{"title":"Um Percurso Inventivo de Pesquisa e Existência","authors":"E. Passetti","doi":"10.12957/epp.2024.82867","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.82867","url":null,"abstract":"Resenha do livro de Heliana Conde que trata de metodologias, pesquisas e práticas voltadas para a proveniência da psicologia institucionalistas e da história do grupalismo-institucionalismo no Brasil, com ênfase na história oral. Uma obra de referência também para compreender a vida como arte.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":"53 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141016721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Melancolia como Possibilidade: Fazer do Luto, Luta!","authors":"Maria Caroline Cardoso Gomes","doi":"10.12957/epp.2024.68078","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.68078","url":null,"abstract":"O livro “Pandemia e Neoliberalismo: A melancolia contra o novo normal” de Roberto Calazans e Christiane Matozinho, publicado em 2021, surge como um respiro frente a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) e a perspectiva de um novo normal imposto. Isso porque de novo, este velho normal nada apresenta, pelo contrário, tenta rechaçar as formas de se pensar em um novo mundo onde é possível uma vida comum. No decorrer do livro os autores trabalham questões que partem do negacionismo pandêmico, especialmente no contexto brasileiro, e consideram isso como parte de um projeto de extermínio de uma determinada população no Brasil. Além disso, abordam a respeito da epidemia de depressão da qual padece o mundo e sua relação com o modelo econômico neoliberal vigente na atualidade, para então apresentarem a temática central a respeito do novo normal e discutir a melancolia como uma possibilidade de elaboração e eventual criação de novos mundos possíveis.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":"11 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140254038","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
José Vicente Damaceno Netto, Emerson Fernando Rasera
{"title":"O Cuidado Psicológico à População LGBTI+ em Normativas Profissionais","authors":"José Vicente Damaceno Netto, Emerson Fernando Rasera","doi":"10.12957/epp.2024.69698","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.69698","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, organizações de Psicologia ao redor do mundo têm produzido documentos que propõem um olhar atento sobre particularidades da realidade LGBTI+ que podem interferir na saúde mental e no cuidado psicológico e sugerem princípios para ação para orientar o profissional na oferta adequada de atendimento à indivíduos LGBTI+. A existência desses documentos reafirma a necessidade de aproximação e sensibilização dos profissionais da área frente às questões tocantes a esse grupo. Este estudo teve o objetivo de compreender de que forma o cuidado psicológico com a população LGBTI+ é descrito e proposto por associações profissionais ao redor do mundo. Trata-se de um estudo documental no qual foi realizada uma análise descritiva e comparativa de documentos produzidos por organizações de diferentes países. Os resultados demonstram uma ênfase na conscientização do profissional sobre as contribuições históricas da Psicologia; a necessidade de autoavaliação do mesmo; a importância do desenvolvimento de uma postura profissional afirmativa e do envolvimento com a promoção de mudanças sociais e políticas.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139624452","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Insatisfação Corporal em Mulheres: Correlação com o Uso de TICs e Exercício Físico","authors":"Isabella Lise Perin, Jéssica Limberger","doi":"10.12957/epp.2024.68904","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.68904","url":null,"abstract":"O corpo magro é o ideal de beleza disseminado pelas mídias e a pressão estética sobre as mulheres se torna constante. Entretanto, ainda é um tema que carece de estudos na população brasileira jovem. O presente estudo objetiva investigar se há relação entre a insatisfação corporal em mulheres na adultez emergente, o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação; o acompanhamento de redes sociais de famosas e o exercício físico e comparar a satisfação corporal de mulheres que se inspiram e não se inspiram em famosas. Trata-se de um estudo quantitativo e correlacional. Participaram do estudo 543 mulheres da região sul do Brasil, com idades entre 18 e 24 anos. A maioria das participantes (88,9%) está insatisfeita com o seu corpo. Houve correlação positiva significativa entre a insatisfação corporal e dependência de internet. A insatisfação corporal esteve mais presente em mulheres que se inspiram em famosas, como também nas que fazem checagem de peso na balança frequentemente. Além disso, mulheres que não praticavam exercício físico obtiveram maiores médias em relação a insatisfação corporal e dependência de internet. Conclui-se que é necessária uma cautela quanto ao conteúdo acessado pelas jovens mulheres na