Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Thainá Fortaleza Spinelli de Rreitas
{"title":"PROTOCOLOS ANESTÉSICOS RELACIONADOS A TÉCNICAS CIRÚRGICAS EM PEQUENOS ANIMAIS","authors":"Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Thainá Fortaleza Spinelli de Rreitas","doi":"10.51161/granvet-42","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-42","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A anestesia veterinária é o conjunto de fármacos com capacidade de suprimir temporariamente a dor, para que seja possível realizar processos invasivos, A anestesiologia veterinária, divide-se em dissociativa, geral intravenosa, inalatória e locarregional. A determinação da técnica será influenciada por diversas condições, como o estado geral, a idade e procedimento cirúrgico. OBJETIVO: O objetivo desse resumo é compreender a ação e a funcionalidade dos métodos anestésicos utilizados na Medicina Veterinária. MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho foi desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa, através da análise de conteúdo e revisões bibliográficas. RESULTADOS: A dor, é um mecanismo fisiológico de defesa essencial para vida, porém, se não mitigada apresenta efeitos deletérios que comprometem o tratamento e a qualidade de vida do animal. A anestesia tem início com estadiamento do paciente segundo seu risco anestésico, enquanto o protocolo anestésico é iniciando com a medicação pré-anestésica, a qual tem diversos objetivos, de acordo novamente com cada paciente e procedimento. Posteriormente, utiliza-se fármacos indutores do sono, que atuam a nível de sistema nervoso central. A anestesia total intravenosa (TIVA), consiste no uso de um agente indutor, geralmente o Propofol que tem efeito sedativo e hipnótico, além de fármacos que forneçam uma analgesia multimodal, todos administrados por via intravenosa. A anestesia parcial intravenosa (PIVA), consiste na utilização de fármacos inalatórios para manutenção do plano anestésico, associado a técnicas de bloqueios locorregionais e/ou infusão contínua de fármacos intravenosos para o fornecimento de analgesia multimodal. A dissociativa, na qual principal medicamento é a Cetamina, não é uma anestesia para uso em cirurgias, mas apenas uma contenção química para procedimentos pouco invasivas e rápidos (até 30 minutos). Na anestesia locorregional, o fármaco é aplicado diretamente no local a ser bloqueado, ou próximo a ele, bloqueando os canais de sódio de forma reversível, tratando-se de uma classe farmacológica segura quando usado de forma adequada respeitando a dose tóxica. CONCLUSÃO: Dessa forma, pode-se concluir, que todos os protocolos devem ser individualizados, tendo como objetivo uma anestesia segura e adequada respeitando as particularidades e necessidades de cada paciente.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130639265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. Ferreira, Adenir Gomes de Oliveira Júnior Valle, Danielly Dias Moreira, L. Braga
{"title":"HIPOCALCEMIA EM VACA LEITEIRA: RELATO DE CASO","authors":"G. Ferreira, Adenir Gomes de Oliveira Júnior Valle, Danielly Dias Moreira, L. Braga","doi":"10.51161/granvet-40","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-40","url":null,"abstract":"Introdução: A hipocalcemia é um distúrbio no metabolismo de cálcio, caracterizada por uma concentração abaixo dos níveis basais de cálcio plasmático, origina-se de falhas nutricionais e desequilíbrios endócrinos, sendo uma das afecções mais prevalentes na clínica de vacas leiteiras, em especial nas que se encontram em período de transição. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo trazer um relato de caso de hipocalcemia em uma vaca leiteira. Material e métodos: No dia 20/07/2021 foi atendido a campo no município de Ibatiba - ES uma vaca da raça girolando (3/4), a qual tinha o histórico de ter pedido seu bezerro durante a primeira semana de amamentação, e que cerca de duas semanas após começou a apresentar quadros de tremores. A alimentação do animal era baseada em silagem de milho e pastagem (Brachiaria ssp.) No exame físico notaram-se as seguintes alterações: ataxia, tetania, ranger dos dentes, relutância em se movimentar e desidratação leve. O quadro clínico do animal era extremamente compatível como hipocalcemia, e então iniciou-se um tratamento de suporte, com a infusão lenta de soro com gluconato de cálcio intravenosa. Inicialmente não houve resposta ao tratamento, com o animal passando a ficar deitado. Um dia após