Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.015-016
Gabriel Henrique Azeredo, U. C. U. Ingá, Mariana Domingos Gonçales, Giovana Parra Pelisari, Gustavo Bacelar Peraro
{"title":"AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA E MORTALIDADE DE MENINGITES VIRAIS NO ESTADO DO PARANÁ NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2015 A JANEIRO DE 2020","authors":"Gabriel Henrique Azeredo, U. C. U. Ingá, Mariana Domingos Gonçales, Giovana Parra Pelisari, Gustavo Bacelar Peraro","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.015-016","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.015-016","url":null,"abstract":"A Meningite Viral é um quadro de alterações neurológicas que decorrem da inflamação das camadas de tecido que recobrem o Sistema Nervoso Central e medula(as meninges), e dos espaços preenchidos por Líquido Cérebro-espinhal (Líquor), que estão entre elas. De fato, é um quadro que usualmente evolui de forma benigna, no qual a principal conduta terapêutica se restringe ao tratamento dos sintomas do acometido, podendo-se considerar corticosteroides apenas em casos na qual a inflamação se mantém constante, intensa e conjunta de sinais como a hipertensão intracraniana.De forma geral, nota-se maior prevalência de quadros onde os Vírus do grupo Enterovírus são os agentes etiológicos, e com maior prevalência em indivíduos menores de 5 anos(apesar de poder acometer indivíduos de outras faixas etárias). Em caráter da alta prevalência e de um bom prognóstico, o estudo em questão buscou analisar comparativamente o número de internações ea taxa de mortalidade em casos de Meningites Virais no estado do Paraná. Para tanto, foi feita uma coleta de dados por meio do DATASUS,deforma que foram consideradas as variáveis: faixa etária (0 a 60 anos),sexo,internamento, óbito e taxa de mortalidade, dos casos que ocorreram entre janeiro de 2015 e janeiro de 2020. No período citado, foram registradas 1.085 internações por Meningite Viral no Paraná, sendo 626 de pacientes do sexo masculino e 459 do sexo feminino. Desses casos, 21 resultaram em óbito (uma taxa de mortalidade equivalente a 1,94%), com maior prevalência entre o sexo masculino que totalizou 12 mortes.Como era esperado de acordo com a literatura, as internações foram maiores na faixa de 0 a 5 anos, totalizando 454 casos (260 masculinos e 194 femininos), de forma que 2 evoluíram para óbito (0,44% de mortalidade) sendo um de cada sexo. Na faixa dos pacientes de 5 a 19 anos houveram 319 internações (183 masculinas e 136 femininas), sendo que dessas, 2 pacientes do sexo feminino evoluíram a óbito (0,63% de mortalidade). Entre os pacientes de 20 a 39 anos, os dados mostraram que 196 pacientes foram internados (116 homens e 80 mulheres), com um aumento do número de óbitos que subiu para 6, sendo todos pacientes do sexo masculino (3,06% de mortalidade). Já na faixa entre 40 e 59 anos, houveram 116 internações (67 masculinas e 49 femininas), com aumento para 11 óbitos (9,48% de mortalidade), sendo 6 do sexo feminino. Devido aos dados apresentados, infere-seque não há distinção quanto ao sexo tanto pelo número de internações como pelo número de óbitos registrados, contudo,nota-se que há um aumento proporcional direto entre a idade dos pacientes e o número de óbitos registrados e uma proporcionalidade indireta entre essa idade e o número de internações. Com efeito, constatou-se que quanto maior a idade, menor o número de casos, porém maior é o risco óbito, e quanto menor for a idade, maior o número de casos, porém com menor risco de evolução para o óbito.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132381384","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.041-042
Letícia Santos Trad, U. C. U. Ingá, Luana Hantequestt de Lima, João Pedro Wizniewsky Amaral