internet. ","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139624762","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entrega Voluntária à Adoção: Os Alcances da Escuta Psicanalítica a uma Gestante Vítima de Estupro","authors":"D. Pedruzzi, Anamaria Silva Neves","doi":"10.12957/epp.2024.77307","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.77307","url":null,"abstract":"O atendimento psicológico na Justiça tem sido uma prática nos processos de entrega voluntária à adoção, determinado no Estatuto da Criança e do Adolescente e especificado em publicações normativas e orientações técnicas no Conselho Nacional de Justiça. A partir do atendimento a uma mulher gestante, vítima de estupro, realizou-se a análise do caso com base na abordagem dos registros dos atendimentos e diário clínico, seguindo o referencial psicanalítico. O objetivo deste trabalho foi promover a reflexão sobre as possibilidades da escuta psicanalítica junto a uma gestante inserida no Programa Entrega Voluntária no contexto judiciário. A análise possibilitou compreender que a escuta deve ser fundamentada em uma leitura sociopolítica que considere a posição do sujeito no laço social. É fundamental apreender as questões políticas que envolvem a entrega voluntária à adoção, além das condições de exclusão, desamparo e impotência que operam no silenciamento das gestantes, mantendo-se o processo opressor que incide sobre elas. Por fim, o debate dessa temática no contexto judiciário abre possibilidades para a discussão mais ampla de questões afeitas à mulher e seus direitos, como a ampliação de políticas públicas e prevenção da violência e a garantia ao aborto legal para todas as mulheres. ","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139623820","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Selena Teixeira, Luana Elayne Cunha de Souza, L. Maia, A. Silva
{"title":"Percepções e experiências de idosos sobre a discriminação na velhice","authors":"Selena Teixeira, Luana Elayne Cunha de Souza, L. Maia, A. Silva","doi":"10.12957/epp.2024.66572","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.66572","url":null,"abstract":"Este estudo investigou como os idosos percebem e experienciam a discriminação na velhice. Participaram da pesquisa 27 idosos, com idades variando entre 63 a 88 anos. Para tanto, utilizou-se uma ficha de identificação, o TALP utilizando como palavra indutora “velhice” e uma entrevista semiestruturada. A análise do TALP contou com a utilização do software IRaMuTeQ. Para as entrevistas, utilizou-se uma análise de conteúdo da qual emergiram três categorias: características e Estereótipos acerca da velhice; experiências de discriminação na velhice; e novas possibilidades e avaliação positiva da velhice. Os resultados sugerem que os idosos percebem a velhice perpassada por estereótipos negativos e, frequentemente, interiorizam sentimentos negativos por fazerem parte de um grupo social desvalorizado socialmente. Além disso, observou-se uma naturalização do preconceito contra a velhice e uma dificuldade do próprio idoso em identificar conteúdos preconceituosos. Os idosos desta pesquisa reconhecem que existe preconceito, mas sentem a dificuldade de reconhecerem que são afetados diretamente pelo preconceito e discriminação.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139624154","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma análise teórica da depressão sob a visão dos modelos psicométricos hegemônicos","authors":"Makilim Nunes Baptista, Víthor Rosa Franco","doi":"10.12957/epp.2024.67278","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.67278","url":null,"abstract":"Apesar dos profissionais de saúde mental utilizarem de forma generalizada o termo depressão, o mesmo se refere a diferentes tipologias do transtorno, apresentando centenas de perfis sintomatológicos distintos. Esses diferentes perfis compõem o que se conhece como “heterogeneidade sintomatológica” da depressão. Além disso, modelos psicométricos sobre os paradigmas de como o Transtorno Depressivo Maior é concebido podem influenciar nos princípios etiológicos do fenômeno, bem como estar diretamente relacionado à fundamentação dos aos procedimentos clínicos de tratamento. Este artigo tem como objetivo discutir as várias facetas do fenômeno depressão do ponto de vista de sua heterogeneidade, avaliação e diagnóstico, expondo os seus principais modelos psicométricos, a saber: formativo, reflexivo e redes. O modelo formativo é aquele que assume que a depressão não é a causa dos sintomas, mas sim a coocorrência destes. O modelo reflexivo assume que há um processo interno que pode ser chamado de depressão e que leva à sintomatologia do transtorno. O modelo de redes propõe que o que chama de depressão emerge a partir de relações mutualísticas e dinâmicas entre sintomas. Por fim, neste artigo se aborda também a relação das visões paradigmáticas e sua relação com os aspectos clínicos da prática do psicólogo.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139624485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eliane Cristina Ferreira de Oliveira Coutinho, M. Mota, C. Silva, Marcos Antônio Ribeiro Andrade