foi recomendado então que o proprietário dispusesse o animal sobre um giral (tronco), para que pudesse tira-lo de decúbito esternal, e após o mesmo ter feito a estrutura, foi novamente administrado solução de gluconato de cálcio intravenosa, e complexo vitamínico intramuscular (Potenay®). O produtor foi instruído a adicionar sal mineral a alimentação da vaca, a fim de promover um balanço catiônico negativo. Resultados: No dia seguinte a vaca foi retirada do giral, se manteve de pé e movimentou-se pela pastagem, sendo recomendado aplicação de 50ml de solução de cálcio subcutâneo, uma vez ao dia nos próximos 3 dias. No decorrer dos dias seguintes demonstrou melhora clínica. Conclusão: O presente caso trouxe uma doença que teve origem multifatorial (alimentação, gestação e lactação), que ilustra a importância de conhecimento e cuidados acerca da nutrição e fisiologia de vacas no periparto, e a falta destes pode afetar a produção leiteira, gerar perdas de animais e econômicas.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125261063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"USO DE HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINA (GNRH) NA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF).","authors":"Gabriel de Almeida Silva, Leonardo Campos Almeida","doi":"10.51161/granvet-43","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-43","url":null,"abstract":"Introdução: A inseminação artificial em tempo fixo é uma das biotecnologias da reprodução mais estudada, a busca por uma sincronização perfeita entre a manipulação hormonal e a fisiologia animal, visando o aumento dos índices de fertilidade, fomentou uma série de estudos e experimentos na área. O controle hormonal incentiva gradativamente os estudos, como o uso de GnRH no momento da inseminação artificial (IA). O GnRH possui um papel fundamental no controle do ciclo estral da vaca, já que é a partir de sua secreção que hormônios gonadotróficos são estimulados, tendo 14 o LH um perfil extremamente espelhado a sua secreção, enquanto que o FSH apresenta um perfil sérico não tão fiel, já que sofre influência de outros hormônios, como estrógeno e inibina, dando a entender que o GnRH está relacionado mais a manutenção de síntese de FSH do que ao controle de sua liberação. Objetivo: Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão literária avaliando as relutâncias do uso de GnRH no momento da inseminação artificial em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo IATF como ferramenta para agregar nos resultados na taxa de prenhez em gado de corte. Revisão de literatura realizada no ano de 2021, abrangendo os últimos 10 anos de publicação. Resultados: Os resultados de diferentes estudos estão sendo variáveis, tendo um número maior de relevância nas categorias de novilhas e primíparas e com um aumento relativamente menor em multíparas, tendo correlação também se a vaca teve ou não o pico de estrógeno. Conclusão: Por isso, a apresentação de cio aparenta ser um importante detalhe a ser levado em avaliação para se adotar ou não o uso do GnRH no momento da IA. Cabe ao Médico veterinário que desenvolve o protocolo decidir, baseado nas características do rebanho, se irar utilizar essa ferramenta.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124704247","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thainá Fortaleza Spinelli de Freitas, Rhamayanne Rayssa de Melo Ferreira, Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Karen Gomes da Rocha, Caroline Isabelle de Souza Milfont
{"title":"PROTOCOLO ANESTÉSICO UTILIZADO EM UM NEONATO CANINO PARA ANOPLASTIA","authors":"Thainá Fortaleza Spinelli de Freitas, Rhamayanne Rayssa de Melo Ferreira, Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Karen Gomes da Rocha, Caroline Isabelle de Souza Milfont","doi":"10.51161/granvet-41","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-41","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: O termo neonato deriva do Latim “natus” (nascer) e se refere a recém nascidos com até quatro semanas de vida. É comum o intimidamento ante um paciente neonato doente, principalmente a ser submetido a um procedimento anestésico, uma vez que estes não apresentam o desenvolvimento completo de todos os sistemas ainda, e normalmente encontram-se com menos de 1kg de peso. OBJETIVO: Com este trabalho objetivou-se relatar o protocolo anestésico utilizado em um paciente neonato canino, submetido à cirurgia de anoplastia. MATERIAL E MÉTODOS: Um cão, macho, sem padrão racial