{"title":"ESTUDO COMPARATIVO DA INCIDÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA -EM TEMPOS DE COVID-19 E NO MESMO PERÍODO DO ANO EM 2019","authors":"Letícia Santos Trad, U. C. U. Ingá, Luana Hantequestt de Lima, João Pedro Wizniewsky Amaral","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.041-042","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.041-042","url":null,"abstract":"A COVID -19 é uma doença viral desencadeada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A doença leva a um quadro respiratório o qual tem início com sintomas gripais leves que podem evoluir até uma síndrome do desconforto respiratório agudo, consideravelmente fatal. 12% dos afetados pela doença viral desenvolvem uma lesão cardíaca aguda que está associada a piores resultados evolutivos, especialmente nos casos de pacientes com doenças cardiovasculares prévias. Apesar de o sistema cardiovascular não ser o principal alvo do SARS-CoV-2, ele pode ser prejudicado de diversas formas, dentre elas podemos citar:alteração na regulação neuro-humoral através lesão miocárdica direta; tempestade de citocinas decorrentes da inflamação sistêmica crônica, resultando em lesão e falência cardíaca; aumento da demanda cardiovascular associada à hipóxia, podendo evoluir para lesão miocárdica aguda;desestabilização das placas coronarianas devido ao efeito pró-trombótico e inflamação sistêmica, sendo capazes de causar infarto agudo do miocárdio; uso de medicamentos que são danosos ao sistema cardiovascular; além de distúrbios hidroeletrolíticos, levando à arritmias. Este trabalho objetivou avaliar a prevalência da insuficiência cardíaca durante o período da pandemia do COVID-19 na região do Paraná, do mês de março até agosto de 2020.O referente estudo trata-se de uma pesquisa epidemiológica na qual a fonte de dados utilizada foi o registro do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados obtidos para o estudo foram: óbitos, internações no período e variáveis demográficas (sexo).Durante o período de pandemia do COVID-19, entre maio até agosto de 2020 no estado do Paraná, foram registrados 818 óbitos por insuficiência cardíaca, sendo que o total de óbitos no mesmo período e região no ano de 2019 foram de 877 casos. Agora, em relação aos meses isolados de pandemia, durante o pico dos casos (maio de 2020) observamos aumento de 1 caso de óbito em relação ao ano anterior. Além disso, observa-se que, no mesmo período analisado em 2020, o número de internações por insuficiência cardíaca foram aproximadamente 37% menores que no ano anterior. Neste estudo, o sexo masculino teve prevalência no número de mortes em ambos os períodos analisados. O estudo evidenciou que, apesar da relação entre mortalidade de COVID-19 com doenças cardíacas subjacentes, como no caso a insuficiência cardíaca, os números de óbitos totais de pacientes com essa doença crônica não aumentaram no período de pandemia em comparação com o mesmo período no ano anterior. Esses dados podem refletir uma melhor preparação dos médicos, hospitais e áreas de saúde em atender pacientes em estado grave devido a pandemia, algo que refletiu positivamente no estado de saúde das pessoas portadoras dessa doença crônica.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131912631","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.029-030
Taís Lorrane Mendes Silva, U. C. U. Ingá, Gustavo Cardoso Gomes, Júlia Maria Orsini Zava, Karla Mara Oldoni, Natália Nichele Barbosa, Sandra Sayuri Nakamura de Vasconcelos
{"title":"DESCRIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO INFECTADA COM TUBERCULOSE NO ESTADO DO PARANÁ","authors":"Taís Lorrane Mendes Silva, U. C. U. Ingá, Gustavo Cardoso Gomes, Júlia Maria Orsini Zava, Karla Mara Oldoni, Natália Nichele Barbosa, Sandra Sayuri Nakamura de Vasconcelos","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.029-030","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.029-030","url":null,"abstract":"A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelas micobactérias do complexo Mycobacterium tuberculosis, conhecidas como bacilos de Koch. Inicialmente a doença pode apresentar um período de latência seguido por um período sintomático, existindo duas formas da apresentação, a pulmonar e extrapulmonar, sendo possível a coexistência de ambas. Os principais sinais e sintomas que o paciente pode apresentar, caso desenvolva uma tuberculose pulmonar, são: tosse, febre, cansaço, dor no peito entre tantos outros sintomas, bem como, pode ser assintomático.A transmissibilidade dessa forma ocorre por gotículas eliminadas pela respiração, espirro ou tosse do portador, que se comporta como um reservatório. A patogênese da extrapulmonar inclui inoculação do patógeno com lesão local no órgão, disseminação, linfática, por contiguidade ou hematogênica.O presente estudo objetiva levantar o número de casos confirmados, bem como, traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com tuberculose no Estado do Paraná e comparar o número de casos do estado Paraná com os demais da região sul do Brasil.Trata-se de um