{"title":"Monitoramento dos Impactos da Visitação no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses","authors":"Danúbia Borges Melo","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15279","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15279","url":null,"abstract":"O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM), unidade de conservação (UC) administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), está entre os principais destinos turísticos do país. Em 2021 foram mais de 280 mil visitas, sendo o sexto parque nacional mais visitado no Brasil. Uma visitação tão intensa gera impactos tanto sociais, como a geração de renda para a região, quanto biofísicos, como maior presença de resíduos sólidos nos atrativos. É papel da gestão das unidades de conservação executar ações de manejo para reduzir os impactos negativos e maximizar os impactos positivos, para isso é essencial identificar os impactos e onde ocorrem. Com o objetivo de aferir a condição atual dos indicadores de impactos causados pela visitação e utilizando a metodologia proposta no Protocolo para Monitoramento dos Impactos da Visitação no PNLM foi realizado o primeiro ciclo de monitoramento em setembro de 2022. O artigo apresenta os resultados de 4 indicadores sociais (Qualidade dos serviços, Qualidade da infraestrutura, Intensidade de Uso e Percentual de reclamações) e 4 biofísicos (Presença de lixo, Largura da Trilha, Quantidade de trilhas alternativas e Quantidade de desvios por km de trilha). Constatou-se que apenas 25% dos indicadores atenderam aos padrões estabelecidos, sendo que os indicadores sociais apresentaram melhores resultados que os biofísicos.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"69 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141017675","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jenifer Godoy Daltrozo, M. Stein, Matheus Lemos Nogueira, Patrícia Kuester, M. Sattler
{"title":"Paisagismo produtivo CERES: um projeto que promove a Educação Ambiental","authors":"Jenifer Godoy Daltrozo, M. Stein, Matheus Lemos Nogueira, Patrícia Kuester, M. Sattler","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15053","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15053","url":null,"abstract":"Devido às alterações ambientais crescentemente ocorrentes no planeta, a consideração da influência do comportamento humano decorrente de seu modo atual de viver, passa a constituir assunto fundamental a ser analisado. Neste sentido, nasce a ideia da criação do Centro de Estudos Regenerativos e Sustentabilidade (CERES), focado no desenvolvimento de pesquisas e na Educação Ambiental. A pesquisa tem o objetivo de analisar o entorno de uma edificação, concebida para ser implementada, cujo projeto foi orientado, tanto por princípios associados à permacultura, de Mollison e Holmgren (1983), como pela linguagem de padrões, de Alexander et al. (1977). Foram elencados neste trabalho os itens presentes no entorno do edifício, assim como aqueles associados à sua arquitetura, a partir de um embasamento teórico fundamentado em “ética, ação e design”, que possibilite destacar a sua relevância na difusão do ensino de questões ambientais.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"18 28","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141019987","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Percepção de trabalhadores do turismo sobre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses","authors":"Lucas Nunes Souza, É. Ribeiro-Novaes","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15242","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15242","url":null,"abstract":"Os trabalhadores do turismo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são peças-chaves para contribuir para proteção e conservação ambiental do seu local de atuação. Um estudo realizado em 2013 detectou que 53,8% das pessoas que trabalhavam com ecoturismo na região mal sabiam o objetivo da criação de parques nacionais, e grande parte não possuía nenhum curso preparatório voltado para o turismo. Sendo assim, este trabalho visa conhecer a percepção atual das pessoas que trabalham com o ecoturismo nos municípios que fazem parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz). A pesquisa foi realizada por meio de questionário online, elaborado no aplicativo Google forms, disponibilizado de junho a novembro de 2021. Identificamos o perfil dos entrevistados, segundo características como: origem, faixa etária, sexo, profissão, escolaridade, aspectos pessoais da opinião em relação ao PNLM e questões relacionadas ao turismo, treinamento de pessoas e os benefícios acerca desta prática. Verificou-se, após 7 anos, houve aumento da escolaridade, e do conhecimento sobre o PNLM, porém 43,6% ainda não souberam assinalar o objetivo de sua criação. Apesar de um aumento no número percentual de acertos em relação à pesquisa anterior, ainda existe muito a ser melhorado, tendo em vista que os entrevistados estão diretamente em contato com os visitantes. A partir desses dados fica evidente a necessidade de realizar capacitações voltadas para o conhecimento básico sobre a Unidade de Conservação em que os condutores atuam, que poderia ser resolvido caso houvesse o cumprimento das exigências da Portaria nº 769 em que os conteúdos sejam voltados diretamente para a realidade de cada Unidade de Conservação.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"9 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141018876","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Saldanha, A. Silva, Marcelo da Silva Taveira, Mauro Lemuel de Oliveira Alexandre, Maria Lúcia Bastos Alves
