Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.033-034
Ilana Carolina Sartori, U. C. U. Ingá, Isabella Hayashi, Jessiane Karen Silvestre, José Juares Neto, Ângelo Yassushi Hayashi
{"title":"DISSECÇÃO AÓRTICA POR COMPLICAÇÕES DA INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL PROLONGADA: UM RELATO DE CASO","authors":"Ilana Carolina Sartori, U. C. U. Ingá, Isabella Hayashi, Jessiane Karen Silvestre, José Juares Neto, Ângelo Yassushi Hayashi","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.033-034","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.033-034","url":null,"abstract":"A dissecção aórtica ocorre com a rotura da camada íntima da aorta, por onde influi sangue até a camada média. Esse conteúdo extravasado coagulou e formou um trombo que ficou contido nas estruturas adjacentes e tamponou a laceração arterial. A causa no relato foi o aneurisma de tronco braquioceláfico devido a intubação orotraqueal (IOT) prolongada já que, a dilatação do vaso é proporcional ao risco de ruptura.O objetivo do relato é exemplificar as complicações da IOT prolongada, como o aneurisma e a estenose agravados em dissecção de aortae óbito. D. N.,18 anos, sexo masculino, manifestava estridor laríngeo importante, dispneia aos pequenos esforços, oximetria a 85% e com estenose de 90% em traqueobroncoscopia. Foi diagnosticado com estenose subglótica devido a IOT prolongada após queda de motocicleta há 5 meses, com necessidade de diversas dilatações de emergência. Foi internado para realizar a dilatação da estenose com velas de nº 7 a 14.No entanto, a de nº 13 sangrou ativamente pela traqueia, sendo optada pela IOT e, através dela, passou o broncoscópio para aspiração do sangramento e para ventilação. Após 15 minutos, evoluiu com parada cardiorrespiratória (PCR) e, realizaram a recuperação cardiorrespiratória associada a epinefrina e norepinefrina. Enquanto isso, optaram pela cervicotomia para avaliação do sangramento e da ausculta cardiopulmonar. Ainda, fizeram a toracotomia anterior esquerda que o diagnosticou com tamponamento cardíaco devido a um aneurisma de aorta de localização inespecífica com possível rotura, justificado por uma lesão arterial do tronco braquiocefálico, necessitando da mediastinotomia. Com isso, realizaram a abertura do pericárdio para remoção de coágulos e sangue e então, iniciaram a massagem cardíaca direta com retorno de pulso. Assim, iniciaram a aspiração em hemitórax esquerdo e esternotomia parcial, visualizando o sangramento ativo que indicou a rafiados vasos supra aórticos, a correção de acidose metabólica e a reposição de concentrado de hemácias. Durante a lavagem da cavidade, surgiram sangramentos e hematomas murais na raiz de aorta ascendente. Logo, realizaram a esternotomia total e circulação extracorpórea total com canulação de femoral direita e átrio direito associada ao resfriamento corporal, à rafia do arco aórtico, do tronco braquiocefálico direito e das anastomoses. Ao retirara circulação extracorpórea, o paciente ficou hipotenso e desencadeou com choque cardiogênico refratário que evoluiu à PCR em assistolia sem retorno da circulação espontânea mesmo com massagem cardíaca direta, administração de altas doses de drogas vasoativas e condutas do protocolo do ACLS. Após 6 horas e 20 minutos do início da cirurgia, o paciente evoluiu ao óbito. Apesar das indicações de dilatações traqueais após estenoses e reestenoses, a reconstrução cirúrgica é o tratamento preferencial, em vista ao aumento do risco de complicações nas dilatações frequentes.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114470372","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.027-028
Lucas Rangel Antunes Maciel, Caio Leal Carvalho, Nathália Saboia Campos Borbon Novis Neves, Maria Paula Miranda Ferreira de Alencar Carvalho, Marcelo Rosa Guazina, Giovanna Sulzbacher Borghetti, R. Elias
