{"title":"A RELAÇÃO ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS NAS ÁREAS DE INTELIGÊNCIA E DE INDÚSTRIA DE DEFESA NO BRASIL: um debate necessário","authors":"Peterson Fernando Kepps da Silva","doi":"10.58960/rbi.2016.11.132","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2016.11.132","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é discutir a relação entre as políticas públicas delineadas para as áreas de inteligência de Estado e de indústria de defesa no Brasil. Nas últimas décadas, o acelerado avanço tecnológico das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) suscitou diversas consequências para a atividade de inteligência de uma forma geral. Contudo, embora o fortalecimento doméstico de determinados campos tecnológicos seja de fundamental importância não só para a área de defesa nacional, mas também para a de inteligência de Estado, observa-se que o debate sobre essa relação tem se desenvolvido ainda de forma incipiente no Brasil.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131445045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O SISTEMA DE INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA E A ANÁLISE E O MONITORAMENTO DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES EM SANTA CATARINA","authors":"Rosane Fioravante, Antônio Marcos Feliciano","doi":"10.58960/rbi.2016.11.137","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2016.11.137","url":null,"abstract":"O trabalho de análise e monitoramento das organizações criminosas - no Sistema Prisional de Santa Catarina passou a ser realizado de forma permanente e sistemática em meados de 2010, sendo assumido efetivamente desde abril de 2011, quando ocorre a reforma administrativa em Santa Catarina que culmina com a criação da Diretoria de Inteligência e Informação (DINF) da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), a qual passa a contar com a Atividade de Inteligência Penitenciária. Este órgão, em pouco mais de cinco anos de atividade, tem sido considerado fundamental para o mapeamento das lideranças e das ações relacionadas às organizações criminosas no Estado, destacando-se a organização criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que se tornou notória devido a duas grandes ondas de atentados ocorridas no final de 2012 e início de 2013. Este estudo aponta a origem dessa organização criminosa e a sua trajetória, elencando os principais fatores que contribuíram para o seu crescimento e, em paralelo, apresenta o processo de implantação do órgão de Inteligência Penitenciária de Santa Catarina, concluindo que se reconheça na Inteligência Penitenciária, além de um relevante instrumento para a segurança pública, também um elo entre a temática Organização Criminosa x Segurança Pública.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130949949","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"INCOMPREENSÃO DO CONCEITO DE INTELIGÊNCIA NA SEGURANÇA PÚBLICA","authors":"Rodrigo Kraemer","doi":"10.58960/rbi.2015.10.128","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.128","url":null,"abstract":"A inteligência apresentada por autores clássicos é descrita enquanto produtora de conhecimentos para assessoramento ao escalão superior, e está inserida no processo decisório de alto nível. Mas o processo de construção e maturação da atividade de inteligência nos órgãos de justiça criminal brasileiros privilegiou o aspecto investigativo e operacional. Procurando os motivos que levaram a essa incompreensão do conceito de inteligência, foram identificados fatores de ordem cultural e histórica: a horizontalidade do Sisbin, que propiciou que os órgãos efetivassem suas áreas de inteligência de maneiras diversificadas; as técnicas operacionais semelhantes entre operações de inteligência e investigação; a palavra “operações” com conceitos diferentes na inteligência e nas polícias; a inexistência de manuais de trabalho na investigação; uma cultura de valorização da prática em detrimento da discussão acadêmica. Tais fatores, em conjunto, propiciaram a identificação da inteligência como uma espécie de investigação mais apurada. Falta ainda associar a inteligência à erudição, à pesquisa científica, faltando uma conexão a um patamar estratégico para a realização de ações que busquem auxiliar as várias instâncias de decisão.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"2016 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127452630","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"INTELIGÊNCIA: EM BUSCA DA SINGULARIDADE","authors":"M. Oliveira, Eder Nonato","doi":"10.58960/rbi.2015.10.125","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.125","url":null,"abstract":"O artigo aborda características da Inteligência, em suas três acepções (atividade, conhecimento e organização), explorando pontos de aproximação e divergência em relação a campos similares. Propõe a existência de três aspectos específicos que perpassam esse tripé de sustentação e que, em conjunto, acabam por singularizar a Inteligência. Analisa, ainda, questões concernentes à Inteligência de Estado e destaca elementos fundamentais da atividade, considerando a sua delimitação como importante para debates contemporâneos na área, tais como aquele relativo ao controle e à fiscalização da atividade no Brasil.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132613493","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ESPIONAGEM E DIREITO","authors":"F. D. M. S. P. Condeixa","doi":"10.58960/rbi.2015.10.123","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.123","url":null,"abstract":"O artigo trata de aspectos jurídicos da espionagem tanto no direito internacional como no direito pátrio. No plano do direito internacional, aborda-se o tratamento jurídico da espionagem e a controvérsia sobre a sua licitude em tempos de paz. Com relação ao ordenamento jurídico brasileiro, faz-se uma exposição de precedentes históricos e judiciais sobre o tema e uma análise crítica da legislação pertinente.