. Desmatamento e queimadas na vegetação são outros riscos. Por outro lado, várias espécies endêmicas não avaliadas são relativamente comuns na ChapadaDiamantina e não estão ameaçadas de extinção.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"58 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139268118","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Clébia Bezerra da Silva, Rosana Silva de Franca, Wagner Araujo Oliveira
{"title":"Turismo em Unidades de Conservação do Litoral Sul Potiguar: Relação entre Planos de Manejo e Planos Diretores","authors":"Clébia Bezerra da Silva, Rosana Silva de Franca, Wagner Araujo Oliveira","doi":"10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i3.2185","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v13i3.2185","url":null,"abstract":"Ordenar o uso do espaço requer planejamento, no caso do município, o plano diretor é o documento basilar para isso. Já para as unidades de conservação (UCs) é o plano de manejo (PM) que orienta o que deve ser feito com base nos objetivos de criação delas em consonância com as demais legislações. Considerando-se que o turismo está presente nas UCs em estudo, deve haver diálogo entre o plano de manejo e o plano diretor municipal (PDM), para que ele contribua para o desenvolvimento da unidade onde ocorre. No Rio Grande do Norte, importantes atrativos turísticos estão localizados em UCs. Assim, objetiva-se discutir como se há a relações entre PM e PDM no tocante ao planejamento turístico da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra, da Floresta Nacional de Nísia Floresta e do Parque Estadual Mata da Pipa. Para isso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documental. O corpus foi composto pelos PM e PDM. A técnica de análise de dados foi Análise de Conteúdo (análise categorial). Os resultados apontaram para planos voltados ao planejamento participativo, mas a abordagem dada ao turismo foi considerada aquém do necessário para que ele contribuísse para os objetivos das UCs. Por fim, considerou-se que esses instrumentos normativos poderiam ter ações mais convergentes, o que contribuiria para o desenvolvimento da região e do turismo nas UCs.","PeriodicalId":373740,"journal":{"name":"Biodiversidade Brasileira","volume":"176 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126745310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}