{"title":"DESCRIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO INFECTADA COM HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE - MATO GROSSO","authors":"Lucas Rangel Antunes Maciel, Caio Leal Carvalho, Nathália Saboia Campos Borbon Novis Neves, Maria Paula Miranda Ferreira de Alencar Carvalho, Marcelo Rosa Guazina, Giovanna Sulzbacher Borghetti, R. Elias","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.027-028","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.027-028","url":null,"abstract":"A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, com evolução lenta e diversas formas clínicas associadas com o tipo de resposta do paciente ao M. leprae. As manifestações clínicas são os sinais e sintomas dermatoneurológicos como lesões na pele e nos nervos periféricos, o que pode levar a vários prejuízos de esferas social e econômica. Uma característica epidemiológica é sua alta infectividade e baixa patogenicidade, ou seja, infecta muitas pessoas mas poucas adoecem. O homem é considerado a única fonte de infecção, sendo que o contágio dá-se através de um bacilífero, não tratado, que elimina o Bacilo de Hansen para o meio exterior pelo trato respiratório, contagiando pessoas susceptíveis, através de um contato direto. Através desse trabalho, verificamos o número de notificações e descrevemos o perfil epidemiológico dos casos de Hanseníase na população dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, no estado do Mato Grosso. O fizemos através de um estudo transversal descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DATASUS referentes ao período entre 2000 a 2018 sobre as notificações de casos confirmados de Hanseníase, em população de 0 a 65+ anos de idade, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, localizados no estado de Mato Grosso. Foram incluídos neste estudo as variáveis sociodemográficas como idade, sexo e dados clínicos como o tipo de entrada da doença, a forma clínica e evolução dos casos. Foram notificados 13.989 casos totais de Hanseníase, representando 21,9% de todos os casos registrados em Mato Grosso durante o período, entre residentes de Cuiabá (69,9%), do sexo masculino (56,2%), com idade entre 65+ anos (9,3%). A maioria das notificações foram de casos confirmados da forma clínica dimorfa (37%), com confirmação clínico-laboratorial (90%), com evolução para a cura da doença (66,8%). A menor taxa de ocorrência da doença foi registrada no ano de 2016 (3,8%). Visto isso, as ações voltadas para o diagnóstico precoce da Hanseníase, um dos principais desafios de saúde pública no estado de Mato Grosso, começam a mostrar efetividade para um tratamento adequado desta patologia em Cuiabá e Várzea Grande, municípios que se encontram no estado com maior índice da hanseníase no Centro-Oeste, o que os coloca em uma posição de risco para tal doença. A doença ainda é um problema de saúde pública, necessitando maior vigilância resolutiva.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123604117","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.031-032
Giovanna Sulzbacher Borghetti, Caio Leal Carvalho, Lucas Rangel Antunes Maciel, Nathália Saboia Campos Borbon Novis Neves, R. Elias
{"title":"DESCRIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ÓBITOS POR MENINGOENCEFALITE PNEUMOCÓCICA NO ESTADO DO MATO GROSSO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS","authors":"Giovanna Sulzbacher Borghetti, Caio Leal Carvalho, Lucas Rangel Antunes Maciel, Nathália Saboia Campos Borbon Novis Neves, R. Elias","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.031-032","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.031-032","url":null,"abstract":"A meningoencefalite pneumocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal, sendo causada pelo Streptococco pneumoniae, agente mais comum na faixa etária de 1 mês de vida até 60 anos. Esta patologia determina o quadro clínico de maior gravidade dentre as outras etiologias, apresentando-se através de febre, cefaléia, rigidez de nuca e alteração do estado mental.O diagnóstico ocorre através da punção lombar do líquor cefalorraquidiano, onde é possível determinar o tipo de agente causador. O tratamento baseia-se principalmente na administração de antibióticos, tendo como principal exemplo o ceftriaxone. Quando não tratada,a doença apresenta taxa de letalidade de até 30%, sendo a septecemia a maior causa de óbito nestes pacientes. Neste estudo, será analisado o perfil epidemiológico dos óbitos caudados por essa doença, sendo possível determinar o grupo de maior risco e assim direcionar o melhor