{"title":"DEFINIÇÃO TRIPARTIDA DO CONHECIMENTO E A CRÍTICA DE GETTIER","authors":"Lucas Jairo Cervantes Bispo","doi":"10.26512/pl.v9i17.26923","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26923","url":null,"abstract":"O presente texto tem como objeto a definição tripartida do conhecimento como crença verdadeira justificada, tal como apresentada no Teeteto de Platão e hegemonicamente entendida pela epistemologia analítica contemporânea, e a crítica a ela por Edmund Gettier em seu artigo “É a crença verdadeira justificada conhecimento?”. A pretensão é expor reflexivamente considerações introdutórias fundamentais acerca de ambas. Para isso, primeiro distinguir-se-ão três tipos de conhecimento, destacando-se o proposicional como aquele em jogo na definição tripartida e na crítica de Gettier; em segundo lugar, apresentar-se-á a estrutura da definição tripartida, suas partes, a relação entre elas, com as intuições pré-teóricas presentes nas mesmas e com o que excluem; por fim, explicar-se-á a crítica de Gettier, evidenciando-se seus pressupostos, estrutura, razões e finalidades.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130025712","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"REALIDADE OBJETIVA DA UTUPË COMO ALTERNATIVA AO CETICISMO EPISTEMOLÓGICO MODERNO","authors":"Munir Bazzi, Marina Burigo Guimarães Back","doi":"10.26512/pl.v9i17.26928","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26928","url":null,"abstract":"O presente ensaio aborda a filosofia Yanomami, exposta na obra A queda do céu, a partir do conceito de utupë, traduzido pelos pesquisadores como imagem. Para muitos comentadores, tal conceito é a chave de compreensão da cosmo-ontologia Yanomami. Este trabalho argumenta em favor da originalidade da utupë se comparada ao paradigma ocidental de representação, de sua distinção em relação à Ideia platônica e de sua fecundidade ontológica e epistemológica. Do ponto de vista ontológico, o ensaio expõe o caráter de essência ou verdadeiro interior dos seres abarcado pela utupë, bem como sua eternidade e universalidade. No que concerne à epistemologia, o trabalho destaca a utupë como principal fonte epistêmica do xamanismo Yanomami e articula uma arrojada hipótese de pesquisa: a intuição sobrenatural, modalidade de conhecimento por apreensão direta da utupë, pode ser uma superação da fratura ontognoseológica subjacente à oposição sujeito-objeto e uma resposta ao sempre incômodo problema do ceticismo epistemológico.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127293429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE GADAMER E O PENSAMENTO DE ÉMILE BENVENISTE","authors":"Paula Furtado Goulart","doi":"10.26512/pl.v9i17.27234","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.27234","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo apresentar a acepção de linguagem para a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer e para o pensamento de Émile Benveniste. Ambos os pensadores, apesar de pertencerem a tradições diferentes, têm pontos de semelhança e de complementariedade quanto a suas acepções de linguagem. Para atingir tal objetivo, este artigo se divide em três partes: a primeira trata de apresentar a linguagem na acepção gadameriana, a partir da própria linguagem; a segunda consiste na apresentação do pensamento de Benveniste acerca da linguagem, que se coaduna com o gadameriano, mas a partir do funcionamento da língua natural; a última busca retomar os pontos de relação entre ambos os autores acerca da linguagem.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131988943","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PHAINÓMENON E PHANTASÍA NO CETICISMO DE SEXTO EMPÍRICO","authors":"Juliomar Marques Silva","doi":"10.26512/pl.v9i17.26886","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26886","url":null,"abstract":"Além de motivar a suspensão de juízo [epokhé], o cético também aceita o que aparece [phainómenon] e faz desse assentimento seu critério de ação. Nesse sentido, o conceito de phainómenon é também fundamental para o pirronismo antigo; sua definição, entretanto, está intimamente relacionada com a ideia de aparência [phantasía], o que pode gerar certa confusão com o sentido deste outro termo. A phantasía ou a aparência de algo se refere a um evento subjetivo, algo que ocorre na mente do sujeito; já o phainómenon ou a coisa mesma que aparece é um evento objetivo e independente de qualquer sujeito. Portanto, faz-se necessário delimitar de modo mais preciso os contornos de cada um desses conceitos dentro do ceticismo pirrônico. A proposta deste artigo é jogar alguma luz principalmente sobre esses dois conceitos, a saber, phainómenon e phantasía, e tentar esclarecer suas diferenças e semelhanças. Para esse propósito, tomaremos como referência principal o texto Hipotipóses pirronianas, de Sexto Empírico.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"129 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124232029","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"DISTINÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS DE PODER EM JACQUES RANCIÈRE E MICHEL FOUCAULT","authors":"Michelly Alves Teixeira","doi":"10.26512/pl.v9i17.29434","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.29434","url":null,"abstract":"Neste trabalho, apresentaremos o prelúdio de um debate que tem grandes implicações quando pensamos as definições de poder defendidas tanto por Michel Foucault quanto por Jacques Rancière. Apesar de ambos os autores formularem diagnósticos no tocante à política social francesa, nosso problema é entender as estruturas de poder, as manifestações da ordem política e policial, bem como o movimento de contraposição que estrutura a discussão, visto que, apesar da proximidade de Rancière para com as teses foucaultianas, existe também um desvio, capaz de formular a reconfiguração dos espaços de maneira distinta, com base em disposições de poder como política e polícia.