{"title":"Práticas de Leituras Compartilhadas em Tempos de Pandemia","authors":"Eliane Cristina Ferreira de Oliveira Coutinho, M. Mota, C. Silva, Marcos Antônio Ribeiro Andrade","doi":"10.12957/epp.2024.74408","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.74408","url":null,"abstract":"A leitura compartilhada de livros é uma atividade usual em aulas de crianças pequenas e está relacionada com a expansão do vocabulário nos iniciantes escolares. Estudos demonstram que a forma como os adultos realizam a leitura afeta a expansão do vocabulário. O objetivo deste estudo foi observar as práticas de leitura compartilhada de professoras nas aulas remotas, durante a pandemia, quanto ao trabalho com o vocabulário. Participaram deste estudo nove professoras e seus alunos de cinco e seis anos de idade, matriculados em quatro escolas particulares. Para a coleta de dados, foram utilizados cinco livros de histórias infantis e um questionário sociodemográfico. As 45 sessões de leitura foram gravadas e transcritas. Todas as perguntas feitas pelas professoras foram computadas e depois classificadas em dois grupos: perguntas que promoviam expansão do vocabulário e as que não promoviam. Os resultados encontrados mostraram que apenas 37% das perguntas formuladas pelas professoras foram feitas para desenvolver o vocabulário (χ² =162, 0 [1], p< 0,001), sugerindo pouca interação no sentido de expandir o vocabulário das crianças. Esperamos levantar questões sobre como as professoras têm trabalhado com os livros de história e ajudar na elaboração de estratégias para desenvolver o vocabulário das crianças.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":"21 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140510149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Câmera Cisgênera: Enquadramentos e Rupturas do Olhar no Documentário Brasileiro","authors":"Aline Rebouças Azevedo Soares","doi":"10.12957/epp.2024.67284","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.67284","url":null,"abstract":"O mandato do presidente Jair Bolsonaro – de extrema direita e reacionário – iniciava em 2019, quando o audiovisual brasileiro tinha alta circulação de documentários sobre diversidade de gênero e narrativas biográficas de pessoas trans. Diante dessa ambiguidade, interessa-me pensar o atravessamento da cisgeneridade nessas produções. Nesse trabalho, analiso três documentários brasileiros contemporâneos: Katia, o filme (2012), Lembro mais dos corvos (2018) e Bixa Travesty (2018), que foram produzidos após o ano de 2010. Trazem, cada um, uma mulher trans como protagonista e são dirigidos por pessoas cisgenero. Com referências da psicologia social crítica, objetivo apontar e pensar os atravessamentos da cisgeneridade no documentário brasileiro, considerando o CIStema capitalista neoliberal que enfrentamos e as possibilidades de emancipação através da cultura, como a política pública Fundo Setorial do Audiovisual. A metodologia articula análise fílmica, análise imanente do discurso e constelação. Resultados preliminares confirmaram atravessamentos da cisgeneridade nos três filmes, atrelados a indicativos de subversão ao modo clássico de produzir imagens. A continuidade dessa pesquisa deverá somar-se aos esforços acadêmicos e civis na desnaturalização da cisgeneridade e na problematização da cisheteronorma.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 45","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139625083","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Escrever, elaborar, experienciar: o estatuto da escrita na clínica psicológica","authors":"Fabio Scorsolini-Comin, Manoel Antônio dos Santos","doi":"10.12957/epp.2024.63575","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/epp.2024.63575","url":null,"abstract":"Embora a escrita seja uma dimensão fundante na formação em Psicologia e atravesse de modo constante a atuação profissional, essa vertente tem sido frequentemente negligenciada ou debatida em seu caráter mais automatizado e técnico, como ocorre na escrita científica, na produção de relatórios e na construção de laudos psicológicos, por exemplo. Tal enfoque posiciona a escrita a serviço de uma lógica instrumental, um produto. Ainda é incipiente a discussão acerca da escrita enquanto produção de cuidado e como espaço potente, que tem uma função organizadora tanto para o desenvolvimento profissional como para a promoção de uma atuação compromissada com a defesa da vida. Discutindo a função constitutiva da escrita a partir do método Bick de observação da relação mãe-bebê na família e do registro de atendimentos psicoterápicos, este ensaio problematiza a escrita como um espaço articulador do pensamento clínico e não meramente como instrumento para a atuação profissional. Endereçamentos acerca desse argumento são apresentados e tensionados.","PeriodicalId":33275,"journal":{"name":"Estudos e Pesquisas em Psicologia","volume":" 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139625437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}