tratamento para estes pacientes, na tentativa de minimizar a evolução para o óbito.O objetivo deste resumo foi analisar o perfil de óbitos causados por meningoencefalite pneumocócica no estado do Mato Grosso no período entre 2015 à 2019.Trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa e descritiva dos óbitos ocorridos no estado de Mato Grosso por meningite pneumocócica, no período de 2015-2019, a partir da coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sendo divididos em subgrupos de faixa etária e sexo, e analisados no Excel 2016.No período analisado, foram registrados 99 óbitos por meningoencefalite no estado de Mato Grosso.Destes, o agente Streptococco pneumoniae foi responsável por 16 óbitos, caracterizando 16,1% do total. Em relação à idade, o grupo de maior risco foi determinado pela faixa etária de 40-59 anos, apresentando 8 casos(50%), seguidos por menores de 1 ano, que determinaram 3 óbitos. Quanto ao sexo,houve predominância no sexo feminino, com 10 casos(62,5%).O presente estudo mostra que a meningoencefalite causada pelo agente Streptococcopneumoniae é um fator de mal prognóstico para a doença,sendo comum a alta taxa de letalidade. A partir da análise do perfil de incidência dos casos em MT é sugerido uma maior vigilância e um tratamento mais agressivo direcionado ao grupo de risco, a fim de evitar uma evolução para o óbito do paciente.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"94 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127984089","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.053-054
Bárbara Ferraz Barbosa, Lara Vargas Longui, Magna Cristina Rocha Barros, Cosme Andrade de Almeida
{"title":"LOCAIS DE PROVÁVEL INFECÇÃO E MEIOS DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA DE CHAGAS AGUDA EM CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES EM ZONAS DE RISCO NO BRASIL NO PERÍODO DE 2010 A 2018","authors":"Bárbara Ferraz Barbosa, Lara Vargas Longui, Magna Cristina Rocha Barros, Cosme Andrade de Almeida","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.053-054","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.053-054","url":null,"abstract":"A doença de Chagas, infecção ocasionada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, está amplamente ligada a fatores ambientais com alta incidência em zonas com condições socioeconômicas e sanitárias precárias, sendo considerada uma doença tropical negligenciada que se tornou um grande problema de saúde pública e social.O estudo teve como objetivo verificar a prevalência da enfermidade em relação aos meios de transmissão e locais de provável infecção para a doença de Chagas Aguda nas zonas de risco do Brasil.Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com busca em base de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio do Departamento de Informação em Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET) sobre a doença de Chagas aguda no período de 2010 a 2018. Foi selecionado todo o Brasil, com filtros para o ano, faixa etária, meios de transmissão, local de provável infecção e zona de risco. Observou-se um total de 489 casos confirmados no Brasil no período de 2010 a 2018, tendo maior prevalência no ano de 2016 com 82 casos, seguido por 2017 com 81 casos confirmados. Quando analisadas as formas de transmissão, tem-se com maior frequência a transmissão oral com um total de 349 casos, sendo os anos de 2016 e 2018 os de maior incidência no país (65 notificações por ano), seguido da transmissão vetorial com 49 casos, transmissão vertical apresentando 10 casos, e acidental ou outros com 2 casos cada. A forma de transmissão por transfusão sanguínea não apresenta registros na faixa etária estudada. Avaliou-se o local de provável infecção, tendo como zona domiciliar a maior taxa de contagio com 296 notificações. Como zona de risco para transmissão da enfermidade,a Amazônia legal mostrou um total de 200 casos no período e na faixa etária estudada. Azona semiárida e de fronteira foram verificadas, porém não apresentaram resultados para o período e faixa etária analisada.Diante do estudo,os principais fatores que influenciam na transmissão da doença de Chagas em crianças e pré-adolescentes de 0 a 14 anos em todo o Brasil é a forma de transmissão oral, tendo como zona de risco para transmissão da enfermidade, locais de difícil acesso como a Amazônia legal; esses fatores são de fundamental importância na estratificação de risco de transmissão da enfermidade, contribuindo para o aumento de casosem determinadas regiõesdo país.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115141396","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.055-056
