Ítalo Tomás Lima de Oliveira, Thainá Fortaleza Spinelli de Rreitas
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Abstract
INTRODUÇÃO: A anestesia veterinária é o conjunto de fármacos com capacidade de suprimir temporariamente a dor, para que seja possível realizar processos invasivos, A anestesiologia veterinária, divide-se em dissociativa, geral intravenosa, inalatória e locarregional. A determinação da técnica será influenciada por diversas condições, como o estado geral, a idade e procedimento cirúrgico. OBJETIVO: O objetivo desse resumo é compreender a ação e a funcionalidade dos métodos anestésicos utilizados na Medicina Veterinária. MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho foi desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa, através da análise de conteúdo e revisões bibliográficas. RESULTADOS: A dor, é um mecanismo fisiológico de defesa essencial para vida, porém, se não mitigada apresenta efeitos deletérios que comprometem o tratamento e a qualidade de vida do animal. A anestesia tem início com estadiamento do paciente segundo seu risco anestésico, enquanto o protocolo anestésico é iniciando com a medicação pré-anestésica, a qual tem diversos objetivos, de acordo novamente com cada paciente e procedimento. Posteriormente, utiliza-se fármacos indutores do sono, que atuam a nível de sistema nervoso central. A anestesia total intravenosa (TIVA), consiste no uso de um agente indutor, geralmente o Propofol que tem efeito sedativo e hipnótico, além de fármacos que forneçam uma analgesia multimodal, todos administrados por via intravenosa. A anestesia parcial intravenosa (PIVA), consiste na utilização de fármacos inalatórios para manutenção do plano anestésico, associado a técnicas de bloqueios locorregionais e/ou infusão contínua de fármacos intravenosos para o fornecimento de analgesia multimodal. A dissociativa, na qual principal medicamento é a Cetamina, não é uma anestesia para uso em cirurgias, mas apenas uma contenção química para procedimentos pouco invasivas e rápidos (até 30 minutos). Na anestesia locorregional, o fármaco é aplicado diretamente no local a ser bloqueado, ou próximo a ele, bloqueando os canais de sódio de forma reversível, tratando-se de uma classe farmacológica segura quando usado de forma adequada respeitando a dose tóxica. CONCLUSÃO: Dessa forma, pode-se concluir, que todos os protocolos devem ser individualizados, tendo como objetivo uma anestesia segura e adequada respeitando as particularidades e necessidades de cada paciente.