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Não há sentido em uma ciência que tente inferir no objeto com mínima intervenção possível. A partir dessa simples proposição, esse artigo pretende analisar, talvez em mais tópicos do que poderia por si só tragar, o sentido da representação tal como usado na tradição, e a sua respectiva superação em prol do que Ian Hacking nomeia realismo ontológico, ou, realismo de entidades. Representações, necessárias para a investigação do objeto, são cognoscíveis mesmo que não seja possível respondê-las adequadamente na própria natureza da linguagem, dando espaçamento para o questionamento da necessidade da permanência do papel essencial da investigação da representação na prática científica, tal como levado a cabo nos embates entre o realismo e o antirrealismo na filosofia contemporânea.