Emanoelle Aparecida Palangani, U. C. U. Ingá, Patricia Dias Rabelo, Jéssica Almeida Dall’Asta, Sandro Artur Veit Bublit, Rafaela Silva Waltrick
{"title":"NEOPLASIA MALIGNA DO ENCÉFALO NO PARANÁ-BRASIL,INCIDÊNCIA SOBRE INTERNAÇÕES E ÓBITOS","authors":"Emanoelle Aparecida Palangani, U. C. U. Ingá, Patricia Dias Rabelo, Jéssica Almeida Dall’Asta, Sandro Artur Veit Bublit, Rafaela Silva Waltrick","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.055-056","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.055-056","url":null,"abstract":"A neoplasia maligna do encéfalo, é um tipo de tumor cerebral, sendo uma porção de células anormais originadas dentro do tecido cerebral. As complicações dessa condição dependem da localização do tumor. Algumas delas podem se formar na presença de outro câncer não diagnosticado. Nesse estudo foi feito a avaliação da incidência de internações e óbitos de neoplasia maligna do encéfalo no estado do Paraná-Brasil, entre as faixas etárias 50 a 80 anos e mais, na faixa temporal de 2014 a 2019, assim como, a predominância entre os sexos. Houve a coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo de tempo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão analisou-se os conteúdos de internação e óbitos, nas faixas etárias de 50 a 80 anos e mais, além dos sexos, foi realizado cálculo de extremos. Em consideração ao número de internações da neoplasia maligna do encéfalo na faixa de 50 a 59 anos, o sexo masculino apresenta, entre 2014 (68) e 2019 (128), aumento em 88,24%, o sexo feminino entre 2014 (92) e 2019 (138), teve aumento de 50%; analisando a idade de 60 a 69 anos no sexo masculino entre 2014 (84) e 2019 (144), ha aumento em 71,43%, já o sexo feminino, entre 2014 (75) e 2019 (145) aumentou 93,33%; a faixa etária de 70 a 79 anos, o sexo masculino, apresenta entre 2014 (53) e 2019 (64), aumento em 20,74%, já o sexo feminino, nessa faixa etária, entre 2014 (44) e 2019 (82) apresentou aumento em 86,36%. A faixa etária 80 e mais, no sexo masculino, em 2014 (12) e no ano de 2019 (15), aumentou em 25% Analisando o sexo feminino, nessa faixa etária, entre 2014 (14) e 2019 (23) ha um aumento em 64,29%. Sobre a análise de óbitos entre a faixa etária de 50 a 59 anos, o sexo masculino apresenta entre 2014 (15) e 2019 (22) aumento em 46,67%; enquanto, o sexo feminino na mesma faixa etária, entre 2014 (20) e 2019 (17) diminuiu em 15%. Na próxima faixa etária, de 60 a 69 anos, analisando o sexo masculino, entre 2014 (19) e 2019 (21) apresentou aumento em 10,53%. No sexo feminino, na mesma faixa etária, 2014 (18) até 2019 (19) aumentou 5,56%. Assim, entre 70 e 79 anos, o sexo masculino entre 2014 (15) e 2019 (12), diminuiu 20% e no sexo feminino, nesta faixa etária o ano de 2014 (9) e 2019 (11), aumentam em 22,22%. Enquanto a faixa etária de 80 anos e mais, no sexo masculino em 2014 (4) e 2019 (5) verificou-se um aumento em 25%; sobre o sexo feminino, essa idade não apresenta, entre 2014 (3) e 2019 (3), alteração. Conclui-se, que em ambos os sexos, no período de 2014 a 2019, em todas as faixas etárias houve aumento nas porcentagens de internação por neoplasias malignas de encéfalo. Em relação ao óbito pela doença, o maior percentual de aumento foi visto no sexo masculino entre 50 a 59 anos, reduzindo o numero de óbitos desse sexo apenas entre 70 e 79 anos. Comparando os sexos, as mulheres apresentaram menor taxa de aumento de óbito que os homens, reduzindo entre 50 a 59 anos e se mantendo constante na população com 80 anos e mais, enquanto que no sexo masculino","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123641233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.045-046
Ana Gabriela Marchinski Matte, U. C. U. Ingá, Alice Arantes Rezende Costa e Silva, Ana Gabriela Marchinski Matte, Alessandra Pozzobon, Ilana Carolina Sartori, Cláudia Regina Dias Cestari
