Daniel Cerdeira de Souza, Ingrid Mesquita Rodrigues, Democrito Serrão de Araújo Neto
{"title":"CHEMSEX ENTRE HSH","authors":"Daniel Cerdeira de Souza, Ingrid Mesquita Rodrigues, Democrito Serrão de Araújo Neto","doi":"10.35919/rbsh.v34.1136","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1136","url":null,"abstract":"Background: O chemsex consiste no uso de substâncias durante o ato sexual. Objetivo: Analisar a literatura sobre os aspectos do chemsex entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com um universo de 102 artigos colhidos no Portal Periódicos CAPES e analisados via análise de conteúdo. Resultados: Como resultados, construímos sete categorias: 1) Características do chemsex; 2) Motivações para o chemsex; 3) Chemsex e IST’s; 4) Riscos do chemsex; 5) Chemsex, violência sexual e masculinidades; 6) Redução de danos e chemsex; 7) Políticas públicas de saúde e o chemsex. A prática foi relatada como forma de lidar com ansiedades sexuais, intensificando e prolongando o prazer, principalmente em sessões grupais de sexo. HSH que vivem com HIV foram relatados como os maiores praticantes de chemsex, e todos os estudos analisados relacionaram a prática a transmissão de IST’s. Conclusão: As políticas públicas de saúde sexual para HSH parecem não estar preparadas para lidar com tal demanda, pois resumem sua atuação no tratamento do HIV e a Rede de Atenção Psicossocial opera como um sistema distinto, distante da realidade do consumo de drogas por HSH no sexo. Ao final do estudo, deixamos algumas recomendações para atuação em políticas públicas envolvidas no tema.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"45 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139235204","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Juliana Schulze Burti, Isa Maia Sales, P. S. Silva, L. F. Mendes
{"title":"AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DO ASSOALHO PÉLVICO E SEXUALIDADE EM DOIS GRUPOS DE MULHERES BRASILEIRAS","authors":"Juliana Schulze Burti, Isa Maia Sales, P. S. Silva, L. F. Mendes","doi":"10.35919/rbsh.v34.1124","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1124","url":null,"abstract":"O organismo feminino passa por intensas mudanças ao longo da vida, e a região urogenital é impactada. Fatores biopsicossociais influenciam o aparecimento de disfunções. Este estudo objetivou avaliar função e sintomas pélvicos e sexuais em dois grupos de mulheres acima de 40 anos: indígenas e urbanas. As avaliações foram presenciais, por questionários sociodemográficos, FSFI e ICIQ-SF. Avaliou-se 70 mulheres (37 indígenas e 33 urbanas), com idade média de 55 ± 12 anos. 53% eram casadas, 39% analfabetas, com maior percentual de analfabetas nas indígenas (73%), que apresentaram maior IMC, maior número de filhos e partos vaginais. As urbanas relataram mais cesarianas e maior dificuldade na amamentação. Houve alto percentual de mulheres com incontinência urinária (56%), principalmente por esforço, com percentual maior nas urbanas (73%). Embora as indígenas apresentassem menos perdas urinárias, essas tinham maior gravidade. 63% eram sexualmente ativas, e as indígenas apresentaram melhor satisfação geral. A principal queixa sexual foi diminuição da libido, seguida de baixa lubrificação. As indígenas apresentaram pior autoconhecimento, com 97% relatando nunca ter olhado para a região urogenital. Fatores biopsicossociais interferem na saúde de mulheres, tornando necessário um olhar mais amplo dos profissionais que trabalham com essa população.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139235642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SEXUALIDADE FEMININA APÓS O PARTO VAGINAL","authors":"Tathiany Rezende de Moura, Vivianny Kelly Galvão","doi":"10.35919/rbsh.v34.1101","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1101","url":null,"abstract":"A experiência do parto é marcante na vida da mulher e traz mudanças em diversos aspectos, inclusive na sexualidade, podendo haver alterações fisiológicas e emocionais, bem como disfunções sexuais. O objetivo deste estudo foi analisar o retorno à vida sexual após o parto vaginal, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres e disfunções sexuais no puerpério. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando-se entrevistas semiestruturadas, com mulheres primíparas que passaram pela experiência de parto vaginal. A análise de dados foi feita com base no conteúdo estudado. Observou-se que a experiência de parto pode influenciar na sexualidade feminina e que pode haver disfunções sexuais na forma de dor, baixa lubrificação e/ou libido.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135825358","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"AFINAL, O QUE É A LGBTFOBIA?","authors":"Gilson Gomes Coelho, Plábio Marcos Martins Desidério, Luisa Pereira Rocha","doi":"10.35919/rbsh.v34.1115","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1115","url":null,"abstract":"Este estudo visa a provocar reflexões em torno da LGBTfobia enquanto conceito, associado socialmente ao estigma de pessoas LGBT, por se encontrarem fora dos contornos institucionais sacralizados historicamente pelo cissexismo, referente ao gênero e à orientação sexual. Nesta reflexão, a LGBTfobia é conceitualmente entendida como dispositivo dentro do mesmo prisma de Michel Foucault, dada a existência intencional de ações e mecanismos de dominação pelo aparato das instituições, mesmo que de forma velada. Tais práticas intencionais culminam na produção de múltiplas formas de violência, desumanização e morte — de quem não adere ao sistema sexo-gênero vigente. Sendo assim, ao se tratar de um dispositivo, conclui-se que as vulnerabilidades decorrentes da LGBTfobia não devem ser encaradas como uma questão individual e nem análogas ao racismo, pois isso reforça o apagamento de particularidades estruturais, bem como as gradações de enfrentamentos cotidianos da população LGBT.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"17 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135824754","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Elias Marcelino da Rocha, Marcos Vinicius Santos, Igor Lopes da Silva, Mariana Rodrigues Santana, Thaynnara Cristhina Serra Miranda, Luiz Fernando Lima Oliveira, Marcelo Fermanian Catunda Siqueira, Vagner Ferreira do Nascimento, Alisséia Guimarães Lemes
{"title":"SEXUALIDADE E CARNAVAL","authors":"Elias Marcelino da Rocha, Marcos Vinicius Santos, Igor Lopes da Silva, Mariana Rodrigues Santana, Thaynnara Cristhina Serra Miranda, Luiz Fernando Lima Oliveira, Marcelo Fermanian Catunda Siqueira, Vagner Ferreira do Nascimento, Alisséia Guimarães Lemes","doi":"10.35919/rbsh.v34.1117","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1117","url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever o comportamento sexual dos indivíduos na ocasião do carnaval em um município do médio Araguaia. Método: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de abordagem quantitativa, realizado com 192 foliões de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos, no carnaval realizado no município de Barra do Garças, região da Amazônia legal, Mato Grosso – Brasil, no mês fevereiro de 2023. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia. Resultados: Dos participantes da pesquisa 84% declaram acreditar que durante o carnaval as pessoas não se previnem mais do em outras ocasiões, e 94% mencionam que durante o carnaval aumenta o risco de transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Foi observado que 60% tiveram relações sob efeito de álcool e 11% sob efeito de outras drogas, no entanto, 29% declaram ter deixado de utilizar preservativo por ter ingerido bebida alcoólica. Considera-se que a responsabilidade pelo uso do preservativo, na maioria das vezes, ainda é do homem, tal fato evidencia que preservativo feminino não possui a mesma visibilidade quanto o masculino. Conclusões: Durante o carnaval, os indivíduos tornam-se ainda mais vulneráveis ao contágio de algum tipo de IST e AIDS. Ressalta-se a importância de ações de educação, prevenção e promoção da saúde na ocasião do carnaval no Brasil.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"149 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136294489","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nathan Lazzaris Cruz, Vitória Aparecida Martins Costa, Pedro Gabriel Pito Lopes, Débora Alves Guariglia