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121445270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A DIVISÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO EM 1977 E OS IMPERATIVOS DE SEGURANÇA NACIONAL","authors":"Daniel Alemeida de Macedo","doi":"10.58960/rbi.2015.10.126","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.126","url":null,"abstract":"Os governos militares pós-64 tinham uma proposta geopolítica a ser implementada na região Centro-Oeste. Para executar esse projeto, os militares se valeram de um elaborado instrumento de planejamento estruturado nos conceitos de “progresso” e “desenvolvimento”, termos elaborados pela Doutrina de Segurança Nacional (DSN), concebida e lapidada pela Escola Superior de Guerra (ESG).A campanha “Marcha para o Oeste” concretizou uma estratégia geopolítica que enfocava os Estados-Nação como organismos em luta pelo “espaço vital” e centrados na necessidade de expansão e ocupação territorial como forma de afirmação da soberania e projeção de poder. No Brasil, porém, a geopolítica não propôs a conquista de espaços fora de seu território, mas em seu próprio território, ou seja, o “espaço vital” a ser conquistado estava dentro de nosso imenso território, ou dentro de nosso próprio “espaço”.Enquanto a ascensão do MDB na segunda metade dos anos setenta indicava que se aproximava o fim do regime autoritário, o governo militar ainda precisava concluir o seu projeto geopolítico de conquista do “espaço vital” e colocar o país no rumo duradouro do “desenvolvimento com segurança”. Em razão da perspectiva do fim do regime e impulsionados pelo crescimento político do MDB, os militares passaram a intensificar a realização de seu projeto geopolítico. A divisão do estado de Mato Grosso ocorrida em 1977 e os grandes projetos de ocupação e desenvolvimento na região Centro-Oeste que acompanharam esta decisão governamental representam uma expressão desta singular conjuntura histórica.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123896728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A COOPERAÇÃO SINO-RUSSA: As implicações do “Pacto de Segurança Cibernética” e as relações sino-russas","authors":"Guilherme Henrique Lima de Mattos","doi":"10.58960/rbi.2015.10.127","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.127","url":null,"abstract":"A cooperação sino-russa, desenvolvida desde o fim da União Soviética, alcançou um patamar mais estável durante os anos 2000. Foram diversos acordos para fomentar a aproximação do relacionamento entre China e Rússia nas áreas militar, econômica, política e cultural, tanto bilateralmente, quanto em organismos multilaterais. Historicamente, essas relações têm como característica a não-vinculação dos Estados a alianças de segurança ou de qualquer outra categoria. No entanto, a atualidade apresenta uma nova característica dessa relação bilateral, pois estes Estados têm realizado diversos acordos militares e de segurança que vinculam um ao outro. Exemplo disso é o Pacto de Segurança Cibernética de 2015, que permite um maior fluxo sino-russo de informações de inteligência e promove a cooperação em defesa contra ataques cibernéticos recíprocos e também aqueles realizados por terceiros. Esse acordo demonstra os esforços dos Estados chinês e russo para o desenvolvimento da sua aliança e uma maior identificação mútua de interesses, aspirações e objetivos no cenário internacional. Assim, o acordo sobre a área de inteligência é central para entender o futuro das relações sino-russas e funciona como uma forte expressão dos anseios de ambos os Estados para com a ordem mundial vigente.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125792157","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MILITARISMO NA VENEZUELA","authors":"Nabupolasar Alves Feitosa","doi":"10.58960/rbi.2015.10.129","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.129","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva discutir o papel dos militares na Venezuela, apontando de que maneira estes assumiram funções tradicionalmente ocupadas por civis e modificaram a relação da caserna com o Estado a ponto de ser possível considerar que, atualmente, na Venezuela, existe o que se denomina militarismo.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"79 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117230892","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O PAPEL DA ESCOLA DE INTELIGÊNCIA PARA O AVANÇO DOS ESTUDOS EM INTELIGÊNCIA NO BRASIL","authors":"Erika França de Souza Martins","doi":"10.58960/rbi.2015.10.122","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.10.122","url":null,"abstract":"A Escola de Inteligência (Esint), unidade da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), vem participando de processo de credenciamento de escolas de governo para oferta de pós-graduação lato sensu. Os cenários internacional, nacional e institucional são propícios para que a Esint assuma papel protagonista com vistas ao avanço dos estudos e pesquisas em Inteligência no Brasil.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132030195","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Amaury Caruzzo, Marcelo Zawadzki, M. C. Belderrain
{"title":"PROTEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS: desafios da previsão meteorológica como ferramenta de apoio aos Serviços de Inteligência","authors":"Amaury Caruzzo, Marcelo Zawadzki, M. C. Belderrain","doi":"10.58960/rbi.2015.9.116","DOIUrl":"https://doi.org/10.58960/rbi.2015.9.116","url":null,"abstract":"A Proteção de Infraestruturas Críticas (PIC) é estratégica e fundamental para o funcionamento do País. Entretanto, no processo de tomada de decisão para a proteção destas infraestruturas, múltiplos riscos, impactos e fatores devem ser considerados, entre eles a ocorrência de Eventos Meteorológicos Extremos (EME). Neste contexto, este artigo tem como objetivo debater as oportunidades e os desafios vislumbrados para a meteorologia nacional como ferramenta de apoio aos Serviços de Inteligência na Proteção de Infraestruturas Críticas. Apresenta-se a potencial aplicação dos conceitos da Pesquisa Operacional em sinergia com as modernas técnicas de previsão de tempo. Esta integração é possível através dos métodos de estruturação de problema, de apoio multicritério à decisão e pelo desenvolvimento um Sistema meteorológico de Suporte à Decisão com uma abordagem sistêmica. Apesar da consolidação das diversas organizações de inteligência e de meteorologia no País e dos esforços do Governo Federal através do Sistema PROTEGER, a completa integração da previsão de tempo como ferramenta de apoio à decisão na Proteção de Infraestrutura Críticas ainda é um desafio a ser vencido pelo Brasil.","PeriodicalId":193478,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Inteligência","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129232356","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}