{"title":"INTOXICAÇÃO EXÓGENA, SEU PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ETIOLOGIAS: DIFERENÇAS ENTRE AS 5 REGIÕES DO BRASIL NO ANO DE 2019","authors":"Ana Gabriela Marchinski Matte, U. C. U. Ingá, Alice Arantes Rezende Costa e Silva, Ana Gabriela Marchinski Matte, Alessandra Pozzobon, Ilana Carolina Sartori, Cláudia Regina Dias Cestari","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.045-046","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.045-046","url":null,"abstract":"A intoxicação exógena consiste em efeitos nocivos que causam desequilíbrio orgânico e, apesar de subestimada, é um significativo problema de saúde pública no Brasil. O reconhecimento do agravo e o desenho de seu perfil epidemiológico são ferramentas de estudo, que facilitam o desenvolvimento das políticas de saúde necessárias para prevenção e controle. O objetivo do estudo era definir o perfil epidemiológico das notificações nas regiões Sul (S), Sudeste (SE), Norte (N), Nordeste (NE) e Centro-Oeste (CO), em 2019, indicando sua predominância e correlacionando com variáveis para identificar os principais agentes tóxicos, a circunstância de ocorrência e evolução. Além disso, o intuito era analisar medidas que reduzem sua incidência, intensificar políticas de saúde focadas na necessidade regional e aumentar os investimentos em prevenção, reduzindo custos com tratamento e reabilitação. O estudo original de natureza descritiva compreendeu como estratégias metodológicas um corte transversal referente ao ano 2019, com valores retirados do DATASUS analisados com Excel. Ademais, por não apresentar aspectos éticos e legais foi dispensável o protocolo de um CEP. Após análise, observou-se que a região de maior notificação no ano de 2019 foi a região SE (45,6%), seguida da S (21,0%), NE (20,5%), CO (8,5%) e N (4,0%). Em relação ao ageísmo, em ordem decrescente, tivemos: de 20-39 anos (43%),10-19 anos (22%), 40-59 anos (18%), 1-9 anos (11%), 60-69 anos (3%), < 1 ano (2%) e por fim > 70 anos (1%). Dentre os agentes tóxicos a prevalência foi: medicamento (59%), drogas de abuso (14%), alimento e bebida (5%), produto de uso domiciliar (5%), agrotóxico agrícola (4%), raticida (3%) e outros (10%). Quanto a evolução tivemos a sistematização: cura sem sequelas (94%), perda de seguimento (3%), cura com sequelas (2%) e óbito (1%). Dentre as circunstâncias as de maior relevância foram a tentativa de suicídio (52%), seguida por: acidental (16%), abuso (14%), uso habitual (6%), automedicação (3%), ingestão de alimento (3%), uso terapêutico (2%) e outros (4%). Diante do exposto é válido salientar que a região SE merece maior atenção nos cuidados de prevenção, visto que apresentou maior incidência. Já em relação ao ageísmo, as principais foram entre 10 e 39 anos, mostrando que a fase da pré adolescência a idade adulta são as mais afetadas o que pode ser justificado pelos conflitos de mudanças hormonais, sociais e relacionamentos desse período, sendo fundamental medidas de prevenção voltadas a esse público, utilizando as redes sociais para campanhas e informativos. Quanto aos agentes tóxicos, o principal foi os medicamentos, associado a tentativa de suicídio e automedicação, sendo importante a ação multidisciplinar dos profissionais da saúde, afim de fazer uma busca ativa e sanar tais falhas. Por fim, é necessário trabalhar no combate às drogas desde a infância, já que observamos o abuso dessas como importante causa.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131313122","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.060-061
Ilana Carolina Sartori, U. C. U. Ingá, Isabela Hayashi, Jessiane Karen Silvestre, José Juares Neto, Julia Corso Marafon, Ângelo Yassushi Hayashi