estudo transversal descritivo, com as fontes de dados extraídas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do seu Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).A população do estudo são residentes do Estado do Paraná, com faixa etária do 0 até os 69 anos, do período de 2018 a 2019.Além disso, para comparação entre os casos da região sul, utilizou-se as notificações de casos positivos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os resultados encontrados foram que no Estado do Paraná, no período referido, obteve 5391 casos confirmados de tuberculose notificados, representando 23,2% de todos os casos confirmados da região Sul do Brasil. Entre seus residentes a faixa etária mais acometida foi de 20 a 39 anos, representando 45,7% de todos os casos confirmados, seguido da faixa etária de 40-59 anos(36,6%), sendo mais predominante no sexo masculino (71,3%). A maior parte dos casos confirmados notificados foi confirmada laboratorialmente (70,9%) e a forma mais comum foi a pulmonar (83,3%). O tipo de entrada mais frequente foi a de casos novos (84,5%) e em relação a situação de encerramento a maioria dos casos confirmados evoluiu para cura (55%), seguido por transferência do paciente (7,4%) e por abandono do esquema terapêutico(5,4%). Apesar da maioria dos casos evoluírem para cura, a quantidade de casos confirmados notificados é expressiva, o que deixa claro, que a tuberculose é,ainda,uma questão de saúde pública no Brasil e no estado. Assim, faz-se necessário um conjunto articulado de ações que consigam fazer uma vigilância epidemiológica adequada, para tal, ações como diagnóstico rápido para novos casos e identificação precoce de resistência bacteriana, bem como tratamentos eficazes e medidas de prevenção, proteção social e suporte aos doentes é de suma importância.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"91 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128934342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.043-044
Julia Corso Marafon, U. C. U. Ingá, Maria Emília Lorençatto, Breno Henrique De Souza, Guilherme Scatola, Santa Casa de Londrina
{"title":"INTERNAÇÃO POR FEBRE REUMÁTICA ENTRE 5 E 14 ANOS, NA ÚLTIMA DÉCADA NO BRASIL","authors":"Julia Corso Marafon, U. C. U. Ingá, Maria Emília Lorençatto, Breno Henrique De Souza, Guilherme Scatola, Santa Casa de Londrina","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.043-044","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.043-044","url":null,"abstract":"A febre reumática (FR) trata-se de uma doença predominante na faixa etária pediátrica, que se baseia em uma complicação não supurativa da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) e decorre da resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. Tem como manifestação mais comum a artrite, com evolução favorável em cerca de três semanas, na grande maioria dos casos e a cardite como expressão mais grave, que contribui para a doença valvar, sequelas a longo prazo e até mesmo óbito. Seu diagnóstico é predominantemente clínico, dessa forma, a deficiência de conhecimento do profissional de saúde em relação ao manuseio clínico correto dessa doença, associado com a falta de acesso da população aos centros de centros de saúde, desinformação e situações sociais precárias, geram um problema de saúde pública, visto que a febre reumática tem como uma de suas consequências, uma afecção cardiovascular adquirida mais frequente e importante da infância. Este estudo tem como objetivo avaliar o índice de internação hospitalar, em crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, comparando as 5 regiões do Brasil. Foi realizado um estudo ecológico observacional com componentes descritivos utilizando os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, no Brasil. Por meio da análise, foi evidenciado um total de 7117 casos de internamento no território nacional na última década em decorrência da FR e seus sintomas, na faixa etária especificada, o que representa um valor significativo de casos. A região nordeste foi responsável por 3296 casos, correspondendo a 46,3% do número total. O Sudeste vem em segundo lugar com 1910 (26,8%), seguido da região norte, 978 (13,74%), e do centro-oeste com 603 (8,47%). Com menor número de casos, encontra-se o Sul, apresentando 330 (4,6%). Tendo em vista que as condições socioeconômicas desempenham um papel crítico na determinação do risco da FR, podemos relacionar a alta