{"title":"Evidências científicas na prática de exercício físico em paciente com lúpus eritematoso sistêmico","authors":"Cintia Maso de Sordi, E. T. D. Reis Neto","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.31-37","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.31-37","url":null,"abstract":"O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune heterogênea e pleomórfica que pode acometer diversos órgãos e sistemas. Embora estudos prévios tenham demonstrado que pacientes com LES apresentam maior prevalência de fatores tradicionais de risco cardiovascular, o aumento do risco cardiovascular não é decorrente apenas da presença destes fatores, sugerindo que a doença desempenhe importante papel no desenvolvimento da doença aterosclerótica precoce, importante causa de morbimortalidade na doença. Além disso, pacientes com LES apresentam maior intensidade de fadiga, maior frequência de depressão, pior qualidade de vida, menor tolerância ao exercício e capacidade aeróbica e menor nível de atividade física que indivíduos sadios. Por outro lado, a prática de exercício físico regular tem sido descrita como uma modalidade extremamente útil e benéfica na diminuição da morbimortalidade cardiovascular na população geral, incluindo aumento da expectativa de vida e diminuição de desfechos cardiovasculares, assim como melhora da fadiga, capacidade aeróbica, qualidade de vida e depressão. Embora a prática de exercício físico regular apresente múltiplos benefícios aos pacientes com LES e seja uma estratégia útil e barata que pode ser aliada ao tratamento farmacológico da doença, a adesão à prática pelos pacientes ainda é baixa e o reumatologista deve ser encorajado a avaliar e incentivar o paciente para o início do exercício. Este artigo tem por objetivo descrever as principais evidências científicas na prática de exercício físico nos pacientes com LES.\u0000\u0000Unitermos: Lúpus eritematoso sistêmico. Exercício. Doenças cardiovasculares. Terapia por exercício. Terapêutica.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134055818","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Exercícios","authors":"","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.5","url":null,"abstract":"01) ambos são compostos carbonílicos. 02) O composto I pode ser denominado metil-fenilcetona. 04) Por redução com H2, em presença de catalisador adequado, ambos dão origem a álcoois primários. 08) Por oxidação do composto II obtém-se o ácido βmetil-butírico. 16) Na fórmula do composto I, se for substituído o radical fenil pelo radical metil, o composto resultante denominase propanona ou acetona.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127024354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Atividade física no paciente reumático: evidência em fibromialgia","authors":"M. Assis","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.45-50","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.45-50","url":null,"abstract":"Nas últimas décadas acumulou-se um grande número de evidências científicas sobre a relação entre atividade física, exercícios físicos e fibromialgia (FM). As primeiras pistas de que atividades e exercícios físicos poderiam ser recursos terapêuticos vieram de estudos de patogenia da síndrome, que mostraram menor aptidão física e achados consoantes com sedentarismo e descondicionamento físico. A partir da constatação de que indivíduos condicionados eram mais resistentes à indução de dor muscular difusa por privação do sono, surgiu a ideia de se fazer intervenções terapêuticas com exercícios físicos. Assim, a partir da década de 1980, diferentes ensaios clínicos visaram à melhora de dor e de vários outros domínios de sintomas, permitindo na última década a realização de revisões sistemáticas e metanálises sobre o assunto. As evidências apontaram que pacientes com fibromialgia são capazes de realizar treinamento físico adequado com segurança; que as atividades físicas demonstraram efeitos amplos e significativos em diversos domínios de sintomatologia, além de proporcionar ganho de condicionamento físico, sugerindo que esse recurso não farmacológico é essencial, embora ainda existam várias questões não elucidadas sobre parâmetros de prescrição, individualização e associação com outros tratamentos.\u0000\u0000Unitermos: Atividade física. Exercício físico. Fibromialgia. Condicionamento aeróbio. Fortalecimento muscular. Treinamento de flexibilidade.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"177 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116143528","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aurora de Fátima Gazolin Cecílio Mafra Cabral, E. T. D. Reis Neto, V. L. Szejnfeld, L. M. D. Oliveira, M. M. Pinheiro
{"title":"Ferramentas de avaliação de atividade física, capacidade funcional e condicionamento aeróbio: uma abordagem","authors":"Aurora de Fátima Gazolin Cecílio Mafra Cabral, E. T. D. Reis Neto, V. L. Szejnfeld, L. M. D. Oliveira, M. M. Pinheiro","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.6-16","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.6-16","url":null,"abstract":"Diversas ferramentas para avaliação, mensuração e monitorização da atividade física e capacidade funcional têm sido utilizadas na prática clínica e em pesquisas sobre condicionamento e desempenho físico, incluindo questionários e métodos para estimar a capacidade aeróbia, uma vez que possuem baixo custo e são de fácil aplicação. No entanto, ainda não existe uma ferramenta única e mais recomendada para estimar o consumo de oxigênio (VO2max), considerado o padrão-ouro para a avaliação do condicionamento físico. Nesta abordagem, os autores fizeram uma ampla e cuidadosa pesquisa científica sobre as ferramentas atualmente disponíveis para esses propósitos, incluindo as principais características dos métodos, bem como vantagens e desvantagens.\u0000\u0000Unitermos: Atividade física. Ferramentas de avaliação. Questionários. Capacidade funcional. Condicionamento aeróbio.