{"title":"ORQUIECTOMIA DIREITA: CONSEQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICO TARDIO DE TORÇÃO TESTICULAR","authors":"Ilana Carolina Sartori, U. C. U. Ingá, Isabela Hayashi, Jessiane Karen Silvestre, José Juares Neto, Julia Corso Marafon, Ângelo Yassushi Hayashi","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.060-061","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.060-061","url":null,"abstract":"A torção testicular é caracterizada pela interrupção do suprimento sanguíneo proveniente da rotação do cordão espermático e possui como etiologias o trauma local, atividades físicas que aumentem o reflexo cremastérico, congestão vascular nos indivíduos com epididimite, inflamação testicular. Seu pico deincidência é na infância e adolescência. A interrupção do fluxo sanguíneo justifica a urgência do diagnóstico e tratamento, já que sua demora pode levar a necrose e perda do mesmo. Dessa forma, pacientes com uma evolução de 4 a 8 horas apresentam melhor prognóstico que aqueles com uma evolução de 12 horas ou mais, sendo esses os que apresentam maiores indicações de orquidectomia.Além disso, após a distorção ou retirada do testículo acometido, o testículo contralateral é avaliado e a orquidopexia poderá ser indicada, com a finalidade de diminuir a probabilidade de uma futura torção desse testículo. Este estudo teve como objetivo a descrição de um relato de caso sobre torção testicular direito com 3 dias de evolução e, qual diagnóstico, tratamento cirúrgico escolhido. Para o relato de caso foram utilizados dados da equipe medica que assistiu o paciente, dados do prontuário do paciente e exame de imagem diagnósticos.Paciente A. S. F., masculino, 13 anos, com história de febre, êmese e dor testicular direita abrupta, espontânea, evoluiu com edema e hiperemia há 3 dias, com leve alivio ao uso de analgesia oral. Ao exame físico paciente encontrava-se com hemibolsa escrotal direita dolorosa a palpação, edemaciada, eritematosa, endurecida, com ausência do reflexo cremastérico e sinal de Prehn positivo. Ultrassonografia + Doppler de bolsa escrotal apresentou testículo direito com dimensões aumentadas e ecotextura heterogênea, mais hipoecogênico em relação ao contralateral, sem fluxo ao Doppler. Testículo direito medindo 3,0 x 3,8 x 2,4 cm e apresentando volume de 14,4 cm3. Foi realizado exploração cirúrgica escrotal com identificação de torção testicular a direita em processo de isquemia. Realizou-se orquiectomia direita, orquidopexia esquerda e ligadura do cordão esquemático esquerdo com Vicril 1,0. Paciente pós-cirurgico afebril, sem queixas álgicas, diurese positiva, sem sinais flogísticos e indicado alta hospitalar. Tendo em vista o paradigma do caso, a procura médica precoce, precisão diagnóstica e a intervenção no momento adequado fazem diferença no prognóstico do paciente.Isto faz ser fundamental, antes de qualquer outro aspecto, a educação do médico não especialista e mesmo dos jovens e famílias quanto à necessidade de procurar socorro rapidamente em casode dor escrotal aguda.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130212707","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.047-048
Marcos Antônio de Souza, Centro de Ensino, Lucas Moreira Guerra, Beatriz Teixeira Rondina, Thatiana Scalon, Caio Cardozo Jorge, Nilo David Paro
{"title":"LESÃO HEPÁTICA E POLIFARMÁCIA: UM RELATO DE CASO","authors":"Marcos Antônio de Souza, Centro de Ensino, Lucas Moreira Guerra, Beatriz Teixeira Rondina, Thatiana Scalon, Caio Cardozo Jorge, Nilo David Paro","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.047-048","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.047-048","url":null,"abstract":"Muitos fármacos frequentemente causam elevações assintomáticas de enzimas hepáticas devido sua farmacocinética e metabolização hepática. Entretanto, hepatite aguda por droga clinicamente significante ou piora nos parâmetros de função hepática é rara. A lesão hepática induzida por medicamentos –DILI (Drug Induced Liver Injury) pode ser definida como lesão no fígado causada por medicação ou toxina que levem a anormalidades em exames laboratoriais hepáticos, e sua apresentação clínica pode ir de assintomática à falência hepática. O tratamento da DILI baseia-se na abstinência precoce do fármaco e tratamento secundário das possíveis lesões hepáticas; em casos graves, o transplante de fígado poderá ser uma opção terapêutica.No relato, encontra-se paciente masculino, 45 anos, apresentando quadro intenso de icterícia generalizada em face, tronco, abdome e membros. Acompanham acompanhada de colúria, dor em região epigástrica e de hipocôndrio direito, inapetência e