ABC Imagem Cardiovascular最新文献

{"title":"Como Eu Faço no Coração de Atleta: Avaliação dos Diferentes Tipos de Adaptação ao Exercício","authors":"Frederico José Neves Mancuso","doi":"10.36660/abcimg.20230002","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230002","url":null,"abstract":"A prática regular de esportes pode induzir adaptações no coração, sendo essa condição comumente chamada de “coração de atleta”. As alterações observadas incluem dilatação das câmaras cardíacas, aumento da espessura miocárdica, melhora do enchimento ventricular, aumento da trabeculação do ventrículo esquerdo (VE), dilatação da veia cava inferior, entre outras. Essas alterações também podem ser observadas em algumas doenças cardíacas, como cardiomiopatia (CMP) dilatada, hipertrófica e outras. Dessa forma, os exames de imagem cardíaca são fundamentais na identificação dessas alterações e na diferenciação entre o “coração de atleta” e uma possível cardiopatia.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"127 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121701082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Mecanismos de Adaptação do Coração em Atletas de Elite do Sexo Feminino: Comparação com Indivíduos Sadios e Tempo de Treinamento","authors":"José Maria Del Castillo, Thiago Boschilia, Nemi Sabeh, Carlos Antônio da Mota Silveira, Djair Brindeiro","doi":"10.36660/abcimg.2023372","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023372","url":null,"abstract":"Fundamento: O exercício intenso e continuado em atletas provoca fenótipos de remodelamento adaptativo, cujos\u0000parâmetros podem ser avaliados pela ecocardiografia convencional, e de deformação miocárdica. Assim, foi comparado\u0000o remodelamento miocárdico em atletas do sexo feminino (grupo atletas) com mulheres sedentárias da mesma faixa\u0000etária (grupo-controle) e entre atletas com maior e menor tempo de treinamento.\u0000Métodos: Foram selecionadas 57 futebolistas femininas (grupo atletas) e 25 mulheres sadias sedentárias (grupocontrole). As atletas foram divididas em dois grupos: grupo principal, com 32 atletas, e grupo sub-17, com 25 atletas.\u0000Foram determinadas, através de ecocardiografia, as dimensões, a função sistólica e diastólica das câmaras cardíacas e\u0000a deformação miocárdica (strain longitudinal, circunferencial, radial e mecânica rotacional), utilizando a estatística Z\u0000com significância de p < 0,05.\u0000Resultados: A idade dos grupos atletas, controle, principal e sub-17 foi de 22,1±6,3; 21,2±5,0; 26,5±5,1; e 16,5±0,6,\u0000respectivamente. O peso, o índice de massa corporal e a frequência cardíaca foram menores no grupo atletas. A\u0000espessura das paredes, o índice de massa do ventrículo esquerdo (VE), o volume do átrio esquerdo (AE), a fração de\u0000ejeção e as dimensões do ventrículo direito (VD) foram maiores no grupo atletas, mas dentro de valores normais. A\u0000deformação miocárdica mostrou diminuição do strain radial, da rotação basal, da rotação apical e do twist, sugerindo\u0000mecanismo de reserva contrátil. Esses parâmetros foram menores no grupo principal, que também apresentava maior\u0000espessura das paredes, maior volume do AE e maior tamanho do VD, sugerindo que o aumento da reserva contrátil se\u0000relaciona com maior tempo de treinamento.\u0000Conclusões: As atletas do sexo feminino com treinamento intenso de longa duração apresentam remodelamento\u0000adaptativo das câmaras cardíacas e aumento da reserva contrátil observada em repouso, com esses parâmetros mais\u0000acentuados nas atletas com maior tempo de treinamento.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"145 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116866224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Hipótese Sobre a Patogênese de Lesão Subepicárdica Associada à Miocardite","authors":"João A. C. Lima, David A. Bluemke, Joshua M Hare, Katherine Wu, Leonardo Sara, C. E. Rochitte","doi":"10.36660/abcimg.20230001","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.20230001","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121936321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"A Imagem Cardiovascular na Avaliação de Atletas","authors":"J. Matos-Souza, Daniela do Carmo Rassi","doi":"10.36660/10.36660/abcimg.20230015","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/10.36660/abcimg.20230015","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116674008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Quantificação Automática da Área da Valva Mitral por Processamento Digital de Imagens: É Realizável?","authors":"Edgar Daminello, Paulo Pinto Alves Campos Vieira, Cláudio Henrique Fischer, M. C. Vieira","doi":"10.36660/abcimg.2023376","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023376","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125445334","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Coração em Criss-Cross: Um Relato de Caso","authors":"Mateus Oliveira Potratz, Lorrayne Zonatele Garbo, Kamila Pompermaier Pessimilio, A. Loss, Crislane Belisario Ambrozim, Ana