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131383390","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Prescrição de atividade física em pacientes com doenças reumáticas","authors":"F. Lima, Tiago Peçanha","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.17-24","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.17-24","url":null,"abstract":"A inatividade física e o sedentarismo são comportamentos comuns à maior parte das doenças reumáticas, levando a uma piora do controle destas doenças e a uma menor qualidade de vida. Por outro lado, estudos recentes têm demonstrado que a adoção de um estilo de vida ativo pode auxiliar no tratamento das doenças reumáticas, seja promovendo um melhor controle dos sinais e sintomas ou atenuando diversas comorbidades. O objetivo da presente revisão foi apontar aspectos importantes para a prescrição de atividade física (AF) nas doenças reumáticas. Em geral, um programa de AF voltado à saúde de pacientes com doenças reumáticas deve envolver uma equipe multidisciplinar, que será responsável por realizar as avaliações, o planejamento, a entrega e supervisão do programa. Adicionalmente, o paciente deve ser considerado parte fundamental no sucesso da intervenção, visto que ele precisa aderir de maneira ativa à AF, sendo corresponsável pela execução do programa. Um programa de AF para esta população deve objetivar a melhora da aptidão cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade e desempenho neuromotor. Essas capacidades físicas devem ser desenvolvidas por um programa de treinamento físico que componha o treinamento aeróbio, de força, de flexibilidade e neuromotor. Mais recentemente, novas modalidades/abordagens têm sido incorporadas no tratamento de pacientes com doenças reumáticas, tais como o treinamento intervalado de alta intensidade, o treinamento de força com oclusão vascular e a redução do tempo sedentário. É importante que os profissionais de saúde incorporem estas informações no manejo de pacientes com doenças reumáticas.\u0000\u0000Unitermos: Exercício físico. Reumatologia. Doenças articulares. Comportamento sedentário. Intervenções comportamentais.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115977114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Atividade física na osteoartrite de joelhos, quadris e coluna","authors":"E. P. Magalhães","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.38-42","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.38-42","url":null,"abstract":"A osteoartrite (OA) de joelhos, quadris e coluna tem elevada prevalência, sendo causa importante de incapacidade em idosos. Os indivíduos com estas condições apresentam menor índice de atividade física e maiores chances de desenvolver incapacidade, perda de autonomia e comorbidades relacionadas ao sedentarismo. A prática de atividade física tem sido um dos pilares do tratamento da OA, resultando em redução de dor, melhora de função e qualidade de vida. Esta revisão tem por objetivo discutir alguns dos principais achados relacionados à atividade física e à pratica de exercícios nestas patologias.\u0000\u0000Unitermos: Osteoartrite. Atividade física. Exercícios. Estenose de canal medular.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115317768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Exercícios físicos nas espondiloartrites","authors":"Fábio Jennings","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.43-44","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.43-44","url":null,"abstract":"As espondiloartrites são doenças inflamatórias sistêmicas que podem causar redução da capacidade funcional, da aptidão física e levar a danos articulares estruturais. Os exercícios físicos fazem parte do tratamento das EpAs no sentido de reduzir o impacto na funcionalidade como também na melhora da atividade de doença e do condicionamento físico geral. As evidências científicas atuais apontam resultados benéficos dos exercícios nos pacientes com espondiloartrites, mesmo naqueles em uso das terapias biológicas. O artigo revisa as principais evidências e os guidelines atuais para a prescrição dos exercícios nas EpAs.\u0000\u0000Unitermos: Espondiloartrites. Exercício físico. Fisioterapia. Tratamento. Qualidade de vida.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"488 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116693133","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alexandre Moura dos Santos, Diego Sales de Oliveira, Rafael Giovane Missé, Jean Marcos de Souza, S. K. Shinjo
{"title":"Exercício físico nas miopatias autoimunes sistêmicas: novas evidências para um antigo aliado","authors":"Alexandre Moura dos Santos, Diego Sales de Oliveira, Rafael Giovane Missé, Jean Marcos de Souza, S. K. Shinjo","doi":"10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.25-30","DOIUrl":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2019.18.4.25-30","url":null,"abstract":"Por muito tempo a prática de exercício físico foi considerada problemática em pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas, partindo-se do pressuposto de que o exercício físico pudesse reativar ou exacerbar a resposta inflamatória autoimune. Entretanto, nos últimos anos, numerosas evidências asseguram que a prática regular de exercícios físicos é segura e eficaz sobre a manutenção da massa e força muscular, melhora a qualidade de vida, reduz a prevalência de comorbidades, sobretudo as cardiovasculares e seus fatores de risco, entre outros benefícios. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo compilar as evidências recentes sobre o papel do exercício físico em pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas.\u0000\u0000Unitermos: Exercício físico. Miopatias inflamatórias. Miopatias autoimunes sistêmicas. Miosites.","PeriodicalId":144595,"journal":{"name":"Atividade física em pacientes reumáticos","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123937330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}