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Abstract
A inatividade física e o sedentarismo são comportamentos comuns à maior parte das doenças reumáticas, levando a uma piora do controle destas doenças e a uma menor qualidade de vida. Por outro lado, estudos recentes têm demonstrado que a adoção de um estilo de vida ativo pode auxiliar no tratamento das doenças reumáticas, seja promovendo um melhor controle dos sinais e sintomas ou atenuando diversas comorbidades. O objetivo da presente revisão foi apontar aspectos importantes para a prescrição de atividade física (AF) nas doenças reumáticas. Em geral, um programa de AF voltado à saúde de pacientes com doenças reumáticas deve envolver uma equipe multidisciplinar, que será responsável por realizar as avaliações, o planejamento, a entrega e supervisão do programa. Adicionalmente, o paciente deve ser considerado parte fundamental no sucesso da intervenção, visto que ele precisa aderir de maneira ativa à AF, sendo corresponsável pela execução do programa. Um programa de AF para esta população deve objetivar a melhora da aptidão cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade e desempenho neuromotor. Essas capacidades físicas devem ser desenvolvidas por um programa de treinamento físico que componha o treinamento aeróbio, de força, de flexibilidade e neuromotor. Mais recentemente, novas modalidades/abordagens têm sido incorporadas no tratamento de pacientes com doenças reumáticas, tais como o treinamento intervalado de alta intensidade, o treinamento de força com oclusão vascular e a redução do tempo sedentário. É importante que os profissionais de saúde incorporem estas informações no manejo de pacientes com doenças reumáticas.
Unitermos: Exercício físico. Reumatologia. Doenças articulares. Comportamento sedentário. Intervenções comportamentais.