taxa desta patologia na região nordeste apontada nos últimos anos, com a pobreza, precariedade de condições de vida, situações sociais desfavoráveis e a falta de informação. Ademais, a profilaxia secundária, uso periódico e por longo prazo de antibióticos, visa impedir recidivas da doença em pacientes que já apresentaram um primeiro surto, deixando claro a importância do envolvimento de áreas de educação e saúde. Desta forma, oferecer treinamento e avaliação contínuos dos profissionais da saúde e, paralelamente, motivar a população a se engajar nessa luta contra a febre reumática, fornecendo, através de um processo educativo, subsídios para serem multiplicadores das informações ora adquiridas, acreditando que só através da educação e difusão do conhecimento, será minimizada a incidência dessa doença no Brasil.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125457112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.009-010
Raquel Migliorini Tanzawa, U. C. U. Ingá, Bianca de Marco de Morais, Camila de Paiva Marcotti, Bruna Tocchetto Seben, Vanessa Sarto Soares Bergamasco
{"title":"ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL NOS ANOS DE 2009 A 2019","authors":"Raquel Migliorini Tanzawa, U. C. U. Ingá, Bianca de Marco de Morais, Camila de Paiva Marcotti, Bruna Tocchetto Seben, Vanessa Sarto Soares Bergamasco","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.009-010","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.009-010","url":null,"abstract":"A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via transplacentária, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada. O quadro clínico presente nessas crianças pode ser: de sífilis congênita precoce, apresentada até os dois anos de vida, podendo apresentar prematuridade, baixo peso ao nascimento, hepatomegalia, lesões cutâneas, pseudoparalisia dos membros, sofrimento respiratório, anemia; e de sífilis congênita tardia, surge após dois anos de vida, apresentando articulações de Clutton, nariz “em sela”, mandíbula curta, arco palatino elevado. A sífilis congênita pode levar também a óbito fetal ou a aborto. Pesquisas mostram que houve um aumento de casos de sífilis no país, e consequentemente os casos de sífilis congênita. O objetivo do trabalho é avaliar, através de dados epidemiológicos, os casos de sífilis congênita no Brasil, no período de 2009 a 2019.O método do trabalho foi de estudo epidemiológico observado a partir de dados extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis por ano de diagnóstico no Brasil entre janeiro de 2009 a dezembro de 2019. Com variáveis de caos de sífilis congênita segundo diagnostico final. Os resultados foram que os casos de gestantes com sífilis por ano de diagnóstico no Brasil entre os anos de 2005 e 2008 foi de 18.942 casos, tendo em média 4.735 casos registrados por ano; já em 2009 apresentou 8.3376 casos, quase o dobro de casos presente nos últimos quatro anos. A partir do ano de 2009 foi registrado aumentos sucessivos de casos todos os anos, até o ano de 2018, o qual registrou o maior número de gestantes com sífilis, chegando a 62.599 casos.Apenas no ano de 2019 se registrou uma diminuição de gestantes com sífilis, sendo de 25.794 casos. Já os casos de sífilis congênita recente, segundo diagnóstico final no Brasil, foram de 5.531 casos no ano de 2009;de 24.626 casos no ano de 2018;e de 11.150 casos no ano de 2019. Desta forma, conclui-se que foi registrado a partir de 2009 aumento nos casos de sífilis congênita, tendo todo ano apresentado um certo aumento, sendo o ano de 2018 registrado os maiores números de casos. Isso mostra como a população não estava se preocupando com infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), por não terem percepção do risco, por desinformação em relação as formas de contágio, ou por outra questão, mas não estavam tomando os devidos cuidados para prevenção dessas infecções. Assim, gerou vários casos de sífilis congênitas, levando a abortos, natimortos, crianças com má-formação, surdez, cegueira, deficiência mental. Em 2019 teve uma diminuição dos casos registrados, mostrando que campanhas e outras estratégias de abrangência nacional executadas pelo Ministério da Saúde apresentam seus resultados.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130499691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.003-004
Marcela Viana Vilela, U. C. U. Ingá, Mariana Domingos Gonçales, Edney Norio Otsuki