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-02-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116180735","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CREPÚSCULO DA REPRESENTAÇÃO NA PRÁTICA CIENTÍFICA","authors":"J. Nascimento","doi":"10.26512/pl.v8i16.23764","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.23764","url":null,"abstract":"Não há sentido em uma ciência que tente inferir no objeto com mínima intervenção possível. A partir dessa simples proposição, esse artigo pretende analisar, talvez em mais tópicos do que poderia por si só tragar, o sentido da representação tal como usado na tradição, e a sua respectiva superação em prol do que Ian Hacking nomeia realismo ontológico, ou, realismo de entidades. Representações, necessárias para a investigação do objeto, são cognoscíveis mesmo que não seja possível respondê-las adequadamente na própria natureza da linguagem, dando espaçamento para o questionamento da necessidade da permanência do papel essencial da investigação da representação na prática científica, tal como levado a cabo nos embates entre o realismo e o antirrealismo na filosofia contemporânea.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127654620","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Matheus De Sousa Paula Sarmento, Wellington Wagner Ferreira Sarmento
{"title":"BERKELEY SOB UMA ÓTICA CONTEMPORÂNEA","authors":"Matheus De Sousa Paula Sarmento, Wellington Wagner Ferreira Sarmento","doi":"10.26512/pl.v8i16.23786","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.23786","url":null,"abstract":"Perante os avanços da tecnologia e de nosso próprio conhecimento científico, a ideia sobre a existência da matéria é dada como certa pelas Ciências. Dentro desse paradigma, as teses de George Berkeley sobre a não existência da matéria - nomeadas de Imaterialismo - soam, no mínimo, como absurdas. Faremos, portanto, uma viagem breve em seus conceitos e teorias, incluindo suas contribuições para epistemologia, buscando esclarecer se realmente sua forma de ver a realidade das coisas difere muito do pensamento científico contemporâneo atual. Nesse eixo, tentaremos estabelecer elos críticos entre o que apresentava o pensamento berkeleyriano com o que vivenciamos no hoje, sobretudo, com o advento crescente da revolução tecnológica.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116832975","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SUBJETIVIDADE E OBJETIVIDADE NO PROCESSO DE ESCOLHA DE PARADIGMAS EM KUHN","authors":"Allan Freitas Ferreira","doi":"10.26512/PÓL.V8I16.23763","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/PÓL.V8I16.23763","url":null,"abstract":"Em sua obra A Estrutura das Revoluções cientificas, Kuhn ao analisar como ocorre uma revolução cientifica, ressalta que nesse processo ocorre a persuasão e conversão de uma comunidade científica ao novo paradigma, situação esta que está em jogo não apenas as provas empíricas. Se o cientista abraça um novo paradigma levados pela persuasão e não por provas como afirmar que sua escolha é objetiva? Na primeira seção tratamos dos estágios característicos do desenvolvimento científico em Kuhn, visando identificar, na análise do filósofo, em que momento se apresenta nossa problemática. Na segunda, analisamos como se dá a escolha dos cientistas entre paradigmas rivais. Na terceira, examinamos a questão da objetividade científica. A hipótese de nosso trabalho é que para Kuhn é possível afirmar que há objetividade na mudança paradigmática, pois ela adquire um novo significado ligado a eficácia na solução de problemas por parte do paradigma.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115671087","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"\"POLÍTICA DO CETICISMO\" DE HUME E SEU SUPOSTO \"CONSERVADORISMO\"","authors":"Luiz Henrique De Moraes Silva","doi":"10.26512/pl.v8i16.23732","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.23732","url":null,"abstract":"As proposições e contribuições de David Hume no campo político, embora se aproximassem das de outros filósofos britânicos do século XVIII, foram opostas em muitos pontos às posturas revolucionárias dos iluministas franceses que reivindicavam instituições políticas democráticas e uma sociedade mais igualitária. Em razão disto, o seu pensamento é por vezes rotulado como “conservador” nessa matéria. Procuramos demonstrar neste artigo que Hume, no entanto, estava longe de ser um conservador nos termos de hoje, revelando-se decididamente um defensor da liberdade e do progresso sociopolítico em vários pontos. Não nos furtamos a reconhecer, porém, a evidência de certo conservadorismo manifesto na sua obra em diversos outros aspectos, o qual parece justificável, entretanto, e coerente com o próprio espírito questionador, realista e cético do pensamento humeano.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128861242","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"FUNÇÃO DAS VIRTUDES NA EPISTEMOLOGIA DE CHRISTOPHER HOOKWAY","authors":"Ian Salle Botti","doi":"10.26512/pl.v8i16.26982","DOIUrl":"https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.26982","url":null,"abstract":"Este artigo expõe a concepção de epistemologia de Christopher Hookway, contrapondo-a à epistemologia analítica tradicional e apresentando os argumentos do autor em defesa de suas teses principais, a saber, (a) a epistemologia não precisa necessariamente ter os conceitos de conhecimento e justificação como ponto de partida, pois (b) atividades cognitivas, e não estados cognitivos, são o foco de nossa vida intelectual e (c) virtudes e emoções cumprem um papel fundamental em tais atividades. Na primeira seção a epistemologia da virtude e alguns de seus elementos principais são introduzidos, para que possamos situar a teoria de Hookway; na segunda seção é apresentado o projeto de pesquisa da epistemologia contemporânea e algumas razões pelas quais ele é insatisfatório; na terceira seção a reorientação da epistemologia proposta por Hookway e a função das virtudes intelectuais nas atividades epistêmicas e na resolução de problemas epistemológicos são elaboradas; por fim, algumas consequências do uso do conceito de virtude na epistemologia são discutidos.","PeriodicalId":137834,"journal":{"name":"PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127756240","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}