{"title":"PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA","authors":"Nathan Lazzaris Cruz, Vitória Aparecida Martins Costa, Pedro Gabriel Pito Lopes, Débora Alves Guariglia","doi":"10.35919/rbsh.v34.1119","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1119","url":null,"abstract":"Violência sexual consiste em qualquer ato de natureza sexual cometido contra alguém incapaz de recusar ou consentir. A escola é um lugar oportuno para detecção e desenvolvimento de intervenções visando à prevenção da violência sexual infantil. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é mapear as diferentes estratégias de intervenção na prevenção da violência sexual contra adolescentes e verificar sua efetividade em relação ao número de casos de violência e conhecimento sobre a temática entre os adolescentes. Para isso, foi realizada uma busca sistemática nos indexadores Pubmed/Medline, Scielo, Lilacs, PsycNET, e Science Direct, e os artigos incluídos foram publicados entre 2010 e 2022. As intervenções ocorreram por meio de treinamento em sala de aula, rodas de conversa, site, workshop, treinamento de autodefesa, e cartazes. Como resultado, foi possível observar que, entre as 19 intervenções, 6 impactaram em melhorias do conhecimento e 11 na redução da violência sexual, destacando a efetividade e a necessidade de medidas preventivas tanto na escola, como no SUS e projetos sociais.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135407375","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rita Martins Godoy Rocha, Ana Beatriz Moraes, Mariane Ventura Souza, Paula Micali Fucci
{"title":"PRAZER FEMININO E SATISFAÇÃO SEXUAL","authors":"Rita Martins Godoy Rocha, Ana Beatriz Moraes, Mariane Ventura Souza, Paula Micali Fucci","doi":"10.35919/rbsh.v34.1067","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1067","url":null,"abstract":"A relação entre mulheres e sexualidade, historicamente, traduz esforços de compreensão e de emancipação de seus corpos, distanciando as práticas sexuais do reducionismo biológico. O objetivo da pesquisa buscou identificar a percepção de prazer atribuída por mulheres em relação a sua sexualidade. Foi realizada uma pesquisa de levantamento com base no questionário adaptado QS-F: Quociente Sexual Feminino. A pesquisa teve caráter descritivo, segundo cálculo de escore total, a resultante relaciona-se ao nível da atividade sexual da mulher. Participaram da pesquisa 310 mulheres, 67,7% jovens adultas entre 21 e 25 anos, cerca de 86% cursam ou já concluíram o ensino superior. Relevância para o aparecimento de 30% de mulheres bissexuais e 6,5% de pansexuais, a maioria situa-se no espectro heterossexual (62,3%). A resultante do coeficiente em escore de 78, indica que as mulheres tendem a vivenciar a sua satisfação e desempenho sexuais de maneira “regular a bom”. Conclui-se que os dados demonstraram maior alcance em torno da mulher jovem na contemporaneidade, recorte que convida a novas reflexões em torno da satisfação sexual feminina nas diferentes gerações.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134957681","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
T. S. Passos, M. Almeida-Santos, Nuria Cordero-Ramos
{"title":"REFLEXÕES ACERCA DO PODER DE DECISÃO DA PESSOA TRANS SOBRE REALIZAR A CIRURGIA DE AFIRMAÇÃO DE GÊNERO","authors":"T. S. Passos, M. Almeida-Santos, Nuria Cordero-Ramos","doi":"10.35919/rbsh.v34.1049","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1049","url":null,"abstract":"Trata-se de uma reflexão sobre os discursos médicos que descrevem as experiências ou regulamentam a cirurgia de afirmação de gênero (CAG). Para isso, trabalhou-se com os pressupostos teórico-metodológicos de análise do discurso foucaultiano. Foi utilizada como técnica de pesquisa a análise documental de artigos científicos, manuais e normas de saúde. Evidenciou-se que o discurso médico trata a experiência trans como algo que hegemonicamente necessita de “conserto” cirúrgico para melhoria da qualidade de vida. Não há dúvidas sobre a importância médica e social da alternativa cirúrgica para aqueles que a desejam, no entanto, questiona-se aqui a forma como “vende-se” a ideia do processo transexualizador como ideário de resolutividade ao fenômeno da transexualidade. Em alguns discursos, omite-se a ideia de que a expectativa de melhoria da disforia de gênero após CAG pode ser um processo frustrante. As avaliações após CAG ainda não trouxeram evidências homogêneas de melhorias significativas nos aspectos relacionados à qualidade de vida. Além disso, antes da publicação da resolução CFM 2.265/2019, os indivíduos não considerados pelo “gatekeeper” como “verdadeiramente” trans, eram excluídos desse processo. Foram encontrados discursos que reforçam a ideia de gênero hegemônico ao determinar que a pessoa “normal” é aquela que possui coerência entre sexo, gênero e sexualidade. Portanto, há um descompasso entre os avanços nas nomenclaturas e o discurso médico que ainda reforça a patologização da transexualidade, quando fundamenta ideais normativos binários.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41621008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leandro Dias de Araujo, Natalia Barbosa Camelo, Natália da Silva Martins, Helen Figueiredo Oliveira, Maria Tereza Barbosa Silva