{"title":"ANÁLISE DO TÉTANO EM NEONATOS NO ESTADO DO PARANÁ EM SUAS 22 REGIÕES DE SAÚDE, NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2015 A AGOSTO DE 2019","authors":"Marcela Viana Vilela, U. C. U. Ingá, Mariana Domingos Gonçales, Edney Norio Otsuki","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.003-004","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.003-004","url":null,"abstract":"O tétano neonatal é uma doença infecciosa não contagiosa provocada pelo bacilo anaeróbio Clostridium tetani, através da contaminação do coto umbilical com os esporos da bactéria,que podem ser encontrados em instrumentos não esterilizados utilizados para secção do cordão umbilical, bem como em produtos do hábito cultural das populações.Possui rápida progressão,os primeiros sintomas aparecem entre do 3° e o 14° dia, evoluindo para óbito no período neonatal. Consiste em um importante problema de saúde pública, já que é uma das principais causas de óbito do recém-nascido na maioria dos países subdesenvolvidos. Apresenta alta incidência na população com menor acesso a serviços de saúde obstétricos, pré-natal e nascidos de partos domiciliares, bem como nas populações com baixo índice de informação sanitária. O estudo teve como objetivo investigar o número de internamentos, óbitos e mortalidade decorrente do tétano neonatal em menores de um ano de vida em ambos os sexos, no período de agosto de 2015 a agosto de 2019, no estado do Paraná, comparando as 22 Regiões de Saúde (RS). Para tanto, utilizou-se de um estudo epidemiológico observacional com fonte de dados coletados através do DATASUS, levando-se em consideração sexo, faixa etária, regiões de saúde, internamento, óbito e taxa de mortalidade. No período em questão, ocorreram no estado do Paraná 5086 internações por tétano neonatal na população observada, entre as 22 regiões de saúde do estado. Dessas, 2863 acometeram o sexo masculino e 2223 o sexo feminino. Além disso, a 2ª RS Curitiba contou com maior número de internações (2108 casos, sendo 1195 no sexo masculino e 913 sexo feminino), já a 13ª RS Cianorte teve o menor número (38 casos, sendo 18 no sexo masculino e 20 no sexo feminino). Com relação ao número de óbitos, foram registrados nesse período 167 óbitos (90 no sexo masculino, 77 sexo feminino) sendo a 2ª RS Curitiba com maior número (58 óbitos, 35 no sexo masculino e 23 no sexo feminino), 1ª RS Paranaguá (1 óbito, no sexo feminino) com menor número. Dentre as 22 RS’s, a taxa de mortalidade foi de 3,28, sendo a 19ª RS Jacarezinho a que apresentou maior taxa(8,54), em contrapartida a 16ª RS Apucarana com menor (1,53) e as 4ª RS Irati, 13ª RS Cianorte, 14ª RS Paranavaí, 21ª RS Telêmaco Borba, sem registro de óbito. Apesar da baixa taxa de mortalidade em algumas regiões, o tétano neonatal continua presente no Estado do Paraná e trazendo óbitos, principalmente no sexo masculino. Apesar da enfermidade possuir alta letalidade, a morte pela mesma pode ser evitada com melhora da cobertura, qualidade,atenção pré-natal e programas de vacinação. Para tanto, falhas na implementação das medidas precisam ser superadas, sendo fundamental a busca de estratégias diferenciadas e que alcance os grupos populacionais socialmente mais vulneráveis, esses são os grupos mais acometidos pelo tétano neonatal e os que mais se beneficiariam com as intervenções.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116060366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.035-036
G. Pinheiro, U. C. U. Ingá, Janara Caroline Bertoli Yoshii, Heitor Teixeira Marcon Junior, I. Fernandes, I. C. Barros, Isis Lettícia Castanheira Rosa, Sérgio Augusto Buchweitz
{"title":"DOENÇA DE HUNTINGTON EM PACIENTE SEM HISTÓRICO FAMILIAR – RELATO DE CASO","authors":"G. Pinheiro, U. C. U. Ingá, Janara Caroline Bertoli Yoshii, Heitor Teixeira Marcon Junior, I. Fernandes, I. C. Barros, Isis Lettícia Castanheira Rosa, Sérgio Augusto Buchweitz","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.035-036","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.035-036","url":null,"abstract":"A doença de Huntington (DH) é uma doença monogénica neurodegenerativa transmitida por herança autossômica dominante com penetrância completa, com prevalência de 5-10 casos por 100.000 habitantes no Brasil. Sua etiologia está implicada na repetição exagerada do trinucleotídeo CAG no braço curto do cromossomo 4(4p16.3), sendo caracterizada por sintomas psiquiátricos (agitação, agressividade, depressão, mania, delírios e alucinações), motores (coreia, rigidez, bradicinesia, distonia) e cognitivos progressivos (desordens de aprendizagem).O objetivo do presente estudo é relatar um caso de DH, seus aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. EF, masculino, 42 anos, foi encaminhado ao Ambulatório de Neurologia devido as seguintes queixas relatadas pela mãe, sua informante: (1) alteração do comportamentoe da (2) motricidade, (3) instabilidade postural e (4) quadro demencial. Ao exame neurológico, foi observada rigidez simétrica, disdiadococinesia, aumento de reflexos bilateralmente, dismetria índex nariz, sinal do rechaço bilateral e exoftalmia. RNM de crânio do paciente de julho de 2020 trazida pela mãe evidenciava redução volumétrica encefálica difusa e homogênea; ectasia compensatória do sistema ventricular e importante atrofia neoestriatal bilateral. Segundo a mãe, por volta dos 23 anos, EF iniciou quadro de irritabilidade, depressão e heteroagressividade, apresentando múltiplas parceiras sexuais e etilismo, sofrendo internações pela dependência alcoólica.Aos 29 anos, foi diagnosticado com Síndrome do Pânico, sendo tratado por dois anos com posterior abandono do tratamento. Aos 35 anos, houve piora importante da agressividade e mudanças comportamentais, necessitando de internações recorrentes. Há dois anos, EF iniciou episódios de queda da própria altura, movimentos involuntários, dificuldade para deambular, falar e deglutir, além de tornar-se tabagista; com piora progressiva importante do quadro motor, cognitivo-comportamental e da irritabilidade há quatro meses. Assim, mãe de EF buscou atendimento para investigação do quadro, sendo solicitado estudo genético para DH, cujo resultado veio positivo para a doença, com presença de alelo com 17 repetições de CAG e outro com 49 repetições CAG. Segundo a informante, não há histórico familiar materno de doenças neurológicas ou psiquiátricas; por parte paterna, a mãe desconhece histórico patológico. Atualmente, o paciente encontra-se em tratamento com Olanzapina 10mg/dia, ácido valproico 500mg/dia e Diazepam 10mg/dia com controle dos sintomas. A partir do presente relato, conclui-se que a DH é diagnosticada ambulatorialmente através de anamnese associada ao exame físico, investigação com exames de sangue e neuroimagem. O manejo ambulatorial desta afecção rara, atualmente sem possibilidade de cura, visa melhorar a qualidade de vida do paciente nos diversos níveis de complexidade da atenção à saúde.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"123 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127127598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.007-008
Liria Maria Daldoso Silva, U. C. U. Ingá, Luisa Miranda Loidi, Mariana Domingos Camilo, João Pedro Wizniewsky Amaral
{"title":"ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE ÓBITOS DOMICILIARES E HOSPITALARES DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ","authors":"Liria Maria Daldoso Silva, U. C. U. Ingá, Luisa Miranda Loidi, Mariana Domingos Camilo, João Pedro Wizniewsky Amaral","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.007-008","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.007-008","url":null,"abstract":"O novo coronavírus SARS-COV-2, causador da infecção viral denominada COVID-19, pode causar desde quadros assintomáticos até quadros complicados e com prognóstico desfavorável. Além disso, a transmissão do vírus acontece de maneira horizontal entre indivíduos, podendo ocorrer por meio de aerossóis, contato por fômites, oral-fecal, por contato de mãos com consecutivo direcionamento delas a mucosas. Consequentemente, a fim de conter a disseminação da doença, o isolamento social é uma medida que está sendo amplamente adotada, porém o isolamento associado ao receio dos indivíduos em procurarem assistência médica pode ter um reflexo negativo em outras patologias, como sepse e acidente vascular cerebral (AVC).Este trabalho objetivou uma avaliação epidemiológica dos óbitos ocorridos de março a agosto de 2020, período referente a pandemia pelo COVID-19, no estado do Paraná.Durante a pesquisa, foram utilizados dados do Portal da Transparência do Registro Civil para análise das causas dos óbitos.Diante dos resultados obtidos é possível constatar que houve mais de 1.161 mortes domiciliares de março a agosto de 2020 no estado do Paraná, quando comparado ao mesmo período em 2019, com