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Uma análise teórica da depressão sob a visão dos modelos psicométricos hegemônicos
Apesar dos profissionais de saúde mental utilizarem de forma generalizada o termo depressão, o mesmo se refere a diferentes tipologias do transtorno, apresentando centenas de perfis sintomatológicos distintos. Esses diferentes perfis compõem o que se conhece como “heterogeneidade sintomatológica” da depressão. Além disso, modelos psicométricos sobre os paradigmas de como o Transtorno Depressivo Maior é concebido podem influenciar nos princípios etiológicos do fenômeno, bem como estar diretamente relacionado à fundamentação dos aos procedimentos clínicos de tratamento. Este artigo tem como objetivo discutir as várias facetas do fenômeno depressão do ponto de vista de sua heterogeneidade, avaliação e diagnóstico, expondo os seus principais modelos psicométricos, a saber: formativo, reflexivo e redes. O modelo formativo é aquele que assume que a depressão não é a causa dos sintomas, mas sim a coocorrência destes. O modelo reflexivo assume que há um processo interno que pode ser chamado de depressão e que leva à sintomatologia do transtorno. O modelo de redes propõe que o que chama de depressão emerge a partir de relações mutualísticas e dinâmicas entre sintomas. Por fim, neste artigo se aborda também a relação das visões paradigmáticas e sua relação com os aspectos clínicos da prática do psicólogo.