definido, com um mês de idade, pesando 900g, foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (HOVET-UFRPE) com atresia anal secundária a uma cicatrização inadequada após lesão causada por miíase. O paciente foi submetido a exame pré-operatório, e havia hemograma como exame complementar. Sem o requerimento de jejum alimentar, visto que, o mesmo só se alimentava de leite o qual apresenta um rápido esvaziamento gástrico. Como protocolo de medicação pré-anestésica, foi adotado morfina (0,2 mg/kg) por via intramuscular, que promoveu sedação satisfatória. Para indução anestésica, utilizou-se propofol (1 mg/kg), fentanil (0,03 mg/kg) e cetamina (2 mg/kg). O animal foi intubado com tubo orotraqueal tamanho 2,5, e a manutenção da anestesia foi realizada com isofluorano, por meio de vaporizador universal, com fornecimento de oxigênio a 100%. Como anestesia locorregional, optou-se pela realização da técnica epidural lombossacra com ropivacaína (7,5 mg/mL, com 0,3 mL de volume total). A monitoração anestésica se deu por meio de monitor multiparamétrico, cujos parâmetros obtidos foram frequência cardíaca, saturação parcial de oxigênio, pressão arterial não invasiva e frequência respiratória. RESULTADOS: Durante o procedimento, o neonato manteve seus parâmetros fisiológicos dentro dos padrões de normalidade. CONCLUSÃO: O retorno anestésico foi rápido e tranquilo, sem sinais de dor ou desconforto no pós operatório imediato.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126387532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa Silva Barroso Teixeira, Camilla Giovanna Peixoto Vieira, Juliana Vasconcelos Figueiredo, Haroldo Francisco Lobato Ribeiro, S. T. R. Filho
{"title":"HIDRATAÇÃO ENTERAL EM BOVINO ADMINISTRADA POR SONDA ORORRUMINAL EM FLUXO CONTÍNUO, RELATO DE CASO","authors":"Larissa Silva Barroso Teixeira, Camilla Giovanna Peixoto Vieira, Juliana Vasconcelos Figueiredo, Haroldo Francisco Lobato Ribeiro, S. T. R. Filho","doi":"10.51161/granvet-44","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-44","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A perda não compensada de água no organismo animal, que pode estar ou não associada a desequilíbrios eletrolíticos e ácido base, é caracterizado como desidratação. A rápida correção dessa alteração é a premissa básica para a recuperação do paciente e pode ser feita por meio da hidratação enteral via ororruminal, indicada quando a motilidade do trato gastrointestinal não está demasiadamente comprometida. OBJETIVOS: O presente trabalho teve como objetivo relatar e avaliar a recuperação hidroeletrolítica de uma vaca, fazendo uma aplicação de SEProp solução eletrolítica isotônica através de sonda ororruminal. MATERIAL E MÉTODOS: Foi utilizada uma fêmea bovina, da raça sindi, com 6 anos, com peso corporal médio de 350 Kg, atendida no Setor de Reprodução Animal - Ispa/Ufra. A fêmea apresentava ECC baixo e apatia. Durante o exame físico, através da ausculta notou-se hipomotilidade ruminal. Na palpação externa do rúmen apresentou sinais de compactação e durante a palpação retal considerável dilatação do rúmen; além disso, foi realizado também exame de bioquímico sérico, onde se constatou quantidade insuficiente de glicose. Por conta disso, foi utilizada e introduzida, via ororruminal, uma sonda para hidratação enteral de pequeno calibre, utilizando-se um bocal para auxiliar no procedimento. O animal recebeu SEProp – solução eletrolítica isotônica enteral. O volume da solução administrada no animal durante o tratamento foi 15mL kg-1 h -1, durante 40 minutos com fluxo contínuo, através de sonda ororruminal; posteriormente foi administrado o anti-inflamatório Vetflogin®(1mL para cada 50 kg) durante 5 dias consecutivos. RESULTADOS: Passadas 24h, com apenas uma aplicação da solução SEProp o animal apresentou melhora progressiva nos parâmetros fisiológicos anteriormente avaliados, apresentava motilidade ruminal dentro da esperada (⅔’) e não possuía mais consistência ruminal enrijecida. Houve o aumento dos níveis séricos de glicose e melhora no quadro de apatia, haja vista que solução SEProp é precursora de glicose. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que foi possível avaliar que quando feito uma única vez a hidratação enteral, através de sonda ororruminal de SEProp, houve aumento da taxa de glicose plasmática como forma de energia para o animal e desse modo, ressalta-se a importância da manutenção fluidoterapeutica associada a dietas deficitárias em bovídeos.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132172814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Oliveira, Guilherme Oliveira da Torres, Bárbara Dezotti Pessinatti