Luiza Veloso Lima, Danielle Lopes Rocha","doi":"10.36660/abcimg.2023282","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023282","url":null,"abstract":"Coração em criss-cross (ou coração entrecruzado) foi descrito pela primeira vez em 1974. Trata-se de uma malformação cardíaca congênita, rara, ocorrendo 8 casos a cada 1.000.000 de crianças, e representando somente 0,1% das malformações congênitas. Os métodos diagnósticos de escolha são o ecocardiograma transtorácico, a ressonância magnética cardíaca (RMC), a angiotomografia (TC) e, eventualmente, o cateterismo cardíaco. Neste relato, descreve-se o caso de um recém-nascido com coração em criss-cross somado à dupla via de saída do ventrículo direito (VD), com vasos mal posicionados, além de comunicação interatrial (CIA), comunicação interventricular (CIV), displasia de valva tricúspide e veia cava superior esquerda persistente. Não se sabe a etiologia exata dessa malformação, mas parece ocorrer pela rotação dos ventrículos em seu eixo longitudinal, não acompanhada das rotações atrial e das valvas atrioventriculares (AV). Esse movimento produz uma alteração das vias de entrada dos ventrículos, determinando que o VD se posicione em plano superior e o esquerdo em plano inferior. Apesar de ainda não se saber a exata causa dessa anomalia, acredita-se que uma alteração genética possa estar levando a esses casos: a mutação do gene Cx43. O diagnóstico do caso em questão foi dado pela ecocardiografia transtorácica e da TC de aorta e artérias pulmonares, que mostraram, além do criss-cross, outras alterações, como dupla via de saída do VD, CIA e CIV amplas.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133043551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Achados Tomográficos Incidentais de Calcificações Coronarianas: Um Estudo de Prevalência na Região Sul do Brasil","authors":"K. Scopel, Tássia Machado Medeiros, Bibiana Natalia Porto Maicá Maicá, Maria Carbonari Velho, Mariana Moitinho Freire Queiroz da Silva, Juliane Nascimento Mattos, Guilherme Galante Heuser, Eliane Roseli Winkelmann","doi":"10.36660/abcimg.2023368","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023368","url":null,"abstract":"Resumo\u0000Fundamento:\u0000 As calcificações de artérias coronárias (CAC) mostram-se como fator preditivo de doenças cardiovasculares \u0000(DCV). A tomografia computadorizada (TC) de tórax com protocolo de aquisição de baixa dose apresenta acurácia \u0000na identificação de CAC e propicia achados incidentais dessas calcificações, que são comumente negligenciados. \u0000Este estudo analisará a prevalência de achados incidentais de calcificação em artérias coronárias em indivíduos não \u0000cardiopatas submetidos à TC de tórax.\u0000Métodos:\u0000 Estudo transversal consecutivo de caráter analítico e descritivo. Foram incluídos indivíduos de ambos os \u0000sexos que realizaram TC de tórax por encaminhamento, acima de 18 anos e não cardiopatas. A coleta de dados foi \u0000realizada por meio de prontuários e ficha de anamnese auto aplicada. As variáveis referentes às CAC e à extensão \u0000do comprometimento foram obtidas a partir da reavaliação das imagens de TC de tórax disponíveis no sistema da \u0000instituição. Os exames foram anonimizados e avaliados por dois médicos radiologistas experientes. Considerou-se \u0000como estatisticamente significativo p≤0,05.\u0000Resultados:\u0000 Foram analisados 397 exames. Encontrou-se prevalência de calcificações em 176 (44%) dos casos. \u0000A existência dessas calcificações coronárias está relacionada à idade (p<0,001). As calcificações possuem relação com \u0000o sexo (p = 0,03) com maior razão de chance de desenvolvimento em homens (odds ratio [OR] = 1,55). O tabagismo \u0000(p<0,001), o sedentarismo (p<0,001), a hipertensão arterial sistêmica (p<0,001), o diabetes mellitus (p = 0,04) e as \u0000dislipidemias (p<0,001) mostraram associação positiva.\u0000Conclusão:\u0000 A prevalência de achados incidentais de CAC foi de 44%; variam em maior número entre leve e grave; maior \u0000razão de chance no sexo masculino e aumento da prevalência com a idade. Portanto, a TC de tórax mostra-se um efetivo \u0000método para avaliar as CAC, e juntamente com a história clínica do paciente pode ser utilizada para medir os fatores de \u0000risco para doenças cardiovasculares e intervir no desfecho do quadro. \u0000Palavras-chave:\u0000 Tomografia Computadorizada por Raios X; Achados Incidentais; Calcificação Vascular; Vasos \u0000Coronários.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126214505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Medição Automática de Valva Mitral a Partir de Ecocardiograma Utilizando Processamento Digital de Imagens","authors":"Genilton de França Barros, Israel Solha, Ewerton Freitas de Medeiros, A. Felix, André Luiz Cerqueira de Almeida, José Carlos de Lima, Marcelo Soares Tavares de Melo, M. C. Rodrigues","doi":"10.36660/abcimg.2023371","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023371","url":null,"abstract":"Fundamento\u0000A avaliação da área valvar mitral por meio da reconstrução multiplano na ecocardiografia tridimensional é restrita a softwares específicos e à experiência dos ecocardiografistas. Eles precisam selecionar manualmente o frame do vídeo que contenha a área de abertura máxima da valva mitral, dimensão fundamental para a identificação de estenose mitral.