constipação. Ao interrogatório sintomatológico nega outras queixas. Antecedentes pessoais:Diabetes Mellitus 2 há 10 anos em uso de Metformina e Glicasida, epilepsia há 25 anos em tratamento com trileptal, ácido valproico e clonazepan, tireoidectomia há 13 anos em uso de Puran T4, transtorno depressivo maior há 10 anos em uso de sertralina, fibromialgia há 10 anos em uso de amitriptilina. Refere quadro de pneumonia há 12 dias, tendo realizado tratamento com amoxicilina com clavulanato por 7 dias, terminando o seu uso há 5 dias.Ao exame físico apresentou abdome distendido, ausculta com ruídos hidroaéreos intensos, percussão timpânica, traube maciça, palpação com dor em hipocôndrio direito e região epigástrica e fígado palpável 8 cm do RCD e baço palpável em 4 cm do RCE. Exames sorológicos de hepatites virais negativo. Tomografia computadorizada demonstrou hepatoesplenomegalia. Exames laboratoriais com: TGO o dobro do normal para idade e sexo, TGP elevado em três vezes, FA elevado em quatro vezes. Acompanhado em internação hospitalar por 11 dias. Prescrição inicial de Buscopan, Bromoprida, Lactulona, Ácido valprocoico, Puran T4, Ranitidina, Dextro de 12/12h, Insulina conforme protocolo do serviço. Ao 11º dia recebeu alta hospitalar, com ajuste de dosagens e prescrições. Dessa forma, conclui-se que dentro os medicamentos mais prevalentes nas hepatites medicamentosas, está presente a amoxicilina com clavulanato, a qual o paciente fez uso. A real incidência de hepatopatia farmaco induzida é difícil de ser determinada, pois na maioria das vezes essas alterações são assintomáticas e passam despercebidas. Em muitas situações, o atendimento médico somente é procurado se a sintomatologia for extrema.Vale ressaltar que o paciente acima somente procurou assistência quando o quadro ictérico estava muito acentuado, de modo que a sua assistência se iniciasse tardiamente ocasionando maiores consequências.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128302273","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.051-052
Agnaldo Gonzaga Oliveira, U. C. U. Ingá, Cláudia Luíza De Melo Américo
{"title":"LEVANTAMENTO DOS NOVOS CASOS DE SARS-COV: ANÁLISE COMPARATIVA DE CRESCENTE POSITIVA ENTRE A 14° E 15° REGIÃO DE SAÚDE DO PARANÁ DURANTE O PERÍODO DE MARÇO A JUNHO DE 2020","authors":"Agnaldo Gonzaga Oliveira, U. C. U. Ingá, Cláudia Luíza De Melo Américo","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.051-052","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.051-052","url":null,"abstract":"Embora o novo coronavírus só tenha sido identificado em 7 de janeiro de 2020 pelo Chinese Center of Disease Centrol and Prevention, o primeiro caso aludido ao COVID-19 ocorreu em dezembro de 2019 na China e em sequência o número de infectados aumentou em grande escala. O agente etiológico da doença é o SARS-CoV-2, o qual possui grande semelhança com o SARS-CoV e com o coronavírus encontrado em morcegos e pode acometer de forma grave o trato respiratório. Em março foi declarada pandemia mundial e, no mesmo mês, foi confirmado o primeiro caso no Paraná. Assim tem-se por objetivo levantar, analisar e apresentar de forma comparativa os números referentes ao aumento de casos confirmados da COVID-19 na 15ª e 14ª Regiões de Saúde do estado do Paraná. Para isso será feito um estudo quantitativo, transversal com dados advindos dos boletins epidemiológicos fornecidos pelo governo do estado do Paraná referente aos casos confirmados de COVID-19 nas regiões mencionados entre 12/03/2020 e 31/05/2020. Como se trata de uma análise de dados pertencentes a bancos de dados públicos o trabalho não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa. Quanto aos resultados, no estado do Paraná o primeiro caso confirmado do vírus se deu em 12 de março de 2020. O primeiro caso registrado na 15° Região de Saúde foi registrado no dia 18 de março de 2020, durante o primeiro mês de enfrentamento foram registrados 0,71 casos por dia em Maringá (cidade polo). Em abril o crescimento foi, em média, de 1,63 casos por dia e em maio, em média, de 3,35 casos por dia apresentando aumento médio de 1,72 casos diários de um mês para o outro. O primeiro caso confirmado da infecção viral na 14° Região de Saúde foi