Hannah Cascelli Farinasso, Lucas Benicio de Castro, André Rodrigo Rech, Helder Canto Resende, Cintia Lepesqueur, Ana Carolina Moreira Martins, W. Steenbock, Juliana Hipólito, Favízia Freitas de Oliveira, Onildo J Marini-Filho
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Abstract
Os planos de ação nacional (PANs) constituem importantes instrumentos para a conservação da biodiversidade ameaçada de extinção. Este trabalho objetiva analisar o processo de elaboração do PAN Insetos Polinizadores, realizado em formato virtual, pela primeira vez no contexto dos PANs (devido às restrições sanitárias do período da pandemia de Covid-19). Especificamente, buscamos responder às seguintes perguntas: 1) Quais as adaptações desenvolvidas para a metodologia virtual? 2) Quais os resultados alcançados pela construção remota? 3) Quais as vantagens e desvantagens do uso do ambiente virtual? 4) Como as lições aprendidas com o formato virtual podem contribuir para os próximos PANs? A metodologia desenvolvida se baseou em reuniões online e atividades assíncronas, utilizando ferramentas como formulários, quadro digital e planilhas compartilhadas. Após as reuniões, foram aplicados formulários de avaliação visando coletar impressões dos participantes e sugerir melhorias no método. No geral, o formato virtual foi bem aceito por parte dos participantes e foi possível atender aos requisitos para a validação do Plano. A participação de uma equipe de apoio com experiência em PANs e com disponibilidade para a preparação do material para os encontros virtuais mostrou-se indispensável durante todo o processo para alcançar os objetivos. O formato virtual trouxe vantagens, como menor custo, maior número de colaboradores (homens e mulheres) e objetividade em relação ao uso do tempo. Como desvantagens, observou-se menor envolvimento dos participantes e dinâmicas de facilitação menos enriquecedoras. Vale destacar que o modelo virtual aqui desenvolvido para a elaboração de PANs pode ser utilizado ou adaptado para PANs futuros.