{"title":"Implicações ambientais do Turismo em Barreirinhas (MA) a partir da observação dos agentes de viagem receptivos","authors":"M. Saldanha, A. Silva, Marcelo da Silva Taveira, Mauro Lemuel de Oliveira Alexandre, Maria Lúcia Bastos Alves","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15805","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15805","url":null,"abstract":"Este artigo discute algumas implicações da ordem do ambiente natural, consequências da atividade turística instalada na região dos Lençóis Maranhenses, a partir do recorte espacial da cidade de Barreirinhas – uma das portas de acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, a partir da observação dos agentes de viagem receptivos da localidade (um dos atores sociais), sendo este o seu tema. Em sequência ao aporte teórico preliminar e no que concerne a busca das respostas para tal situação, se estabelece a metodologia da pesquisa de campo, utilizando-se do instrumental do tipo Entrevista, estando provida de indagação mais aberta e subjetiva. Os resultados obtidos apontam para as evidências de uma região afetada pela modificação do seu espaçamento original dada a intervenção sistemática humana. Em concluso, realça-se o considerável impacto das tratativas estabelecidas neste estudo, uma vez que suscita práticas locais historicamente não providas de conservação e zelo do território, cada vez mais fragilizado, provocando assim, a criticidade das reflexões consequentes.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"11 22","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141020808","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O ecoturismo como alternativa de desenvolvimento sustentável no Parque Nacional Mapinguari: uma revisão sistemática","authors":"Lucas Ramos Aguiar, T. Lima, R. A. Lima","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.14439","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.14439","url":null,"abstract":"O turismo vem crescendo muito nas últimas décadas e impacta cada vez mais o PIB mundial. No Brasil, o turismo voltado para o lazer é o mais comum, tendo em vista a diversidade de ambientes com relevante beleza cênica em diferentes biomas. Neste contexto, o artigo objetiva apresentar uma análise bibliográfica sobre a importância do ecoturismo como forma de desenvolvimento sustentável dentro de unidades de conservação e em seu entorno, tendo como objeto de estudo o Parque Nacional Mapinguari. Os dados foram analisados a partir do tema ecoturismo, apresentando os aspectos potenciais que justificam sua importância. Verificou-se que o turismo ecológico vem fazendo cada vez mais parte das formas de lazer e recreação, sendo observada uma maior propensão do público em sair do comodismo e vivenciar experiências em ambientais naturais e sob cenários socioculturais diferenciados. O Parque Nacional Mapinguari apresenta uma diversidade de fauna, flora e funga, que representa um grande potencial turístico, porém há necessidade de se realizar a atualização de diagnósticos específicos para melhor avaliar o potencial e panorama em relação ao uso público.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"77 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141021388","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Daniel Fernando Bovolenta Ovigli, José María Cuenca-L´opez
{"title":"Educación patrimonial y geoturismo: estudio comparativo de prácticas educativas en geositios de Brasil y España","authors":"Daniel Fernando Bovolenta Ovigli, José María Cuenca-L´opez","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15639","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15639","url":null,"abstract":"Uno de los enfoques de la educación es crear conciencia sobre la preservación del patrimonio, lo que pasa por conocer prácticas educativas por y para el patrimonio natural en geositios, por ejemplo, con el fin de comprender cómo se produce el proceso de educación patrimonial. Este artículo, en particular, se enfoca en estos geositios que se ubican en diferentes países y biomas y que se presentan como atractivos turísticos en sus territorios: el Distrito Rural de Peirópolis, ubicado en el municipio de Uberaba, en Minas Gerais, Brasil, y el Paraje Natural de Marismas del Odiel, en el municipio de Huelva, dentro de la provincia homónima, en Andalucía, España. Para ello se analizan, empleando una metodología cualitativa de observación y registro de datos, ambos espacios indicados. El análisis de los datos fue guiado por tres categorías conceptuales: (i) Concepto de patrimonio, (ii) Modelo de comunicación patrimonial y (iii) Patrimonio e identidad.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"3 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141021292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francyane Gleice do Nascimento Batista, Andréa Virgínia Sousa Dantas, Adriana Melo Santos, Michel Jairo Vieira da Silva, Ricardo Lanzarini