\u0000\u0000Objetivo\u0000Automatizar o processo de determinação da área de abertura máxima da valva mitral, por meio da aplicação de Processamento Digital de Imagens (PDI) em exames de ecocardiograma, desenvolvendo um algoritmo aberto com leitura de vídeo no formato avi.\u0000\u0000Método\u0000Este estudo piloto observacional transversal foi realizado com vinte e cinco exames diferentes de ecocardiograma, sendo quinze com abertura normal e dez com estenose mitral reumática. Todos os exames foram realizados e disponibilizados por dois especialistas, com autorização do Comitê de Ética em Pesquisa, que utilizaram dois modelos de aparelhos ecocardiográficos: Vivid E95 (GE Healthcare) e Epiq 7 (Philips), com sondas multiplanares transesofágicas. Todos os vídeos em formato avi foram submetidos ao PDI através da técnica de segmentação de imagens.\u0000\u0000Resultados\u0000As medidas obtidas manualmente por ecocardiografistas experientes e os valores calculados pelo sistema desenvolvido foram comparados utilizando o diagrama de Bland-Altman. Observou-se maior concordância entre valores no intervalo de 0,4 a 2,7 cm2.\u0000\u0000Conclusão\u0000Foi possível determinar automaticamente a área de máxima abertura das valvas mitrais, tanto para os casos advindos da GE quanto da Philips, utilizando apenas um vídeo como dado de entrada. O algoritmo demonstrou economizar tempo nas medições quando comparado com a mensuração habitual.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124699228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Tromboembolismo Pulmonar Associado com Embolia Paradoxal em um Paciente com Forame Oval Patente","authors":"Arthur Barroso Vilarinho Vidal, Danielly Bernardes Silva, Ana Rosaria Medeiros Peres, R. B. D. Souza, Carlos Eduardo de Sousa Amorelli, Fábio Lemos Campedelli, Luciano Moreira Alves, Fabio Augusto Cypreste de Oliveira","doi":"10.36660/abcimg.2023347","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023347","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"28 8","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133204652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"Evolução de Longo Prazo de Pacientes com Hipertensão Pulmonar Importante por Esquistossomose","authors":"José Maria Del Castillo, Katarina Barros De Oliveira, Rafael Ricardo de Oliveira Travassos, Ângela Maria Pontes Bandeira, Carlos Antônio da Mota Silveira, Djair Brindeiro","doi":"10.36660/abcimg.2023373","DOIUrl":"https://doi.org/10.36660/abcimg.2023373","url":null,"abstract":"Introdução: A esquistossomose mansoni hepatoesplênica, associada com hipertensão arterial pulmonar (HAP), provoca \u0000remodelamento das câmaras cardíacas. Sua evolução a longo prazo é pouco conhecida. \u0000Objetivo: Avaliar as alterações provocadas pela HAP em pacientes com esquistossomose e analisar a evolução clínica e \u0000ecocardiográfica por um período de 10 anos. \u0000Métodos: Foram estudados 60 pacientes com HAP por esquistossomose e 50 indivíduos controle sadios. Avaliaram-se dados clínicos e ecocardiográficos como dimensões, espessura parietal e função das câmaras direitas e esquerdas e parâmetros de deformação miocárdica. Os pacientes do grupo HAP por esquistossomose foram acompanhados por 10 anos. Os dados foram comparados pelo teste t de Student para amostras não pareadas com significância < 5%. \u0000Resultados: Os pacientes com HAP apresentavam menor dimensão do ventrículo esquerdo (VE) sem lteração da fração de ejeção, mas com diminuição do strain longitudinal global do VE e do strain de reservatório do átrio esquerdo (AE). As dimensões e espessura parietal do ventrículo direito (VD) estavam aumentadas e os parâmetros de função sistólica (excursão sistólica do plano do anel tricúspide [TAPSE], mudança da área fracional, onda s’ tricúspide e strain longitudinal global do VD) apresentaram-se significativamente diminuídos. Durante o período de acompanhamento, 18 pacientes \u0000(32%) evoluíram para óbito, condição associada com maior classe funcional (CF), diminuição do strain longitudinal do VD, maior tamanho do VD, diminuição da mudança da área fracional e da velocidade da onda s’ do anel tricúspide. \u0000Conclusão: A HAP relacionada à esquistossomose provoca remodelamento das câmaras direitas, com diminuição \u0000dos parâmetros de função sistólica e deformação miocárdica. A evolução a longo prazo, com elevada mortalidade, apresenta-se com maiores dimensões do VD, menores valores da mudança da área fracional, velocidade sistólica do anel tricúspide e deformação longitudinal global do VD, além de CF mais avançada.","PeriodicalId":217289,"journal":{"name":"ABC Imagem Cardiovascular","volume":"102 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115105075","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}