aumento nas mortes domiciliares por septicemia (45%), síndrome respiratória aguda grave (200%), AVC (21%), e causas cardiovasculares inespecíficas (1,81%). Já em relação aos óbitos hospitalares foi averiguado queda das mortes por AVC (3,36%) e sepse (39%), porém, com aumento dos óbitos por causas indeterminadas (12,6%), causas cardiovasculares inespecíficas (13%), e com destaque para síndrome respiratória aguda grave (161%). Em relação ao sexo, a sepse foi o fator que mais levou a óbito do sexo feminino, enquanto no sexo masculino foi devido a pneumonia. Além disso, em relação à faixa etária, as mulheres entre os 80 a 89 anos foram mais acometidas, e os homens entre 70 a 79 anos, independentemente do local do óbito.A luz do exposto, evidencia-se que houve aumento de mortes domiciliares e redução das mortes hospitalarespor AVC e sepse,no Paraná,em 2020, em meio ao contexto de pandemia. Acredita-se que o crescente número de mortes em domicílio por essas doenças esteja associado ao receio do paciente de procurar assistência médica e se infectar pelo coronavírus, uma vez que as faixas etárias que mais foram a óbito,também são faixas etárias de maior vulnerabilidade ao vírus. Diante disso, nota-se necessidade de se ter um olhar mais apurado para doenças e manifestações que requerem acompanhamento médico contínuo presente nos hospitais, como nos casos das patologias citadas nesse trabalho. Nesse sentido, estudos similares em outros estados seriam interessantes para analisar se esse padrão se repete, de modo a certificar a implicação nacional do COVID-19 sobre o aumento das mortes domiciliares.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129031505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.013-014
Mariana Domingos Gonçales, U. C. U. Ingá, Gabriel Henrique Azeredo, Giovana Parra Pelisari, Gustavo Bacelar Peraro
{"title":"AVALIAÇÃO DA EPILEPSIA NO ESTADO DO PARANÁ NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2015 A AGOSTO DE 2019","authors":"Mariana Domingos Gonçales, U. C. U. Ingá, Gabriel Henrique Azeredo, Giovana Parra Pelisari, Gustavo Bacelar Peraro","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.013-014","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.013-014","url":null,"abstract":"A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por distúrbios metabólicos, febre ou drogas. Se os sinais incorretos gerados pelo cérebro ficarem restritos a um local, a crise é chamada parcial, caso envolva os dois hemisférios é do tipo generalizada. Muitas vezes a causa dessa enfermidade é desconhecida, podendo ter origem em ferimentos na cabeça, trauma na hora do parto, abuso de álcool, tumores e outras doenças neurológicas.Por ser mundialmente um problema de saúde pública, o conhecimento sobre questões de sua frequência na população, conforme faixa etária e gênero favorece a prática clínica neurológica. Nesse sentido, o estudo objetivou avaliar o número de internamentos, óbitos e mortalidade decorrente da epilepsia, comparando-se as faixas etárias(menores de 1 ano a maiores de 80 anos)em ambos os sexos, no período de agosto de 2015 a agosto de 2019, no estado do Paraná. Para tanto, utilizou-sede um estudo epidemiológico observacional com fonte de dados coletados através do DATASUS, levando-se em consideração sexo, faixa etária, internamento, óbito e taxa de mortalidade. No período em questão, ocorreram no estado do Paraná, 923 internações pela enfermidade,dessas 409 ocorreram no sexo feminino e 514 no sexo masculino. A faixa etária compreendida entre os 40-49 anos contou com o maior número (115 casos, sendo 70 no sexo masculino e 45 feminino), seguida pela faixa de 1-4 anos (103 casos, sendo 53 masculino e 50 feminino) e a dos 50-59 anos (100 casos, sendo 65 masculino e 35 feminino), apresentando a faixa dos 80 anos ou mais, o menor número de internações (33 casos, sendo 17 masculino e 16 feminino). Com relação ao número de óbitos, obtiveram-se nesse período 10 mortes(5 masculinos e 5 femininos), sendo que 2 ocorreram nas faixas etárias de < 1 ano(1 masculino e 1 feminino), 50-59 anos(1 masculino e 1 feminino)e ≥ 80 anos(ambos femininos). Nas faixas de 1-4 anos(feminino), 30-39 anos(masculino), 60-69 anos(masculino)e 70 a 79 anos(masculino), ocorreu apenas 1 morte. Nas demais faixas etárias não houve nenhum óbito. A taxa de mortalidade no período foi de 1,08, sendo a maior encontrada em≥ 80 anos(6,06) e a menor em 1-4 anos (2,74).Infere-se,portanto, que no Paraná, o sexo masculino é mais acometido pela enfermidade, principalmente na idade adulta, no entanto, ambos os sexos podem vir a óbito, na mesma proporção.Quando diagnosticada e identificada a tempo, a epilepsia em alguns casos, pode não evoluir para óbito, havendo muitos pacientes que levam uma vida normal, uma vez que as drogas antiepiléticas são eficazes na maioria dos casos.Para tanto, falhas na implementação de medidas preventivas precisam ser superadas, sendo fundamental a busca de estratégias diferenciadas para identificação de fatores de risco e causas de crises epilépticas, com a finalidade de permitir planejamento de programas racionais de prevenção e controle.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121362641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.057-058
Kellen Silva Soares, U. C. U. Ingá, J. Tavares, Ana Paula Tavares Yatsugafu
{"title":"ÓBITOS POR COVID-19 E DISPONIBILIDADE DE LEITOS EM UTI, POR 100 MIL HABITANTES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE CIDADES DE GRANDE PORTE DO PARANÁ","authors":"Kellen Silva Soares, U. C. U. Ingá, J. Tavares, Ana Paula Tavares Yatsugafu","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.057-058","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.057-058","url":null,"abstract":"A COVID-19 é uma doença infecciosa cujo agente etiológico é o SARS-CoV2, membro da família dos coronavírus. Desde sua origem na China em 2019, a disseminação atingiu proporções globais. No Brasil o número absoluto de casos é de 5.140.863, e os óbitos acumulados ficam em 151.747.O objetivo do trabalho é realizar uma análise comparativa entre os Municípios Paranaenses de maior porte, o Estado e o país, verificando uma possível relação entre a estrutura física disponível, em termos do número de leitos em Unidades de Terapia intensiva (UTI) SUS e não SUS, com as taxas de óbitos e gravidade da doença.Os dados referentes ao número de casos e óbitos por COVID-19 abrangem até o dia 14 de outubro de 2020, sendo obtidos do Painel de Casos de Doença pelo Coronavírus 2019 do Ministério da Saúde (MS). Os dados populacionais são das estimativas do IBGE. O número de leitos de UTI SUS e não SUS, referentes às UTIs Adulto I, II, II COVID-19 e III disponíveis em agosto de 2020, foram extraídos do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/Datasus). A gravidade da doença foi mensurada com o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), retirados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). O cálculo de leitos, óbitos e pacientes com SRAG por 100 mil habitantes, foram feitos utilizando o programa Microsoft Excel.Em relação a 100 mil habitantes, o Brasil possui 25 leitos de UTI (12 SUS e 13 não SUS), e 72 óbitos. O Paraná tem disponível 26 leitos (16 SUS e 10 não SUS) e mortes em 42. Dentre as cidades, Curitiba apresenta 40 leitos (27 SUS e 13 não SUS) e 70 óbitos e Maringá 53 leitos (28 SUS e 25 não SUS) e 31 óbitos. Cascavel, Londrina e Foz do Iguaçu, possuem número de leitos e óbitos de, respectivamente, 45 leitos (19 SUS e 26 não SUS) e 45 óbitos, 49 leitos (19 SUS e 30 não SUS) e 46 óbitos, e 41 leitos (27 SUS e 14 não SUS) e 46 óbitos. Ponta Grossa conta com 30 leitos (13 SUS e 17 não SUS) e 33 óbitos. Os casos de SRAG por COVID-19 foram 210 em relação ao Brasil, 400 no Paraná, 382 em Curitiba, 314 em Maringá, 644 em Londrina, 151 em Foz do Iguaçu e 192 em Ponta Grossa.Diante desses dados, conclui-se que há uma relação inversamente proporcional entre o número total de leitos em UTI e de óbitos acumulados, por 100 mil habitantes. Não se observou uma relação entre a proporção de leitos SUS ou não SUS e a de óbitos. Maringá possui o menor número de óbitos dentre as cidades comparadas, mas tem a maior quantidade de leitos. Em contraposição, Curitiba tem uma proporção de apenas 40 leitos e 70 óbitos, o pior valor de óbitos relativos dentre as cidades analisadas. Ponta Grossa, apesar de possuir o menor número de leitos dentre as cidades, possui o segundo menor número de óbitos, possivelmente devido ao seu baixo número de casos de SRAG por COVID-19. No Paraná há 26 leitos, similar ao valor nacional, com 42 óbitos. No Brasil o quadro é mais dramático, com apenas 25 leitos e um total de 72 mortes.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"136 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130731131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}