{"title":"Empoderamento feminino: a experiência da mulher no Ecoturismo e no Turismo de Aventura no RN","authors":"Francyane Gleice do Nascimento Batista, Andréa Virgínia Sousa Dantas, Adriana Melo Santos, Michel Jairo Vieira da Silva, Ricardo Lanzarini","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15244","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15244","url":null,"abstract":"O presente estudo investiga a relação entre o Ecoturismo, o Turismo de Aventura e o empoderamento feminino, destacando como essas atividades proporcionam experiências libertadoras para as mulheres, apesar dos desafios que se colocam nessa participação. O objetivo principal é analisar de que forma o Ecoturismo e o Turismo de Aventura promovem o empoderamento de mulheres, tendo como locus de pesquisa o estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa adota uma abordagem exploratória-descritiva de caráter quali-quantitativo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas realizadas com mulheres que participaram de atividades de Ecoturismo e Turismo de Aventura oferecidas por empresa de turismo especializada. Os resultados da pesquisa revelam que as mulheres que se envolvem em atividades de aventura experimentam um senso de empoderamento em diversos aspectos, incluindo o social, o econômico, o psicológico e o político. É importante ressaltar que, embora as experiências de empoderamento sejam significativas, muitas mulheres enfrentam obstáculos para participar dessas atividades, como restrições sociais e culturais, falta de acesso a recursos financeiros e limitações físicas. Portanto, é necessário criar estratégias e políticas que promovam a igualdade de gênero, incentivando a participação e o empoderamento de mulheres nas atividades turísticas.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"55 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141019082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Elisangela Cristina da Silva Costa, Cristiane Soares dos Santos, Jaciely Gabriela Melo da Silva, Patrícia Pereira Gomes
{"title":"Impacto do voluntariado em Unidades de Conservação estaduais de Minas Gerais","authors":"Elisangela Cristina da Silva Costa, Cristiane Soares dos Santos, Jaciely Gabriela Melo da Silva, Patrícia Pereira Gomes","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15039","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15039","url":null,"abstract":"As Unidades de Conservação são espaços naturais delimitados e instituídos pelo poder público, com características ambientais relevantes, objetivando a conservação ambiental. Os recursos financeiros e humanos, além da burocracia na gestão destas áreas, dificultam os cumprimentos das funções ecológicas e sociais desses ecossistemas. O trabalho voluntário nestas unidades pode, portanto, favorecer a democratização da gestão destas áreas, envolvendo a população na conservação dos recursos naturais de forma consciente e espontânea. O objetivo deste estudo foi avaliar a interface da implementação do programa de voluntariado nas Unidades de Conservação de Minas Gerais, a partir da análise do perfil e satisfação dos voluntários. A realização deste estudo foi feita por meio de pesquisa qualitativa-descritiva, com interpretação e descrição dos dados observados. Observou-se que o Parque Estadual do Rio Doce e o Parque Estadual Mata do Limoeiro foram os que se destacaram com o maior número de voluntários inscritos, seguidos do Parque Estadual do Ibitipoca. Os resultados mostraram os diferentes perfis dos voluntários que participaram efetivamente dos programas, sendo a maioria formada por pessoas jovens, em especial estudantes universitários e profissionais das áreas de ciências ambientais ou sociais. Observou-se também que a participação da comunidade do entorno dos parques ainda é muito baixa. Sendo assim, é possível inferir que os programas de voluntariado em Unidades de Conservação geram impactos positivos nas dimensões ambientais, sociais, econômicos, tanto para as Unidades de Conservação quanto para as comunidades do entorno. Além disso, esses programas podem promover a inserção da sociedade na gestão das unidades bem com sua aproximação com o meio ambiente e comunidades locais, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável dessas áreas.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"9 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141021372","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Frank Ilton Pereira Xavier, Jessyca Rodrigues Henrique Silva, Erica Dayane Chaves Cavalcante, Guilherme Bridi, M. Silva