{"title":"INTOXICAÇÃO POR FUMONISINA B1 EM EQUIDEOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"M. Oliveira, Guilherme Oliveira da Torres, Bárbara Dezotti Pessinatti","doi":"10.51161/granvet-04","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-04","url":null,"abstract":"Introdução: a leucoencefalomalácia é um processo neurotóxico, altamente fatal, e que afeta os equídeos, levando a degeneração da substância branca do encéfalo. A outra forma de intoxicação é hepática, onde pressupõe que os efeitos são mais leves e fáceis de se reverter. A enfermidade é causada pela ingestão da micotoxina fumonisina B1, que é um metabólito produzido pelo fungo Fusarium moniliforme, podendo ser encontrado no milho armazenado em condições precárias, essa micotoxina tem ação deletéria no sistema nervoso central destes animais. Os sinais clínicos surgem abruptamente e os mais comuns incluem fraqueza, ataxia, hiperexcitabilidade ou estado mental semicomatoso, andar em círculos, tremores musculares, dificuldade na apreensão e mastigação de alimentos, incoordenação, anorexia ehead pressing, com a evolução do quadro clínico pode haver convulsões, coma e morte, o óbito pode ocorrer dentro de horas ou poucos dias. As lesões macroscópicas típicas da leucoencefalomalácia incluem necrose liquefativa dos hemisférios cerebrais. O diagnóstico é realizado através da anamnese, histórico do animal, análise do alimento ofertado e achados de necropsia. Não há um tratamento específico para a patologia em questão, somente uma terapia suporte, com o objetivo de diminuir os danos causados no sistema nervoso central e o sofrimento doequídeo. Objetivos:O o bjetivo do presente estudo é realizar um resumo sobre aleucoencefalomalácia em equídeos e esclarecer possíveis dúvidas acerca doconteúdo.Materiais e métodos:A metodologia adotada para a elaboração deste trabalhoconsta em pesquisas bibliográficas baseadas na análise da literatura já publicada emformas de livros e artigos científicos. Resultados: De acordo com a pesquisa realizadaleva- se em consideração que esta é uma patologia relevante na clínica de equídeos, sendoque pode levar a morte do animal, e o único meio de evitá -la é a prevenção e atenção aomanejo alimentar dos equídeos. Conclusão: O prognóstico desta afecção é consideradodesfavorável e a prevenção de suma importância, pois somente com o manejo alimentaradequado é possível evitar a doença.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116666839","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriela Coutinho Bernardo, Luiza Midley De Araújo Rocha, Breno Mourão de Sousa
{"title":"BEM-ESTAR DE BOVINOS LEITEIROS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO FREESTALL E COMPOST BARN","authors":"Gabriela Coutinho Bernardo, Luiza Midley De Araújo Rocha, Breno Mourão de Sousa","doi":"10.51161/granvet-02","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-02","url":null,"abstract":"Introdução: A prática da atividade leiteira é grande no Brasil, e, para que ela seja realizada de forma eficaz, é necessário que haja bom manejo dos animais. Utilizados no meio pecuário com o intuito de produção alimentar, os animais necessitam de espaço para poderem se manter ativos, confortáveis e produtivos. Com o crescimento das atividades pecuárias e a falta de espaço para manejo, tem sido prática comum o uso de sistemas deconfinamento. O uso destes sistemas deve ser realizado de forma que não traga prejuízos a saúde animal, tendo em vista que isto pode afetar financeiramente o produtor. Então, busca-se sistemas de confinamento que tenham enfoque em conforto animal, como o Freestall e o Compost Barn.Objetivo: Comparar dois sistemas de confinamento em gado leiteiro que buscam bem-estar e conforto dos animais. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através da leitura de artigos nacionais e internacionais, dedicados ao bem-estar animal e aos sistemas de confinamento para gado leiteiro.Resultados: Os autores pesquisados demonstraram que a alta produtividade, a lucratividade e o bem-estar dos animais estão diretamente interligados. É ressaltado que, não somente a estrutura e o tipo de confinamento, mas também o manejo adequado do animal e do ambiente podem auxiliar para que consigamos intervir em situações de estresse térmico, claudicação, mastite, manqueira, metrite, perda de peso, diminuição dos níveis de cortisol, aumento das interações sociais. Os estudos mostram ainda que, animais submetidos a confinamento do tipo Freestall e Compost Barn - bem manejados - apresentaram melhor bem- estar animal quando comparados a animais que foram submetidos a outros tipos deconfinamento. Há grande potencial no uso de sistemas de confinamento para a produção leiteira. Os estudos referentes a estes tipos de produção ainda são escassos e necessitam de maiores investimentos. Conclusão: Sem uma estrutura planejada e um manejo ade quado em todos os processos, os sistemas de confinamento podem deixar de ser eficazes e passar a ser sistemas que tragam prejuízo para o animal em termos de estresse e doença e, para o agricultor em termos de grande custo e baixa lucratividade.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"104 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117102200","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"INCIDÊNCIA DE DIARREIA EM BEZERRAS EM PROPRIEDADES LEITERIAS NO MUNICÍPIO DE MINEIROS-GOIAS.","authors":"M. Rodrigues, Grace Kelly Martins Carneiro","doi":"10.51161/granvet-24","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-24","url":null,"abstract":"Introdução: A diarreia neonatal é a principal doença que afeta bezerros recém-nascidos e principal causa de mortalidade nos primeiros 30 dias dos bezerros, a causa multifatorial desta doença e pode ser agravada por falhas de manejo, principalmente a falha na transferência de imunidade passiva (TIP). Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de diarreia em bezerras leiteiras, na cidade de Mineiros –GO. Material e Métodos: O estudo foi realizado em uma propriedade leiteira comercial, onde foram analisados os dados de 45 bezerras, da raça girolando, as bezerras foram acompanhadas de um dia até 30 dias, no período de agosto/2021 a outubro/2021. Resultados: As bezerras com 1 dia de vida foram identificadas e receberam quatro litros de colostros nas primeiras 24 horas e 4 litros de leite pasteurizado, em duas refeições, estas recebiam água e concentrado a vontade. As bezerras foram pesadas ao nascer, coletou-se sangue por punção da veia jugular, para avaliação de proteínas totais (PPT), a partir do segundo dia a temperatura e escore de fezes foram avaliados duas vezes ao dia. Observou-se que a incidência de diarreia foi de 43% das bezerras, o aparecimento da diarreia aconteceu em média no dia 9 (9,4 ±2,35), a PPT média 24 horas após nascimento foi de 5,85 (5,85±1,2), sendo que durante os primeiros 30 dias 8 bezerras morreram. A incidência de diarreria foi alta podendo estar relacionado a vários fatores, como falha transferência de imunidade, falta de higiene ambiental, falta de treinamento do tratador e intempéries do ambiente e exposição a patógenos. Conclusão: Diante dos resultados parciais, existe alta incidência e possibilidade de melhoria, pois na criação de bezerras um dos primeiros e mais importante sempre será garantir a TIP, assim garantindo que a produção de bezerras em qualidade e quantidade possam aumentar a recita da propriedade rural, mas não podemos deixar destacar a importância do treinamento e manejo do colostro, para evitar falhas na TIP e altos índices de morbidade e mortalidade por doenças.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114226083","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
V. Cabral, Geovana Domingues Jardim Soares, N. Rodrigues, Eduarda Ponsati Viraque, L. A. Lins
{"title":"ISOERITRÓLISE NEONATAL EQUINA - REVISÃO DE LITERATURA","authors":"V. Cabral, Geovana Domingues Jardim Soares, N. Rodrigues, Eduarda Ponsati Viraque, L. A. Lins","doi":"10.51161/granvet-22","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-22","url":null,"abstract":"Introdução: A isoeritrólise neonatal equina (INE) é uma enfermidade de potros recém-nascidos que ocorre entre 1 a 2% dos partos. É definida pela formação de anticorpos maternos contra as hemácias do potro, que são transferidos por meio da ingestão do colostro, levando a um quadro de hemólise imunomediada. É causada pela incompatibilidade do grupo sanguíneo entre potro e égua. Normalmente acomete potros de éguas multíparas, mas há casos raros que podem afetar potros de éguas primíparas. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a isoeritrólise neonatal equina. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura com base em artigo científicos disponíveis on line, através de pesquisa em plataformas de pesquisa voltadas à indexação de publicações científicas. Resultados: Uma das principais características dos potros com INE é que durante a gestação e parto eles não apresentam alterações, sendo perceptíveis apenas após 2 a 24 horas da ingestão de colostro. Dependendo da quantidade e da atividade dos anticorpos absorvidos, determina-se a rapidez do início dos sinais e a gravidade do quadro clínico, que podem ser hiperagudos, agudos, subagudos ou subclínicos. Os sinais gerais consistem em fraqueza, depressão, redução do reflexo de sucção e icterícia. O diagnóstico pode ser definido através do histórico e análise clínica e como exame complementar pode ser utilizado teste de Coombs (antiglobulina direta) que detecta a presença de anticorpos. O tratamento varia conforme a gravidade dos sinais clínicos. O potro deve ser alimentado com leite correspondente a no mínimo 10% do peso vivo, a cada 2 horas se necessário através de sonda nasogástrica, utilizando o colostro que seja de outra progenitora. Nos casos mais graves, há a necessidade de realizar a transfusão sanguínea para amenizar a anemia, além de tratamento suporte. Conclusão: A Isoeritrólise neonatal equina é uma doença de suma importância, onde criadores e médicos veterinários devem ficar atentos para detectar os sinais clínicos no começo e tomar medidas terapêuticas para que se evite este quadro clínico. O prognóstico irá depender da quantidade e atividade dos anticorpos absorvidos e não está, necessariamente, equivalente à velocidade de início dos sinais.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114801037","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriela Reis Xavier, Gustavo Oliveira Pinto, Ivina de Almeida Freitas, J. H. P. E. Silva, Sandra Regina Fonseca de Araújo Valença
{"title":"USO DA LAVAGEM UTERINA NO TRATAMENTO DE ÉGUAS SUSCEPTÍVEIS – REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Gabriela Reis Xavier, Gustavo Oliveira Pinto, Ivina de Almeida Freitas, J. H. P. E. Silva, Sandra Regina Fonseca de Araújo Valença","doi":"10.51161/granvet-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/granvet-10","url":null,"abstract":"Introdução: Endometrite é o processo inflamatório do endométrio. Quando de ocorrência não infecciosa, mas induzida pelo contato do útero com o sêmen, é denominada de endometrite persistente pós cobertura (EPPC). Em éguas, a lavagem uterina tem se mostrado um método alternativo na prevenção e tratamento da EPPC.Objetivo: Levantar informações relevantes na literatura sobre o desenvolvimento da EPPC e os benefícios da lavagem uterina em animais susceptíveis.Materiais e métodos: A realização da pesquisa foi desenvolvida com base em literaturas e em plataformas científicas como Pubvet®, SciELO e Google Acadêmico (Scholar), utilizando os seguintes descritores: Endometrites, aborto em éguas, resposta inflamatória uterina e tratamento/prevenção de endometrites. Resultados: A EPPC é uma afecção induzida pelo contato do sêmen no endométrio. Em condições fisiológicas a inflamação endometrial é necessária, pois elimina resíduos seminais, como espermatozoides mortos ou defeituosos, e o excesso de plasma seminal. Quando os mecanismos de defesa do útero da égua são eficientes e conseguem eliminar o processo em até 48 horas, a égua é considerada resistente, quando os mecanismos de defesa falham, o animal passa a ser susceptível, tornando o quadro fisiológico um processo patológico, acarretando infertilidade e aborto, pois o aumento das prostaglandinas induz a luteólise, tornando a gestação inviável. Sendo os espermatozoides, e os seus produtos, os causadores de infiltrado neutrofílico no interior do útero, os tratamentos objetivam diminuir os problemas dos mecanismos de defesa. A lavagem uterina é uma terapia efetiva, pois promove a lavagem física do útero, eliminando os agentes causadores e diminuindo indiretamente o processo inflamatório. Esse método deve ser realizado após 6 horas a fertilização e sem ultrapassar 12 horas, após esse período a chance de sucesso é menor. A lavagem pode ser feita com solução fisiológica ou solução ozonizada, estudos apontam que a última apresenta maior eficiência em amenizar o processo inflamatório, pois o ozônio tem efeito oxidativo. Deve-se repetir esse procedimento por três vezes ou até que o líquido esteja límpido. Conclusão: Considerando a importância da reprodução equina, é possível ressaltar a lavagem uterina como tratamento eficaz na prevenção e tratamento da EPPC.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123689695","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}