{"title":"O IMPACTO DA FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE REDESIGNAÇÃO SEXUAL EM MULHERES TRANSGÊNERO","authors":"Leandro Dias de Araujo, Natalia Barbosa Camelo, Natália da Silva Martins, Helen Figueiredo Oliveira, Maria Tereza Barbosa Silva","doi":"10.35919/rbsh.v34.1090","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1090","url":null,"abstract":"Objetivo: Discutir as abordagens fisioterapêuticas e o impacto biopsicossocial no pós-operatório de redesignação sexual em mulheres transgênero. Metodologia: Este artigo é uma revisão integrativa da literatura no periodo de 2015 a 2022, por meio dos bancos de dados das bibliotecas virtuais PubMed, PEDro, SciELO; empregando os termos em inglês, mediante os descritores: Physioterapy, Sex Reassignment Surgery , e Transgender Woman e suas versões em português, com o operador booleano de busca AND. Resultados: Inicialmente, foram encontrados 176 artigos com parâmetros estabelecidos pela estratégia de busca. Na avaliação dos critérios de elegibilidade, a partir da leitura na íntegra desses documentos, encontravam-se aptos 6 artigos para este estudo, sendo incluídos mais 3 pelas buscas aleatórias virtuais. Conclusão: Com esses estudos observou-se a importância da fisioterapia no pré e no pós-operatório de redesignação sexual em mulheres transgênero, trazendo uma melhor qualidade de vida e diminuição das possíveis complicações decorrentes ao processo cirúrgico, sendo as abordagens mais utilizadas: biofeedback, eletroterapia, terapia manual, cinesioterapia e uso de dilatador vaginal.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47042164","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rui Gonçalves da Luz Neto, Guilherme de Melo Ribeiro Aragão Barbosa, Mírian Cunha de Souza Dias, M. Heimer, S. Vieira
{"title":"PERCEPÇÃO PARENTAL DA SEXUALIDADE DE ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS COM SÍNDROME DE DOWN","authors":"Rui Gonçalves da Luz Neto, Guilherme de Melo Ribeiro Aragão Barbosa, Mírian Cunha de Souza Dias, M. Heimer, S. Vieira","doi":"10.35919/rbsh.v34.1123","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v34.1123","url":null,"abstract":"A Síndrome de Down é a mais prevalente anomalia genética em seres humanos, afetando 1 em cada 800 nascimentos. Em cerca de 95% dos casos, é causada por uma trissomia simples, enquanto os restantes 5% são resultado de translocação (3,5%) ou mosaicismo (1,5%). Dentre os direitos que devem ser assegurados às pessoas com Síndrome de Down, encontram-se o direito à sexualidade e à educação sexual, ambos consagrados como direitos humanos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este estudo teve por objetivo mapear a literatura científica sobre a percepção parental da sexualidade de adolescentes e jovens adultos com Síndrome de Down. Esta revisão seguiu a proposta metodológica de Arksey & O’Malley e do The Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis. A escrita deste artigo atendeu ao Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist. Esta pesquisa se deu a partir da pergunta: quais as compreensões de pais e/ou responsáveis acerca da sexualidade de adolescentes e jovens com Síndrome de Down que são relatadas na literatura? O protocolo foi registrado na Open Science Framework. As buscas foram realizadas na BVS/Lilacs, Cochrane Library, Embase, Pubmed/Medline, Scielo, Scopus e Web Of Science. Dos 391 artigos encontrados na busca inicial, 8 foram incluídos nesta revisão. A análise temática sugere dois eixos temáticos: a) a educação sexual e b) aspectos culturais da sexualidade. Constatou-se que a percepção dos pais em relação à sexualidade de adolescentes e jovens adultos com Síndrome de Down varia de acordo com o grau de informação recebida e como esse conhecimento transforma a realidade.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47958064","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}