{"title":"Ações de segurança no Turismo de Aventura: um estudo no Parque Estadual Dunas de Natal","authors":"Frank Ilton Pereira Xavier, Jessyca Rodrigues Henrique Silva, Erica Dayane Chaves Cavalcante, Guilherme Bridi, M. Silva","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15178","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15178","url":null,"abstract":"O turismo de aventura é um segmento que envolve atividades recreativas e não competitivas, promovendo emoções na execução de suas modalidades. Está em crescimento no país, e necessita ser pensado e organizado para viabilizar o máximo de segurança aos seus praticantes. Este trabalho tem como objetivo analisar as ações de segurança no turismo de aventura adotadas pelo Parque Estadual Dunas de Natal. A pesquisa foi realizada através de um estudo de caso com atores envolvidos na gestão de atividades de aventura do parque e observação de campo. O instrumento de coleta foi do tipo entrevista, elaborado a partir das normas de Gestão de Segurança para o Turismo de Aventura da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Já os dados foram analisados com o uso da técnica de análise de conteúdo. Após análise, entende-se que o parque dispõe de um produto que está amparado de forma adequada, tendo em vista os equipamentos e profissionais que atuam para uma melhor experiência dos visitantes. Dentre as ações identificadas, verifica-se que são indicados os usos de equipamentos de segurança pelo condutor e visitante, e que as trilhas são executadas com o suporte de segurança ambiental; além disso, são repassadas instruções sobre a segurança do participante e das trilhas, além de ações necessárias em caso de acidentes. Nota-se que apesar do parque estar com suas trilhas seguras, existe a necessidade de mais sinalizações informativas sobre a segurança do local. Recomenda-se a atualização do Plano de Manejo, pois a falta de atualização pode levar ao uso inadequado em relação à capacidade de carga das atividades sobre as trilhas e comprometendo a sustentabilidade a longo prazo. Concluiu-se que apesar de algumas limitações, as trilhas são seguras para serem utilizadas pela população.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"23 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141022758","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diagnóstico do uso público para planejamento e gestão da Ilha do Bom Abrigo (SP, Brasil)","authors":"Emanuelle Spironello, Rogério Hartung Toppa, Marcos Roberto Matines","doi":"10.34024/rbecotur.2024.v17.15562","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2024.v17.15562","url":null,"abstract":"A Ilha do Bom Abrigo possui gestão com sobreposição de esferas institucionais, tendo um turismo em crescimento, porém, sem ordenamento e regulamentação. Este estudo buscou descrever o perfil dos visitantes e operadores de turismo e a dinâmica do uso público, incluindo a avaliação dos frequentadores sobre limite de uso da praia e a caracterização da atuação da gestão. Para isto, foram aplicados questionários remotos cujos dados foram interpretados e submetidos a análise de correspondência múltipla. A descrição da cogestão foi por consulta aos instrumentos de planejamento, ordenamento e documentações do Grupo de Trabalho Bom Abrigo. O perfil dos visitantes indicou alta escolaridade; interesses e expectativas relacionadas a paisagem e natureza, que podem favorecer à promoção de programas de sensibilização ambiental. Os trabalhadores náuticos são naturais de Cananéia e autônomos no segmento esporte e recreio. As unidades de conservação existentes no município contribuem para o entendimento do setor sobre a temática e devem oportunizar capacitações e inserção nos espaços de gestão participativa. A dinâmica do uso público consiste em um turismo de localidade, sendo a praia e o passeio embarcado os principais atrativos. A ausência de infraestrutura e a dificuldade de acesso são obstáculos para o turismo, porém, a proibição não diminui as pressões antrópicas, dada a ausência de fiscalização e a descontinuidade da articulação política entre os órgãos responsáveis. Apesar disso, a instituição da praia como área de interesse para o turismo, é uma conquista, cuja definição e implementação dos instrumentos de ordenamento são urgentes e necessários. Na avaliação dos entrevistados o limite de uso da praia inclui de 30 a 60 pessoas simultaneamente, sendo de 5 a 10 embarcações concomitantes nas imediações da ilha e o tempo médio de visitação de 3 a 4 horas. Esses dados podem nortear a capacidade de carga, porém estudos de longo prazo e conciliados às estratégias de diagnóstico presencial, poderão contribuir para o melhor delineamento dos perfis e padrões do uso público no território. Além disso, o sucesso da construção e implantação dos instrumentos de ordenamento condiciona-se a participação social e a definição de competências e atribuições institucional-administrativa para a regulamentação do turismo.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":" 27","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141130089","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}