Thainá Fortaleza Spinelli de Freitas, Rhamayanne Rayssa de Melo Ferreira, Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Karen Gomes da Rocha, Caroline Isabelle de Souza Milfont
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Abstract
INTRODUÇÃO: O termo neonato deriva do Latim “natus” (nascer) e se refere a recém nascidos com até quatro semanas de vida. É comum o intimidamento ante um paciente neonato doente, principalmente a ser submetido a um procedimento anestésico, uma vez que estes não apresentam o desenvolvimento completo de todos os sistemas ainda, e normalmente encontram-se com menos de 1kg de peso. OBJETIVO: Com este trabalho objetivou-se relatar o protocolo anestésico utilizado em um paciente neonato canino, submetido à cirurgia de anoplastia. MATERIAL E MÉTODOS: Um cão, macho, sem padrão racial definido, com um mês de idade, pesando 900g, foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (HOVET-UFRPE) com atresia anal secundária a uma cicatrização inadequada após lesão causada por miíase. O paciente foi submetido a exame pré-operatório, e havia hemograma como exame complementar. Sem o requerimento de jejum alimentar, visto que, o mesmo só se alimentava de leite o qual apresenta um rápido esvaziamento gástrico. Como protocolo de medicação pré-anestésica, foi adotado morfina (0,2 mg/kg) por via intramuscular, que promoveu sedação satisfatória. Para indução anestésica, utilizou-se propofol (1 mg/kg), fentanil (0,03 mg/kg) e cetamina (2 mg/kg). O animal foi intubado com tubo orotraqueal tamanho 2,5, e a manutenção da anestesia foi realizada com isofluorano, por meio de vaporizador universal, com fornecimento de oxigênio a 100%. Como anestesia locorregional, optou-se pela realização da técnica epidural lombossacra com ropivacaína (7,5 mg/mL, com 0,3 mL de volume total). A monitoração anestésica se deu por meio de monitor multiparamétrico, cujos parâmetros obtidos foram frequência cardíaca, saturação parcial de oxigênio, pressão arterial não invasiva e frequência respiratória. RESULTADOS: Durante o procedimento, o neonato manteve seus parâmetros fisiológicos dentro dos padrões de normalidade. CONCLUSÃO: O retorno anestésico foi rápido e tranquilo, sem sinais de dor ou desconforto no pós operatório imediato.