em 24 de março de 2020,no primeiro mês foi mantido a média de 0,28 casos por dia em Paranavaí (cidade polo). No mês de abril a média foi de 1 caso por dia, elevando para 1,87 casos por dia no mês de maio. Até a data estudada 60% dos municípios da 15ª região e 82,14% dos da 14ª foram infectados, sendo nesta última a maior taxa de contágio. Quanto aos óbitos por COVID-19, foram contabilizados 9 nas duas regiões. Com efeito, contatou-se, que o índice de disseminação viral (geográfico e interpessoal) durante o período estudado foram maiores na 14° Região em comparação a 15°, mesmo levanto em consideração o maior fluxo de pessoas, serviços, habitantes e o surgimento tardio do primeiro caso confirmado na região do vírus da última em relação a primeira.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123471687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista UningáPub Date : 2021-01-22DOI: 10.46311/2318-0579.57.S1.062-063
Kaila Beatriz de Jesus Teixeira, U. C. U. Ingá, L. Padovani, Vitoria Regina Melek, Yohanna Milena Vujanski, Jacqueline Godinho
{"title":"OS RISCOS ASSOCIADOS À PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO NO TRATAMENTO DA COVID-19","authors":"Kaila Beatriz de Jesus Teixeira, U. C. U. Ingá, L. Padovani, Vitoria Regina Melek, Yohanna Milena Vujanski, Jacqueline Godinho","doi":"10.46311/2318-0579.57.S1.062-063","DOIUrl":"https://doi.org/10.46311/2318-0579.57.S1.062-063","url":null,"abstract":"A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, a SARS-CoV-2. Esta é transmitida por meio de secreções, disseminadas por pessoas infectadas. As principais manifestações clínicas são: febre, tosse seca, cansaço, fadiga, falta de ar, dor de cabeça, náusea ou vômito. Infelizmente, não há até o momento, protocolo farmacoterapêutico para a covid-19, consequentemente, há grande disseminação de informações sobre alternativas terapêuticas sem estudos clínicos ou ainda estudos preliminares. Dessa forma, houvecrescentes taxas de automedicação com fármacos como a azitromicina (AZT), ivermectina (IVT), hidroxicloroquina (HCQ), cloroquina (CQ) entre outros, os quais até o momento não possuem eficácia comprovada frente a doença podendo, até mesmo, gerar efeitos tóxicos. Neste contexto,o objetivo do presente estudo foi avaliar os principais medicamentos utilizados na automedicação da Covid-19, bem como as principais reações adversas que podem ser apresentadas pelos pacientes. Para tanto, realizou-se uma busca sobre os principais fármacos utilizados na farmacoterapia da Covid-19 através do DATASUS. A partir disso, constatou-se que os fármacos mais utilizados foram a HCQ, CQ, AZT e IVT, algumas destas utilizadas em associação. Com base nestes resultados foram avaliadas as possíveis reações adversas e riscos relacionados ao uso destes fármacos. A HCQ na dosagem de 600mg em associação a CQ resultou em aumento da temperatura corporal e prolongamento do intervalo QT, este último parâmetro também foi evidenciado na associação da HCQ com a AZT. Em relação a IVT houve manifestação de distúrbios gastrointestinais, fraqueza muscular, taquicardia, hipotensão, ataxia, rabdomiólise e coma. Contudo, há pouca informação na literatura sobre os possíveis efeitos adversos destes fármacos como automedicação para a doença por se tratar de algo recente. A automedicação acarreta graves riscos à saúde da população, que motivada pelo medo de uma nova doença, busca alternativas farmacológicas sem comprovação científica ou, ainda, que apresentam resultados preliminares, os quais não asseguram seu uso. Vale ressaltar que devido a urgência do estabelecimento de um protocolo terapêutico para a Covid-19, muitos estudos têm sido publicados com resultados divergentes e pequena amostragem o que dificulta a real percepção dos possíveis efeitos terapêuticos e adversos relacionados à farmacoterapia da Covid-19. Diante do exposto, destaca-se a necessidade de demais pesquisas que avaliem os riscos do uso indiscriminado das estratégias terapêuticas utilizadas para o tratamento da Covid-19.","PeriodicalId":137157,"journal":{"name":"Revista Uningá","volume":"19 2-6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123732220","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}